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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Habilidades socioemocionais minimizam insegurança na transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio


Ao longo de toda a vida escolar, a passagem do ensino Fundamental 2 para o ensino Médio representa a mais marcante e profunda mudança para os estudantes. É quando eles observam a elevação do número de professores, de disciplinas e de responsabilidades, justamente com a aproximação do momento em que devem fazer suas escolhas e trilhas profissionais. Soma-se a tudo isso o turbilhão de emoções características da adolescência e a questão que fica é: 
como superar essa fase de forma mais amena? A resposta pode ser encontrada nas habilidades socioemocionais, trabalhadas desde os primeiros anos escolares.

“Essas habilidades, também chamadas de competências socioemocionais, são formadas por um conjunto de habilidades que ajudam as crianças a lidar melhor com as próprias emoções, além de desenvolver o autoconhecimento, empatia e segurança para refletirem e tomarem decisões mais assertivas”, explica Morgana Batistella, gerente do programa O Líder em Mim (OLEM), da Somos Educação.

Para Morgana, se bem trabalhadas na escola desde a educação infantil e intensificadas durante o ensino Fundamental, “darão as condições emocionais necessárias para que cada mudança de fase escolar seja vivida de uma forma mais tranquila, com menos estresse, sabendo lidar melhor com as emoções que são naturais de uma fase de transição, principalmente a que marca a entrada no ensino Médio.”


Organização, foco e confiança

Entre as virtudes trabalhadas pelas competências socioemocionais estão a autonomia e a responsabilidade, que englobam itens como organização e foco, além do autoconhecimento, que trazem ao aluno confiança e maior capacidade de lidar com suas emoções, inclusive diante do desconhecido.

A gerente do O Líder em Mim destaca que são essas as características que fazem diferença e contribuem para lidar melhor com as incertezas em cada fase escolar e de vida. “Estudantes mais focados, confiantes e mais organizados aprendem mais, assim como aqueles que se apresentam mais persistentes e resilientes tendem a lidar melhor com conflitos, frustrações e medos, com mais recursos para superá-los e seguirem adiante”, afirma Morgana.

Além do desenvolvimento das habilidades socioemocionais, para que a transição do ensino Fundamental para o ensino Médio flua melhor, Morgana Batistella também considera essencial a participação dos pais e responsáveis. “Por mais que a escola auxilie no desenvolvimento de habilidades emocionais, é essencial o diálogo em casa para que os jovens sintam-se ainda mais seguros para essa fase tão importante de suas vidas”, conclui.



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