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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Alerta aos pais: golpe online usa imagem da Turma da Mônica para obter dados de cartões de crédito


Na internet, o perigo da vez é uma imagem inofensiva convidando as crianças a fazerem parte da Turma da Mônica - para isso elas precisam passar dados do cartão de crédito “da mamãe”

Veja como manter seus filhos seguros dessa e de outras armadilhas online


Um post falso da Turma da Mônica está rodando grupos de WhatsApp e redes sociais. No golpe, que tem como alvo crianças, os personagens Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão dizem estar buscando um “novo amigo” e, para fazer parte da turma, os pequenos precisam comentar “o número de cartão de crédito da mamãe”, “os 3 numerozinhos atrás” e a “data de expiração”. De acordo com a Mauricio de Sousa Produções (MSP), a imagem viralizada se trata de um fake news.



Não é de hoje que os golpes estão tomando a internet e cada vez mais os pais se preocupam com perigos, como a temida Dark Web e os desafios sombrios lançados no Youtube. Mas, afinal, é possível manter as crianças seguras no mundo digital? Luiza Mendonça, Educadora Parental em Disciplina Positiva e CEO do AppGuardian - app de controle parental que conecta pais e filhos -, elenca 4 dicas que podem ajudar na rotina online.


Diálogo em primeiro lugar: converse com seu filho

O primeiro passo para manter a criança segura na internet é o diálogo entre pais e filhos. Para se conectar melhor com a garotada é essencial que os pais saibam o que eles andam fazendo na internet e fora dela também. Uma dica importante: procure saber quais são os youtubers que seu filho mais curte, além de hobbies, gostos musicais e quais séries e programas ele gosta de assistir. Não deixe de passar um tempo com seu filho e procure estar sempre atento às suas atividades (online e offline). Vale sempre alertá-los a nunca enviarem dados pessoais, informações de cartões de crédito, fotos a estranhos.


Disciplina: estipule limites de horário

Na hora do diálogo é importante definir os horários em que as crianças e, principalmente, os adolescentes poderão ficar conectados. Um levantamento realizado pela empresa AppGuardian em junho deste ano mostra que a garotada fica, em média, 5,7 horas por dia no celular, número referente aos dias da semana (segunda a quinta-feira), no fim de semana o tempo ao celular sobe 20%, chegando a 6,9 horas/ dia. Com os adolescentes é preciso ficar atento ao tempo que passam em seus quartos só usando celular. Educadores e psicólogos garantem que o quarto trancado é um dos maiores perigos de hoje em dia, já que na web o adolescente pode ter acesso a conteúdos inapropriados e, muitas vezes, perigosos. Caso seu filho use lan houses, procure saber onde é esse local e estipule dias e horários que ele poderá ir até o estabelecimento.


Seja parceiro: navegue junto com a criança

É muito importante que os pais “surfem” a mesma onda dos filhos e também se conectem. Portanto, estejam nas mesmas redes sociais que eles, conheça os canais que a criançada assiste e separe um tempinho do seu dia para acessar à web junto com as crianças, deixe que eles mostrem o que gostam de acessar e fique por dentro do dia a dia do seu filho na internet.


Aposte em tecnologia: use o controle parental

Para auxiliar os pais a organizarem melhor a rotina digital dos filhos ao celular (e tablets), uma alternativa é apostar em apps de controle parental. Um exemplo é o AppGuardian (http://bit.ly/appguardian2) que permite que os pais bloqueiem o acesso dos filhos a alguns apps e até mesmo a toda e qualquer funcionalidade do smartphone. Com a tecnologia é possível também ter acesso a um relatório informando o tempo que a criança passou no Youtube e demais redes sociais. Outra ferramenta que ajuda bastante é o “Tempo de Tela”, que permite aos responsáveis determinarem (antecipadamente) quanto tempo querem que os filhos fiquem conectados ao longo da semana - de forma personalizada. Com suporte 100% em português e feito por pais e mães brasileiros, o AppGuardian também disponibiliza um navegador que bloqueia qualquer tipo de conteúdo adulto, como pornografia, no celular e tablet do seu filho.

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