Constantemente, se atribuía à depressão um papel insignificante,
ligado muitas vezes a um drama sem sentido ou sentimentalismo barato. No
entanto, com o tempo, a medicina e o posicionamento dos profissionais de saúde
vem ajudando a população a reeducar seu entendimento sobre o assunto.
O que se comprovou foi que a depressão decorre de problemas muito mais sérios e
complexos do que se pode imaginar. Sendo assim, seu tratamento precisa ser
feito com medicação adequada, da mesma forma que acontece com outras doenças.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil tem a maior taxa de
pessoas com depressão na América Latina e uma média que supera os índices
mundiais. Os dados estimam que 5,8% da população brasileira seja afetada pela
doença com uma taxa média que supera a de Cuba, com 5,5%, a do Paraguai, com
5,2%, e Chile e Uruguai, com 5%.
Uma outra pesquisa da seguradora Sul América revelou que o consumo de
antidepressivos aumentou 74% em quase seis anos. De acordo com o levantamento,
em 2010 foram adquiridas 35.453 unidades, enquanto que, nos doze meses
anteriores a julho de 2016, esse número saltou para 61.859.
Com as mudanças ocorridas no estilo de vida dos brasileiros, os transtornos
psicológicos e psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os
problemas de saúde pública do país.
Dados de uma série de estudos apontam as doenças mentais como responsáveis pela
maior parte de anos de qualidade de vida perdidos devido a doenças crônicas. Os
maiores vilões são a depressão, psicoses e dependência de álcool. Em seguida,
estão as doenças cardiovasculares.
Segundo o estudo, entre 18% a 30% da população brasileira apresentam sintomas
de depressão. A mortalidade por demência aumentou de 1,8 mil por 100 mil
habitantes em 1996 para 7 por mil habitantes em 2007.
De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, em cada 100 pessoas com
depressão grave, 15 cometem suicídio. Dados de 2013 divulgados pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 350 milhões de pessoas no
planeta têm depressão – o que representa 5% da população mundial. De acordo com
estudo publicado na revista científica PLOS Medicine, no ano passado, ela é a
segunda maior causa de invalidez, no mundo, ficando atrás apenas das dores nas
costas. Cerca de 20% das pessoas já tiveram, têm ou ainda terão a doença ao
longo da vida.
Uma das principais dificuldades enfrentadas por quem sofre de depressão é
entender e fazer com que os outros entendam que ela não é “frescura”, mas uma
doença, como hipertensão ou diabetes.
Isso significa que precisa ser tratada por um psiquiatra, capaz de orientar e,
se necessário, medicar adequadamente o paciente. A psicoterapia em conjunto
pode ser muito útil, mas o tratamento médico é essencial.
Apesar de todo estigma existente em torno da depressão, ela é uma das
principais doenças que acometem a humanidade atualmente. Dados de 2013
divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 350
milhões de pessoas no planeta têm depressão – o que representa 5% da população
mundial. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS Medicine, no
ano passado, ela é a segunda maior causa de invalidez, no mundo, ficando atrás
apenas das dores nas costas.
A depressão não escolhe faixa social. Estima-se que 8% das pessoas adultas em
todo o planeta sofram de depressão e que 10 a 20% ainda serão vítimas desta
doença em algum momento de suas vidas. “A depressão, ao contrário do que muitos
acreditavam, não é um estado de espírito ou humor, mas sim uma doença que se
manifesta de diversas maneiras, podendo levar à morte. Considerado um problema
psicossomático, com sintomas físicos evidentes, é uma enfermidade causada por
alterações químicas no cérebro, que afetam as emoções podendo também prejudicar
a capacidade mental. O cérebro é formado por inúmeras células que se comunicam
entre si, através de substâncias químicas chamadas neurotransmissoras. No caso
das pessoas com depressão, as substâncias químicas deixam de circular como
deveriam”, explica Dr. Leonard Verea, psiquiatra.
Sintomas da
Depressão
Os sintomas
mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de
apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo
sexual, preguiça - até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho,
assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma
diminuição geral do nível de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um
processo de depressão, ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente
perde o interesse por coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais
apreciava conviver. O paciente depressivo não consegue se concentrar em uma
leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de
ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos
obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não
consegue tirá-los da cabeça.
Outra característica é que problemas que antes eram resolvidos com facilidade
se tornam tarefas pesadas e difíceis. Situações que anteriormente eram
agradáveis perdem a graça. Alguns casos desta doença se caracterizam por dores
vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca
amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas
pessoas não conseguem nem sentir alegria nem tristeza ("sensação da falta
de sentimentos"). A vítima da depressão ainda pode ficar com "ideias
fixas". As principais são as seguintes: achar a situação financeira ruim e
sem perspectiva, além de sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no
passado.
A maior parte dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento
negativo: a perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um
abandono traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando
não é possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro
endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é
necessário.
Uma outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar, conhecidas
antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor se mantém
negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do ciclo
sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos
períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a
hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si
mesmo.
A Cura da
Depressão
A boa
notícia para quem sofre de depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os
medicamentos antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente
alternativa de cura para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é
o tratamento por meio da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.
HIPNOSE DINÂMICA
Quando se fala em hipnose, muitas pessoas ainda acreditam que a técnica é um
ato de magia. Na verdade, é uma ferramenta, um ato médico, que proporciona ao
paciente um estado profundo de concentração através da diminuição da
consciência periférica. O tratamento com hipnose clínica possibilita o contato
com o inconsciente, ou seja, com as emoções que não passam pelos julgamentos, críticas
e avaliações da mente consciente. A partir da comunicação com o inconsciente, o
paciente reconhece seus reais sentimentos (desejos, medos, angústias, dúvidas,
paixões) e, desta forma, consegue reordená-los, reorganizá-los de uma maneira
que proporcionem bem-estar e equilíbrio pessoal.
O Tratamento
com a Hipnose Dinâmica
Como em
qualquer outro tratamento de doenças psicossomáticas, na primeira consulta o
médico avalia o problema do paciente. O diferencial é que já no encontro
inicial, é feito um teste de indução hipnótica para que os caminhos da terapia
sejam definidos. No decorrer das consultas, o médico utiliza a hipnose clínica
para a indução a um estado alterado da consciência. O método leva no máximo de
3 a 4 minutos e o paciente continua consciente. A grande vantagem da técnica é
que o contato com o inconsciente é facilitado, proporcionando um tratamento
mais assertivo e com resultados práticos.
O Método
Oferece Algum Risco?
É uma ferramenta do tratamento que não causa danos e
não pode, em hipótese alguma, obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus
princípios, devido aos níveis de tolerância e as censuras que cada indivíduo
possui. É válido salientar que ninguém pode ser hipnotizado se não quiser, se
não permitir.