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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Conheça 10 mitos e verdades sobre a saúde bucal e conquiste um sorriso perfe




Escovar os dentes logo após as refeições e caprichar na quantidade de creme dental estão entre os mitos sobre a melhor forma de higienizar a boca. O dentista Paulo Zahr comenta outras questões e também explica como uma má higiene bucal pode ser prejudicial à saúde
Cuidar dos dentes não é apenas uma questão de estética, mas também de saúde. Um belo sorriso é um cartão de visita, transmite segurança e empatia, proporcionando sensação de bem-estar. Porém alguns maus hábitos podem comprometer a saúde bucal. Segundo a Federação Dentária Internacional (FDI), 90% da população mundial terá doença bucal ao longo de sua vida, problemas que vão de cáries a câncer oral. Isso pode ser facilmente evitado com a correta higiene bucal, aliada a visitas periódicas ao dentista para tratamento preventivo.

De acordo com o presidente e dentista da Odontocompany, rede de clínicas odontológicas, Paulo Zahr, muitas doenças que afetam o organismo podem ter origem na boca. É o caso da endocardite, uma infecção grave que afeta o coração e pode ser resultado da má higienização bucal.  Mas o dentista afirma que alguns cuidados simples no dia-a-dia podem auxiliar no combate dessas doenças e garantir um sorriso bonito. Paulo listou 10 mitos e verdades sobre a saúde bucal que ajudarão na busca pelo sorriso perfeito.
1)  A troca de escova deve ser frequente?
Verdade – O ideal é trocar a escova a cada três meses. Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a dentição.
2)  Os dentes devem ser escovados logo após o término das refeições?
Mito - O recomendado é esperar no mínimo 30 minutos após a refeição para escovar os dentes. Esse tempo é necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o ph dos alimentos e bebidas.
 3)  Clareamento dental sensibiliza os dentes?
Verdade – Algumas pessoas, após o clareamento, sentem uma forte sensibilidade, enquanto outras não sentem nada. Isso depende da porcentagem do clareador utilizado e o grau de permeabilidade do esmalte no dente. Hoje já existem produtos que minimizam os efeitos indesejáveis pós-clareamento. Mas a aplicação e monitoramento devem ser feitos sempre por dentistas.
4)  Chiclete sem açúcar auxilia contra a cárie?
Mito – O chiclete sem açúcar não provoca a cárie, mas também não ajuda a preveni-la. A prevenção é feita somente por meio da escovação e o uso do fio dental.
5)  Uma boa escovação precisa ser demorada?
Verdade – Uma boa escovação dura cerca de 10 minutos. Algumas pessoas escovam o dente cinco ou seis vezes por dia, demorando apenas dois minutos em cada escovação. Porém é melhor fazer apenas três escovações diárias, mas da forma correta.  Qualidade é mais importante do que quantidade.
6)  A higienização noturna é a mais importante?
Verdade – O fluxo de saliva que ajuda a limpar os dentes é menor à noite. Assim o efeito protetor da saliva praticamente desaparece, deixando os dentes bastante vulneráveis. Por isso, escovar os dentes antes de dormir é de extrema importância.
7)  Higienização eficiente é feita com boa quantidade de creme dental?
Mito – A responsável pela limpeza é a escova de dente e não o creme dental. A pasta aplicada sobre a escova deve ser em pequena quantidade e inserida no meio das cerdas para evitar que seja engolida facilmente.
8)  Muito café escurece os dentes?
Verdade – O café possui muito corante, o líquido em excesso pode manchar os dentes devido à permeabilidade do esmalte dentário. Chá mate e preto, vinho tinto e fumo também pode causar manchas.
9)  Excesso de escovação prejudica a dentição?
Verdade – Uma frequência exagerada da escovação provoca com o tempo o desgaste do esmalte dental e o encolhimento gengival. Escovando três vezes ao dia, de forma adequada, é o ideal para manter uma higiene bucal adequada.
10)  Enxaguantes bucais podem substituir a escovação?
Mito – A escovação e o fio dental são os métodos mais eficazes para a limpeza bucal, os enxaguantes são usados apenas como um completo. Sem a escovação e o fio dental, o enxaguante não tem utilidade nenhuma.
                                                                                                                                         

Pais devem atentar ao prazo de inclusão de filhos recém-nascidos ou adotados nos planos de saúde



No caso de crianças adotadas menores de doze anos, a inclusão
 deve ser feita aproveitando o período de carência do responsável

Bebês recém-nascidos podem ser adicionados ao plano de saúde dos pais ou responsáveis sem necessidade de cumprir nenhuma carência, desde que a inclusão seja feita em até 30 dias contados após seu nascimento. Apesar do período ser justamente o de adaptação dos pais à rotina com o bebê, estar atento ao prazo de inclusão pode evitar transtornos futuros e garante o atendimento do recém-nascido quando necessário.

Caso os pais percam o prazo, segundo a advogada Danielle Bitetti, do escritório Porto, Guerra & Bitetti, a inclusão ainda é possível, mas será necessário o cumprimento de carência de seis meses, com algumas exceções. “Apenas em casos de atendimento de urgência e emergência a carência é de 24 horas, e o plano de saúde deverá prestar o serviço até a devida alta médica”, diz Danielle.

Para as crianças que nascem com problemas congênitos, o atendimento também não pode ser negado. Segundo a advogada, algumas operadoras argumentam que se trata de um ‘problema preexistente’, mas o atendimento é direito do bebê. “A operadora não pode negar auxílio [...] e deve prestar atendimento médico, mesmo que a doença seja desconhecida dos pais”, destaca a especialista.
Adotados menores de doze anos
Para incluir crianças adotadas menores de doze anos, a inclusão deve ser feita aproveitando o período de carência do responsável. “Uma vez cumpridos todos os prazos, a criança também estará isenta de cumprimento de carências”, explica Bitetti.


Danielle Bitetti - advogada especializada em Direito do Consumidor na área da Saúde
Porto, Guerra & Bitetti Advogados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 – Morumbi. Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: (11) 2649 5712 /
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Gene da obesidade justifica “desculpas” de obesos





Pesquisa comprova existência de gene faz com que a energia dos alimentos ingeridos seja armazenada como gordura

É comum nos consultórios de médicos e nutricionistas ouvir relatos de obesos que dizem fazer dietas e não emagrecem. O que até então era encarado com “desculpa”, agora pode ter fundamento. Pesquisadores da Universidade de Harvard e MIT, nos Estados Unidos, descobriram que uma versão defeituosa do gene FTO faz com que a energia dos alimentos ingeridos seja armazenada como gordura, em vez de ser queimada. O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine.
De acordo com o endocrinologista Flávio Cadegiani, este é o primeiro estudo no mundo que mostra que um gene pode sim desviar o uso de determinadas calorias para o armazenamento em forma de gordura em vez de gasto energético, o que comprova que existem pessoas com tendência a engordar. “O gene FTO já é conhecido há anos, porém não sabíamos ao certo como que ele era ligado à obesidade (qual o mecanismo que ele agia para promover a obesidade). Este gene provavelmente foi uma vantagem no processo evolutivo da nossa espécie, porém agora ele se tornou deletério”, acredita o especialista.
O estudo derruba a tese de que a obesidade é consequência exclusiva do excesso de comida e da falta de exercícios. “O fator genético e o metabolismo de cada indivíduo não podem mais ser ignorados. Essa descoberta traz um grande alívio para os obesos que sofrem preconceito por parte da sociedade que acha que eles são gordos somente por displicência. A "obesofobia", cada vez mais em voga, acabou de levar uma grande surra da ciência”, diz Cadegiani. 
Pessoas com IMC (índice de massa corpórea) mais alto têm mais chance de possuir o gene da obesidade no organismo. No entanto, o estudo sugere que uma pequena alteração genética pode fazer com que o organismo queime o excesso de gordura armazenado, abrindo possibilidade do desenvolvimento de drogas que possam fazer as células de gordura trabalharem de forma adequada.
A obesidade é uma doença crônica, inflamatória e grave. Ela está associada a vários problemas cardiovasculares ou outras condições crônicas, como a asma, aumento na pressão arterial e o diabetes.

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