Para fortalecer a luta
em defesa da saúde mental, Flávia Bering Santin, psicóloga do
Hospital IGESP, explica a Síndrome de
Burnout. Conhecida também como a Síndrome do Esgotamento
Profissional, ela é um distúrbio psíquico caracterizado por exaustão, estresse
e esgotamento físico, provocados por condições de trabalho desgastantes ou
desemprego. "O estresse, a falta de motivação, a pouca vontade de sair da
cama ou de casa, quando acontecem com frequência, podem indicar o início da
doença", explica.
Os sintomas presentes na Síndrome de
Burnout são diversos e surgem de forma leve, levando as pessoas a acharem que é
algo passageiro. Porém, pode piorar com o passar dos dias. Confira os
principais sinais da síndrome: cansaço excessivo, físico e mental, dor de
cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração,
sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante, sentimentos de
derrota, desesperança e incompetência, alterações repentinas de humor,
isolamento, fadiga, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais
e alteração nos batimentos cardíacos.
Diagnóstico
Segundo a psicóloga, muitas pessoas demoram
para buscar ajuda por não conhecerem a Síndrome de Burnout ou por não
identificarem todos os sintomas, o que resulta em negligenciamento da situação.
"Um profissional especializado em saúde mental é o responsável pelo
diagnóstico da Síndrome de Burnout, sendo o psiquiatra e o psicólogo os mais
indicados para identificarem os problemas e orientarem a melhor forma de
tratamento", afirma.
Tratamento
O tratamento da Síndrome de Burnout é
feito com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos como
antidepressivos e/ou ansiolíticos. O efeito do tratamento pode acontecer entre
um e três meses, porém depende de cada caso.
Prevenção
A melhor forma de prevenir o burnout é fazendo atividades que aliviam o estresse e promovem o relaxamento, equilibrando trabalho, lazer e vida social. Flávia cita algumas formas de aliviar a tensão:
●
Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
●
Participe de iniciativas de lazer com amigos e familiares;
●
Pratique ações que não estejam na rotina, como passear, comer em restaurante ou
ir ao cinema;
●
Converse com alguém de confiança sobre o que está sentindo;
●
Faça atividades físicas regulares, como academia, caminhada, corrida,
bicicleta, remo, natação, etc.;
●
Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, pois pioram a
confusão mental;
●
Descanse. Evite dormir poucas horas por noite.
Hospital IGESP
Nenhum comentário:
Postar um comentário