Idosos, crianças e
pessoas com comprometimento do sistema imune tem maior risco de evoluir para
complicações e formas mais graves da patologia
Com as alterações climáticas começam a surgir
diversas doenças respiratórias como gripes e resfriados, bronquite, asma,
rinite, sinusite e pneumonia. Estações como outono e inverno, favorecem a
disseminação dessas doenças, isso porque, nessas estações, as pessoas tendem a
ficar em ambientes fechados com pouca ventilação natural.
Segundo a Dra. Raquel Xavier de Souza Saito,
professora do curso de Enfermagem e coordenadora do curso de Pós-graduação em
Saúde da Família da Faculdade Santa Marcelina, quando se considera o maior ou
menor risco de transmissão de uma doença, a sazonalidade, ou seja, estações
específicas do ano devem ser consideradas. “Esse grupo de doenças mata milhares
de pessoas todos os anos”, disse.
Idosos, crianças e pessoas com comprometimento do
sistema imune tem maior risco de evoluir para complicações e formas mais graves
das doenças respiratórias. Nesses grupos os cuidados devem ser redobrados,
principalmente quando se trata da prevenção, reitera Dra. Raquel.
Para o controle dessas doenças típicas das estações
mais frias, as vacinas são um grande aliado, pois se trata, na maioria dos
casos, de doenças virais e com isso, apenas as vacinas conseguem proteger e
evitar que os casos se espalhem. “Apesar disso, a cobertura vacinal é cada vez
mais baixa e isso coloca todo país em estado de alerta para inúmeras doenças”,
alerta a Dra. Raquel.
As boas práticas para a prevenção das doenças
respiratórias comuns nesses períodos incluem atualização do calendário nacional
contra influenza, covid-19 e pneumonia, hidratação, pois o ar seco resseca
mucosas e contribui para que secreções fiquem mais espessas e isso dificulta a
excreção, manutenção de ambientes limpos e arejados e higiene das mãos. “A
Covid-19 nos ensinou algo importante: o uso de máscara por pessoa sintomática
respiratória pode quebrar a cadeia de transmissão das doenças respiratórias e
essa prática deve ser mantida. Outra orientação é sobre a prática da
automedicação que deve ser evitada, pois pode mascarar os sintomas, agravar a
doença e gerar outros danos à saúde”, finaliza Saito.
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