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quarta-feira, 16 de março de 2016

A quaresma e o jejum das redes sociais





 Certa polêmica tem sido gerada nos últimos dias pela forma como alguns líderes e fiéis católicos têm pregado a abstinência de redes sociais ou outras indulgências tecnológicas, como o What’s App, no período da quaresma. Para muitos, trata-se de uma atitude retrógrada e repressora, que priva as pessoas do acesso a algo não apenas normal e inofensivo como também útil e indispensável, em nome de valores abstratos e ultrapassados. Mas talvez a questão seja mais complexa.

A quaresma, para quem não sabe, é uma temporada no calendário litúrgico cristão (católico, e de outras denominações) que começa na quarta-feira de cinzas e vai até a páscoa. O propósito da temporada é a preparação espiritual do fiel, por meio pincipalmente de práticas como a oração, arrependimento e confissão, penitência, obras de caridade e autonegação ou sacrifício (manifesto pelo jejum ou abstinência de algo que dê alegria ou prazer ao fiel).

As práticas religiosas da quaresma (assim como as práticas religiosas em geral) parecem ser, para muitos, arcaicas e sem sentido. Para estas pessoas, dentre as atividades da quaresma, apenas as obras de caridade parecem ter alguma razão de ser. A oração talvez também retenha algum valor. Mas alguns aspectos da quaresma parecem ser especialmente inaceitáveis para a cultura contemporânea. Eu arrisco afirmar que o aspecto mais perturbador e ameaçador para a mentalidade atual é o da autonegação, e é este que tem causado a comoção.

No mundo contemporâneo, mesmo quando abraçamos ideais éticos e nobres, queremos fazê-lo de forma independente de qualquer senso de dever, obrigação e, principalmente, de sacrifício e negação de nossa satisfação pessoal. É o que o filósofo francês Gilles Lipovetsky chama de “ética indolor” ou “ética pós-dever”.
Para muitos, a abstenção das redes sociais tornou-se algo impensável. Elas são uma parte muito forte e integral de nossas vidas hoje. Por isso, vários questionamentos têm sido levantados contra os praticantes do “jejum das redes sociais”, como, por exemplo: e se um filho nascer nesse período? Não poderemos divulgar? E quanto à nossa interação sobre o que se passa no mundo? E por aí vai...

Mas podemos também pensar em algumas respostas: As redes sociais realmente são tão indispensáveis? Será que seu uso é sempre positivo? Precisamos realmente nos posicionar sobre a mais recente polêmica? É necessário que participemos diariamente de debates políticos e comportamentais intermináveis? É possível viver sem divulgar todos os nossos grandes momentos na internet em tempo real? Talvez a abstinência temporária das redes sociais não precise ser tratada como uma perda tão significativa. Conheço casos (o meu, inclusive) em que o nascimento de crianças não é divulgado nas redes sociais e, miraculosamente, elas sobrevivem!

Sim, as redes continuarão a ser parte das nossas vidas. Mas antes de condenarmos a abstinência católica, pensemos se nossa submissão à cultura gerada pelo uso desordenado das redes sociais realmente é tão indispensável. Sem dúvida, existem extremismos e exageros na forma como alguns religiosos encaram a questão. Mas nossa passividade acrítica em absorver tudo que nossa cultura nos oferece também deve ser questionada. O que está em jogo, na verdade, é o entendimento de qual é o papel das disciplinas religiosas em nossa vida. Um dos mais importantes é o de questionar se os valores e práticas que acolhemos mecanicamente são mesmo os que mais precisamos para viver bem.


Rodrigo Franklin - professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, da Universidade Presbiteriana Mackenzie e está disponível para entrevistas.

Crianças também podem fazer terapias alternativas





Instituto Biosegredo cria tratamento específico para crianças e suas famílias

As doenças psíquicas como depressão, ansiedade generalizada e pânico são problemas reais que também afetam a saúde das crianças e adolescentes. Em maio de 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que o transtorno depressivo é a principal causa de incapacidade de realização das tarefas do dia a dia entre jovens de 10 a 19 anos. No Brasil, o distúrbio está presente entre 8% e 12% da população infanto-juvenil.

Além disso o País é o segundo maior consumidor de ritalina no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. A droga promete tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e em 2010 foram vendidas 2,1 milhões de caixas de metilfenidato; em 2013, foram 2,6 milhões.

Diante desses números preocupantes, diversos pais estão buscando tratamentos alternativos para problemas infantis ou então integrando a medicina tradicional com terapias energéticas.
Pensando nesse público, o Instituto Biosegredo (www.institutobiosegredo.com.br), que oferece tratamentos energéticos desde 2008, criou o SIE Família. Trata-se de um programa com técnicas de autocura e autoconhecimento, voltadas especialmente às crianças.

O fundador e terapeuta, Dárcio Cavallini, explica que os pais precisam saber que as crianças da Nova Era têm muito mais percepção e sensibilidade e isso tem impacto na família. "É fundamental que os pais entendam a essência das crianças, pois existem as mais quietas, intuitivas, que precisam de mais serenidade e menos atividades. Já alguns são diferentes e precisam de ação para não se sentirem irritados", analisa.

Dárcio ainda explica que o Instituto Biosegredo trabalha com técnicas para auxiliar e conscientizar a família da importância dessa interação. Um exemplo é o  caso de P.M. de 6 anos, que toda vez que fazia a lição de casa chorava e se irritava; essa energia reverberava para todos,  porém após aplicação da Imantoterapia (técnica que utiliza imãs), passou a fazer suas lições com mais tranquilidade e concentração. "Dessa forma, os envolvidos começaram a vibrar nesse novo padrão energético e o dia a dia da família voltou a ser tranquilo", diz.

Como funciona?
Cavallini explica que o Sistema Imunológico Espiritual funciona como o sistema imunológico do corpo, porém atua no campo energético do ser humano, combatendo os invasores que causam doenças espirituais (como a depressão, por exemplo).

O SIE Família é um tratamento em grupo e  os pacientes aprendem técnicas de cura, autocura e autoconhecimento, durante o período de 6 a 12 semanas. O principal objetivo da prática é levar este conhecimento às crianças, para que as mesmas possam lidar com problemas psicológicos e espirituais. 

O tratamento oferecido pelo Instituto Biosegredo auxilia no tratamento de diversos desequilíbrios psicológicos, tendo ou não um diagnóstico médico, como: hiperatividade, timidez extrema, quadros de ansiedade, depressão etc. Para participar do tratamento, é necessário que o paciente realize uma consulta na Mesa Quantiônica (que usa radiestesia e radiônica para fazer o diagnóstico), grande diferencial do Instituto Biosegredo.

Oficina da Família
Outro projeto que o Instituto Biosegredo oferece é a “Oficina da Família”, que ocorre nos fins de semana. Nesses encontros a família realizará confecções de objetos bioxamânicos, como: tambor, filtro dos sonhos, bastão falante, entre outros.
Nas oficinas, também serão ensinadas técnicas próprias do Instituto, como o biotoque, impulso terapia, radiestesia e muito mais. A Oficina da Família é aberta para todo o público.

Por que a acupuntura deve ser feita por médicos?





Saiba quais são os benefícios de fazer acupuntura com profissionais formados em Medicina

A acupuntura é uma prática milenar da medicina chinesa praticada na maioria dos países, técnica capaz de complementar tratamentos da medicina ocidental abrangendo diversas áreas da saúde. 

No Brasil, a acupuntura é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1995, além disso, a especialidade deve ser feita apenas por médicos, cirurgiões dentistas e médicos veterinários de acordo com o Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA). Esse pensamento tem respaldo na lei da regulamentação da medicina que estabelece que o diagnóstico nosológico é benefício dos médicos e que todo procedimento invasivo, seja ele diagnóstico ou terapêutico deve ser praticado exclusivamente por médicos.

No entanto, por desinformação, nem sempre o paciente sabe se está nas mãos de um bom profissional com formação em Medicina, o único que está preparado técnico e cientificamente para realizar as diversas atividades inerentes a sua competência, como:
- Realizar exame físico de forma adequada, solicitar os exames necessários e estabelecer um prognóstico da situação;
- Indicar, se necessário, novos tratamentos ao paciente que podem ser farmacológicos, cirúrgico ou ainda invasivo.

Para a médica e diretora do Center-AO, Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, Dra. Marcia Lika Yamamura, para aplicar a acupuntura ou fazer inserção de agulhas é preciso conhecimento sólido da anatomia da região onde será feito o tratamento, que é tão importante quanto o estabelecimento de um diagnóstico preciso da doença do paciente. “Mais importante ainda é que o profissional tenha capacitação para fazer um diagnóstico correto e preciso da doença do paciente, que na maioria das vezes exige pedir e interpretar exames, como os de sangue e ressonância magnética”, explica.

No Brasil, a acupuntura pode ser considerada ainda recente com cerca de 30 anos, porém, apenas nos últimos anos é que se criou residência médica de acupuntura, tornando-se uma das especialidades médicas que mais crescem no Brasil, estando presente em inúmeras universidades, seja nos programas de graduação ou de residência médica. “Algumas instituições oferecem formação completa com dois anos de duração e práticas ambulatoriais, o que reforça o compromisso de médicos pela prática, além de ampliar o acesso a pesquisas científicas e aos benefícios da acupuntura”, afirma Marcia, que coordena especializações em pós-graduação há 20 anos.

 “Diferenciar pacientes pode ser uma grande dificuldade para o candidato a acupunturista que não é formado em Medicina, pois há casos de pacientes que precisam de tratamento cirúrgico, como hérnia de disco da coluna vertebral e, por imperícia, o profissional sem capacitação pode lesar órgãos como pulmão, coração, nervos periféricos e medula espinhal”, completa Marcia.
Evitar complicações da inserção de agulha de acupuntura, obter diagnósticos mais precisos, saber orientar os pacientes sobre os benefícios de uma boa higiene mental, além de uma alimentação equilibrada fazem parte de uma avaliação global da saúde da família e do indivíduo. “O tratamento da acupuntura une o bem-estar físico e mental, e o equilíbrio energético é algo primordial na prática da Medicina Chinesa”, explica Marcia.

Eficácia da Acupuntura

Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), a acupuntura é uma técnica simples, porém, exige análise do ser humano como um todo, unindo conhecimento sobre mente e corpo integrados. Com eficácia comprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio do estudo  Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials, a acupuntura é eficaz no tratamento de doenças, como:

- Dores físicas: distensão muscular, dor cervical, dor lombar, artrite reumatoide, fibromialgia, além de dores nos joelhos, ciática, entre outras enfermidades;

- Doenças da pele: Acne, rugas, flacidez, micose, etc;

- Problemas respiratórios: Gripe, dor de garganta, rinite, bronquite, etc;

- Doenças do sistema nervoso: Dores de cabeça, enxaquecas, cefaleias, tonturas, etc;

- Doenças ginecológicas: TPM, cólicas menstruais, infertilidade, menopausa, etc;
Além da eficácia acima, a acupuntura pode ser benéfica para tratamentos de gestantes, bebês e crianças, câncer, doenças do sistema endócrino, dependência química, obesidade, doenças do sistema circulatório, entre outras.

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