Novembro Azul não é só câncer de próstata
imagem retirada da internet
Conheça a principal doença que
compromete qualidade de vida dos homens a partir dos 50 anos de idade
A Abbott em parceria com a Men´s
Health Network, elaboraram uma pesquisa que constatou que a maioria dos homens
tem uma atitude displicente com sua saúde. Na verdade, 61% dizem que são
"semi-proativos sobre a saúde", pois procuram ajuda quando necessário,
mas não fazem consultas médicas preventivas, ou check-ups anuais. Outros
dados apontam que quase metade (46%) dos homens entrevistados disse que visitas
ao médico os deixam nervosos, ansiosos ou com medo e 50% admitiram que seu
maior medo antes de ir ao médico é descobrir que têm um problema sério de
saúde.
O Novembro Azul, é um movimento
internacional para conscientizar a respeito da prevenção do Câncer de Próstata.
Esta iniciativa visa sensibilizar os homens para importância de exames de
rotina para um diagnóstico precoce. Embora, a grande preocupação seja o
câncer, existem doenças que homens acima dos 50 anos são acometidos e nem
sabem. Doenças que prejudicam o dia a dia do trabalho, em casa, vida social
entre outros e que com exames de rotina como, PSA, toque retal e Ultrassom,
seria facilmente diagnosticado.
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), é um desses casos,
uma das doenças mais comuns dos homens, que é a facilmente diagnosticada e
tratada, por isso, vale ressaltar que a prevenção é o caminho.
Com o aumento da expectativa de vida
e do envelhecimento da população, a Hiperplasia Prostática Benigna deve ter sua
incidência e prevalência bastante aumentada. Dados mais recentes sugerem que
ela ocorra em um quarto dos homens com 50 anos de idade, em um terço com 60
anos e em metade com 80 anos ou mais “Essa é uma doença que acomete 50%
dos homens”, afirma o Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do
CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa.
Uma grande alternativa para o tratamento
da HPB, crescimento da próstata, é a técnica da embolização, que por ser
minimamente invasiva e não mexe com a função sexual ou causa perda da
ejaculação. Ou seja, o paciente não fica impotente e nem corre o risco de ter
continência urinária. “Com esse procedimento o paciente é tratado de uma
forma ambulatorial (day hosp), sem necessidade de
internação, ” assegura o Dr. Carnevale.
É extremamente importante que todos
os homens façam o acompanhamento anualmente com o seu urologista a partir dos
50 anos. O Urologista é o especialista que conhece e acompanha todos os
problemas da próstata dos pacientes, assim como outras doenças relacionadas ao
aparelho urinário. “Os pacientes devem realizar regularmente exames, como por
exemplo o Prostate-Specific Antigens (PSA), o toque retal e
fazer a ultrassonografia para obter informações mais específicas sobre
possíveis doenças da próstata, ” finaliza o médico.
Vale sempre ressaltar que cabe
sempre ao médico e o paciente avaliar qual seria a melhor terapia a ser empregada
em determinadas doenças da próstata. Em alguns casos, inclusive com a
confirmação por meio de biópsia, a HPB é assintomática,
mas pode interferir na hora de urinar:
· Dificuldade de urinar;
· Jato urinário fraco;
· Gotejamento no final
· Micção em dois tempos
· Sensação de que a bexiga ainda precisa ser esvaziada;
· Idas frequentes ao banheiro durante a noite;
· Vontade incontrolável de urinar;
Em casos mais avançados, a HBP também
pode provocar:
· Sangue na urina;
· Infecção urinária de repetição
· Cálculos na bexiga;
· Retenção urinária;
· Insuficiência renal
Prof. Dr. Francisco
Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista
Ensino e Pesquisa – autoridade
médica referência nacional e internacional em Radiologia
Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha
de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato
urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia
Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial,
a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das
Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni
Guido Cerri. É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do
Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP)
e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas
de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da
Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
www.criep.com.br
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