Encomendada
pela Merck, pesquisa aponta que 42% da população desconhece o termo e suas consequências
O
diagnóstico de pré-diabetes pode ser uma segunda chance para evitar a evolução
ao diabetes¹, doença que cresceu 61,8% nos
últimos anos no Brasil²
Das
pessoas com diabetes, 47% não receberam um diagnóstico de pré-diabetes
Fatores
que representam risco para o desenvolvimento do pré-diabetes também são
desconhecidos pelos brasileiros
Segundo pesquisa, 55% dos
brasileiros estão na faixa do sobrepeso e 66% não
praticam atividade física regularmente.
No mês de prevenção à diabetes, a
Merck, empresa alemã líder em ciência e tecnologia, apresenta pesquisa
conduzida pelo IBOPE Inteligência acerca do conhecimento
da população brasileira sobre o pré-diabetes, condição que se diagnosticada
pode ajudar a postergar e em alguns casos até mesmo evitar a evolução para o
diabetes¹, doença crônica sem cura. Embora a estimativa seja de que quase 15
milhões de pessoas convivam com pré-diabetes no Brasil³, a pesquisa mostra que
42% da população desconhece a condição.
A pesquisa foi conduzida em
outubro com 2 mil brasileiros para identificar o grau de conhecimento sobre o
tema e as suas causas. O objetivo é alertar e ajudar na prevenção do diabetes,
que atinge 8% da população brasileira e cresceu mais da metade nos últimos 10
anos². Apesar dos números alarmantes, apenas 42% dos participantes da pesquisa
acreditam que quando não tratado, o pré-diabetes pode levar à doença.
“O
pré-diabetes é uma categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do
diabetes mellitus. Conhecê-lo é importante para tentarmos reverter alguns
quadros com mudanças de hábitos e controlarmos o desenvolvimento da doença”,
afirma o médico Dr. João Eduardo Nunes Salles,
vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e Coordenador da
Disciplina de Endocrinologia e Metabologia da Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo.
Entre as pessoas com diabetes
envolvidas na pesquisa, 47% não tiveram o diagnóstico de pré-diabetes. “Essas
pessoas ficaram sem uma segunda chance de evitar uma doença para se preocuparem
pelo resto da vida”, afirma o médico.
Outros dados da pesquisa
apontaram ainda que poucas pessoas conhecem os fatores de risco para a
diabetes. 76% acreditam que a simples ingestão de doces
isolada já é causa de surgimento da doença, enquanto apenas 34% sabem que
pressão alta é um agravante. “É importante as pessoas saberem que o que
leva ao pré-diabetes são diversos fatores de risco combinados como sobrepeso,
sedentarismo, histórico familiar e rotina alimentar”, afirma dr.João Eduardo
Nunes Salles.
A pesquisa mostra que 55% dos
brasileiros estão na faixa do sobrepeso, o que
isoladamente já é um fator causal importante, e 66% não praticam atividade física
regularmente.
Entre as recomendações para
evitar o desenvolvimento da condição, está a mudança de estilo de vida com
reeducação alimentar e prática de atividade física para perda de peso. O
acompanhamento com o médico endocrinologista e o nutricionista são essenciais
durante essa jornada. Em alguns casos, além da adoção
de tais medidas, o especialista pode prescrever também tratamento com
medicamentos “A Merck vem trabalhando para aumentar o alerta ao pré-diabetes em
busca de diminuir o crescimento acelerado da diabetes no Brasil. A informação é
uma ferramenta importante na mudança de hábitos e é isso que buscamos com a
apresentação desta pesquisa”, afirma Dr. Marcos Cataldo, gerente médico da
Merck.
Sobre o pré diabetes
O termo é
utilizado para definir a categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do
diabetes mellitus. A sua identificação é feita pela medição dos níveis de
glicose no sangue (glicemia): quando estão mais altos do que o considerado
normal, porém não o suficiente para estabelecer um diagnóstico de diabetes4.
Estima-se
que cerca de 70% dos indivíduos com glicemia de jejum alterada e/ou tolerância
à glicose diminuída, quando não tratados, desenvolvem o diabetes mellitus tipo
2 (DM2)5.
Novas
opções
No começo
de 2018, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação
no pré-diabetes para Glifage® e Glifage® XR. Ambos têm como princípio ativo a
metformina e estão disponíveis gratuitamente no programa Farmácia Popular.
Referências
1. ADA. Diagnosing Diabetes and Learning About Prediabetes.
Disponível em: http://www.diabetes.org/are-you-at-risk/prediabetes/.
Accessedo em September 2017
2. Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/11/numero-de-brasileiros-com-diabetes-cresceu-61-8-em-10-anos.
Acessado em Outubro 2018.
3. International Diabetes Federation Atlas. Edição 2017
4. SBD. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
(2015-2016). São Paulo: A.C.
Farmacêutica, 2016.
5. Perreault L, Pan Q, Mather KJ et al. Effect of
regression from prediabetes to normal glucose regulation on long-term reduction
in diabetes risk: results from the Diabetes Prevention Program Outcomes Study.
Lancet 2012;379:2243-51
Nenhum comentário:
Postar um comentário