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quinta-feira, 26 de março de 2015

Pesquisa mostra insatisfação da maioria dos paulistanos com mobilidade urbana




Levantamento Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (IRBEM) de 2014 foi encomendado ao IBOPE Inteligência pela FecomercioSP em parceria com a Rede Nossa São Paulo
Os paulistanos estão insatisfeitos com o transporte e o trânsito na cidade - algumas das áreas com pior avaliação de acordo com a pesquisa anual Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (IRBEM) 2014. O levantamento, que está na sexta edição, tem por objetivo coletar informações que possam ser utilizadas pelo poder público e pela sociedade civil na formulação de ações que visem o bem-estar das pessoas que moram na capital paulista. Realizado pelo IBOPE Inteligência a pedido da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Rede Nossa São Paulo, o Índice de Bem-Estar da Cidade de São Paulo é de 5,1, em uma escala que varia de um (insatisfação total) a 10 (satisfação total).
Em relação à satisfação do paulistano sobre os 25 indicadores, a avaliação do segmento transporte/trânsito, aparece em 21º lugar, superior apenas aos de transparência e participação política, segurança, desigualdade social e acessibilidade para pessoas com deficiência. A nota de satisfação com á área é baixa: 4,1, mas apresenta melhora em relação a 2013, quando foi de 3,9.
De acordo com a pesquisa, 68% dos entrevistados utilizam o ônibus como meio de transporte diário. Entre os usuários paulistanos, o tempo médio de espera nos pontos cai de 25 minutos em 2013 para 20 minutos em 2014 e a nota atribuída a esse item (tempo de espera nos pontos) sobe de 3,9 na pesquisa anterior para 4,4 no levantamento atual. Outros dois aspectos também apresentam avanços na nota dada pela população: tempo de deslocamento na cidade (de 3,7 para 4,1) e a quantidade de ciclovias na cidade (de 4,2 para 4,6).
Além desses três quesitos, outros nove foram avaliados: tamanho da rede do Metrô, prioridade ao transporte coletivo no sistema viário, restrição aos fretados, pontualidade dos ônibus, tarifas do transporte público, soluções para diminuir o trânsito, respeito ao pedestre, qualidade das calçadas e segurança no trânsito.
Embora todas as notas estejam abaixo da média, dez dos 12 itens apresentam percepção mais positiva quando comparada ao levantamento anterior. Apenas a prioridade ao transporte coletivo no sistema viário obtém nota inferior a 2013, enquanto a avaliação do tamanho da rede do Metrô não apresenta mudança.
O segmento de transporte/trânsito obtém 44% de notas entre nove e 10 em relação à importância do fator para a qualidade de vida na cidade, tendo a terceira maior média.
A pesquisa IRBEM 2014 foi realizada entre os dias 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014. Foram entrevistados 1.512 moradores com 16 anos ou mais. O intervalo de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.


MONUMENTOS BRASILEIROS GANHAM ILUMINAÇÃO ROXA NO DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DA EPILEPSIA





Cidades apoiam Purple Day para lembrar que as pessoas que vivem com epilepsia não estão sozinhas

Em prol da conscientização da epilepsia, mais de 10 monumentos brasileiros ganham iluminação especial na cor roxa, no dia 26 de março, para celebrar o Purple Day - Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia. A data foi criada em 2008 pela canadense de nove anos Cassidy Megan, em parceira com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS).

No Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia pessoas do mundo inteiro são convidadas a apoiarem a causa, vestindo uma peça na cor roxa para destacar a importância da sociedade se informar a respeito da epilepsia. “O Purple Day, ou Dia Roxo, é comemorado anualmente em 26 de março e representa um esforço internacional para aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo”,  destaca Dra. Adélia Henriques Souza,  neurologista infantil e Presidente da Liga Brasileira de Epilepsia.

Com o objetivo de mostrar que essas pessoas não estão sozinhas, levar informação à população e promover a inclusão social, muitas cidades resolveram vestir a camisa e apoiar a causa iluminando de roxo pontos importantes de cada região. Em São Paulo, o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia será marcado com a iluminação no prédio-sede da FIESP-SP e do SESI-SP, Viaduto do Chá, Biblioteca Mario de Andrade, Ponte das Bandeiras, Monumentos às Bandeiras,  Estátua do Borba Gato e Hospital São Paulo. Para celebrar a data, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a Prefeitura de Recife, o Jardim Botânico em Curitiba, o Congresso Nacional do Distrito Federal entre outros monumentos também serão iluminados na cor roxa.

O Purple Day ganha também uma caminhada simbólica, gratuita, que acontecerá em São Paulo no Parque Villa Lobos, no dia 28/3 às 9h, aberta ao público com diversas atividades na tenda “Purple Day” como a participação de médicos para esclarecimento de dúvidas, informações sobre epilepsia, recreação, atividade física, distribuição do kit caminhada e alimentos entre outras ações para os participantes.

Segundo a presidente da Associação Brasileira de Epilepsia-ABE e neuropediatra, Dra. Laura Maria Guilhoto, esse tipo de mobilização é muito importante para promover a inclusão social dessas pessoas, já que a necessidade de informação é crucial. “O Purple Day é um dia muito importante de conscientização para que as pessoas encarem a doença com mais naturalidade, já que aproximadamente 2% da população tem epilepsia em algum momento da sua vida. A data faz com que as pessoas prestem atenção na cor roxa e pense em epilepsia pelo menos um dia, mostrando que as pessoas que vivem com a doença não estão sozinhas”, declara a neuropediatra.

De acordo com Eduardo Caminada Júnior, Diretor do Purple Day no Brasil e Vice-presidente da EPIBRASIL (Federação Brasileira de Associações de Pessoas com Epilepsia), a importância do evento está diretamente ligada aos resultados encontrados quando enfrentam o estigma e o preconceito da sociedade, através da conscientização, sendo definitivamente importante que todos se mobilizem de verdade. “A data do Purple Day faz com que todos estejam ligados e inteirados com as iniciativas que acontece em cada canto do mundo, afim de que a informação seja de verdade algo necessário para o bom desenvolvimento social e que todos possamos viver em algum momento em uma sociedade mais justa e sem classificações ou julgamentos prévios, que jamais favoreceria a nenhuma pessoa no mundo, seja ela com epilepsia ou não”, desabafa Caminada.

Apoio/Patrocinador: Associação Brasileira de Epilepsia-ABE, Liga Brasileira de Epilepsia – LBE e UCB.

SOBRE A EPILEPSIA
A epilepsia é uma síndrome caracterizada pela alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, indicando que um grupo de células cerebrais se comporta de maneira instável causando reações físicas conhecidas como crises epilépticas. As crises duram alguns segundos ou minutos, variam de um caso para outro, e podem ser acompanhadas por diversas manifestações clínicas como contrações musculares, mordedura da língua, salivação intensa, sensação de “desligamento” por alguns segundos, movimentos automáticos e involuntários do corpo, percepções visuais ou auditivas estranhas e alterações transitórias da memória. São estas reações que, muitas vezes, fazem com que a pessoa sofra discriminação.

SERVIÇO
São Paulo – Caminhada Simbólica
Parque Villa Lobos - Área para Piquenique próximo ao Espaço Vida.
Local: Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001. Alto de Pinheiros (SP)
Data: 28 de março de 2015 - Sábado
Horário: 09h às 12h


Purple Day: 1° Encontro Municipal sobre Epilepsia

A Associação Brasileira de Epilepsia-ABE promove no dia 26/03 o 1° Encontro Municipal sobre Epilepsia, que acontecerá na Câmara Municipal de São Paulo, às 9h no Salão Nobre, para celebrar o Purple Day – data que tem o objetivo de mostrar que as pessoas que vivem com a doença não estão sozinhas, levar informação à população e promover a inclusão social.

O encontro, aberto ao público, tem como objetivo intensificar a luta na conquista de direitos necessários à inclusão das pessoas com epilepsia de difícil controle, bem como alertar a sociedade sobre as necessidades das pessoas com a doença, no que se refere principalmente ao tratamento e dispensação de medicamentos efetuados pela rede pública municipal, educação e gratuidade no transporte. Após a discussão dos temas, o evento será encerrado com a leitura de uma carta compromisso assinada pelos organizadores do encontro.

A mesa de debate será composta pela Dra. Laura Guilhoto, neurologista e Presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Marcia Marolo, Coordenadora de Projetos de Inclusão (CPI), da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), Regina Silvia Alves de Lima, assistente social do departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Unifesp e Eduardo Caminada Junior, diretor do Purple Day no Brasil.

As inscrições para participar do encontro são gratuitas e devem ser realizadas através do email encontroepilepsia15@gmail.com

Serviço
1° Encontro Municipal sobre Epilepsia
Data: 26/03/2015
Horário: 9h00
Local: Câmara Municipal de São Paulo – Salão Nobre
Viaduto Jacareí, 100 – 8º andar - SP


‘Força tática’ contra dengue terá até PM de São Paulo




500 novos agentes estaduais da Sucen e 30 médicos militares serão mobilizados para reforçar ações nos municípios com alta incidência de casos; Secretaria da Saúde firmou parcerias com a iniciativa privada para expandir a disseminação de orientações sobre a doença
 A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo criou uma “força tática” para reforçar ações de combate à dengue nos municípios paulistas, com ênfase naqueles que registram elevado número de casos.
As operações especiais serão desenvolvidas por 500 novos agentes contratados pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), autarquia vinculada à pasta, e contarão com o apoio de 30 médicos militares, mobilizados em parceria com a Secretaria de Segurança Pública.
No total, a Saúde investirá R$ 6 milhões para execução do plano, que, entre outros aspectos, irá duplicar o efetivo da Sucen, totalizando mil agentes de campo para apoio em ações como nebulização. O contrato dos novos profissionais terá vigência de três meses, período considerado estratégico para execução de medidas focadas no bloqueio da transmissão do vírus.
Os recursos também foram aplicados para aquisição de 150 atomizadores costais para aplicação de inseticidas e de 450 kits de EPI (Equipamentos de Proteção Individual), que garantem a segurança dos funcionários. Contabiliza, ainda, a compra de sete vans para deslocamento das equipes e a manutenção de 50 caminhonetes utilizadas para transporte de máquinas, inseticidas e insumos.
As equipes da Sucen têm fornecido apoio técnico, estrutural e prático aos municípios desde o ano passado. A autarquia já está operando com doze máquinas pesadas de “fumacê” e 550 nebulizadores costais, 200 dos quais foram emprestados às prefeituras. Devido à intensificação dos trabalhos, o consumo de inseticidas de janeiro a março foi 13 vezes maior, em comparação ao volume utilizado no último trimestre de 2014.
         Parceria com a iniciativa privada
Com o intuito de ampliar o alcance de informações sobre prevenção, combate e sintomas da dengue, a Secretaria também firmou parcerias com instituições públicas e privadas, que auxiliarão na distribuição de mais de 15 milhões de materiais informativos, em diversos formatos. A operadora de telefonia móvel Claro vai disparar 10 milhões de torpedos com alertas sobre a dengue.
         Orientações serão transmitidas nos altos falantes e na TV Minuto, no Metrô. O assunto também ganhará visibilidade em rotas estratégicas do Estado, como a rodovia Nova Tamoios, Rodoanel Norte e as Travessias Litorâneas de SP, por meio de peças e mensagens eletrônicas divulgadas pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) e pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo).
         Além disso, cinco milhões de newsletters e dois milhões de folders serão fornecidos para redistribuição por todas as empresas e instituições que colaboram com a iniciativa: Ambev, ARTESP, Associação Paulista dos Supermercados (APAS), AutoBAn, Claro, Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP), CPTM, DERSA, Embratel, EMTU, Fecomercio, Metra ABC, Metrô, OAB-SP e Sebrae-SP.
 “Este conjunto de iniciativas será extremamente importante para fortalecer o trabalho realizado pelos municípios no combate ao mosquito Aedes aegypti, bem como reforçar o alerta à população. Acreditamos que somar esforços, buscando parcerias com a iniciativa privada, é fundamental em estratégias de prevenção e promoção da saúde, como o combate à dengue”, diz o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip.

Definidas responsabilidades e estratégias para descarte de lâmpadas fluorescentes no Brasil




O Acordo Setorial firmado entre fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores de lâmpadas fluorescentes no território nacional pacifica conceitos sobre resíduo e rejeito e define obrigações sobre a logística reversa do produto
Fabricantes, Importadores, Comerciantes e Distribuidores brasileiros de Lâmpadas Fluorescentes firmaram o Acordo Setorial a fim de regulamentar a implantação de Sistema de Logística Reversa de abrangência nacional de lâmpadas de descarga em baixa ou alta pressão que contenham mercúrio, tais como, fluorescentes compactas e tubulares, de luz mista, a vapor de mercúrio, a vapor de sódio, vapor metálico e lâmpadas de aplicação especial, com base no artigo 33, V da Lei Federal no 12.305/2010.
O Acordo foi publicado no Diário Oficial da União em 12 de março de 2015, e versa sobre o ciclo de vida do produto, a destinação final ambientalmente adequada, a entidade gestora para implementação da logística reversa, a definição dos geradores domiciliares e não domiciliares dos resíduos, os intervenientes anuentes, a qualidade das lâmpadas que se enquadram no acordo, os pontos de entrega, os pontos de consolidação, os recicladores, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, os serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, e os conceitos sobre resíduo e rejeito.
“O acordo define o que é resíduo e rejeito impedindo que resíduos sejam encaminhados para aterros. Isso significa que, a partir de agora, é pacífica a reciclagem de todos os componentes da lâmpada – vidro, alumínio, todos os metais, componentes eletrônicos, plásticos e o mercúrio”, afirma Mario Sebben, diretor superintendente da Apliquim Brasil Recicle.
Metas de reciclagem
Entre as principais metas definidas no Acordo Setorial, está o cronograma de implantação. “Até o quinto ano (2020), todas as cidades com mais de 25 mil habitantes deverão estar com a logística reversa de lâmpadas implantada. Essa é a meta. Em relação a quantidade, prevemos para 2020 a coleta e o tratamento de um número de lâmpadas igual a 20% das lâmpadas colocadas no mercado em 2012”, explica Sebben. De acordo com ele, a meta é tímida, mas como obrigação legal é razoável. 
“Acreditamos na viabilidade de um número bem maior que esse, pelos contatos que temos feito com os fabricantes, importadores, governo e órgãos ambientais. O clima é muito positivo. Prevê-se mais de oito mil pontos de coletas no Brasil que precisam ser implantados e que também precisarão passar por algum tipo de licenciamento. As regras para este licenciamento também terão que ser criadas, tendo em vista a quantidade de lâmpadas a serem armazenadas nestes pontos. Precisamos organizar o transporte entre pontos de coleta, pontos de acumulação e fábricas de descontaminação. O país tem dimensões continentais e a população que não está acostumada a levar a lâmpada para ser reciclada. Mesmo assim, considerando todos os fatores, a meta é factível”, conclui Sebben.
Em 2020 a meta dever ser reavaliada e reconsiderada para os anos futuros. “O Governo ficou de estabelecer um conjunto de normas que obrigue as empresas não signatárias a se tornarem signatárias. Se esta salvaguarda não acontecer no prazo de dois anos as metas deverão ser revistas”, alerta o especialista.
Anuência apenas para o gerador doméstico
É importante ressaltar que só terá o direito de entregar sua lâmpada sem custos no ponto de coleta o consumidor doméstico. “A pequena loja e o pequeno comércio, por exemplo, precisarão fazer o descarte com suas próprias custas, em acordo com a loja ou diretamente com a Entidade Gestora. Todas as organizações que tenham CNPJ continuam tendo que fazer o descarte por sua conta, com a Apliquim Brasil Recicle, por exemplo, que é a única empresa brasileira que recupera totalmente o mercúrio contido nas lâmpadas fluorescentes”, conclui Sebben.

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