É
um fato, as redes sociais ajudaram a moldar o ano de 2014. Muito além das
audiências, que só cresceram para estes canais, temos uma relação muito clara
entre os principais acontecimentos do mundo e os das redes sociais. Aliás, é
quase impossível dissociar àquilo que aconteceu nas redes daquilo que aconteceu
no mundo.
O real e o virtual não têm mais limites, ao menos não é mais possível distinguir com clareza onde um termina e outro começa. No âmbito das redes sociais, o peso e a importância de um comentário na rede social e de um comentário no sofá tem o mesmo peso, ou ainda, o da rede social em alguns casos reverbera mais e tem mais peso, afinal de contas se não está na rede, não é verdade, certo?
Isso fica ainda mais evidente ao analisarmos as retrospectivas feitas pelo Facebook, Twitter e YouTube, os principais locais onde as pessoas compartilham e consomem conteúdo dentro da internet. O destaque fica para o maior balde de água fria que recebemos este ano, e eu não falo do ice bucket challenge, mas da Copa do Mundo. Foi destaque no Brasil e no Mundo.
O real e o virtual não têm mais limites, ao menos não é mais possível distinguir com clareza onde um termina e outro começa. No âmbito das redes sociais, o peso e a importância de um comentário na rede social e de um comentário no sofá tem o mesmo peso, ou ainda, o da rede social em alguns casos reverbera mais e tem mais peso, afinal de contas se não está na rede, não é verdade, certo?
Isso fica ainda mais evidente ao analisarmos as retrospectivas feitas pelo Facebook, Twitter e YouTube, os principais locais onde as pessoas compartilham e consomem conteúdo dentro da internet. O destaque fica para o maior balde de água fria que recebemos este ano, e eu não falo do ice bucket challenge, mas da Copa do Mundo. Foi destaque no Brasil e no Mundo.
A
Copa do Mundo até a bola começar a rolar parecia fria e distante, ao menos das
edições anteriores, as ruas não estavam pintadas e os torcedores pareciam pouco
empolgados com o tema. Por um instante eu acreditei nisso, até que reparei que
as ruas deram lugar as fotos de perfis, os gritos pela janela transformaram-se
em #VaiBrasil e #ForçaNeymar.
Foi interessante ver aquilo que já era um comportamento comum tornando-se exponencial, as pessoas compartilharam absolutamente tudo, fotos, vídeos, opiniões, críticas, aplausos, era praticamente impossível considerar-se um torcedor sem fazer parte das discussões na rede.
A relação com a Copa também mudou, nós passamos a interagir com jogadores e seleções fora do gramado, em seus perfis nas redes sociais. Uma experiência completamente diferente e que abre uma oportunidade muito interessante para anunciantes nos próximos eventos deste porte. A prova disso foi mais uma vez o sucesso que fez o Super Bowl e o envolvimento do mundo com os Jogos Olímpicos de Sochi.
As redes sociais também foram responsáveis por disseminar informações em uma velocidade incrível em grandes temáticas globais como o surto do vírus ebola, e as discussões sobre racismo, que tiveram origem no caso do adolescente Michael Brown, em Ferguson nos EUA. O impacto que as redes sociais têm neste tipo de discussão é imensurável, tudo fica amplificado e a ressonância que isso tem no âmbito político é muito grande, assim como em junho de 2013 o fato "físico" existiu, mas não seria o mesmo e não teria a mesma repercussão sem as redes sociais.
E já que estamos falando de política e a temática central são as redes sociais, não há como não falar das eleições no Brasil. Sem sombra de dúvidas estas foram as eleições das redes sociais, muita discussão, amizade desfeita, seguidores perdidos. O país ferveu durante o período das eleições. Os partidos políticos brasileiros, finalmente, enxergaram e começaram a entender o papel das redes sociais no processo de comunicação e utilizaram amplamente a rede durante suas campanhas.
Aqui temos um alerta: as redes sociais abriram uma margem muito grande para a manipulação da informação e criação de fatos que nem sempre eram fatos mesmo, mas que por conta do contexto em que eram colocados dentro das redes ganhável um ar verossímil. Isso pode abrir uma ampla e longa discussão, mas para resumir eu não acredito que o problema seja a rede social, mas sim o uso que se faz dela.
Um exemplo, um pouco polêmico, mas na minha avaliação positiva, foi o uso das redes sociais para chamar a atenção para uma doença neurodegenerativa a ALS, o desafio do Ice Bucket ganhou o mundo. O envolvimento foi amplo e esbarrou com os baixos níveis nos reservatórios de água em São Paulo, e as pessoas não perderam a oportunidade, fizeram o desafio, mas sem água. Duas causas, discutidas pelas mesmas pessoas simultaneamente.
Com base nisso tudo é possível afirmar duas questões, a primeira delas é que, sim, as redes sociais ajudaram a moldar o ano de 2014, mas o ano de 2014 também ajudou a moldar as redes sociais. Como? Elas deixaram de ser uma tendência e se tornaram uma realidade. E de simples ferramenta, transformou-se em uma plataforma de comunicação com um poder incrível de envolvimento e segmentação. É isso. #partiu2015.
Foi interessante ver aquilo que já era um comportamento comum tornando-se exponencial, as pessoas compartilharam absolutamente tudo, fotos, vídeos, opiniões, críticas, aplausos, era praticamente impossível considerar-se um torcedor sem fazer parte das discussões na rede.
A relação com a Copa também mudou, nós passamos a interagir com jogadores e seleções fora do gramado, em seus perfis nas redes sociais. Uma experiência completamente diferente e que abre uma oportunidade muito interessante para anunciantes nos próximos eventos deste porte. A prova disso foi mais uma vez o sucesso que fez o Super Bowl e o envolvimento do mundo com os Jogos Olímpicos de Sochi.
As redes sociais também foram responsáveis por disseminar informações em uma velocidade incrível em grandes temáticas globais como o surto do vírus ebola, e as discussões sobre racismo, que tiveram origem no caso do adolescente Michael Brown, em Ferguson nos EUA. O impacto que as redes sociais têm neste tipo de discussão é imensurável, tudo fica amplificado e a ressonância que isso tem no âmbito político é muito grande, assim como em junho de 2013 o fato "físico" existiu, mas não seria o mesmo e não teria a mesma repercussão sem as redes sociais.
E já que estamos falando de política e a temática central são as redes sociais, não há como não falar das eleições no Brasil. Sem sombra de dúvidas estas foram as eleições das redes sociais, muita discussão, amizade desfeita, seguidores perdidos. O país ferveu durante o período das eleições. Os partidos políticos brasileiros, finalmente, enxergaram e começaram a entender o papel das redes sociais no processo de comunicação e utilizaram amplamente a rede durante suas campanhas.
Aqui temos um alerta: as redes sociais abriram uma margem muito grande para a manipulação da informação e criação de fatos que nem sempre eram fatos mesmo, mas que por conta do contexto em que eram colocados dentro das redes ganhável um ar verossímil. Isso pode abrir uma ampla e longa discussão, mas para resumir eu não acredito que o problema seja a rede social, mas sim o uso que se faz dela.
Um exemplo, um pouco polêmico, mas na minha avaliação positiva, foi o uso das redes sociais para chamar a atenção para uma doença neurodegenerativa a ALS, o desafio do Ice Bucket ganhou o mundo. O envolvimento foi amplo e esbarrou com os baixos níveis nos reservatórios de água em São Paulo, e as pessoas não perderam a oportunidade, fizeram o desafio, mas sem água. Duas causas, discutidas pelas mesmas pessoas simultaneamente.
Com base nisso tudo é possível afirmar duas questões, a primeira delas é que, sim, as redes sociais ajudaram a moldar o ano de 2014, mas o ano de 2014 também ajudou a moldar as redes sociais. Como? Elas deixaram de ser uma tendência e se tornaram uma realidade. E de simples ferramenta, transformou-se em uma plataforma de comunicação com um poder incrível de envolvimento e segmentação. É isso. #partiu2015.
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