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sexta-feira, 14 de maio de 2021

A rota do futuro sustentável no Brasil

Falamos em recente artigo sobre a necessidade de o Brasil superar a inércia do atual governo e assumir um papel de destaque nas discussões sobre sustentabilidade, entendendo que essa se encontra não apenas na raiz da preservação do planeta, mas também na luta pela redução da desigualdade. Agora, vamos tratar das alternativas que se apresentam para superarmos nosso impasse econômico-ambiental, de forma que tenhamos emprego, renda e consumo sustentável. 

Entre muitos movimentos que devem ser sincronizados, precisamos de um Estado capaz de gerar confiança interna e credibilidade lá fora. A impressão geral reinante, e absolutamente real, é a de que temos aqui uma debilidade operacional no enfrentamento dos problemas, o que de fato gera insegurança, tristeza e vergonha.

Precisamos reagir rapidamente no intuito de fortalecer a percepção mais ampla da sociedade civil em torno de um melhor funcionamento da economia, respeitando as orientações das autoridades sanitárias, com suporte às famílias e negócios mais vulneráveis. Esse cuidado nos impele a termos reaberturas para a circulação de pessoas com segurança, que não tragam mais mortes e descontrole. 

O aumento do consumo deve ser planejado, considerando os limites dos recursos naturais locais e globais. Isso demanda um olhar mais apurado, que possa contemplar o futuro com profundidade. 

Uma ferramenta importante para alavancar esse novo tempo consiste na geração de mais polos de desenvolvimento científico e tecnológico no país e o apoio aos que hoje já existem. As instituições de pesquisas são um instrumento que habilita o país a deixar o papel de colônia do mundo e evoluir para a estratégica posição de parceiro de respeito. Devemos exigir que aqui possamos desenvolver técnicas e soluções diferentes – muito diferentes – dessa acomodação criminosa que nos mantêm alheios do melhor da ciência, regredindo em vez de caminharmos firmes para um porvir que pode ser de excelentes oportunidades. Esse esforço requer também o incentivo consistente às nossas universidades, públicas ou privadas. 

Queremos, enfim, um novo modelo de nação, em que não sejamos condenados a exportar comodities. É muito estéril nos conformarmos com essa única aspiração. 

O resgate dessa grandeza passa, por exemplo, com a reativação de nossos trilhos, com ferrovias para todos, não somente para levar grãos e minério de ferro para os nossos portos, mas produtos com valor agregado resultado de um processo forte de reindustrialização; e ainda, e não menos importante, que a malha ferroviária seja um vetor de integração nacional, transportando passageiros em deslocamentos de média e longas distâncias. 

Cuidar do meio ambiente não é um estorvo para uma sociedade. Ao contrário, é uma dádiva a ser vivenciada a cada dia por quem desfruta de um país continental, rico em recursos naturais e diversidade geográfica. 

Vamos construir, estrategicamente, passo a passo, essa rota para um futuro de sustentabilidade no país, priorizando parcerias responsáveis de médio e longos prazos para transformarmos o Brasil num imenso canteiro com obras sustentáveis, de forma a aproveitar as especificidades regionais e suas infinitas complementariedades.

 


José Manoel Ferreira Gonçalves - engenheiro, jornalista, advogado, professor doutor, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Engenheiros pela Democracia e presidente da Ferrofrente – Frente Nacional pela Volta das Ferrovias.


Detran.SP adverte: uso proibido de celular ao volante representa 7,5% das multas no Estado

“É preciso que os motoristas entendam que, como a bebida alcoólica, o telefone móvel não combina com direção”, afirma o presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto

 

Levantamento feito pelo Detran.SP, com números consolidados entre os anos de 2017 e 2020, mostra que o uso do celular ao volante representou 7,5% de todas as punições de motoristas que trafegam pelas vias paulistas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso do celular, além de gerar multa aos condutores, aumenta em 400% o risco de acidentes.

 

Em 2017, esse tipo de infração representava apenas 3,4% do total, menos da metade do percentual registrado no ano passado. O crescimento nesse período foi contínuo: 4,4% em 2018 e 4,9% em 2019. Em 2017 foram 65 mil multas por uso indevido de celular ao volante. Em 2018, 75 mil, em 2019, 69 mil e em 2020, 66 mil. 

 

Classificada como infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a multa por uso de celular ao volante é de R$ 293,47, além de sete pontos anotados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A multa pode ainda ser combinada com outro tipo de infração, a condução de veículo sem as duas mãos ao volante, com valor de R$ 130,16 e que rende mais cinco pontos na carteira.

 

“É preciso que os motoristas entendam que, assim como a bebida alcoólica, o telefone móvel não combina com direção. Um trânsito mais seguro depende do engajamento de todos”, afirma Ernesto Mascellani Neto, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Quase 20% da população das capitais brasileiras admite utilizar o smartphone enquanto conduz um veículo. “Muitas vezes, o simples gesto de deixar de atender uma ligação no celular ao dirigir pode salvar uma vida. Essa é a mensagem que queremos levar à população, acrescenta Silvia Lisboa, coordenadora do programa Respeito à Vida.

 

Imprudência também no exterior

 

Estudo divulgado pela National Safety Council (NSC) aponta que 96% dos entrevistados concordam que digitar e-mails e mensagens enquanto dirigem é um grande problema para a segurança no trânsito. Em paralelo, 34% assumem já ter exercido tal atividade durante a direção e 44% declaram que costumam ler e-mails e textos enquanto dirigem. 

Normalmente, um condutor demora cerca de 2,5 segundos para começar a frear diante de um imprevisto na rodovia, quando o veículo está a velocidades entre 80 e 100km/h. Se o motorista está na cidade, o tempo de reação é menor: 0,75 segundos. Em contrapartida, para digitar dois algarismos no celular, o motorista demora 2 segundos. Assim, geralmente, quando percebem o imprevisto, não há mais tempo para frear.

 

Dicas sobre os riscos do celular ao volante

 


1 - Manusear o celular dirigindo é perigoso tanto para o motorista quanto para o pedestre. Ao desviar a atenção para o aparelho, o condutor pode causar acidentes e o pedestre ser atropelado.


2 - Ao tirar a mão do volante para mexer no celular o condutor não terá o mesmo controle físico do veículo.  


3 - É importante verificar as mensagens antes de sair de casa e depois de chegar ao destino, pois ao digitar uma mensagem o cérebro focará apenas nessa ação, e a direção ficará em segundo plano. 


4 - Ouvir mensagens de voz enquanto dirige também traz riscos ao motorista porque desvia a atenção de sons do trânsito como buzina e sirene.


5 - Colocar o aparelho no meio das pernas também não é indicado pois distrairá o condutor quando tocar.


6 - Dirigir mexendo no celular é uma infração gravíssima, com 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47.

 

Maio Laranja: Visão Mundial realiza ações voltadas para o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes


No calendário de campanhas de conscientização do Brasil, o Maio Laranja marca o mês de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O dia oficial da campanha, 18, é homenagem à menina Araceli, violentada e assassinada aos 8 anos de idade no Espírito Santo em 1973. Para a data, a Visão Mundial realiza uma série de ações com a participação de colaboradores e parceiros, a fim de chamar a atenção para a necessidade de se combater esta violência diariamente e de escutar atentamente as crianças para a identificação de sinais de violação de direitos.

As atividades comemorativas iniciam já no dia 17, nos canais digitais da organização. No Youtube, será transmitida uma contação de história do livro Não me toca, seu boboca!, da autora Andréa Viviane Taubman. A obra aborda de forma simples e lúdica a temática do abuso infantil e como as crianças podem e devem agir em casos de atitudes suspeitas por parte de algum adulto.

De acordo com denúncias do Disque 100, 70% dos casos de abuso sexual infantojuvenil começam dentro de casa e o perfil dos agressores mantém um padrão, sendo em números significativos, de familiares dessas crianças e jovens. Para reforçar a importância da identificação de sinais de violência e da escuta atenta de crianças e adolescentes, no dia 18, às 14h, a autora também será a convidada de um bate papo realizado em parceria com a Igreja Batista da Água Branca (IBAB).

Também na terça-feira, 18 de maio, a partir das 9h, a Visão Mundial realiza uma devocional com as pastoras Siméa Meldrum e Helena Tannure. A reflexão é aberta ao público e será transmitida ao vivo no canal do Youtube da Visão Mundial. .

Já no dia 20, a partir das 9h30, a Visão Mundial realiza um Webinário Nacional sobre o papel da escuta no enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes. O evento também é aberto ao público, com transmissão ao vivo no Youtube da organização, que traz como convidados especialistas na temática, representantes dos setores governamental e religioso, além de uma jovem beneficiária, representando as crianças e a juventude.

No dia 21 será promovida uma conversa entre colaboradores e especialistas, em uma iniciativa do Conexión Ternura. O tema abordado será a ternura na paternidade e a live também será transmitida no canal oficial da Visão Mundial no Youtube.

Além disso, marcando todo o mês de maio, a organização realiza entregas, em todo o território nacional, de Kits de Ternura e de Proteção, voltados para meninos e meninas, para ensinar, de forma criativa sobre partes do corpo, limites e sobre como buscar ajuda caso presencie ou passe por alguma situação de abuso ou violência sexual.

Ainda neste sentido, os territórios de Boa Vista e Pacaraima realizam, nos dias 18 e 21, uma programação especial para seus beneficiários, com palestras e dinâmicas envolvendo a temática dos maus tratos e da proteção e, ainda um campeonato esportivo e atividades recreativas.

"A Visão Mundial alerta para o aumento de violência contra grupos vulneráveis em todo o mundo, especialmente para mulheres e crianças, e, mais ainda, durante o isolamento social. Por isso, seguimos firmes e insistentes desenvolvendo projetos e iniciativas em variadas frentes, com o intuito de ajudar e focar na proteção da criança e do adolescente. Os números são preocupantes e é urgente trazer o tema à tona, principalmente neste momento de isolamento", declara Márcia Monte, ponto focal de Salvaguarda e Assessora Técnica da Visão Mundial.

Para conferir e se inscrever nas diversas ações promovidas pela Visão Mundial voltadas para o Maio Laranja, acesse aqui.

Serviço Maio Laranja - Visão Mundial:
18/05 - Devocional com Helena Tannure - 9h
18/05 - Entrevista com Andrea Taubman -14h
20/05 - Webinário Nacional O papel da escuta no enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes - 9h30
21/05 - Conexión Ternura: Ternura na paternidade-18h

 

Patricia Peck alerta: WhatsApp impõe novas regras para a Política de Privacidade e uma análise por parte das Autoridades é necessária para evitar abusos

 

1 – Por que a mudança da Política do WhatsApp está causando tanto alvoroço no mundo?

Peck: O WhatsApp exerce em muitos países posição dominante de mercado. Sendo assim, temos que analisar a situação não apenas sob a ótica da regulamentação de proteção de dados, mas também sob o aspecto do direito concorrencial e das proteções do consumidor. A partir do momento que há uma mudança das regras de maneira unilateral, não há tempo hábil para que seus clientes, sejam pessoas jurídicas ou físicas busquem alternativas. Logo, é uma situação que acaba exigindo a análise por parte das autoridades para evitar abusos. Além disso, as mudanças trazidas, mesmo que possam gerar benefícios, precisam de uma ampla campanha orientativa (educativa). Hoje há toda uma discussão sobre o modelo de “Data Ethics” da empresa. E no caso do WhatsApp e do Facebook, devido ao histórico acumulado de casos recentes, a desconfiança gerada pela falta de transparência e a aplicação de multas em muitos países provoca insegurança e incerteza.


2 - O que acontece a partir de 15/05?

Peck: Em princípio, quem não aceitar os novos termos da Política de Privacidade ficará com o aplicativo bloqueado. Não será possível enviar novas mensagens. Porém, devido à pressão dos usuários em vários países, como a Índia, houve declarações recentes do aplicativo de que aqueles que ainda não tiveram a chance de aceitar a atualização não terão suas contas apagadas ou perderão a funcionalidade imediatamente no dia 15 de maio. O WhatsApp afirmou, entretanto, que os usuários não poderão usar alguns recursos do aplicativo até aceitar a atualização, como exemplo não conseguirão acessar sua lista de bate-papo, por exemplo, mas ainda serão capazes de atender chamadas e videochamadas. Ao final de algumas semanas de tolerância, com a funcionalidade limitada, o WhatsApp informou que vai interromper o envio de chamadas e mensagens.

Neste mesmo período foi enviado um documento ao WhatsApp elaborado por autoridades brasileiras Senacon, Cade, MPF, ANPD recomendando que o WhatsApp não restrinja funcionalidades do aplicativo caso as pessoas não concordem com a nova política. As autoridades pediram também que o Facebook não utilize dados obtidos a partir da plataforma de mensagens enquanto não houver o posicionamento dos órgãos reguladores.


3 - Qual o motivo da mudança?

Peck: As mudanças ocorrem pela transformação do WhatsApp em uma plataforma comercial. No dia 15/02 foi anunciada uma versão do aplicativo com recursos do carrinho de compras, com o qual o usuário pode selecionar diversos serviços e fazer um pedido por mensagem pelo WhatsApp, durante uma conversa com empresas. WhatsApp também está implementando meios de pagamento diretamente pela ferramenta.


4 - Quem será mais afetado com as mudanças

Peck: Usuários que trocam mensagens com empresas (WhatsApp Business) que utilizam um provedor de serviço terceirizado para gerenciar a comunicação com os clientes pelo WhatsApp. O Facebook é um dos provedores de serviço terceirizados que as empresas podem contratar.


5 - O que muda para o usuário e para a empresa que utiliza um provedor de serviço terceiro para gerenciar a comunicação com os clientes pelo WhatsApp?

Peck: Em geral, para o usuário que não se relaciona com contas comerciais não há muitas mudanças. No entanto, lendo atentamente a nova política de privacidade o novo texto indica a coleta de informações que não estavam presentes na versão anterior tais como carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram que permitem cruzar dados de um mesmo usuário nas três plataformas. A empresa afirma que todas as mensagens – de texto, áudio, vídeo e imagens – são criptografadas de ponta a ponta, o que significa que somente o remetente e destinatário podem ver a mensagem. E que não mantém registros sobre com quem os usuários estão conversando e que não compartilha listas de contatos com o Facebook.

Já para usuário que interage com contas comerciais que utilizam os mencionados recursos terá mais impactos:

a) Criptografia ponta a ponta: As conversas com empresas que utilizam um provedor de serviço terceiro (inclusive o Facebook) para gerenciar as conversas deixarão de ser criptografadas. As conversas entre usuários comuns permanecerão protegidas com a criptografia ponta a ponta.

b) Compartilhamento de dados: Para que as automatizações nas conversas entre empresas e usuários pelo WhatsApp funcione, esses provedores de serviço terceiros precisam receber as informações, as quais não podem estar criptografadas. O Facebook informa que, para os casos em que atuar como provedor de serviço, não utilizará estas informações para finalidades de marketing ou qualquer outra que não seja o processamento necessário para oferecer os serviços de gerenciamento das conversas. O usuário não precisa ter uma conta no Facebook para que suas informações sejam compartilhadas e armazenadas por eles.

Logo, a nova política de privacidade, deixa de garantir a proteção da criptografia em conversas com contas comerciais. Quando analisamos na ótica de um lojista onde um atendente fale com um usuário sobre uma compra os dados pessoais trocados podem não ser tão sensíveis como se for o caso de um laboratório, hospital ou ainda uma clínica médica, cujos dados pessoais compartilhados são de saúde, ainda mais com o aumento da prática de telemedicina/teleatendimento devido à pandemia. Hoje é comum estas interações por contas comerciais e inclusive com uso de bots. O mesmo com relacionamento com Bancos Digitais, entre outros. Aí o nível de risco é maior, bem como de não estar em conformidade tanto com regulamentação de proteção de dados como também regulamentações setorizadas. E isso não afeta apenas o WhatsApp como também a empresa contratante do serviço de conta comercial em termos de compliance.


6 - Quais informações serão compartilhadas com os provedores de serviço terceirizado, incluindo o Facebook?

Peck: O WhatsApp não informa com exatidão quais são todos os dados que compartilha com os provedores de serviço terceirizado, mas apresenta uma lista de todas as categorias de dados que armazena de seus usuários:

a) Dados fornecidos diretamente pelo usuário: número do telefone celular, nome perfil escolhido, mensagens trocadas e criptografadas, contatos da agenda dados de status, dados de transação e pagamentos;

b) Dados que coleta automaticamente: dados de uso e registro como tempo e frequência, modelo do dispositivo, rede móvel endereço IP, e identificadores exclusivos para produtos das Empresas Facebook associados ao dispositivo ou conta, dados de localização, cookies, dentre outros).


7 – Os dados podem ser compartilhados pelo WhatsApp para outras empresas e para finalidades não relacionadas aos provedores de serviço terceirizados para gerenciamento de conversas (tal como o Facebook)?

Peck: Sim, e isso já acontecia antes de ser anunciada a nova Política de Privacidade: Compartilhar os dados com Operadores (seus fornecedores de serviços). O WhatsApp informa que pode transmitir os dados dos usuários para os Operadores (seus fornecedores), que realizam a atividade de tratamento dos dados pessoais conforme às suas orientações.

Dentre os Operadores do WhatsApp estão as Empresas do Facebook, que são contratadas para operar, executar, aprimorar, entender, personalizar, dar suporte e anunciar seus serviços. Para realizar tais atividades os dados podem ser armazenados pelas empresas, inclusive o Facebook.

Essas empresas podem também fornecer dados dos usuários para o WhatsApp sob determinadas circunstâncias, por exemplo, as lojas de aplicativos podem enviar relatórios para ajudar o WhatsApp a diagnosticar e corrigir problemas no serviço.


8 - Mudanças de acordo com a legislação?

Peck: A forma como os usuários são abordados pelo aplicativo para que aceitem os termos (com checbox pré marcados), e a redação confusa da própria Política de Privacidade, aliado aos problemas reputacionais da sua controladora (Facebook), pode levantar a bandeira vermelha do atendimento ao Princípio da Transparência da LGPD e dos requisitos para um consentimento válido, vez que muitos usuários não o concederam livremente, tampouco tinham sido devidamente informados sobre os impactos.

Caberá ao WhatsApp e ao Facebook demonstrar a conformidade com à LGPD, em especial artigos 6, 7, 10, 11, 14, 18, 42, 44, 46, 47, 48, 49.

Sabemos que não existe almoço grátis, e que as aplicações de internet podem apresentar claramente os motivos pelos quais o tratamento de dados é requisito para o fornecimento do produto/serviço, artigo 9, § 3º da LGPD com artigo 18 inciso VIII. Mas condicionar o uso do serviço ao compartilhamento com terceiros e com o consentimento completo (irrestrito) retirando os atributos de que precisa ser manifestado de forma livre (não compulsória) para finalidades que são comerciais, já poderia ser entendido como prática abusiva, considerando exercício de posição dominante de mercado. Novamente, considerando uma grande preocupação com o contexto de transparência e de segurança que vivemos atualmente e com maior responsabilização trazida pelas novas leis.

 



Patricia Peck - PhD. Advogada especialista em Direito Digital e Proteção de Dados, sócia PG Advogados.


Conheça os prazos para recorrer no INSS e não perca dinheiro

 


Esse é um daqueles temas que são cheios de condições e de regras diferentes no meio jurídico, que muita gente desiste de tentar entender porque parece complexo, mas não é. Eu me comprometo com você, leitora ou leitor, que vou explicar de um jeito que você poderá dar aula sobre o assunto.

 Vamos lá.

 A primeira coisa: existem situações em que o benefício recebido pelo INSS pode passar por uma revisão, ou seja, o valor do benefício pode ser modificado para cima e você pode passar a ganhar mais com a aposentadoria revisada. Essas revisões podem ser feitas administrativamente, fazendo um pedido no INSS, ou você pode entrar com uma ação na justiça se não concordar com o que o INSS decidiu.

Tá legal, mas daí você me pergunta, tem prazo para pedir essa tal revisão? Sim, chama-se decadência, e o tempo determinado por lei é de 10 anos, mas existem algumas exceções. 

Daí você faz outra pergunta, se já existe um prazo para revisão, por que se preocupar com as exceções? Qual a importância? 

Explico.

 Algumas exceções autorizam as pessoas a revisarem suas aposentadorias e benefícios mesmo depois desses 10 anos. Com isso, muita gente pode acreditar que todas as revisões sempre precisam ser feitas dentro deste prazo de 10 anos.

Já pensou passar anos recebendo a menos porque não leu esse texto inteiro? 

Mas antes de dizer quais são essas exceções (ou não) da decadência, quero orientar você a não esperar muito tempo para ver se você tem direito a revisão. 

O ideal é fazer um planejamento previdenciário ou planejamento de aposentadoria, para se aposentar da melhor maneira e, assim que a aposentadoria é concedida, e antes de receber o primeiro pagamento da aposentadoria, procurar um especialista em Direito Previdenciário para avaliar se o valor está correto. 

Mas antes de entrar nos casos possíveis de revisão, te contando quais possuem e quais não possuem o prazo de 10 anos de decadência, você precisa entender como é contado este prazo de 10 anos, ou seja, a partir de quando. 

Vamos considerar que você tenha pedido sua aposentadoria no dia 10.12.2020. O INSS decidiu que você tinha direito à aposentadoria no dia 10.03.2021, e você recebeu a sua aposentadoria pela primeira vez no dia 10.04.2021. Nesse caso, o prazo de 10 anos começará a contar no primeiro dia do mês seguinte, ou seja, 01.05.2021 o prazo de 10 anos teve início, terminando em 01.05.2031.

 

Revisão da Vida Toda 

A Revisão da Vida Toda, considerada uma das mais vantajosas revisões de aposentadoria do INSS dos últimos tempos, é uma tese que soma vitórias no judiciário, podendo elevar o valor das aposentadorias em até 5 vezes e ainda com direito aos atrasados calculados dos últimos cinco anos. 

A revisão da vida toda é a revisão que inclui os salários de contribuição anteriores à julho de 1994 na base de cálculo do salário de benefício. 

Esta revisão é cabível para os segurados que começaram a contribuir com o INSS antes de julho de 1994 e se aposentaram depois de 19 de novembro de 1999.

Uma dica para você saber se a revisão da vida toda pode ser interessante para você é avaliando se você teve bons salários de contribuição antes de julho de 1994 ou se ficou meses e até anos sem contribuir após julho de 1994. 

A revisão da vida toda pode ser aplicada em pensões por morte, benefícios por incapacidade como o auxílio doença e aposentadoria por invalidez, e em todos os tipos de aposentadorias. 

Mas atenção. Se o seu benefício foi concedido já com base nas regras da Reforma da Previdência, não cabe a Revisão da Vida Toda. 

A Revisão da Vida Toda é uma revisão que precisa ser proposta dentro do prazo de 10 anos, portanto precisa respeitar a decadência. 

Atualmente a Revisão da Vida Toda está sob análise do Supremo Tribunal Federal. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu favoravelmente à revisão e de maneira unânime. 

Aguardamos e esperamos que o STF confirme a possibilidade da Revisão da Vida Toda.

 

Revisão do Melhor Benefício e a Revisão pela Retroação da DIB (Data do Início do Benefício)

Vocês devem estar se perguntando o que é isso, correto? Advogados adoram teorias e essas são teorias usadas na justiça para revisar as aposentadorias em casos específicos. 

Podemos dizer para vocês que a revisão do melhor benefício é a possibilidade de recálculo da renda mensal inicial, se mais vantajosa, quando o beneficiário já tinha os requisitos para aposentar na condição mais vantajosa. 

Já a revisão da retroação da data de início do benefício, é quando a pessoa já tem todos os requisitos para aposentar, continua trabalhando e pede a aposentadoria na vigência de regras piores. Exemplo que aconteceu muito: trabalhador pediu aposentadoria em Dez/2020, pós reforma da previdência, mas tinha direito a se aposentar desde Set/2019, pelas regras antigas. Nesse caso, pode pedir a retroação da DIB (data inicial do benefício) para a data anterior à reforma. 

Nesses dois casos, incide a decadência, portanto deve-se obedecer ao limite de 10 anos para pedir a revisão. 

 

Revisão do Teto

A revisão do teto é uma exceção à regra de decadência, pode ser requerida a qualquer tempo, mesmo depois de passados os 10 anos. 

 Em 1998 e em 2003 tivemos dois aumentos de teto por Emendas Constitucionais, a EC 20/98 e a EC 41/03. Os aumentos não foram aplicados aos beneficiários que já estavam recebendo aposentadoria, mas somente aos que passaram a receber a partir de cada uma delas. 

Ocorre que isso foi um erro do INSS, e por isso, todas as pessoas que receberam benefícios concedidos antes de 15.12.1998 e antes de 19.12.2003, podem ter direito à revisão do teto. 

 Para que você entenda, a Revisão do Teto é um tipo de revisão diferente porque busca a revisão do reajuste das prestações e não do valor inicial da aposentadoria, seria como se em cada prestação recebida seu prazo recomeçasse. Esse tema também foi discutido na justiça, mas desde 2010 está tranquilo, o Supremo Tribunal Federal (Tema 76) decidiu favoravelmente aos beneficiários. 

 

Revisão por Ganhos Trabalhistas

Aposto que você não sabe que os ganhos em processos trabalhistas, mesmo que aumentem o valor de sua remuneração final, e mesmo que o empregador faça o recolhimento do INSS sobre o seu ganho, não são automaticamente reconhecidos pelo INSS. 

Muita gente não sabe disso. 

Não adianta nada ganhar processos trabalhistas e não levar ao conhecimento do INSS da maneira correta. Os valores recebidos só são reconhecidos pelo INSS e só passam a contar para fins de cálculo de benefícios, depois de fazer o “reconhecimento” da sentença trabalhista no INSS. 

Acontece que muitas vezes os processos trabalhistas são decididos depois, muito depois da concessão de um benefício previdenciário, e nesse caso, caberia ou não caberia o prazo de 10 anos para revisão? 

A boa notícia é que os tribunais têm entendido que o prazo de 10 anos para pedir a revisão em razão de uma causa trabalhista ganha só começa a contar da data da decisão final do processo trabalhista. 

 

Benefícios Negados, há decadência?

Vamos pensar que você foi ao INSS e pediu uma aposentadoria ou um auxílio-acidente em 2010 e o INSS disse que você não tinha direito ao benefício. 

Passados alguns anos, você procura um especialista em Direito Previdenciário, e ao avaliar a sua vida para fazer um planejamento de aposentadoria ele constata que você tinha sim direito ao Auxílio-Acidente que foi indeferido pelo INSS. 

Nesses casos, em que o INSS cancela, indefere ou cessa um benefício, não há prazo de decadência, você pode, mesmo passados os 10 anos, pedir o benefício indeferido incorretamente. 

 

Revisão determinada legalmente - Exemplos de revisões determinadas legalmente

Esses casos são tranquilos, não tem o que falar de decadência. Quando a determinação de revisão vem da própria lei e o INSS não realizar, estará agindo de má-fé. Só para vocês ficarem por dentro, tem duas que vamos destacar. 

A Revisão do Buraco Negro. Nome estranho, mas esse foi o nome dado para os casos em que muitos benefícios concedidos entre 06/10/1988 e 05/04/2991 foram calculados de maneira incorreta. Entendeu o apelido dessa revisão? 

Essa revisão está prevista na Lei 8.213/91, no art. 144 e se o INSS não realizou essa revisão automaticamente você tem direito a ajuizar uma ação sem se preocupar com o prazo de decadência. 

Também não precisa se preocupar com prazo, quem tem direito a Revisão do Buraco Verde. Que medo! Mas esse também é um apelido que pegou nos casos que a Lei nº 8.870/94 mandou revisar os benefícios concedidos entre 05/04/1991 e 31/15/1993, e aqueles concedidos a partir de 01/03/1994, cujo salário de benefício tenha sido limitado pelo teto. 

 

Pensão por morte: quando começa a contagem?

No caso de uma pensão por morte decorrente de um outro benefício, como por exemplo, uma aposentadoria por invalidez, o prazo decadencial de 10 anos é contado do primeiro pagamento recebido pelo falecido. 

Mas quando a pensão por morte não decorre de um outro benefício que era pago ao falecido, o prazo decadencial começará a contar do primeiro pagamento da pensão. 

 

Requerimento administrativo de revisão dentro do prazo de 10 anos 

Pra fechar indo direto ao ponto: a decadência é interrompida quando o segurado apresenta pedido de revisão no INSS. Muitos já discutiram, mas é fato já decidido pela maioria dos tribunais. 

Sabe como funciona, não? O exemplo vai ajudar: o beneficiário aposentou-se em 10/07/2000, apresentou pedido de revisão em 10/12/2000 e o INSS indeferiu o pedido em 20/01/2007, dando ciência ao segurado nesse mesmo dia. O prazo de decadência não conta nesse meio tempo até a decisão do INSS e por isso a ação judicial poderá ser ajuizada até Fev/2017. 

 

Recomendações nossas

Poderia ser uma dica, mas é melhor a gente recomendar mesmo. Nunca peça nada ao INSS verbalmente, de boca. Sempre apresente qualquer pedido por escrito ou exija uma resposta por escrito. Na Justiça, o juiz vai avaliar os documentos, nesses casos de previdência os documentos são as principais provas. 

Nunca peça revisão de benefício sem antes fazer o cálculo com um especialista da área, em quem você confie.

Saiba mais sobre seus direitos em nosso Canal do Direito Trabalhista e Previdenciário.

 

 

Priscila Arraes Reino - advogada especialista em direito previdenciário e direito do trabalho, coordenadora adjunta do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário por MS, primeira secretária da Comissão da Advocacia Trabalhista da OAB/MS, e palestrante.   arraesecenteno.com.br


Conheça as áreas de tecnologia que oferecem os melhores salários nesse momento

Os salários dos profissionais de TI vêm se tornando cada vez mais competitivos, principalmente com o aumento da demanda e importância dessa profissão nos últimos anos - sem dúvidas impulsionada pela transformação digital. Em meio a esse cenário, muitos me perguntam como conquistar tal êxito financeiro. Não existe fórmula mágica, mas posso dividir algumas dicas para você se tornar mais valioso para esta área.

Tecnologia é um campo de atuação amplo. São muitos cargos disponíveis a serem preenchidos nos mais diversos segmentos de mercado. Dentre eles, existem alguns que vem sendo mais requisitados e que, inclusive, elenco como imprescindíveis dentro do contexto transformacional das organizações.

A seguir, citarei quais, são para mim, as três posições principais e, em seguida, explicarei o porquê de minhas escolhas. São eles: vagas de liderança em TI, engenharia de software e desenvolvimento e, engenharia e ciências de dados.


  1. Líderes de TI:, Acredito que o motivo já esteja claro. Toda empresa precisa de excelentes líderes, que inspirem pessoas e que contribuam para a longevidade nas contratações. Bons líderes tem relação direta com uma maior produtividade e clima organizacional, como também são uma vitrinie para uma melhor marca empregadora. A faixa média de um gerente experiente de tecnologia varia entre R$ 25 mil e R$ 35 mil/ mês.
  1. Cargos ligado a Engenharia de Software e Desenvolvimento: Entendo que há uma demanda latente por esses profissionais, uma vez que sua principal responsabilidade é ajudar as empresas a conquistar diferenciais competitivos através de novos produtos, serviços e funconalidades. Os engenheiros de software possuem papel fundamental no desenvolvimento desses sistemas para diversas aplicações. Por isso, um profissional experiente nessa área chegam a ganhar entre R$ 13 mil e R$ 15 mil/ mês.
  1. Engenharia e ciências de dados - Por fim, toda empresa gera uma quantidade enorme de informações. Aquelas que se preocupam em entender o valor dos dados e a identificação de comportamento de seus clientes e processos, certamente estarão à frente das demais. Para organizá-los, os profissionais de engenharia e ciência de dados são capazes de estruturar e modelar essas informações. Essa capacidade analítica de interpretação e mineração dos dados justifica salários de cerca de R$ 12 mil e R$ 15 mil/ mês.

Além das faixas salariais, acredito ser importante trazer elementos de como conquistá-los, certo? Em minha visão, o primeiro ponto é: ter seu valor reconhecido – se não na empresa onde você está, em outra que lhe seja atraente. Mas aqui, reforço que essa busca por reconhecimento deve ser angariada até os últimos esforços em seu emprego atual, procurando uma nova oportunidade nos casos em que essa equação não esteja balanceada de acordo com seus anseios e aspirações.

A busca por reconhecimento deve ser baseada na valorização do seu trabalho, que somente será conquistada ao entender a fundo o negócio da empresa, seu ecossistema e estratégias. Tenha noção de como o mercado se comporta e quais tendências o afetam. Profissionais que possuem uma visão holística sobre o negócio e não somente sobre questões técnicas, geralmente se diferenciam dos demais.

Em conjunto, é importante se manter atualizado, com experiência no uso de novas tecnologias. Participe de comunidades relacionadas à área que domina, tenha pessoas de referência na sua área para seguir e se espelhar, busque conhecimento constantemente. Além disso, tenha claro quais são os seus objetivos de carreira, alinhando esses com a empresa e seus líderes. Divida anseios e crie planos de evolução. Dessa forma, fica mais fácil negociar aumento de salário ao longo da sua carreira, com base em evidências de experiências e resultados entregues que causaram impacto na organização. A promoção pessoal com base nas entregas também conta!

Não poderia deixar de citar ainda algumas dicas “clichês”, mas que também considero ser tão importantes quanto as outras. Todo profissional de TI, independentemente da posição ocupada, deve ter uma boa inteligência emocional para lidar com ambientes de constante mudanças. Preze por uma boa colaboração com seus colegas, principalmente agora, onde grande parte das pessoas trabalha de forma remota. Além disso, é fundamental ser resiliente. E por último, mantenha sempre o network ativo, independente do quão positivo seja seu momento profissional.

Às vezes, se faz necessário um olhar mais estratégico para enxergar novas oportunidades e caminhos a serem seguidos, seja para buscar conhecimento e, consequentemente, conquistar uma remuneração melhor. Competência técnica e comportamental são recursos que caminham de mãos dadas e devem sempre ser aprimorados.

E você? Que outros fatores considera fundamental para aumentar o seu valor no mercado?

 



Paulo Exel - administrador de empresas com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Certificação Profissional em Coach. Apaixonado por pessoas e tecnologia, há 12 anos atua como headhunter de TI. Desde 2017, está no comando da operação da Yoctoo na América Latina. É palestrante e tem diversos artigos publicados na mídia.

 

Yoctoo

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SMS: por que ele ainda se destaca nas estratégias de marketing?

Com quantos anúncios e mensagens corporativas você se depara por dia? Provavelmente muitos, mesmo que de forma discreta. O marketing está sempre em busca das melhores plataformas, estratégias e métodos para conquistar um maior número de clientes e fidelizá-los à marca. Mesmo com avanços tecnológicos surpreendentes e o surgimento de aplicativos e sistemas cada vez mais modernos e sofisticados, o SMS ainda é uma ferramenta muito popular em muitas organizações, com resultados ainda mais eficientes do que outras plataformas.

O grande propósito desse “sistema de mensagem curta” é permitir o envio de informações de maneira rápida e praticamente instantânea, possibilitando um relacionamento mais próximo e, até mesmo, interativo com os clientes. Em um mercado marcado por consumidores cada vez mais exigentes e ávidos por informações velozes e em tempo real, essa estratégia se torna primordial, assim como foi mostrado no relatório de marketing do Simple Texting de 2020.

Em seus dados divulgados, quase 80% dos consumidores disseram que gostam de receber ofertas por texto, em conjunto com 53% que preferem se relacionar com marcas que utilizam SMS. Para surpreender muitos que não acreditam no poder desse sistema quando comparado a outras plataformas de comunicação e anúncios, outro estudo feito pelo site SlickText mostrou que a taxa de abertura de mensagens SMS é em torno de 98%. Um resultado incrível que vem chamando a atenção de muitas empresas.

Com o SMS, as mensagens são enviadas e recebidas de forma veloz e quase instantaneamente. Dependendo da estratégia da organização, a informação pode ser disparada para uma enorme abrangência de públicos diferenciados, permitindo a segmentação e adaptação do conteúdo para cada um deles.

É um canal muito menos invasivo, onde o cliente pode aceitar o recebimento da mensagem e, ainda, escolher por sair da lista de contatos caso não deseje continuar recebendo o conteúdo – processo conhecido como opting out. Como resultado, o SMS gera uma taxa de abertura de 98%, onde 90% são lidos em até 3 minutos, ainda segundo o relatório. Sem falar nos benefícios na relação com os clientes, onde 97% das empresas criaram uma comunicação mais eficaz e próxima.

Seja para pequenas, médias ou grandes campanhas, o SMS pode ser utilizado para diversas finalidades e gerando excelentes resultados. Os dados permitem rastrear todas as mensagens enviadas, se foram de fato entregues, quantas foram abertas e respondidas – informações altamente relevantes para a elaboração de estratégias de marketing.

Cabe destacar que o marketing não pode ser baseado somente na captura de leads, mas sim em manter uma proximidade com os clientes e fidelizá-los. Existem diversas maneiras de conquistar essas metas, e o SMS vem justamente para nutrir o relacionamento. Mas, para isso, é necessária uma boa estratégia de comunicação.

Antes de iniciar uma campanha por meio do SMS, as empresas devem conhecer a fundo seu público-alvo e segmentá-lo. Não há como conquistar os resultados desejados sem que sua empresa conheça sua persona, como ela gosta de se relacionar e suas preferências para, a partir disso, personalizar a mensagem de acordo com o público, em conjunto com o tom da marca. A captura de leads e o aumento de vendas serão, na verdade, consequências do foco em nutrir o relacionamento com os clientes.

Mesmo diante de tantos avanços tecnológicos, o SMS ainda oferece resultados altamente positivos quando aliado ao marketing. É uma comunicação rápida, não invasiva e que proporciona uma relação mais próxima e fiel. Uma ferramenta fantástica que, quando planejada estrategicamente, pode trazer resultados excelentes para as empresas.

 



Marcos Guerra - Superintendente do Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

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