Pequeno Príncipe reforça a importância do estímulo
a todos os tipos de brincadeirasCrédito: Wynitow Butenas
A infância é uma fase essencial par o desenvolvimento das crianças. Nessa etapa, elas desenvolvem a coordenação motora, cognição, linguagem, sociabilidade, raciocínio, autoestima, entre outras habilidades, e o grande aliado nesse processo é o brincar. Garantido como um direito previsto no artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ato de brincar vai muito além da diversão. Por isso, neste Dia das Crianças, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país Brasil, reforça a relevância de estimular brincadeiras que aflorem a imaginação, a criatividade e curiosidade dos pequenos.
É por meio da brincadeira que a criança se relaciona com o mundo. Nesse sentido, os pais devem dar a mesma atenção ao brincar quanto dão aos demais cuidados da rotina de seus filhos, atuando como estimuladores da construção do desenvolvimento global proporcionado pelas brincadeiras.
O
ato de brincar também promove o aumento da confiança, dos laços afetivos, do
amadurecimento e do senso de comunidade. “O prazer da brincadeira deveria
permear todas as atividades, inclusive para os adultos, que podem potencializar
os benefícios do brincar nas crianças”, explica a psicóloga Rita Lous, também
gerente do Setor de Voluntariado do Pequeno Príncipe – um dos setores
responsável por promover brincadeiras em suas diferentes formas aos pacientes
do Hospital.
Estímulo
Ao participar das brincadeiras, é fundamental que os pais respeitem a maneira com que a criança brinca e a deixem conduzir o momento. Ao incentivar, os responsáveis podem estimular que as atividades sejam feitas sozinhas ou com outras crianças. “Brincar sozinho ou brincar em grupo devem ser complementares, pois cada momento traz benefícios diferentes, como por exemplo a independência, assim como o aprender a respeitar regras e a compartilhar”, ressalta a psicóloga.
A contribuição do adulto também é importante para garantir a segurança durante as brincadeiras. O brincar solitário é relevante para a construção da autoconfiança e da autonomia, mas acompanhadas ou não, as brincadeiras devem ser supervisionadas. “Não há necessidade de intervir ou controlar o ambiente o tempo todo. A ideia é evitar acidentes”, explica Rita.
Ela frisa ainda que todos os processos do brincar são importantes, desde o momento de separar os materiais, confeccionar brinquedos e, até mesmo, guardar ou limpar tudo depois. Isso faz com que a criança esteja desenvolvendo habilidades de organização, responsabilidade e comprometimento, ao mesmo tempo em que brinca.
“As
crianças e os adolescentes possuem habilidades criativas muito aguçadas, por
isso qualquer objeto pode virar um brinquedo. E assim também é importante
proporcionar atividades que estimulem a criatividade, a socialização e o senso
crítico, por exemplo. Enfim, ao incentivar as brincadeiras, os pais contribuem
com todo o desenvolvimento global do seu filho ou filha”, finaliza Rita.
O Brincar no Pequeno Príncipe
Ela reforça a preocupação do Pequeno Príncipe em garantir esse direito mesmo durante o período de internamento da criança. “Sempre realizamos atividades para que os pequenos vivenciem a infância mesmo dentro do Hospital. Por meio das brincadeiras eles continuam a se desenvolver, além de todos os efeitos benéficos como segurança, adaptação e confiança”, diz. Atualmente, a instituição conta com brinquedotecas e recreação nos ambulatórios e enfermarias. Com a colaboração de voluntários, promove diversas atividades recreativas e também disponibiliza um sistema de empréstimo de brinquedos por telefone, que funciona como um delivery.
Apresentações
culturais e oficinas do setor de Educação e Cultura reforçam e complementam as
atividades já desenvolvidas no Hospital. O coordenador da área, Claudio Teixeira,
fala sobre as opções de brincadeiras versáteis a serem realizadas com as
crianças e que impulsionam o raciocínio. “Trabalhar com jogos de estratégia e
que fazem as crianças pensarem é incrível e diverte. Esses são recursos que
utilizamos muito com os pacientes da instituição”, aponta.
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