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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Prefeitura retoma formalização presencial do MEI e amplia número de Cates abertos

Atendimento retorna com agendamento pela central 156 ou portal do serviço

 
A partir desta segunda-feira, 27 de julho, a Prefeitura de São Paulo retoma a formalização para o Microempreendedor Individual nas unidades do Cate - Centro de Apoio o Trabalho e Empreendedorismo. O atendimento será agendado pela central 156 e pelo portal do serviço. Com o retorno do atendimento aos MEIs, a capital passa a contar com 18 Cates reabertos, agora estando à disposição da população as unidades Lapa, São Miguel e Penha, respectivamente, nas zonas oeste e leste.
 
“Gradualmente e seguindo as recomendações dos órgãos de saúde, as unidades do Cate estão retomando os serviços presenciais. Desde abril, ainda com nove postos, foram avaliados os atendimentos que deveriam ser priorizados nas unidades e, em parceria, com a Secretaria de Inovação e Tecnologia, foi organizado o agendamento para a segurança de equipes e do público”, salienta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Nesse período, empreendedores e quem buscou por oportunidades de emprego não ficaram descobertos, pois foram estruturados canais on-line e por telefone para dar o suporte à população”.
 
A retomada do atendimento ao MEI nos Cates conta com as equipes de analistas de negócios da Ade Sampa – Agência São Paulo de Desenvolvimento, que atua em cooperação com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. Nos postos, o empreendedor receberá orientação para começar um negócio ou aprimorar uma atividade já em andamento. Além dos serviços de formalização para o MEI – Microempreendedor Individual, o empreendedor terá o suporte em um mesmo local de atendimento, onde ele contará com orientações sobre cursos e programas da administração municipal para alavancar sua empresa, além de conhecer os caminhos para obtenção de microcrédito.
 
Pelo agendamento na central 156, o cidadão que busca o benefício do seguro-desemprego também consegue atendimento na unidade do Cate mais próxima de sua residência. É necessário apresentar: CPF, requerimento do seguro-desemprego (02 vias web), RG, Carteira de Trabalho, Termo de Rescisão de Trabalho (TRCT), Termo de Quitação (TQRCT), ou Termo de Homologação (THRCT), Extrato do FGTS (Fundo de Garantia) ou comprovante de saque.
 
As unidades atendem somente com agendamento pela central 156, das 10h às 16h. No ato do atendimento há a orientação sobre os documentos necessários para serem levados ao Cate. Nas unidades é obrigatório o uso de máscara, que é fornecida no local, caso o cidadão não compareça com a proteção facial.



Serviço

Agendamento
Central 156 ou pelo portal https://sp156.prefeitura.sp.gov.br
Atende todos os dias, durante 24h.
 

Atendimento ao MEI – Microempreendedor Individual 

Declaração anual do Simples Nacional

Alteração CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas

Cancelamento cadastro MEI

Orientação e impressão da DASN – Declaração Anual do Simples Nacional

Orientação e parcelamento da contribuição mensal

Orientação e configuração da Senha Web

Orientação e emissão de nota fiscal

Consulta CCM – Cadastro de Contribuintes Mobiliários, CCMEI – Certificado do MEI e CNPJ – 


Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

Encaminhamento para o Teia

Inscrições nos programas, cursos e eventos
 
Documentos a serem apresentados nas unidades do Cate:

Seguro-Desemprego:

 
Para o Trabalhador Doméstico:

1. Documento de Identificação com foto (original ou cópia autenticada)

2. Número do CPF - Cadastro de Pessoa Física;

3. Carteira de Trabalho, com a anotação do contrato de trabalho (versão em papel ou versão digital);

4. Cartão do PIS (Programa de Integração Social), extrato atualizado ou Cartão Cidadão;

5. Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), devidamente acompanhado do Termo de Quitação ou de Homologação.


Para o Trabalhador Formal:

1. Documento de Identificação com foto (original ou cópia autenticada)

2. Número do CPF - Cadastro de Pessoa Física;

3. Carteira de Trabalho, com a anotação do contrato de trabalho (versão em papel ou versão digital);

4. Cartão do PIS (Programa de Integração Social), extrato atualizado ou Cartão Cidadão;

5. Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), devidamente acompanhado do Termo de Quitação ou de Homologação.

6. Documento de levantamento dos depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), ou comprovante de saque do FGTS;

7. Requerimento do Seguro-Desemprego (em duas vias, emitido pela empresa, pelo aplicativo Empregador Web)

 
 Unidades do Cate

Zona Norte

Cate Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95
Cate Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300
Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349
Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808


Zona Sul

Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416
Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122
Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314
Cate Campo Limpo - Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 65
Cate Capela do Socorro - Rua Cassiano dos Santos, 499


Zona Leste

Cate Cidade Tiradentes - Rua Milagre dos Peixes, 357
Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064
Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012
Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400
Cate São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76
Cate Penha - Rua Candapuí, 492

 
Zona Oeste
Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201
Cate Lapa - Rua Guaicurus, 1000

 
Serviços pela internet
Seguro-Desemprego
https://www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-o-seguro-desemprego

 
Busca por vagas de emprego
www.prefeitura.sp.gov.br/desenvolvimento

 
Atendimento ao empreendedor
11-4210-2668



Detran.SP disponibiliza agendamento para provas práticas de direção no Estado

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) autoriza, a partir desta segunda-feira (27), a retomada dos agendamentos de dia e horário para a aplicação dos exames práticos de direção pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs).  A medida beneficia cerca de 50 mil alunos que tiveram o processo de habilitação interrompido durante a pandemia e o agendamento deve ser feito pelo sistema e-CNH, já utilizado pelos CFCs em todo o Estado. A ação é aderente ao Plano São Paulo, permitida para regiões classificadas a partir da Fase 2 – Laranja.  

Em junho, o governo estadual retomou, de forma gradual, as atividades dos CFCs com as aulas práticas. Hoje, o processo se estende à realização dos exames práticos, em ambientes abertos, de forma segura, seguindo protocolos sanitários do Detran.SP, debatidos com entidades que representam a categoria. O material está disponível no portal – www.detran.sp.gov.br

O presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, destaca que a ampliação dos serviços digitais e as inovações tecnológicas trarão benefícios aos profissionais também após o período de distanciamento social. “O Detran trabalha intensivamente para melhorar os serviços prestados. Nosso objetivo é aprimorar cada vez mais os procedimentos para garantir agilidade e autonomia aos processos de habilitação. Não mediremos esforços para que o retorno aconteça de forma segura, possibilitando que as autoescolas mantenham suas atividades e o pleno atendimento a seus alunos”. 

Entre as ações realizadas pelo órgão este mês, estão a entrega de 320 mil Certificados de Registro do Veículo (CRVs) via drive thru, tanto para despachantes quanto para particulares, e de 65 mil CNHs, por drive thru, para CFCs, e pelos Correios, para os endereços de cadastro dos cidadãos. Desde o dia 01/07, já foram retirados mais de 280 mil documentos (CRVs). 

Por meio dos serviços online, o Detran.SP ampliou em 48% as opções digitais para manter os atendimentos aos usuários. Entre as 64 opções disponíveis no portal (www.detran.sp.gov.br) e pelo aplicativo Detran.SP, estão renovação simplificada e segunda via de CNH, licenciamento, transferência, registro e liberação de veículo, consulta de multas e de pontuação na CNH, entre outros. 

Com relação às aulas teóricas, o sistema de reconhecimento facial, desenvolvido pela Prodesp (empresa de Tecnologia do Estado) para que os alunos possam realizar as aulas de forma remota, em casa, já está pronto e as empresas podem disponibilizar mais essa opção para seus clientes.   

Vale lembrar que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou de 12 para 18 meses o prazo para conclusão do processo de habilitação. 

 

Efeito Dunning-Kruger: por que tolos se acham gênios?

Você já se deparou com um péssimo profissional que se acha o máximo? E com um artista amador que se julga um talentoso incompreendido? Provavelmente sim. E existe uma explicação cientifica para isso. Em 1999, os psicólogos Justin Kruger e David Dunning publicaram um estudo sobre superioridade ilusória, que ficou conhecido como “efeito Dunning-Kruger”. Segundo eles, somos muito ruins em nos autoavaliarmos e temos o hábito de superestimarmos as nossas próprias habilidades.

As pesquisas mostraram que somos capazes de desafiar a própria matemática quando o assunto são as nossas potencialidades. Ao pedir a autoavaliação de engenheiros de softwares, mais de 30% dos profissionais disseram estar entre os 5% mais talentosos de sua empresa. Em outro estudo, mais de 88% dos motoristas norte-americanos disseram dirigir melhor que a média. Nem o melhor matemático do mundo seria capaz de explicar essas contas.

Depois de mais de 100 estudos diferentes, Dunning e Kruger chegaram à conclusão de que tomos nós podemos ser vítimas da superioridade ilusória. E o mais curioso é que as pessoas que mais exageram em suas próprias auto avaliações são justamente as tidas como menos capacitadas. Os mais ignorantes tendem a se julgar quase ou até melhor que os próprios especialistas em determinadas áreas.

O fato é facilmente compreensível. Aquilo que eu sei é muito pouco perto do que eu sei que não sei. Por exemplo: eu sei que sei português e que não sei mandarim, japonês e árabe. Agora, o que eu não sabia até começar a escrever esse texto é que existem 6.192 idiomas em todo o mundo, segundo o Ethnologue, livro considerado a bíblia linguística.

Se essa informação estivesse expressa em uma pirâmide, as línguas que eu domino seriam apenas a pontinha. Em uma camada um pouco mais abaixo, estariam as cerca de 15 línguas que eu já sabia que existiam, mas que sou incapaz de falá-las. Todo o resto, ou seja, a maior parte, seria destinado às outras mais de seis mil línguas que eu simplesmente ignoro. É, Sócrates tinha toda razão quando disse: “Só sei que nada sei”.

E o efeito Dunning-Kruger pode ser muito perigoso. Um estudo feito em 2012 mostrou que cerca de 23% dos norte-americanos que se declararam falidos após a bolha financeira de 2008 deram a si mesmos a nota máxima em conhecimentos sobre finanças. É aquela velha história que diz que quem morre afogado é justamente quem diz que sabe nadar. Quem sabe que não sabe tem medo. Portanto, não se arrisca.

Contudo, embora os mais capacitados tenham mais noção de suas próprias limitações, reconhecendo a sabedoria de René Descartes ao dizer que “daria tudo o que sabia pela metade do que ignorava”, eles acabam cometendo outro equívoco. O erro dessa categoria de pessoas, segundo Dunning e Kruger, é o fato de acreditarem que todos sabem o mesmo que eles sabem. Ou seja, quando temos elevadas competências em alguma área, não conseguimos perceber o quanto essas habilidades são raras e valiosas diante de uma maioria.

Para rompermos o efeito Dunning-Kruger, os psicólogos dão duas dicas preciosas. A primeira é para sempre pedirmos e termos capacidade de aceitar feedbacks. Saber o que os outros pensam sobre nós, nos ajuda a termos mais autoconhecimento. E isso pode ser libertador. A segunda é para continuarmos sempre aprendendo. Devemos adotar a postura de eternos aprendizes. Nunca de experts. Afinal, agora você já sabe que um gênio está muito mais para um perfeito tolo...

 


Marília Cardoso - sócia-fundadora da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56.002, de gestão da inovação.

www.gestaopalas.com.br 


Indústria forte, o novo normal. O Brasil precisa olhar para isso


Todos sabemos que estamos vivendo um momento sem precedentes na história do Brasil. Acometida por uma pandemia devastadora, o país atravessa o pior momento de todos os tempos.

Mas dentro de toda dificuldade há de se encontrar uma oportunidade. Muita gente acredita que o ideograma da palavra crise, em chinês, é composto de dois outros mais simples, um significando risco, e outro, oportunidade. A crise veio mostrar ao mundo que mudanças precisarão ser executadas. Países em estágio avançado de desenvolvimento anteciparam suas ações direcionado seus focos para segmentos estratégicos na econômica, entre eles a indústria moderna. 

A indústria tem papel fundamental no processo de recuperação e de desenvolvimento dos países, na medida em que demanda mão de obra qualificada agregando alto valor nas economias. 

O Brasil será fortemente abalado pela crise. Já vínhamos de quadro de fraca recuperação. Ao final deste ano deveremos presenciar de 15 a 20 milhões de desempregados no país, além de mais de 10 milhões de desalentados, totalizando mais de 35 milhões de pessoas a margem do mercado. Pela primeira vez na história recente, de acordo com o IBGE, mais da metade da população economicamente ativa está sem emprego. No trimestre terminado em maio a taxa foi de 12,9%. Muitas empresas estão quebradas e outras endividadas. Mesmo as em boas condições financeiras terão pouco ímpeto de investir dado o cenário de forte contração da demanda das famílias abaladas pela redução de salário e dificuldade de acesso ao crédito, restrito pelo aumento da inadimplência.

É momento, portanto, de estabelecermos um PACTO PELO BRASIL. O Brasil tem uma extensa agenda a cumprir na área da economia, que precisa, urgentemente, ser priorizada. Além de outras, não menos complexas, nos campos educacional e institucional, cujos resultados são mais de longo prazo.

Para crescer decentemente, precisamos de uma Política de Estado que atente um ambiente de negócios favorável ao investimento produtivo. São necessárias e urgentes condições de investimento em infraestrutura, em educação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico que são garantias de aumento da produtividade e da competitividade de bens e serviços.

Os investimentos em infraestrutura, necessários para estimular a demanda, pressupõe a renegociação prévia dos atuais contratos das concessionárias, para reestabelecer o equilíbrio econômico dos mesmos e da reestruturação de suas dívidas, juntamente com a eliminação da insegurança jurídica com marcos regulatórios adequados e uma definição precisa do papel das agências, para atrair capitais privados, e políticas públicas voltadas para atrair PPPs, Concessões e etc..

O endividamento, tanto das empresas, quanto das pessoas físicas, poderá tornar-se uma barreira a estas iniciativas, portanto é essencial atenção a este aspecto no período pré e pós crise, visando permitir a retomada tanto da demanda quanto dos investimentos privados e públicos.

A condição necessária para crescermos decentemente, no futuro, é aumentar sensivelmente a produtividade a partir, não só da renovação do parque industrial, mas principalmente da sua ampliação o que exigirá profissionais treinados a partir de uma educação de qualidade. Isto, por sua vez, pressupõe a oferta de financiamentos de longo prazo, com carências e taxas de juros reais adequadas.

Por fim, mas não menos importante, se quisermos ser competitivos, inclusive para atrair investimentos internos e externos devemos eliminar o “Custo Brasil”, começando por uma reforma tributária nos moldes do projeto em discussão na Câmara. Em resumo, precisamos avançar rumo ao PACTO PELO BRASIL que priorize os cidadãos, através da criação de empregos de qualidade, igualdade de oportunidades e renda, com um olhar importante sobre as atividades indutoras do crescimento, pois o investimento de hoje é o crescimento de amanhã.

 

  

João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


Comunidades: Orkut Buyukkokten fala sobre os 5 principais benefícios da criação de comunidades dentro das redes sociais

 

Constantemente sou questionado sobre o motivo da nostalgia e carinho dos brasileiros com relação ao orkut.com. Além da memória afetiva, a antiga rede social proporcionava aos usuários algo que nenhuma outra é capaz de oferecer: comunidades.

Quando uma pessoa se inscreve em uma rede social ela quer contar ao mundo quem é, encontrar sua tribo e se conectar com os conteúdos de pessoas que têm os mesmos gostos, preferências e, até manias, como acontecia com as comunidades “Eu odeio segunda-feira” e “Eu odeio acordar cedo”. Porém, a atual realidade é outra. 

Os feeds e seus algorítmos colocaram megafones nas mãos de todos e tiraram nossa capacidade de troca, ou seja, estão todos gritando sobre suas vidas e verdades sem conseguir olhar para o outro e estabelecer diálogos agregadores. 

Por acreditar no poder das comunidades, o app hello, minha nova rede social tem como principal objetivo conectar as pessoas pelas suas paixões em comum, por este motivo para nós é mais importante a qualidade das trocas virtuais do que o tempo de conexão dos usuários no app. 

Por ser um entusiasta das comunidades e o poder de influência positiva delas em nossos consumos de redes sociais, separei 5 benefícios das comunidades online

 

- Pertencimento: fazer parte de um grupo é uma necessidade básica humana, por este motivo, as comunidades se destacam com relação aos modelos tradicionais de feed e algoritmos das redes sociais. A troca proporcionada dentro das comunidades promove uma comunicação horizontal, ou seja, os membros falam de igual para igual e trocam sobre suas paixões por músicas, séries e filmes, pets, moda e futebol.  

- Acolhimento: a comunicação horizontal também é responsável por proporcionar acolhimento e segurança aos membros da comunidade em expor suas opiniões e pontos de vista sobre um assunto. A era do cancelamento nasce deste modelo de vitrine criado pelas redes sociais em que uma pessoa é constantemente julgada pela sua rede de seguidores e condenada à perder curtidas e conexões ao mesmo tempo que é exposta negativamente quando sua opinião não condiz com as percepções de um grande grupo. 

- Polarização: outra questão latente das redes sociais é a polarização que tem impactado no cenário político e social de vários países do mundo, como Brasil e Estados Unidos. É muito comum perceber nos posts uma polarização de diversos assuntos, de política à gastronomia. Esse tipo de diálogo é como um jogo do perde-perde , pois não há diálogo e apenas disputa pela razão, o que torna esse ambiente hostil e o outro é sempre um adversário.

- Comunicação com o outro: existe uma diferença latente entre as comunidades e os modelos tradicionais de redes sociais que é a comunicação. Nas redes sociais você fala para o outro, quando nas comunidades você fala com o outro, o que faz toda diferença nas trocas de experiências e qualidades de conexão que se estabelece dentro das redes sociais. Não é à toa que os usuários de redes sociais são tão preocupados com o número de seguidores e likes e esquecem que o mais importante são as conversas que nascem de cada publicação. 

- Diversão: quando os espaços virtuais tornam-se locais de disputa de voz, números e opiniões, a criatividade e, consequentemente, a diversão são deixados de lado e esquecidos pelos usuários, o que torna o consumo de rede social uma atividade que causa ansiedade, estresse, solidão e isolamento. As comunidades são espaços que despertam a autenticidade e a alegria de ser quem é. 

Como um entusiasta das redes sociais e seu poder de conexão me sinto realizado por protagonizar inícios de relacionamentos amorosos, amizades e histórias memoráveis por meio do orkut.com e agora no hello. Para mim, rede social sempre foi sinônimo de comunidades e se não é, não faz sentido! Conecte-se e encontre sua tribo!


 

Orkut Buyukkokten 

 

Hello Network

www.hello.com



SIMPLIFICA JÁ é a melhor alternativa para reforma tributária pós Covid-19

Entenda por que o projeto SIMPLIFICA JÁ é a opção imediata com maiores benefícios para toda sociedade, contribuindo para a retomada rápida e segura do crescimento econômico, diminuindo as quase 6 mil legislações tributárias atuais para apenas 4.


Proposta de reforma tributária simplificada, apartidária e construída por técnicos é a melhor alternativa para a retomada da economia pós pandemia. O SIMPLIFICA JÁ propõe diminuir a quantidade das quase 6 mil legislações tributárias para apenas 4, sem trazer o risco de perdas que as PEC 45 e 110 (propostas que tramitam hoje no Congresso) trazem para os agentes envolvidos, principalmente a sociedade e contribuintes.

Para Alberto Macedo, Doutor em Direito Tributário pela USP e Consultor Técnico da ANAFISCO, entidade responsável pela criação do SIMPLIFICA JÁ em parceria com a ABRASF, “um dos maiores problemas das PECs 45 e 110, que tramitam hoje no congresso, é a transição com duplicidade de sistemas, mantendo-se as regras complexas dos milhares de impostos hoje existentes com o novo e incógnito sistema do IBS, imposto único que propõe substituir os outros, baseando-se em projeções estimadas, e não em dados de economia real”.

 “A praticidade do SIMPLIFICA JÁ confere rapidez de implementação sem a absurda duplicidade de sistemas tributários por vários anos”, afirma Alberto. Cássio Vieira, Presidente da ANAFISCO, por sua vez, acrescenta que “além disso, com o SIMPLIFICA JÁ, os milhares de ISS municipais seriam unificados em 1 ISS nacional, com as obrigações acessórias também padronizadas em resoluções do Comitê Gestor Nacional do ISS. E essa mesma lógica de simplificação se aplica com relação as atuais 27 legislações do ICMS nos Estados. Na esfera federal, a PIS e a COFINS darão lugar a uma única contribuição sobre o valor adicionado federal, e o IPI seria um imposto meramente seletivo. A carga da contribuição patronal previdenciária (CPP) incidente sobre a folha de salários será reduzida para as empresas que mais empregam e que possuem maior massa salarial, aliviando a pressão sobre essas empresas”.

“O SIMPLIFICA JÁ, além de trazer benefícios imediatos para a sociedade, propicia uma divisão equilibrada dos resultados, sem perdas ou ganhos excessivos entre os setores econômicos e entre os entes federados envolvidos, ao contrário do que acontece com as duas PECs (45 e 110) hoje em debate no Congresso Nacional”, conclui Alberto.



Simplifica Já

www.simplificaja.org.br/ 


5 Dicas para usar o FGTS Emergencial com sabedoria

Especialista da Acordo Certo explica a importância de se planejar financeiramente para aproveitar o benefício da melhor forma possível 

 

Desde o início do mês, a Caixa Econômica Federal liberou o Saque Emergencial do FGTS, medida que visa auxiliar o trabalhador no enfrentamento do impacto econômico da pandemia de coronavírus. Para muitas pessoas, esse dinheiro já tem destino definido, mas será que existe uma forma melhor de aplicar esse valor? Confira as dicas de Dílson Sá, CEO da Acordo Certo, fintech de soluções com foco no bem-estar financeiro do consumidor para fazer essa escolha com sabedoria.

 

1. Pagar dívidas

Se você tiver uma ou mais contas atrasadas, a primeira coisa que você deve fazer é colocá-las em dia e, assim, frear os juros crescentes. O dinheiro a mais do FGTS é uma excelente oportunidade de quitar as dívidas e ainda obter descontos. De acordo com o valor da pendência, talvez você consiga pagá-la à vista, o que costuma gerar um bom abatimento no saldo devedor.

Caso o dinheiro seja insuficiente para pagar definitivamente todas as dívidas, priorize as mais urgentes. Para identificá-las, leve em consideração os juros de cada uma. Com essa medida, você impede que a dívida continue se acumulando ao ponto de se tornar “impagável”.

 

2. Reserva de Emergência

Se você ainda não tem uma reserva de emergência, está na hora de começar a planejar a sua. Mesmo que seja um valor bem pequeno do seu FGTS, é super válido começar agora o hábito de guardar parte do seu dinheiro para que tenha uma reserva de emergência enxuta. Caso você já tenha uma, que tal reforçá-la colocando parte deste dinheiro extra nela?

 

3. Compra inteligente

Se preferir, você ainda pode direcionar o valor do FGTS para a aquisição de algum produto que parecia distante. Porém, cuidado para não cair no gasto supérfluo, muitas vezes efetuado com base no impulso!

Já que a intenção é comprar, uma dica é adquirir algo que agregue valor futuro à sua vida. Um ótimo exemplo seria usar esse valor para pagar um curso. Você pode optar por aulas sobre finanças e investimentos, que te ajudarão a fazer seu dinheiro crescer. Ou então, escolher um curso que te ofereça uma satisfação pessoal: que tal música ou pintura?

 

4. Invista na sua carreira

Se o foco for o mercado de trabalho, a renda “inesperada” pode ajudar a pagar um curso técnico ou profissionalizante. Assim, você investe em si mesmo e se torna preparado para ocupar cargos com salários mais interessantes ou começar a exercer novas profissões para gerar renda extra.

 

5. Investir o dinheiro

Conseguiu pagar as contas e ainda sobrou algum dinheiro? Outra coisa que você pode fazer com o FGTS é investir uma parte do valor em aplicações interessantes do momento. Muitas pessoas dizem que não investem devido à falta de recursos. Se esse for o seu caso, o saque do FGTS pode ser a solução.

De fato, a variedade de alternativas de investimentos é capaz de deixar qualquer um perdido. Para que você faça as melhores escolhas, pesquise mais a respeito das opções que julgar mais vantajosas. Atualmente, há muito conteúdo de alta qualidade sobre o assunto e muitas opções para quem está começando.

 


Violência contra a mulher: a ineficácia da lei e a falta de comprometimento do Poder Executivo


Fique em casa! Essa frase tem sido repetidamente anunciada desde o início da pandemia, mas pouquíssimas pessoas conseguem imaginar o que esta determinação, visando a contingência da disseminação do coronavírus, tem acarretado na vida de milhares de mulheres não só  brasileiras, mas de todas as nacionalidades.

A violência doméstica ocorre desde o início da história e a cultura machista é, sem dúvidas, a grande causa do desacerto humano neste ponto. Durante a Idade Média, a discriminação contra a mulher foi a mais cruel, mulheres eram queimadas sendo acusadas de bruxaria, quando na verdade eram nada mais que mulheres tentando ocupar espaço e respeito na sociedade, nesta época, para cada dez bruxas queimadas na fogueira da Inquisição, um bruxo era queimado.

Ponto mais recente na linha do tempo, demonstra que com a criação do Código Civil de 1916, foi instituído que a mulher deveria ter autorização do marido para trabalhar, com o objetivo de proteger a família.

A mulher durante toda a história, com exceção em algumas civilizações, era reconhecida como propriedade do homem. Atualmente muitos homens ainda com ideias retrógradas têm este entendimento, impedindo o desenvolvimento intelectual, independência financeira e liberdade da mulher, violando muitas vezes direitos fundamentais garantidos a todo ser humano como a igualdade, a liberdade e a vida.

Com o isolamento social devido à pandemia Covid-19, o número de casos de violência doméstica denunciados aumentou consideravelmente, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) este aumento foi de 50% se comparado ao mesmo período do ano passado e os casos de feminicídio no Brasil cresceram 22,2%, entre março e abril deste ano, em 12 estados do país, comparativamente ao ano passado.

Este considerável aumento se dá às condições enfrentadas devido à pandemia. A instabilidade emocional - devido à redução da capacidade financeira gerada pelo aumento do desemprego; o aumento excessivo do consumo de álcool e de outras drogas pelos agressores; a permanência constante no mesmo ambiente que a vítima; bem como a vulnerabilidade desta quando afastada da família e do seu núcleo social devido ao isolamento são fatores potencializantes à agressividade e o poder de controle sobre a vítima.

Por conta disso, vários projetos e ações foram desenvolvidos visando a proteção da mulher em tempos de pandemia. O Projeto Justiceiras idealizado pela Promotora de Justiça Gabriela Manssur, desenvolvido com a união dos esforços do Instituto Justiça de Saia, Instituto Nelson Willians e Instituto Bem Querer Mulher, como também a Campanha Sinal Vermelho desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, são exemplos do engajamento da sociedade em defesa da mulher vitima de violência doméstica.

O Poder legislativo também tem se esforçado de forma desmesurada para aumentar a proteção da mulher. Exemplo disso é a Lei 14.022 de 07 de Julho de 2020 que alterou a Lei 13.979 de 6 de fevereiro de 2020, dispondo sobre medidas de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e de enfrentamento à violência contra crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência durante a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.

A referida Lei garante a não suspensão de prazos processuais relacionados à violência doméstica, o registro de boletim de ocorrência online ou por telefone de emergência e adoção de medidas necessárias para atendimento presencial.

Quanto à adoção de medidas necessárias para o atendimento presencial, a Lei 14.022/2020 enfatiza a obrigatoriedade em alguns crimes previstos no Código Penal, como  feminicídio (inciso VI do § 2º do art. 121), lesão corporal (art. 129), ameaça praticada com arma de fogo (Art. 147), estupro (Art. 213 e caput e nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 217-A), entre outros. Assim também nos crimes previstos na Lei Maria da Penha, como o descumprimento de medidas protetivas de urgência ( art. 24-A), além do Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto do Idoso, tudo conforme parágrafo 2º do artigo 3º da referida Lei.

Nos caso de crimes de violência sexual, a Lei 14.022/2020 garante a realização prioritária do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva violência doméstica e familiar contra a mulher e violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência, possibilitando ainda exame de corpo de delito no local em que se encontrar a vítima, se houver a adoção de medidas pelo poder público que restrinjam a circulação de pessoas.

A alteração da Lei 13.979/2020 pela Lei 14.022/2020 foi de extrema necessidade, para assegurar maior proteção às mulheres, mas de nada adianta a Lei se o sistema não funciona. Ainda nos dias atuais, existem casos de mulheres que sofreram violência e na delegacia foram aconselhadas a não fazer o Boletim de ocorrência, ou quando fizeram o boletim de ocorrência foram obrigadas a voltar para a casa onde se encontra o agressor porque sua cidade não dispõe de casa abrigo para seu acolhimento. Além disso, em centenas de municípios faltam delegacias especializadas e quando tem não existem funcionários suficientes e preparados para dar conta da demanda.

O problema da violência contra a mulher vai muito além da lavratura do boletim de ocorrência e da obtenção da medida protetiva, e por isso é importantíssimo o olhar do poder público para as deficiências existentes no sistema, desde o atendimento à vítima até a implantação de locais de acolhimento com a estrita vigilância do correto funcionamento destes lugares, incluindo atendimento humanizado e eficiente.

O combate à violência contra a mulher é uma causa urgente que deve ser abraçada por toda a sociedade, exigindo maior envolvimento do Poder Executivo na busca  da devida aplicação das Leis que disciplinam o tema, pois somente quando as diretrizes da legislação forem atendidas e implementadas com efetividade nas diversas estruturas de atendimento da rede de proteção à mulher, teremos a esperança de reverter este atual cenário alarmante e devastador que nos faz perder milhares de mulheres por ano vítima de violência de gênero.

 


Mayra Vieira Dias - advogada sócia do escritório Calazans e Vieira Dias Advogados, lider do Projeto Justiceiras e Presidente do PTB –Mulher em Santos.


O ensino à distância é uma realidade à qual temos que nos adaptar

O neurocientista, psicanalista e psicopedagogo Fabiano de Abreu diz que o ensino à distância é uma realidade a que todos, principalmente o governo, terá que se adaptar

 

 

Os tempos que vivemos são tempos de mudança. Há novas realidades a que nós temos que adaptar, novas formas de viver e de experienciar. O ensino à distância é uma dessas novas etapas que teremos que integrar nas nossas vidas.

 

Segundo o neurofilósofo, psicopedagogo e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, a pandemia da covid-19 veio mostrar que, o nosso mundo tecnológico ainda apresenta falhas quando algo surge inesperadamente. No entanto o tempo é de adaptações rápidas e eficazes. 

 

"Em tempos de pandemia e quarentena, vimos a necessidade repentina da inclusão educacional online. E foi então que percebemos que não estávamos tão adiantados como pensávamos. As plataformas de ensino à distância não estavam preparadas para uma mudança sem planejamento como uma chave de liga e desliga acionada com uma alavanca.", reflete.

 

Esta nova forma de viver condicionou toda uma sociedade desde os alunos, aos pais, aos professores e educadores. Ninguém ficou de fora. Como nos alerta Fabiano, "Essa mudança afetou uma rotina em que, muitos dos pais apenas se preocupavam em levar as crianças para escola e depositar a confiança na instituição para todo o resto. Com o fechamento das escolas, o ensino online tornou-se uma realidade em que, não só a escola teve que se preparar de forma rápida e eficiente, como também houve uma necessidade de atenção dos pais para com os seus filhos.".

 

Ainda segundo o especialista, há mudanças que se vão transformar em aspetos positivos e outras que terão de se tornar obrigações. Fabiano começa por destacar a aproximação de pais e filhos na elaboração de tarefas conjuntas.

 

"Eu vejo não só alguns pontos positivos para o ensino à distância em relação ao relacionamento pais e filhos como também uma necessidade dentro de uma realidade na qual, a pandemia, forçou para que nos adotássemos o quanto antes. Vou explicar os pontos que, na minha visão, o ensino online torna-se crucial e uma realidade na qual temos que, desde já, não só nos adaptar, mas o governo deve implantar.", explica o filósofo.

 

Nesse sentido, Abreu elabora uma lista sobre as mudanças que terão de ser analisadas e pensadas por toda a sociedade, desde a escola, ao governo e no seio familiar. Segundo Abreu, o governo tem que pensar em estratégias para disponibilizar internet e computadores para todos e criar plataformas de ensino viáveis. Além disso é necessário formar os professores para esta realidade. Segundo o especialista temos que pensar a longo prazo no caso de existirem outras pandemias. A covid-19 deve servir como uma preparação para o futuro. 

 

Segundo ele as etapas necessárias são as seguintes:

 

Internet para todos - Todos os países deverão se preocupar com a potência e estabilidade da internet e que ela chegue a todos. Educação online exige uma boa internet até mesmo pela questão dos vídeos, arquivos, espaço de armazenamento e transmissões em directo como vídeo aula ao vivo. O governo deve não só fornecer internet gratuita, como também controlar o valor da internet no mercado por ser um bem de necessidade pública. 

 

Plataforma de ensino - As instituição devem se preocupar com o tipo de plataforma para as aulas online, a necessidade de ser 100% online já é uma realidade. A plataforma tem que ter capacidade de ter não só apostilas, arquivos em pdf, como também vídeo aula e transmissões ao vivo, em direto, entre alunos e professores como uma sala de aula. Também é necessário um sistema de fiscalização para o dia da prova, isso é possível quando o aluno sabe que está sendo observado. Tem como o professor conseguir ter em um mesmo plano de tela todos os alunos, basta uma tela grande que divida-os em quadrados em uma tela. 

 

Computadores para todos - É de responsabilidade do governo que todos tenham acesso a um bom computador. Não só fornecendo aos de baixa renda, mas também auxiliando na isenção de impostos para esses tipos de aparelhos eletrônicos assim como investindo na fabricação dos equipamentos no país. 

 

Preparação dos professores - O governo tem que repensar seu método de ensino acrescentando métodos para ensino à distância onde o professor deve se portar de maneira diferente do presencial. A organização em relação a comunicação para que mais de um aluno não fale ao mesmo tempo. Organização e controle em relação a comunicação em geral. Utilizar de técnicas de posicionamento de câmera em que o aluno se sinta na sala de aula e não sinta a diferença tendo que se adaptar e sim, sentir-se dentro do padrão visual que está acostumado. Muitos YouTubes dão boas aulas com quadros em que escrevem o que está ensinando e se posicionando de maneira que não atrapalhe a visão do aluno. A necessidade de ser criativo e chamar a atenção do aluno também é maior. Pois há maiores chances do aluno se distrair no seu ambiente de casa. Pode passar um animal de estimação, um outro membro da família, podem ter objetos próximos que o distraia ou até mesmo notificações no telefone que desviem a atenção. Os pais também tem que ajudar na configuração do aparelho para que diminua as possibilidades de desvio de atenção. Vejo vídeos de professores no YouTube que prendem mais a atenção do que muitos professores que dão aulas presenciais. Não podemos esquecer que o YouTube e vídeos na internet é algo que chama a atenção das crianças mais do que uma aula presencial. Tem que aproveitar isso e ser criativo para criar vídeos como muitos criam e tem milhares de views. 

 

Necessidade do ensino à distância 

 

Outras pandemias - A ciência já revelou diversas vezes que as possibilidades de pandemia são reais. O mundo globalizado, o deslocamento dos povos e o número de habitantes cada vez maior e aglomerado em grandes centros aumentam as possibilidades de outros surtos, por isso, o ensino à distância é um ótimo meio de evitar a proliferação já que milhares estarão a estudar em casa e não a se deslocar promovendo maior contato físico. 

 

Aproximação dos pais - Estamos vivendo uma era de distanciamento dos pais com os filhos. A necessidade dos pais de trabalharem cada vez mais devido ao alto consumo, conseguirem bancar altos impostos e manter um melhor bem estar da família fez com que houvesse uma distância dos pais com os filhos e isso está acarretando em vários problemas; o acompanhamento dos pais na educação dos filhos é primordial para o melhor desenvolvimento da criança, a falta deste contato acarreta em problemas na adolescência e na fase adulta. É da nossa natureza biológica, está impresso em nosso código genético essa necessidade do cuidador, dos pais para cuidarem e educarem. Até a total formação do cérebro, a criança precisa deste apoio racional dos pais para a sua educação e acompanhamento ou isso afetará na fase adulta. O ensino a distância obrigou aos pais a dedicarem mais tempo para os seus filhos e neste método de ensino, é essencial a ajuda dos pais não só para que o aluno possa se adaptar, mas também pelo esquecimento e falta de vontade já que o ambiente caseiro o torna mais relaxado. Não podemos esquecer que a nossa casa é um local de descanso e acaba proporcionando essa ideia inconsciente causando um relaxamento. Temos que adaptar uma nova realidade inclusive, se puder, criando um ambiente de estudos para o filho não esquecendo a sua postura ao sentar pois influencia na falta de relaxamento. 

 

Comportamento dos pais - Agora os pais podem estar mais a par do que os alunos aprendem e eles tem que criar métodos e uma rotina para auxiliar os filhos. Método de leitura em voz alta, pedir para o filho ensinar o que aprendeu, pedir para que reescreva o que leu. Quer melhor do que nós adultos podermos relembrar ou aprender coisas novas? E acompanharmos o filho e não passar vergonha quando ele disser o que aprendeu e não sabermos. Esta aliança com o filho também e importante para criação e pela confiança do filho com os pais. Muitos casos de jovens que usam drogas está relacionado a ausência dos pais ou falta de confiança e liberdade para contar a vida aos pais e os pais poderem dar conselhos antecedendo a possibilidade de uma ação errada que leve ao prejuízo do jovem. A proximidade trás a confiança de uma amizade e quando temos conhecimento dos problemas dos filhos, ajudamos orientando através da nossa experiência evitando assim, o pior. 

 

Meio ambiente - A quarentena provou que a poluição diminuiu e o meio ambiente será de necessidade global ou a terra se tornará inabitável no futuro. Se vivemos para criar nossos filhos e netos, não faz sentido não pensar nos que virão depois deles. A educação à distância então se tornará um método obrigatório e temos que desde já nos acostumarmos com ela. 

 

Sem pressão - O ensino à distância é no tempo do aluno, sem pressão, dando tempo para que ele possa criar métodos de aprendizagem mais eficazes que num tempo corrido. Claro que há sempre prazos a cumprir, mas já o treina para o mercado de trabalho que funciona da mesma maneira. O aluno também pode rever a aula e revisar o conteúdo. 

 

Segundo o filósofo, o método de ensino tem que ser revisto e alerta que podemos estar a usar uma metodologia obsoleta.

 

"O ensino presencial já é coisa do passado e os benefícios do ensino online são maiores. Ele garante a possibilidade de obrigar ao aluno a aprender outras línguas para cursos no estrangeiro e globaliza o mundo já que a pessoa pode fazer cursos no exterior e conseguir emprego em outro país. Também aumenta a concorrência com a possibilidade de ensino em mais de um país reduzindo assim o valor da mensalidade. Não adianta não querer avançar por medo de uma nova realidade, temos que nos adaptar a uma nova realidade. No final, a competência do profissional é ele que faz. Seja no presencial ou online, se o aluno não tiver interesse, ele pode aprender agora e esquecer amanhã e não ser um bom profissional. Não é o método em si que vai revelar o bom profissional e sim o indivíduo e sua força de vontade. Vai de nós, educadores e governo buscar meios para auxiliar nesta educação da melhor forma nos adaptando a realidade.", conclui.



sexta-feira, 24 de julho de 2020

DIA DOS AVÓS: Responsáveis por nossas melhores memórias afetivas merecem homenagem



No próximo 26 de julho celebramos o dia dedicado aos pais de nossos pais e o grupo Marajoara dá uma dica de como homenageá-los em tempos de isolamento social



O próximo domingo, dia 26 de julho, será comemorado o Dia dos Avós. A data é celebrada em vários países, entre eles o Brasil. Mais do que membros queridos da nossa família, os avós exercem um papel preponderante na educação dos netos, contribuindo obviamente com a larga experiência em ser pais dos nossos pais.

E as avós, na sua grande maioria, são as responsáveis pelas memórias afetivas mais marcantes na infância de muita gente. Biscoito frito, pão de queijo, bolinho de chuva, pudim de leite e sem falar naqueles cheirosos e fofinhos bolos servidos no fim de tarde.

Podemos crescer e até frequentar os melhores restaurantes, mas quem teve ou ainda tem a sorte de conviver com uma avó, sabe muito que “comida de vó” não tem igual. Por isso, o Grupo Marajoara prestará uma singela homenagem à vovó e ao vovô. A dica para a próxima semana no canal de receitas do portal Marajoara será o delicioso “Bolo de Vó”, uma receita fácil fazer uma maneira diferente de homenagear os avós em tempos de distanciamento social.

“Desde o início da Pandemia, solicitamos ao nosso departamento de marketing para estar sempre atualizando o nosso canal de receitas, trazendo sempre uma sugestão de um prato fácil de fazer e, de preferência, combinando com a ocasião, Páscoa, festa junina, Dia dos Namorados, e agora o Dia dos Avós, uma homenagem mais do que merecida”, explica André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do Grupo Marajoara.

A homenagem começa já no domingo nas redes sociais da empresa, com belo clipe que remete a doces memórias de nossa infância e com trilha sonora da dupla sertaneja Lourenço e Lourival, com a canção “A Casa da Vovó”.


Sobre a Data

A celebração do Dia dos Avós tem sua principal origem no catolicismo, já que o dia 26 de julho, é dedicado à Sant’Ana e de São Joaquim, mãe e pai de Maria, e consequentemente avó e avô de Jesus.

Mas apesar de já existir há muito tempo, a celebração da data só virou moda nos anos 1980, por causa de uma avó portuguesa, chamada Dona Aninhas ou, formalmente falando, Ana Elisa do Couto (1926-2007). Ela vivia em Penafiel, cidade de 15 mil habitantes na região portuguesa do Porto, e achava que o Dia dos Avós não recebia atenção que merecia.

Dona Aninhas, então, passou a ser militante da causa e esteve em países como o Brasil, a França, os Estados Unidos, a Alemanha, a África do Sul, a Espanha, a Angola, a Suíça e o Canadá, defendendo e difundindo a comemoração do Dia dos Avós, como uma forma de valorizar aqueles que carregavam a experiência da vida.

Dona Aninhas foi tão representativa para a data que, em sua cidade, foi fixada uma placa em praça pública em sua homenagem.


Zodíaco mostra como são os avós famosos de cada signo



Dia 26 de julho é comemorado o Dia dos Avós e nada melhor do que utilizar a astrologia para identificar o perfil dos famosos que já tem netinhos e netinhas. Carinhosos, brincalhões, pacientes, doces, exigentes, não importa! Todos eles são ótimas companhias que adoçam a vida dos netos. Ana Maria Braga, Claudia Ohana, Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Lulu Santos, Marieta Severo, Preta Gil, Regina Casé, Rita Lee, Silvio Santos, Suzana Vieira e Tony Bellotto já aproveitam o status de “avós” e a astróloga Sara Koimbra identifica o perfil de cada um deles de acordo com os signos. 


Áries – Ana Maria Braga é uma avó presente na vida dos 4 netos. Se mantém sempre jovem, bem-disposta e divertida, além de adorar novas aventuras. Com perfil impulsivo e superprotetor, ama estar por perto e incentiva a autonomia das crianças e se mostra interessada por tudo que os netinhos têm para ensinar.
Touro – Lulu Santos assumiu os filhos de Scarlet Moon com quem foi casado por 28 anos e, consequentemente, o neto Luca. Calmo e sereno, é um bom ouvinte com uma paciência infinita e por isso considerado um porto seguro. Amoroso, acolhedor, presente e provedor, é considerado um dos melhores avôs do zodíaco.


Gêmeos – Chico Buarque é avô de 5 netos e tem como característica a alegria, o dinamismo e a diversão. Está sempre disposto para um bate-papo, contar uma boa história, filosofar sobre a vida, incentivar o desenvolvimento intelectual dos pequenos e ensinar de tudo. É um ótimo companheiro capaz de se enturmar no grupo de amigos dos netos e tem bom humor e disposição para dar e vender.


Câncer – Tony Bellotto é um avô presente, acolhedor, amigo, afetuoso e amoroso, já que é muito apegado à família. Gosta de contar histórias do passado, inventa muitas brincadeiras e adora mostrar fotos de família, dos ancestrais, e relíquias para os netos e contar detalhes de cada objeto.


Leão – Preta Gil tem orgulho de sua neta e adora contar aos amigos as gracinhas da pequena e mostrar suas habilidades. Com personalidade forte e dominadora, defende a neta com a própria vida se for preciso. Presente e participativa, é incentivadora da auto- expressão e diversão. Com essa avó o amor nunca vai faltar na vida da Sol de Maria. 


Virgem – Suzana Vieira é avó de dois rapazes e está sempre presente na vida deles e pronta para dar conselhos e mostrar o melhor caminho. Como uma matriarca mais tradicional, é uma grande companheira. É uma avó muito carinhosa e está sempre disponível para ouvi-los, fazendo de tudo para ajudar quando eles precisam e sempre atenta a saúde e alimentação dos netos.


Libra – Fernanda Montenegro é uma avó doce, educada e gentil com os seus netos e está sempre disponível para ouvir, mas raramente se intromete na vida deles. Librianos são conciliadores e gostam de ensinar a importância do equilíbrio das relações humanas. Apesar de terem a fama de exigentes, adoram estar com a família, passear e viajar com eles e presenteá-los.


Escorpião – Marieta Severo é extremamente protetora de seus netos e é capaz de qualquer sacrifício por eles. Transforma a vida para se adequar a rotina e incluir as pessoas que ama. É ótima confidente e conselheira, mima ao extremo e faz todas as vontades dos netos, como se fossem seus filhos. Por terem uma conexão muito mental com os netos são capazes de entender profundamente as emoções dos pequenos e são muito pedagógicos nesse ponto.


Sagitário – Silvio Santos preserva a sua jovialidade e o gosto pela aventura e talvez por isso, faz sucesso com os netos. Dinâmico, adora dançar, se divertir, se vestir com fantasias e roupas coloridas para agradar as crianças e se aventurar com eles. Considerado um grande amigo, ensina os netos a ter seus próprios pensamentos e ideias. Gostam muito de passar as questões religiosas, filosóficas, culturais e políticas da família para as gerações futuras.


Capricórnio – Rita Lee é avó de dois e faz o estilo coruja, além de gostar de receber atenção e cuidados de seus netinhos, mas jamais vai pedir por isso. Os netos de uma capricorniana precisam ficar atentos aos sinais sutis de avós exigentes. Gostam de acompanhar o desenvolvimento dos netos e prepará-los para a vida, passando toda a sua sabedoria adiante.


Aquário – Claudia Ohana é uma jovem vovó com dois netinhos que são seus xodós. Contadora de histórias e muito aberta para ser o porto seguro de toda a família, não mede esforços para ver o sorriso no rosto dos pequenos. Adora novidades tecnológicas e inovadoras. Incentivam muito a liberdade das crianças.
Peixes – Regina Casé tem em seu neto Brás um companheiro de brincadeiras e diversão e como boa pisciana tem muita sensibilidade para lidar com a educação do pequeno e respeitar os limites que os pais colocam. Os avós piscianos, adoram incentivar a arte e a cultura, levando ao cinema, exposições, teatro e se doam muito aos netos, podendo ser até mais permissivos.





Sara Koimbra  - atua há mais de 10 anos como astróloga, numeróloga e taróloga. Alia seus conhecimentos à terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas. instagram.com/sarakoimbra.



Aromaterapia: como as fragrâncias podem melhorar o humor

 Divulgação


Confira algumas opções para melhorar o humor e energizar o corpo



O uso de alternativas naturais para aliviar problemas do dia a dia tem se tornado um hábito cada vez mais comum, colaborando para a melhora na qualidade de vida e influenciando várias questões, como humor e qualidade do sono. A aromaterapia é uma das técnicas mais conhecidas desse tipo, onde óleos essenciais são usados de diferentes formas para gerar respostas do organismo.

Os óleos essenciais usados na aromaterapia são extraídos de folhas, talos e flores de plantas, além de contar com propriedades terapêuticas. Ao ser inalado, estimula o sistema límbico, unidade responsável pelas emoções e pelo comportamento sociais, indo além simplesmente de um aroma agradável. Desta forma, de acordo com o tipo de óleo essencial utilizado, a resposta gerada no corpo será diferente. Para quem quer se sentir energizado, o indicado são os aromas cítricos, como laranja, limão e bergamota, que são frescos e ajudam a dar a sensação estimulante. Já para quem deseja se sentir mais calmo os aromas indicados são mais reconfortantes, como lavanda, pinus e capim limão, que contém linalol, um componente que ajuda a acalmar e equilibrar o sono. Também existem outros voltados à criação, concentração, alívio de tensões musculares, entre outros.

Existem diferentes formas de incluir a aromaterapia no dia a dia. Uma das maneiras mais comuns de usar os óleos essenciais é por meio de um difusor pessoal, uma espécie de colar com um espaço para pingar algumas gotas de óleo essencial, ou um difusor de ambientes, um tipo de aparelho elétrico que transforma o óleo em vapor, opção que deve ser usada com atenção caso existam animais em casa. Também é possível usar os óleos essenciais por meio da pele, diluídos em algum óleo vegetal específico para a pele e sendo aplicado em diferentes áreas.

Apesar dos vários benefícios da aromaterapia, é importante lembrar que essa técnica deve ser usada como um complemento de outros tratamentos relacionados à saúde. Caso o desgaste físico e emocional seja muito grande, é essencial consultar um médico especialista para receber orientações adequadas acerca de recursos médicos.


Plantas em casa

Além da aromaterapia, outra alternativa natural para quem quer melhorar o ambiente é incluir algumas espécies de plantas dentro de casa. As propriedades variam de acordo com o tipo, colaborando para o alívio em diferentes aspectos da vida, sendo que a maioria delas pode ser facilmente encontrada em floriculturas. Entre as espécies que ajudam a melhorar o sono estão a jasmim, a lavanda, a espada-de-são-jorge e a madressilva, que têm um efeito calmante e de limpeza do ambiente que colabora para a qualidade do sono.

Além delas, também existem as espécies que colaboram para purificar o ar do local, como a Clorofito, a Samambaia e a Aloe Vera, melhorando a qualidade do ar e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas que habitam a casa. As plantas têm várias propriedades e ainda colaboram para a decoração do ambiente, deixando o espaço mais aconchegante e bonito. As plantas pendentes, por exemplo, são uma ótima opção para quem quer incluir esse item em qualquer lugar.


Neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu aponta que a pandemia fez a procura por profissionais de saúde mental disparar


Fabiano de Abreu, neurofilósofo e psicanalista, afirma que a pandemia tem colaborado com o aumento dos casos de transtorno mental e explica o motivo


Ansiedade, desmotivação, medo, depressão, claustrofobia, TDAH, TOC, e tantas outras enfermidades mentais estão sendo diagnosticadas durante a pandemia do novo coronavírus. Os profissionais de saúde nunca tiveram tanta demanda por seus serviços, neste momento em que o confinamento devido à quarentena está afetando a pelo menos 20% da população mundial, segundo um estudo da Universidad Complutense de Madrid (UCM). 

O neurofilósofo, filósofo, neurocientista, neuropsicólogo e psicanalista Fabiano de Abreu é um dos especialistas que concorda com os resultados do estudo espanhol. Ele aponta os motivos para a disparada de casos de transtornos como depressão, ansiedade e transtornos de saúde mental: “É necessário um hormônio neurotransmissor descontrolado para acarretar em diversos outros tipos de doenças ou transtornos, seja de quem não tinha enfermidades, seja de quem tinha propensão a ter, ou de quem já tinha e acentuou-se. O confinamento, o receio econômico, o medo de ser infectado, a preocupação com os mais próximos, tudo isso ativa o alerta de perigo. Veja como nosso organismo responde ao perigo para entender como uma faísca, a ansiedade, pode levar a tantos outros problemas.” 


Incerteza gera transtornos

Segundo Abreu, a ansiedade é uma pendência que se caracteriza como consequência da incerteza do futuro: "é o mecanismo de defesa natural para que possamos ter a pulsão necessária, no caso mediante a ansiedade, para agir em busca de uma saída do perigo.
O receio, que é o medo em diferente potência, faz com que o organismo libere o hormônio cortisol, necessário para nos ajudar a sair de uma ameaça, assim nosso cérebro entende o momento, como uma ameaça, derivado do medo, aumenta-se então a produção de cortisol que aumenta a glicose sanguínea e, esta por sua vez, é o combustível, a energia, necessária para a ação.” 

Embora o medo tenha sua função biológica, o especialista revela o viés negativo do medo, quando sai do controle em situações como estas: “Isso até então parece ser bom, mas quando esse mecanismo é acionado repetidamente, torna-se prejudicial ao nosso sistema imunológico aumentando a morte celular, os neurônios. Ou seja, a cada vez que nos estressamos ou entramos em estado de pânico, ou quando temos um estresse contínuo, estamos matando os nossos neurônios.” 


Adaptação às circunstâncias

O neurofilósofo pontua que o tipo de resposta de cada indivíduo depende, não somente da magnitude e freqüência do evento que leva à ansiedade que promove o estresse como mecanismo de ação, como também da conjunção de fatores ambientais e genéticos: “Assim como a capacidade individual de interpretar, avaliar e elaborar estratégias de enfrentamento são parte da personalidade do indivíduo que é moldada à partir da priori genética de personalidade somando a fatores externos.” 


Relação da ansiedade com as doenças

Abreu ressalta que a ansiedade que promove o estresse pode levar a depressão: “a depressão está relacionada ao descontrole nos neurotransmissores devido a traumas e acontecimentos estressores. As chances da ansiedade se tornar uma depressão quando ela é contínua ou acentuada, está relacionado aos fatores genéticos e possibilidades de acordo com o tipo de vida do indivíduo.O comportamento é o melhor mecanismo para não deixar chegar a esta doença.” 

Além disso, pessoas que já possuem diagnósticos de quadros clínicos depressivos e outros transtorno, podem ter seus efeitos agravados na pandemia: “Em tempos de pandemia, todos esses fatores podem prejudicar quem já possui o diagnóstico e também pode levar a depressão, quem tem propensão a ela. Transtornos como claustrofobia podem ser acentuados com a condição de permanecer em ambientes fechados, sendo necessário que esses indivíduos possam buscar o meio externo mais vezes, assim como, tratamentos que incluem um melhor controle mental, respiração entre outros métodos que controlem a ansiedade.

Para pacientes com TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo) e TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) a situação da pandemia pode potencializar os sintomas: “Muitas doenças, transtornos e síndromes são relacionadas à ansiedade, sejam doenças em que ela é o fator principal, ou doenças em que ela pode potencializar a ansiedade trazendo maiores consequências e levando a outras enfermidades.” 


Ajuda profissional em meio à crise

Devido a isso, segundo Abreu, o número de procura pelos profissionais de saúde mental como psicanalistas, psicólogos, psiquiatras e neuropsicólogos, aumentou muito neste momento de pandemia: “Vivemos um momento em que a atenção para o comportamento torna-se redobrado, e a necessidade de uma auto análise é crucial para evitar danos maiores em nossas vidas, e das pessoas que amamos. Assim como de toda humanidade pois, se grande parte das pessoas não estão bem, elas não serão produtivas e não farão o que é bom e necessário para a sociedade que fazemos parte. Num comboio social em que, um precisa do outro de alguma maneira, precisamos cuidar uns dos outros.”



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