Em seu terceiro ano, Minha História Vai
Além apresenta conto infantil para ajudar a sociedade a entender a acondroplasia
A acondroplasia é o tipo mais comum de nanismo
comprometendo o crescimento de 1 a cada 25 mil crianças nascidas todos os anos[1]. Apesar da característica mais conhecida e aparente ser a
baixa estatura, a condição vai além, podendo também desencadear complicações
ortopédicas, cardiorrespiratórias e auditivas, entre outros impactos[2],[3].
E mesmo com o acesso à informação dos dias atuais,
ainda existe um longo caminho para melhorar o dia a dia de quem vive com a
acondroplasia, e conhecer suas histórias é parte essencial dessa transformação.
Por essa razão, a campanha “Minha
História Vai Além”, da biofarmacêutica BioMarin, retorna
em seu terceiro ano consecutivo para marcar o Dia Nacional de Combate ao
Preconceito Contra a Pessoa com Nanismo e o Dia
Internacional de Conscientização do Nanismo, ambos no dia 25 de
outubro.
"A conscientização sobre a acondroplasia é
mais do que uma missão; é um compromisso com a equidade e a inclusão. Essa é
uma condição médica que afeta muitas vidas, e é nossa responsabilidade
contribuir para a educação e sensibilização. Através desta campanha, estamos
empenhados em ampliar a compreensão pública sobre a acondroplasia, dando luz a
uma história inspiradora e real para promover uma sociedade mais inclusiva e
acolhedora, gerando mudanças significativas para que todos tenham a
oportunidade de alcançar seu pleno potencial, independentemente de sua estatura” pontua Eduardo Franco, diretor médico da BioMarin na
América Latina.
Esse ano, “Minha
História Vai Além” traz uma animação infantil e
lúdica que tem como personagem principal a Liz, que
representa crianças com acondroplasia e é inspirada na vida de Liz Faleiro,
uma menininha capixaba de 5 anos que também tem esse diagnóstico. Na história
da campanha, ela tem grandes sonhos e enfrenta desafios diários em decorrência
de sua condição - como correr, alcançar objetos[4], ir em consultas médicas - com a ajuda de sua amiga
imaginária Hakuna, uma cachorra gigante que também foi inspirada no animal de
estimação da família.
Além da animação de Liz, a campanha juntou esforços
com o Por Dentro da História e criou um livro personalizável
no qual os pais podem fazer com que a personagem principal tenha as
características de seus filhos e todos façam parte da iniciativa. A
personalização está disponível no site da campanha.
O portal também conta com diversos conteúdos que
visam não apenas informar a sociedade, mas também oferecer suporte,
representatividade e inspiração a pacientes e suas famílias.
Sobre Minha História Vai Além
Minha História Vai Além é uma campanha da BioMarin
que tem como objetivo retratar a acondroplasia de forma que os pacientes e suas
famílias se sintam vistos, representados e acolhidos, ao mesmo tempo em que
visa conscientizar a sociedade sobre esse tipo de nanismo e porque ele vai além
da baixa estatura.
Sobre a Acondroplasia
A acondroplasia é a causa mais comum de nanismo;
apesar disso, a acondroplasia é uma doença rara que afeta os ossos e a
cartilagem devido a uma mutação no gene FGFR3, o que reduz a velocidade de
crescimento ósseo, resultando em ossos de tamanhos desproporcionais e altura
abaixo da média. Trata-se de uma alteração genética que compromete o
crescimento de 1 a cada 25 mil crianças nascidas vivas, todos os anos1.
80% das crianças com acondroplasia nascem de pais de estatura mediana2,3.
A acondroplasia vai além da baixa estatura e pode
afetar outras partes do corpo, como por exemplo os ouvidos, com infecções e
otites que afetam até 25% das crianças e pode levar à perda auditiva; a boca
com problemas de desalinhamento dos dentes, palato estreito, mordida aberta ou
prognatismo[5]; problemas na coluna como a cifose;
cotovelos, com rigidez que pode limitar a capacidade de endireitar totalmente
seus braços; nas pernas, com o arqueamento dos membros que afetam o caminhar e
o correr e, podem necessitar de cirurgias; e outros problemas como obesidade,
pressão arterial e dores nas costas e nas pernas2,3.
link
[1] Wynn J, King TM, Gambello MJ, Walter DK, Hecht JT. Mortality in achondroplasia study: a 42-year follow-up. Am J Med Genet A.2007.143A(21):2502- 2511
[2] Ireland PJ, Pacey V, Zankl A, Edwards P, Johnston LM, Savarirayan R. Optimal management of complications associated with achondroplasia. Appl Clin Genet. 2014;7:11 7-125. Published online June 24, 2014
[3] Pauli RM. Achondroplasia: a comprehensive clinical review. Orphanet J Rare Dis. 2019;14(1):1
[4] Fano V, Kim CA, Rosselli P, Dib RE, Shediac R, Magalhães T, Mesojedovas D, Llerena J Jr. Impact of achondroplasia on Latin American patients: a systematic review and metaanalysis of observational studies. Orphanet J Rare Dis. 2022 Jan 4;17(1):4.
[5] Al-Saleem A, Al-Jobair A. Achondroplasia: Craniofacial manifestations and considerations in dental management. Saudi Dent J. 2010 Oct;22(4):195-9.
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