A
osteoporose é uma doença caracterizada pelo aumento da fragilidade dos ossos,
com prejuízo da sua capacidade de sustentar a estrutura do nosso corpo. O osso,
na verdade, é um tecido vivo, como a pele, diz o ortopedista do Centro de
Qualidade de Vida, Marco Otani. “Ele se renova constantemente e, por meio de
suas células, mantém o equilíbrio da quantidade de cálcio no organismo. Pode-se
dizer que o osso é o banco de cálcio do organismo.”
Entre
os 30 e 35 anos de idade, a massa óssea do homem e da mulher alcança o limite
máximo. Por isso, é importante compreender o que vai acontecer daí por diante.
Após essa idade, começa a perda da massa óssea de forma lenta e gradual, para
ambos os sexos. Esse processo, entretanto, é acelerado quando a mulher chega à
menopausa. Nos cinco a seis anos seguintes à menopausa, as mulheres perdem o
dobro de massa óssea (3% a 4% ao ano) em comparação aos homens da mesma idade
(1% a 2% ao ano).
A prevenção é uma arma
poderosa ao combate à osteoporose. Ela pode começar com exames simples e
rápidos, como a densitometria óssea, que registra a densidade de massa óssea.
Os valores obtidos são comparados aos valores normais. A necessidade de
prevenção é reforçada quando o médico identifica fatores de risco para
osteoporose durante uma consulta, quais sejam:
Diminuição de hormônios:
quando diminui a produção de hormônios, começa a perda da massa óssea,
portanto, quanto mais cedo ocorrer a menopausa, maior o risco de osteoporose.
Sedentarismo:
mulheres com pouca ou nenhuma atividade física regular, tal como caminhar ou
praticar exercícios supervisionados.
Nutrição inadequada: o consumo insuficiente de alimentos
ricos em cálcio desde a infância até a idade adulta compromete a renovação da
massa óssea.
Fumo, álcool e café em excesso.
Após a identificação
dos principais fatores de risco e da avaliação dos exames de rotina, cabe ao
médico indicar o tratamento e fazer o acompanhamento da paciente ao longo dos
anos. “Esse é um dos segredos para evitar a osteoporose. Ela é a principal
causa das microfraturas de coluna vertebral, de fraturas de bacia, cólo do
fêmur e punhos, podendo causar dores constantes, imobilização forçada no leito,
e como consequência, má qualidade de vida”, reforça o ortopedista.
Tratamento
Podemos citar quatro
principais tratamentos, que são: medicação, alimentação, exposição solar e
exercício físico supervisionado. Quanto às medicações, pode se fazer o uso de
comprimidos ou substâncias de infusão. Já a alimentação deverá ser rica em
leites e queijos. No quesito exposição solar, o período mais adequado é das 8
às 10h da manhã. Somada a tudo isso, a atividade física supervisionada é
fundamental para se ter o estímulo de produção de massa óssea, além de todos os
outros benefícios que os exercícios bem aplicados trazem ao organismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário