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terça-feira, 7 de outubro de 2025

A nova língua do mercado: dominar IA já é tão essencial quanto falar inglês


Aprender inglês ou dominar a inteligência artificial? Para muitos profissionais da América Latina, a resposta é: os dois. É o que mostra a pesquisa “Work: In Progress – Descobertas de como a IA está transformando o trabalho”, realizada pelo Google Workspace em parceria com a Provokers e a IDC. Entre os 3.569 participantes, de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México, 32% apontaram como prioridade, nos próximos dois a cinco anos, tanto aprender um novo idioma quanto se aprofundar no uso de assistentes de IA. 

Os números refletem uma mudança clara no perfil das competências valorizadas no mercado. Enquanto o inglês sempre foi considerado um trunfo para a carreira, agora a alfabetização digital em IA assume papel equivalente. No Brasil, 74% dos entrevistados já usam assistentes de IA no dia a dia, especialmente para análise de dados (57%), busca de informações (55%), revisão e tradução de textos ou e-mails (55%) e criação de conteúdo (53%). 

O levantamento também revela um fenômeno preocupante: quase metade dos profissionais aprendeu a usar essas ferramentas por conta própria, e 45% preferem recorrer a assistentes pessoais, mesmo conscientes dos riscos de manipular dados corporativos em plataformas externas. O chamado Shadow AI surge justamente desse descompasso entre demanda e oferta de soluções seguras dentro das empresas. 

Segundo Andre Purri, CEO da Alymente, essa lacuna representa tanto uma oportunidade quanto um desafio para as organizações. “Muitas empresas ainda não estruturaram treinamentos em IA, e os colaboradores acabam se adaptando por conta própria. Isso pode gerar ganhos de produtividade, mas também riscos de segurança e inconsistência nos processos internos”, analisa. Oferecer capacitação formal é estratégico, tanto para manter dados protegidos quanto para garantir que os times aproveitem todo o potencial das novas ferramentas. 

O movimento deixa clara uma tendência: falar inglês continua sendo importante, mas dominar a “língua da IA” já se tornou estratégico. Profissionais que não se adaptarem podem ficar para trás, enquanto empresas que não oferecem treinamentos correm o risco de ver seus colaboradores buscarem soluções externas — colocando dados e processos em risco.

Caso tenha interesse na pauta, basta nos avisar que faremos a ponte com o executivo/especialista para uma entrevista.

 

Andre Purri - CEO e cofundador da Alymente, Andre Purri vem revolucionando o mercado de benefícios corporativos. Formado em Administração de Empresas pela ESPM e com mais de 10 anos de experiência no setor de meio de pagamentos e benefícios, Andre iniciou sua carreira como Líder Comercial na Stone Pagamentos, onde desenvolveu habilidades estratégicas e de liderança. Movido pelo propósito de inovar, fundou a Alymente para oferecer soluções flexíveis que transformam a gestão de benefícios, gerando impacto positivo para empresas e colaboradores. Sua visão empreendedora reflete compromisso com inovação e excelência.


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