Segundo diretora
do Grupo Rhema, profissionais precisam se capacitar para promover a inclusão a
ajudar estudantes a se desenvolverem melhor
Lidar com alunos que possuem TEA (Transtorno do
Espectro Austista) requer abordagens pedagógicas diferenciadas, já que é
necessário proporcionar um ambiente de aprendizagem mais enriquecedor para
estimular esses alunos.
De acordo com Mara Duarte, especialista em
neuropedagogia e diretora de educação do Grupo
Rhema de Educação, é necessário entender que crianças com autismo conseguem
realizar atividades complexas, mas, para isso, os professores precisam estar
munidos de conhecimento e métodos que ajudem na sua evolução. “No Grupo Rhema
procuramos auxiliar os profissionais a aprofundarem seus conhecimentos, para se
tornarem referência em educação inclusiva”, explica.
Segundo Mara, é preciso aprender e utilizar em aula
métodos inovadores e inclusivos para garantir a formação de um ambiente
educacional que atenda às necessidades específicas desses alunos. “O objetivo é
sempre promover a inclusão e o desenvolvimento pleno de cada estudante”,
afirma.
Confira nove estratégias que podem ser usadas em
sala de aula quando há alunos com autismo:
- Evite
comparações com os demais alunos: Cada aluno é único, assim como um aluno
com TEA também tem suas dificuldades e desafios a vencer.
- Proponha
tarefas breves e de curta duração: Costuma funcionar melhor com alunos
portadores do Transtorno.
- Encoraje
esses alunos a aprender de forma independente: Alunos com TEA têm muita
capacidade de aprender, ainda que precisem de um pouco mais de tempo em
certas situações, por isso devem ser encorajados.
- Dê
condições para a autocorreção: Eles podem e devem ter a oportunidade de entender
e corrigir os erros cometidos.
- Ofereça
atenção individualizada: Muitas vezes é necessário um pouco mais de
atenção por parte do professor.
- Adote
uma sequência gradativa de conteúdos: Manter a ordem é importante para
alunos com esse perfil.
- Retome
conteúdos trabalhados anteriormente através de atividades complementares e
revisão de conteúdos ministrados: A revisão é importante para relembrar
aprendizados.
- Introduza
atividades alternativas às previstas, bem como outras complementares ao
planejamento inicial: É preciso se preparar para não deixar as aulas
engessadas.
- Dê
aos alunos ordens claras e sequenciais com explicações objetivas e
linguagem de fácil entendimento: Os alunos com TEA precisam de uma
linguagem simples e direta para maior compreensão.
Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Educação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o site ou pelo instagram.
Grupo Rhema
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