Que a prática regular de atividade física faz bem à saúde, todo mundo sabe. A novidade é que pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), descobriram que um dos hormônios produzidos pelos músculos durante os exercícios físicos, a irisina, teria efeito protetor contra o novo coronavírus.
Segundo
os testes realizados, a irisina dificultaria a entrada do vírus nas células,
prevenindo uma contaminação.
E
como conseguimos esse hormônio?
A
profissional de educação física Vanessa Furtenberger conta que a irisina é
produzida pelos músculos durante a atividade física, em especial durante as
atividades aeróbias e age de forma anti-inflamatória, além de favorecer o gasto
energético. "Esse hormônio também converte a gordura branca, mais nociva
para o corpo, em gordura marrom, que acelera o metabolismo, há estudos que
relacionam a irisina até ao combate do Alzheimer", destaca.
Vanessa
conta que para obter o efeito protetivo do hormônio, a prática de exercício
físico deve ser feita com regularidade. Se exercitar esporadicamente ou por
pouco tempo não é suficiente. "É preciso se exercitar ao menos três vezes
por semana, uma hora por dia ou meia hora de forma intensa, para poder tirar
proveito desse hormônio", ensina.
Combinar
exercícios hipertróficos e aeróbios estimula a musculatura e a consequente
produção e liberação da substância no corpo. "Um treino periodizado e
personalizado é fundamental para conquistar saúde. E, neste caso, os estudos
mostram que os hormônios liberados durante o exercício trazem benefícios
variados para a saúde. Deixar o sedentarismo de lado pode ser desafiador, mas é
preciso começar. Vamos?", convida a profissional de educação física.
Vanessa
Furstenberger - formada em Educação Física.
@va.personal
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