Entidades, com apoio da Acelity, se
unem para alertar sobre tratamento de feridas complexas, como o pé diabético,
cuja atenção adequada poderia evitar cerca de 40 mil cirurgias de amputação no
Brasil
PRNewswire/ -- Grande parcela das amputações decorrentes do pé
diabético é evitável, segundo o Ministério da Saúde1. O cuidado adequado
poderia impedir 70% das 55 mil cirurgias realizadas no Brasil.
Para conscientizar a população sobre terapias apropriadas que podem evitar
medidas como essa, sete entidades promovem a campanha O Tempo
Não Cicatriza. Para feridas complexas, o tratamento é o melhor remédio. As informações estão disponíveis no site www.otemponaocicatriza.com.br e na página da ação no Facebook, que tem o apoio da Acelity,
líder na área de tratamento de feridas complexas no Brasil
e em todo o mundo.
A iniciativa aborda riscos e
atenção necessários para diversas feridas crônicas, como o pé diabético.
"A campanha foca no cuidado que os pacientes devem tomar em situações de
feridas complexas", ressalta o presidente da Associação Nacional de
Atenção ao Diabetes (ANAD), Fadlo Fraige Filho. A ação, completa Dr. Fadlo,
presta um serviço de utilidade pública, permitindo às pessoas buscar profissionais
de saúde que avaliem tratamentos mais adequados.
Vários recursos disponíveis
contribuem na diminuição do tempo de cicatrização de feridas complexas.
"Há curativos avançados, sistemas de terapia por pressão negativa, além de
outras modalidades de tratamento. Cada situação exige um tipo específico de
intervenção", esclarece. O pé diabético está entre as complicações mais
frequentes e atinge 280 mil brasileiros anualmente2. Os números são
ainda mais alarmantes, considerando o aumento na incidência de pessoas com
diabetes e o impacto nos cofres públicos.
O especialista alerta que os custos
dos cuidados de saúde são cinco vezes mais elevados nos pacientes com pé
diabético3. Isso corre em decorrência da hospitalização mais
frequente, do manejo clínico ambulatorial e de situações que envolvem auxílio
doença ou aposentadoria precoce. "Dimensionar esse impacto é fundamental
para os formuladores de políticas de saúde pública defenderem a implementação
de recomendações de prevenção e de tratamento adequado", enfatiza Fadlo.
1. Ministério da Saúde. Manual do
pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica.
Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
2. Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético. Brasília: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, 2001.
3. International Diabetes Federation. Diabetes Atlas, 8th ed. Disponível em: http://www.diabetesatlas.org/. Acessado em 02/10/2018.
FONTE Acelity
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