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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Hormônio irisina, liberado com o exercício, dificultaria a contaminação pelo novo coronavírus

Que a prática regular de atividade física faz bem à saúde, todo mundo sabe. A novidade é que pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), descobriram que um dos hormônios produzidos pelos músculos durante os exercícios físicos, a irisina, teria efeito protetor contra o novo coronavírus.

Segundo os testes realizados, a irisina dificultaria a entrada do vírus nas células, prevenindo uma contaminação.

E como conseguimos esse hormônio?

A profissional de educação física Vanessa Furtenberger conta que a irisina é produzida pelos músculos durante a atividade física, em especial durante as atividades aeróbias e age de forma anti-inflamatória, além de favorecer o gasto energético. "Esse hormônio também converte a gordura branca, mais nociva para o corpo, em gordura marrom, que acelera o metabolismo, há estudos que relacionam a irisina até ao combate do Alzheimer", destaca.

Vanessa conta que para obter o efeito protetivo do hormônio, a prática de exercício físico deve ser feita com regularidade. Se exercitar esporadicamente ou por pouco tempo não é suficiente. "É preciso se exercitar ao menos três vezes por semana, uma hora por dia ou meia hora de forma intensa, para poder tirar proveito desse hormônio", ensina.

Combinar exercícios hipertróficos e aeróbios estimula a musculatura e a consequente produção e liberação da substância no corpo. "Um treino periodizado e personalizado é fundamental para conquistar saúde. E, neste caso, os estudos mostram que os hormônios liberados durante o exercício trazem benefícios variados para a saúde. Deixar o sedentarismo de lado pode ser desafiador, mas é preciso começar. Vamos?", convida a profissional de educação física.

 


Vanessa Furstenberger - formada em Educação Física.

@va.personal


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