Segundo mapeamento da entidade, setor fotovoltaico já agregou R$ 44,0 bilhões em investimentos em telhados, fachadas e pequenos terrenos e gerou mais de 260 mil empregos acumulados no País
Segundo
levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR),
o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 1 milhão de unidades consumidoras com
geração própria de energia a partir da fonte solar. A modalidade representa
mais de 8,6 gigawatts de potência instalada operacional, equivalente a cerca de
dois terços (2/3) da potência da usina de Itaipu, sendo responsável pela
atração de mais de R$ 44,0 bilhões em novos investimentos ao País, agregando
mais de 260 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões
nacionais.
Em número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia
solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 76,6%
do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços
(13,4%), produtores rurais (7,6%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e
outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
A geração própria de energia solar já está presente em 5.446 municípios e em
todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá
(MT), Brasília (DF), Uberlândia (MG), Teresina (PI) e Fortaleza (CE),
respectivamente.
“Em 2022, a geração própria de energia solar continuará a avançar
exponencialmente, impulsionada pelos preços crescentes de energia elétrica e
pelos diversos benefícios que ela traz aos consumidores. Isso inclui a redução
de custos, aliada ao aumento da competitividade e sustentabilidade de pequenos
negócios e produtores rurais do Brasil. Neste ano, o setor solar deve trazer
mais de R$ 50,8 bilhões de investimentos ao País, gerando mais de 357 mil novos
empregos, espalhados por todas as regiões do Brasil”, aponta o CEO da ABSOLAR,
Rodrigo Sauaia.
“Embora a energia solar já atenda 1 milhão de consumidores, algo marcante por
si só, ainda temos mais 88 milhões de oportunidades de unidades consumidoras de
eletricidade, um enorme potencial para a fonte fotovoltaica tornar o Brasil um
protagonista na transição energética no mundo nos próximos anos”, explica o
presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.
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