Quem nunca enfrentou problemas no
trabalho que atire a primeira pedra. Fofoca de colegas, desmotivação, falta de
estrutura, crises, etc., podem ser questões comuns no cotidiano dos
trabalhadores – e, para lidar com esses probleminhas e não deixar que eles o
abalem, o ideal é identificá-los e saber lidar com cada um deles com paciência.
Acontecimento comum na vida dos
trabalhadores é sentir o cansaço e estresse devido a quantidade de atividades
que devem ser feitas – e o pequeno espaço de tempo. É muito comum encontrar
profissionais que acumulam cada vez mais funções e, quando percebem, não
conseguem realizar o trabalho no tempo do expediente. Porém, apesar de estarem
cansados, são poucos aqueles que deixam clara a sua situação para os
supervisores – e isso pode acarretar em ainda mais problemas, afinal, as
atividades que deviam ser feitas estão sendo deixadas de lado e o profissional
torna-se cada vez mais sobrecarregado e estressado. Ou seja: os dois lados
perdem.
Para evitar esse problema, o ideal é
conversar com o seu chefe – de forma sutil, é claro. Saiba expor a sua
situação, pois caso você não explique bem, pode soar como preguiça – e ninguém
quer um funcionário preguiçoso. Para afirmar seus argumentos, faça uma lista
com as suas tarefas nos períodos antes e depois desse acúmulo, mostrando o
quanto a mais está trabalhando agora. A intenção é manter a qualidade das suas
funções. Sugiro que o profissional faça uma autoanálise: você está trabalhando
demais ou está apenas desmotivado?
Outra questão que a afeta muitos
profissionais é a fofoca. Sem saber o motivo, a pessoa se torna o assunto do
corredor – e, com o passar dos dias, os boatos começam a incomodar e até
atrapalhar o desempenho profissional. Nesse caso, identifique quem está
espalhando as fofocas. Chame a pessoa para uma conversa e deixe claro para ela
que você está se sentindo incomodado com a situação. No caso de a fofoca ser
mentirosa, converse com os outros colegas e esclareça os fatos. Em último caso,
é possível falar para o seu chefe sobre a situação. Essa não é a atitude ideal,
mas se o seu aproveitamento diminuir, o resultado pode ser ainda pior caso ele
não esteja ciente do que está acontecendo.
Também acontece de muitas vezes a
empresa contratar você para realizar determinada tarefa – sem dispor dos
materiais necessários para a realização desta. Um exemplo comum é a companhia
pedir para você fotografar um evento, mas não oferecer a máquina fotográfica.
Você pode até levar a sua – se tiver – porém, deixar em suas mãos a resolução
de problemas desse tipo deve ter limite. Se a firma não oferece estrutura porque
não tem condições, use sua criatividade e pró atividade para tentar lidar com a
crise, - mas se o problema é diminuir gastos apenas por ganância, negocie suas
condições mínimas de trabalho com o gestor, sempre lembrando que a empresa deve
ser a maior beneficiada.
Outra questão comum é quando a
empresa deseja demitir o profissional, mas, ao invés de ser claro com ele,
apenas o pressiona afim de que ele ‘peça as contas’. Tenha claro para você
mesmo de que você não é obrigado a tomar essa decisão. Peça demissão apenas se
essa for a sua vontade e mostre que conhece bem seus direitos. Porém, se a
companhia quer demiti-lo, ela que faça isso da forma que achar melhor – sem
infringir as leis e direitos do trabalhador.
Madalena
Feliciano - Gestora de Carreira
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Professor
Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.
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