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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Efeito Sanfona: O problema pode ser hormonal





Especialista dá dicas de como evitar o "emagrece e engorda" e obter de vez o resultado tão desejado
Quem faz dietas radicais muitas vezes acaba recuperando o peso perdido e enfrentando o temido efeito sanfona
E cuidado: esse pode ser o indício de algum problema hormonal. O organismo produz hormônios que controlam diferentes atividades, como sono, humor, reprodução, metabolismo e outros. Todos eles interagem entre si. Por isso, se um deles não funciona bem ou está fora do ritmo, o conjunto todo é prejudicado.
O Dr Fabio Cardoso especialista em medicina preventiva e longevidade explica que no caso do efeito sanfona, a culpa seria da grelina e da leptina, hormônios fabricados no estômago, responsáveis pelo apetite e pela sensação de saciedade, respectivamente. Se a produção das duas não estiver regulada, não há jeito de afinar. Isso porque a primeira tem sua produção aumentada nos horários próximos às refeições, o que pode fazer com que se coma mais. E a segunda preserva a memória do peso e, em alta, pode levar à recuperação dos quilos perdidos.
Não é só impressão. As células gordurosas produzem a leptina, hormônio que informa ao cérebro que os estoques de gordura estão preenchidos. Quando há uma perda de peso significativa os níveis de leptina diminuem e o cérebro entende que é preciso comer mais para repor a quantidade de gordura no organismo. Nas dietas muito radicais o estômago também produz mais grelina, o hormônio da fome.
Para conseguir emagrecer definitivamente, a dica é fugir dessas dietas muito restritivas. O corpo entende que vai entrar num período de fome e reduz o metabolismo. Com isso, as taxas de grelina e leptina se alteram.
O organismo precisa de um tempo para se acostumar com o novo peso, em média um mês para cada quilo perdido, por isto, nunca abandone a dieta radicalmente logo que alcançar o peso ideal.
Uma pesquisa com duas mil mulheres do Reino Unido mostrou que quatro em cada dez ganharam dois quilos a mais depois de dietas radicais com menos de 800 calorias ou com restrição a alimentos, é o efeito rebote.
Para evitar o emagrece e engorda, é melhor perde peso com um cardápio equilibrado, com carboidrato complexo, proteína magra e gordura boa em todas as refeições, e evitar o jejum prolongado.
Em alguns casos, pode ser necessário fazer tratamentos para regularizar a produção hormonal, mas sempre com acompanhamento médico.

Dr Fábio Cardoso - CRM-SC 11796 - Médico, especialista em Medicina Preventiva, Longevidade e Anti-Envelhecimento, mestre em Medicina do Esporte, ele ensina hábitos para sermos mais jovens cronologicamente. Entre os temas de suas palestras estão “Idade Cronológica x Idade Biológica”, “Controle de Hormônios”, “Como substituir certos alimentos nocivos à saúde”, “Hábitos saudáveis”, entre outros. Fábio Cardoso tornou-se também uma referência no Brasil por sua atuação no tema Medicina Funcional. Seu trabalho tem hoje o reconhecimento de profissionais da saúde. É membro da Brazil-American Academy for Integrative & Regenerative Medicine, da Associação Brasileira de Medicina Anti-Envelhecimento e do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). É uma das importantes fontes da imprensa nacional quando o assunto é medicina preventiva e alimentação saudável. Tornou-se conhecido na mídia por conta de inúmeras reportagens e entrevistas veiculadas em rádios, emissoras de TV, sites, jornais e revistas. http://www.drfabiocardoso.com.br

Into lança alerta sobre o risco de trombose




Doença ocorre com maior frequência depois de cirurgias das áreas ortopédica e oncológica

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) intensificou as ações de prevenção à trombose entre o público em geral. A doença, que pode ser causada pelo entupimento de veias geralmente depois de cirurgia, corte ou mesmo pela falta de movimento, foi rastreada pelo Into entre pacientes que haviam saído da internação pós-procedimento cirúrgico. Do total de 7.560 cirurgias realizadas no ano passado, 151 dos pacientes retornaram ao Into em decorrência de trombose – ou seja, 2%.

Para frear o aumento de casos, especialistas do Into lançaram um alerta para que os pacientes cumpram à risca todas as prescrições médicas depois de voltar para casa. O material educativo começou a ser distribuído neste mês de agosto para o público que circula diariamente pelo Instituto – 10 mil pessoas, entre pacientes, acompanhantes, visitantes e funcionários. Depois de cruzar os dados das internações e rastrear o problema, o Into realizou em julho uma campanha de conscientização e preparou o corpo funcional para tratar com ainda mais ênfase o assunto entre pacientes e acompanhantes durante a internação.

“Trombose venosa é um problema infelizmente frequente depois de cirurgias ortopédicas e oncológicas, em especial. Por isso, é fundamental que os pacientes cumpram a prescrição de medicamentos mesmo que seja por longos períodos”, alerta o diretor do Into, João Matheus Guimarães. “As orientações sobre a prática de exercícios também devem ser todos os dias observadas para agilizar ao máximo a recuperação pós-cirúrgica e evitar a doença”.

Os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são o principal foco de preocupações do especialista. Essas três subespecialidades cirúrgicas corresponderam a 80% dos casos verificados no ano passado em pacientes que retornaram ao Into depois de operados. O percentual de ocorrência de trombose foi de 4,7% em pacientes submetidos a cirurgia de joelho, de 2,9% nos casos de cirurgia de trauma e de 2,8% nos de cirurgia de quadril. O rastreamento e ações de prevenção à trombose integram o Programa Nacional de Segurança do Paciente.

A trombose que pode ocorrer após uma cirurgia ortopédica é geralmente localizada nas pernas, provocando entupimento da veia, causando dor e inchaço. Às vezes coágulos podem se soltar, viajando pelo sangue até ‘encalhar’ no pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar. Essa condição, que provoca uma súbita falta de ar, pode ser bastante grave e exige atendimento imediato.

 
COMO PREVENIR:
 
  1. Manter-se em movimento, se possível, fazer atividades físicas rotineiramente.

 
2-      Ingerir bastante líquido.

3-      Procure sempre tirar dúvidas em relação a este assunto com um profissional de saúde.

4-      Caso você tenha que fazer algum tratamento ou tomar algum medicamento, como prevenção de trombose, não fique com dúvidas e pergunte sempre.

 
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DO PACIENTE QUE DESENVOLVE COÁGULO SANGUÍNEO:
 
  • > Uma dor diferente da dor da cirurgia
  • > Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está piorando)
  • > Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando)
  • > Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo
  • > Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio
  • > Tosse com sangue
  • > Dor no peito ou nas costas (que não é comum)

     
O QUE PODE REDUZIR OS RISCOS:
 
  • > Evitar o aumento do peso corporal
  • > Movimentar-se ao máximo no dia, respeitando as limitações orientadas pela equipe de saúde
  • > Realizar exercícios recomendados pela equipe de saúde
  • > Parar de fumar
  • > Ingerir líquidos (cerca de 2 litros/dia)
> Seguir à risca as instruções dadas sobre a medicação preventiva

domingo, 23 de agosto de 2015

Além do toque, homens com mais de 50 anos têm de fazer exame PSA anualmente





Isoladamente, o exame de toque – realizado na investigação de câncer de próstata – não oferece altas taxas de confiabilidade. Quando associado ao exame PSA (antígeno prostático específico), a dupla oferece 92% de acerto no diagnóstico. Por isso é tão importante conhecer em detalhes esse exame laboratorial. Quanto maior o nível de PSA no sangue, maior também é a chance de o paciente ter câncer de próstata – sendo que taxas inferiores a 2,5ng/ml são consideradas normais.  De acordo com o médico radiologista Leonardo Piber, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), é fundamental que homens entre 50 e 75 anos se submetam a esse simples exame de sangue todos os anos.

“Quando a análise do sangue detecta alteração importante, normalmente o paciente é encaminhado a novos exames de imagem para diagnosticar precocemente o câncer de próstata, já que a doença oferece boas chances de cura quando tratada logo no início”, diz o médico. O PSA é uma proteína encontrada em grandes quantidades no sêmen e em pequena quantidade no sangue, mas é o suficiente para indicar quando há risco. “Pode acontecer de o nível de PSA estar alto por conta de alguma inflamação ou infecção na glândula prostática. Daí a importância de o médico fazer o toque retal e encaminhar o paciente para exames de imagem, considerando idade, histórico familiar, medicamentos de uso contínuo e até mesmo determinados suplementos que afetam o tamanho da próstata”.

Na opinião do médico, conhecer os fatores de risco para o câncer de próstata – que é o segundo mais comum entre brasileiros, com quase 70 mil novos casos por ano – contribui muito para evitar negligência ou alarmismo. “A maioria dos casos acontece por volta dos 65 anos, mas a investigação diagnóstica deve acontecer entre 50 e 75 anos. Quando há parentes diretos que já enfrentaram a doença, o recomendado é iniciar os exames anuais a partir dos 40 anos. Trata-se de um tipo de câncer que mata mais de 13 mil pessoas todos os anos e é particularmente agressivo para homens com uma dieta rica em gorduras ou que são de fato obesos”. 

Quando tanto o toque retal quanto o nível de PSA apontam para o câncer de próstata, Leonardo Piber diz que outros exames costumam contribuir para chegar a um diagnóstico preciso, como o ultrassom transretal e a biópsia. “A ressonância magnética também costuma ser empregada para sabermos a localização exata do tumor, bem como se ele se espalhou pela próstata”.  Independentemente dos exames que serão realizados, o médico chama atenção para o fato de que inicialmente a doença costuma ser assintomática, ou seja, não apresenta sintomas relevantes. Mesmo assim, o paciente pode começar a sentir dificuldade ou dor ao urinar, urgência em urinar (principalmente à noite), urinar em pouca quantidade e mais vezes, verificar sangue na urina, e sentir dor persistente nas costas ou nos quadris.

“Quando o câncer de próstata atinge outros órgãos, o paciente também pode ter dor nos ossos, fraqueza generalizada, perda de peso sem motivo aparente, anemia e falência renal. Por se tratar de uma doença que pode ser diagnosticado e tratado com sucesso logo no início, é importante que os homens levem a sério os exames preventivos, principalmente essa dobradinha entre toque retal e exame de PSA assim que atingem a meia-idade”, adverte o médico radiologista.


Dr. Leonardo Piber - médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo – www.cdb.com.br

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