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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Novo Ensino Médio: o que já mudou nas escolas e o que vai continuar em 2022


Instituições de ensino terão até março para implementar o novo currículo; Escola Vereda se antecipou para incluir os itinerários formativos em 2021 e espera fornecer algo ainda mais rico em 2022

 

A permanência dos estudantes no Ensino Médio sempre foi considerada um desafio para a educação no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) deste ano, 407,4 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola no 2º trimestre de 2021. Apesar de ser um número inferior ao período pré-pandêmico (em 2019, esse número era de 680 mil jovens), os especialistas alertam que a crise da Covid-19 agrave outros problemas que podem culminar no abandono e evasão escolar nos próximos anos.

Entre os motivos para a desistência dos estudos, há a falta de interesse no modelo de ensino tradicional, somada à necessidade de trabalhar logo cedo. Segundo Maira Piovezana, Diretora de Ensino da Escola Vereda, quando o estudante entra no Ensino Infantil, a curiosidade, o engajamento e o interesse são enormes, porque “ele sedento por aprendizagem, quer saber tudo. Toda criança fica perguntando ‘mas por quê?’ de uma forma intensa e, conforme a escolaridade vai chegando, ele se perde, e começa perguntar ‘por que eu tenho que aprender isso?’

Com o objetivo de tornar a escola um espaço mais interessante, a Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do Ensino Médio, que inclui o aumento da carga horária e a oferta de itinerários formativos. De acordo com a regulamentação, todas as instituições de ensino que abrangem esse segmento terão até março de 2022 para implementar o novo currículo.

A mudança prevê, no mínimo, três mil horas de momentos dentro da escola para o Ensino Médio. Como o ensino na Escola Vereda é integral, a carga chega a 3.600 horas. “Com a Formação Geral Básica, parte do currículo em que todos participam, o estudante consegue fazer o Enem e passar em qualquer vestibular, porque isso é uma preocupação futura, obviamente. O trabalho com os Itinerários Formativos possibilita que o ele se aprofunde nos conhecimentos de seu interesse, se preparando para o futuro e se tornando autônomo de fato”, afirma Maira.

Inicialmente, a Escola Vereda oferece um itinerário voltado para Linguagens e Ciências Humanas e outro para Matemática e Ciências da Natureza. A ideia é que o estudante escolha a área que mais o interessa e não só aprofunde as matérias vistas na formação geral básica, mas use aqueles conteúdos de forma prática, colocando de fato a mão na massa. Segundo a diretora, aquela pergunta, “para que eu vou usar isso?”, será respondida dessa forma – na prática –, algo que era mais restrito com o currículo antigo.

Os eixos estruturantes dos itinerários, que estão em todas as documentações e que norteiam as aulas, são: investigação científica – os estudantes precisam buscar informação de maneira científica, organizada, com processo –; processo criativo do próprio estudante – como que ele vai conduzir tudo –; empreendedorismo, que é ter a visão do seu projeto de vida, o passo a passo, aonde ele vai chegar; e mediação sociocultural, em que o estudante acaba produzindo algo importante para o comunitário, para sociedade em que ele está inserido.

A Vereda ainda soma a esse currículo aulas de redação, de projeto de vida com empreendedorismo e a aula de programação para todos os estudantes, além de possibilitar que todas as séries do Ensino Médio escolham entre ter aulas de teatro ou de artes plásticas. Em 2022, a expectativa é que o presencial continue enriquecendo a experiência “já que a possibilidade de interação aliada aos Itinerários Formativos promove dinâmicas de qualidade entre os jovens”, finaliza a diretora.

 


Escola Vereda

www.escolavereda.com.br


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