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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Movimento #vacinaemdia reforça mensagem sobre a importância da proteçã

 A iniciativa, lançada pelo Grupo Sabin, inspirou campanha desenvolvida em São José dos Campos para conscientização popular sobre a vacinação contra doenças respiratórias


O início da temporada de temperaturas mais baixas, que este ano se antecipou para maio, e a baixa cobertura vacinal alertam para a necessidade de imunização contra doenças respiratórias, como a gripe. A infecção, que pode levar à complicações mais graves, principalmente em idosos e crianças, é o foco do movimento #vacinaemdia, lançado pelo Grupo Sabin, para mobilizar a comunidade para importância da imunização como forma de proteção da saúde individual e coletiva.

Em São Paulo, onde os termômetros indicam a queda de temperaturas, a queda no índice de vacinação acende o alerta e motiva iniciativas importantes como a ‘Semana D de Vacinação’, que acontece em São José dos Campos. “Temos uma realidade preocupante na cidade. Aqui, a cobertura vacinal contra a gripe alcança apenas 24% da nossa população. Essa proteção abaixo do esperado somada à queda das temperaturas são ideais para o crescimento de casos de síndromes respiratórias”, destaca a gestora do Grupo Sabin em São José dos Campos, Silvia Cardoso. 

Ainda de acordo com a gestora, o movimento traz à tona a vacinação como fator de responsabilidade coletiva. “É importante que todos assumam este compromisso social. Deixar de se vacinar pode abrir uma janela oportuna para surtos de doenças graves, como o sarampo, por exemplo, que estava erradicado desde 2016, e voltou a preocupar nos últimos anos. 

Com a ‘Semana D de vacinação’ focamos também no público que ainda não completou esquema vacinal. Sabemos que o cenário econômico atual é delicado e não queremos que este seja um critério para que as pessoas deixem de lado os cuidados preventivos. Durante toda a semana estamos proporcionando uma opção mais em conta para a atenção à imunidade”, destacou.

 

Campanha é um convite à proteção coletiva

A executiva explica que, historicamente, o mundo é submetido a epidemias, pandemias e surtos virais e é incontestável que vacinação é a melhor estratégia de saúde. “Diante de crises sanitárias, como a provocada pela Covid 19, encontramos nas vacinas as respostas para conter o avanço de casos. Além disso, com a evolução das tecnologias laboratoriais, temos imunizantes cada vez mais seguros e eficazes para erradicação e controle de doenças”, observa. 

“Nesta semana, estamos inclusive realizando uma mobilização para incentivar que as pessoas se vacinem. Com a chegada do inverno, o risco de doenças respiratórias aumenta e é muito importante que a imunidade esteja em dia”, acrescenta Silvia. 

Desenvolvidas há mais de 200 anos, as vacinas são apontadas como principais intervenções em saúde. Responsáveis pela erradicação, eliminação e controle de doenças, os imunizantes ajudam a salvar vidas, diminuem a incidência de mortalidades, morbidades, internações e reduzem a possibilidade de sequelas. 

A vacina contra a gripe do Grupo Sabin é atualizada todos os anos para suprir de forma eficaz a necessidade de proteção já que o vírus muda todos os anos e é produzida para públicos de todas as idades. Na edição 2022 do imunizante contra a gripe oferecido na rede privada, foi introduzida a nova cepa do subtipo A (H3N2), denominada A (H3N2) Darwin, bem como as linhagens distintas do vírus da influenza B, chamadas Victoria e Yamagata, recomendadas para pessoas quem ainda que não completaram esquema vacinal. Em geral, as vacinas aplicadas nos postos de vacinação da rede pública são trivalentes e contém as cepas AH1N1, AH3N2 e tipo B Victoria). 

 

 

Grupo Sabin

https://www.sabin.com.br/

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São José dos Campos

Rua Francisco Paes, 165. Mais informações pelo telefone: (12) 2138-9500


Dia dos Namorados: como os nutrientes podem interferir no seu relacionamento?

Dia dos Namorados chegando e casal algum quer estar em atrito, com picuinhas do dia a dia para atrapalhar uma data tão especial... As reclamações de homens e mulheres são polêmicas. Os homens reclamam do efeito da tal TPM (tensão pré-menstrual), a famosa enxaqueca e por aí vai... Já as mulheres reclamam da falta de disposição dos parceiros, que já chegam cansados em casa e, depois de um dia de trabalho e uma alimentação pesada à noite, se deitam e roncam...

Pois é, a suplementação equilibrada, em quantidade e qualidade, garantindo ao organismo todos os nutrientes necessários, pode aliviar os sintomas indesejáveis e até mesmo dar mais disposição ao casal.

A TPM, por exemplo, é representada por um conjunto de sintomas físicos, comportamentais e emocionais, podendo inclusive causar alteração do hábito alimentar, levando a um maior consumo de alimentos açucarados e gordurosos. Tais alimentos podem intensificar os sintomas da TPM devido à baixa concentração de alguns micronutrientes (Pereira, 2022). Assim, a nutrição pode influenciar na intensidade e permanência dos sintomas de TPM e a suplementação de vitaminas e minerais, como cálcio, magnésio e vitamina B6, tem sido preconizada por alguns autores.

Durante as diferentes fases do ciclo menstrual, os níveis de cálcio sérico sofrem oscilações. Alterações nos níveis de cálcio podem explicar sintomas como irritabilidade e agitação, visto que o cálcio e o magnésio auxiliam na produção de serotonina (Abdi; Ozgoli; Rahnemaie, 2019).

A concentração de magnésio em mulheres com TPM é inferior em relação a outras mulheres (Ebrahimi et al., 2012). O magnésio atua significativamente no controle da TPM, reduzindo a duração e intensidade dos sintomas. O tratamento com magnésio é, portanto, um dos mais indicados para enxaquecas ocasionadas pela TPM, além de minimizar a retenção hídrica, ansiedade, desejo por doces, náuseas e fadiga (Schwalfenberg & Genuis, 2017; Pereira, 2022).

A suplementação com vitamina B6, de 40 a 80mg/dia, também tem demonstrado eficiência em diminuir os sintomas da TPM (Koleini &Valiani, 2017; Retallick-Brown, Blampied, Rucklidge 2020). A vitamina B6 aumenta os níveis de serotonina e dopamina, desempenhando um papel essencial na síntese de ácidos graxos e prostaglandinas, que estão diminuídos durante a TPM. A administração de vitamina B6 também apresenta melhora na acne pré-menstrual (Schwalfenberg & Genuis, 2017).

Em relação aos homens, passar muitas horas sem se alimentar quando está fora de casa é um dos motivos pelos quais eles acabam exagerando na refeição noturna, ingerindo muita caloria e uma alimentação pesada. Uma refeição mais leve antes de ir dormir, além da saúde física, auxilia na qualidade de vida do casal. E, nos intervalos das refeições, as barras de proteína e Whey Protein são opções práticas para não passar tantas horas sem comer, para ter no carro, no trabalho e até mesmo na mochila. Assim, ao chegar em casa consegue-se realizar um jantar mais leve, como saladas e uma proteína de mais fácil digestão à noite, como peixe, frango e até mesmo complementar a saladinha com uma ceia a base de whey protein.

Adequar a alimentação, além de fazer bem para a saúde, evita o “calo sexual”: a barriguinha que alguns homens vão adquirindo pode ser reduzida melhorando a qualidade do sono. Que tal seu parceiro roncando menos? Isso não seria maravilhoso?

E uma dica extra para os casais que pretender dar um passo a mais e estão programando constituir uma família é a suplementação com maca peruana. Pois esse processo quando se alonga também acaba gerando angústia ao casal e até causando conflitos na relação.

A maca peruana (Lepidium meyenii) é um dos extratos vegetais mais citados na internet para a melhora do desejo sexual, e a hipótese de que a maca seja eficaz na melhora da função sexual é apoiada por várias linhas de evidência (Teixeira, 2021). Experimentos com animais sugerem que a maca peruana tem atividades espermatogênicas e de aumento da fertilidade, que são provavelmente devido aos fitoesteróis ou fitoestrogênios presentes em sua composição (WANG et al., 2007). Em estudos com homens, a maca peruana melhorou o bem-estar e desejo sexual em pacientes com disfunção sexual (Zenico et al.,2009). A suplementação de maca peruana por 14 dias melhorou desempenho de resistência e desejo sexual em ciclistas treinados do sexo masculino (Stone et al., 2009). Os estudos mostram que a maca peruana melhorou a função sexual em mulheres na menopausa, em mulheres com disfunção sexual induzida pelo uso de medicamentos antidepressivos (Oh et al.,2010; Dording et al.,2015).

Na linha de suplementos da Dr. Shape, homens e mulheres encontram a solução para a TPM, a falta de disposição e a melhora do desempenho sexual e da libido num só produto: o PHT. Trata-se de uma fórmula que combina maca peruana, zinco, magnésio e vitamina B6, ou seja, um potente precursor hormonal para homens e mulheres, que age nos sintomas indesejáveis da TPM, na indisposição e falta de energia e no aumento da libido.

Com o uso do PHT, o casal consegue, juntos, combater os problemas que podem interferir no relacionamento, trabalhando em prol do bem-estar um do outro. Não tem nada mais romântico do que isso no dia dos namorados!

 


Cintia dos Santos Moser - nutricionista na Dr. Shape, especialista em Nutrição Esportiva e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos

 

Bibliografia:

Abdi F, Ozgoli G, Rahnemaie FS. A systematic review of the role of vitamin D and calcium in premenstrual syndrome. Obstetrics & Gynecology Science, 2019.

Taghiabadi M, Arab A, Rafie N, Askari G. Beneficial role of calcium in premenstrual syndrome: A systematic review of current literature. International Journal of Preventive Medicine, 2020.

Schwalfenberg GK, Genuis SJ. The Importance of Magnesium in Clinical Healthcare. Scientifica, 2017.

Ebrahimi E, Khayati Motlagh S, Nemati S, Tavakoli Z. Effects of magnesium and vitamin b6 on the severity of premenstrual syndrome symptoms. Journal of caring sciences, 2012.

Koleini S;Valiani M. Comparing the Effect of Auriculotherapy and Vitamin B6 on the Symptoms of Premenstrual Syndrome among the Students who Lived in the Dorm of Isfahan University of Medical Sciences. Iranian journal of nursing and midwifery research [Internet]. 2017 [cited 2021 Nov 26];22(5). Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29033988/

Retallick-Brown H, Blampied N, Rucklidge JJ. A Pilot Randomized Treatment-Controlled Trial Comparing Vitamin B6 with Broad-Spectrum Micronutrients for Premenstrual Syndrome. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 2020.

Pereira, A. F. Efeito do cálcio, magnésio e vitamina b6 na minimização dos sintomas pré-menstruais: um estudo de revisão. RECIMA21 - Revista científica multidisciplinar. v.3, n.1, 2022. ISSN 2675-6218.

Teixeira, A. T. R. C. Análise dos efeitos afrodisíacos do ginseng e da maca peruana na sexualidade - uma revisão de literatura. CEUB. Brasíla, 2021.

WANG, Y. et al. Maca: an andean crop with multi-pharmacological functions. Food Research International, v. 40, n. 7, p. 783-792, ago. 2007.

ZENICO, T. et al. Subjective effects of Lepidium meyenii (Maca) extract on well-being and sexual performances in patients with mild erectile dysfunction: a randomised, double-blind clinical trial. Andrologia, v. 41, n. 2, p. 95-99, abr. 2009.

STONE, M. et al. A pilot investigation into the effect of maca supplementation on physical activity and sexual desire in sportsmen. Journal Of Ethnopharmacology, v. 126, n. 3, p. 574-576, dez. 2009.

OH, K. et al. Effects of Korean Red Ginseng on Sexual Arousal in Menopausal Women: placebo-controlled, double-blind crossover clinical study. The Journal Of Sexual Medicine, v. 7, n. 4, p. 1469-1477, abr. 2010.

DORDING, C. M. et al. A Double-Blind Placebo-Controlled Trial of Maca Root as Treatment for Antidepressant-Induced Sexual Dysfunction in Women. Evidence-Based Complementary And Alternative Medicine, v. 2015, p. 1-9, 2015.


Uso do cigarro eletrônico cresce entre jovens e preocupa especialistas de saúde

 


Mais de 3% da população acima dos 18 anos no Brasil usa o cigarro eletrônico
Créditos: Envato

Usar um dispositivo desse com 3% a 5% de nicotina equivale a fumar de dez a 15 cigarros por dia, aumentando risco de infarto e doenças pulmonares


Mais de 3% da população acima dos 18 anos no Brasil faz uso diário ou ocasional de cigarro eletrônico, aponta pesquisa realizada pelo Datafolha. Mesmo com a comercialização proibida desde 2009 no país, o dispositivo é facilmente adquirido em tabacarias, lojas de conveniência, supermercados e sites, o que preocupa autoridades de saúde. 

Ao contrário do que alguns acreditam, o cigarro eletrônico não é inofensivo. Já foi apontado, inclusive, como causa de um novo tipo de doença pulmonar, conhecida pela sigla EVALI (do inglês vaping associated lung injury), e relacionado a várias mortes. O cardiologista Paulo Negreiros, do Hospital Marcelino Champagnat, alerta que mesmo com índice menor de lesões que o cigarro comum, o vape - como é conhecido - pode causar lesões sérias no pulmão e ainda,  levar ao infarto. “Por causar uma inflamação, o cigarro eletrônico pode ser um indutor de infartos e, por isso, dores torácicas devem sempre estar no radar de quem fuma”. 


Perigo para jovens

“Além das questões pulmonares e cardiológicas, o dispositivo acaba abrindo uma porta para outros tipos de dependência química, principalmente para os adolescentes”, complementa a pneumologista Orjana Freitas. 

Seu funcionamento consiste no aquecimento de um líquido - a uma temperatura aproximada de 300°C - que se transforma em vapor e é tragado. Geralmente, a composição contém glicol, glicerina e outras substâncias naturais e sintéticas que dão o sabor, que muitas vezes remetem à infância como o de algodão doce, chiclete, morango e chocolate. Isso, inclusive, é um dos atrativos que faz com que cada vez mais jovens façam uso do dispositivo.


Riscos cardiovasculares

No organismo, o cigarro eletrônico gera partículas ultrafinas que ultrapassam as barreiras dos alvéolos pulmonares e chegam à corrente sanguínea, fazendo o corpo reagir como se fosse uma inflamação. Além de problemas bucais, também estão associados ao uso do vape a falta de ar, a tosse e a expectoração sanguínea que podem evoluir para uma insuficiência respiratória e até infarto. Pesquisas apontam, inclusive, que países que liberaram a comercialização do cigarro eletrônico registraram aumento de eventos cardiovasculares em pessoas com menos de 50 anos.

Relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 84 países não contam com medidas contra a proliferação da comercialização desse tipo de produto. Ainda segundo o estudo, outros 32 países proíbem a venda dos aparelhos e 79 adotaram pelo menos uma medida para limitar o uso, como a proibição da propaganda, por exemplo.

“O ideal é que as pessoas nem iniciem o uso do cigarro eletrônico, porém quando percebem qualquer sintoma de dependência, é fundamental buscar tratamento para tal condição e evitar mais problemas futuros”, enfatiza a pneumologista.


Dias frios e baixa umidade agravam casos de síndrome do olho seco

Diagnóstico preciso pode auxiliar no tratamento do problema, que não tem cura, por isso é necessário consultar um oftalmologista pelo menos uma vez por ano 

Com a chegada do outono e inverno, e com eles os dias mais frios e secos, a ação da poluição, o vento e a baixa umidade do ar podem agravar casos de síndrome do olho seco, disfunção do filme lacrimal, que é responsável por proteger e lubrificar o olho, caracterizada pela diminuição da produção ou excesso de evaporação da lágrima.

A evaporação excessiva da lágrima é o fator mais frequentemente relacionado à síndrome do olho seco, que pode ser causada por doenças como as blefarites, que são inflamações das pálpebras e por fatores ambientais, como ar condicionado, vento, clima seco, poluição, fumaça.

Existem outras causas como envelhecimento, alterações hormonais (menopausa e doenças da tireoide), doenças reumatológicas e uso de medicamentos, que podem levar à redução da produção de lágrima. O uso excessivo de celulares, tablets e computadores são causas ambientais importantes de sintomas de olho seco, uma vez que levam à redução do piscar, com consequente aumento da evaporação da lágrima.

“Nos períodos mais secos e frios, com excesso de ventos e baixa umidade do ar, observa-se o aumento da evaporação da lágrima, levando ao surgimento ou agravamento de sintomas de olho seco. Aproximadamente, 18 milhões de pessoas têm o diagnóstico da síndrome no Brasil, sendo uma das mais comuns doenças oculares. É fundamental que as pessoas façam pelo menos uma consulta anual ao oftalmologista para detecção e controle, pois, se não for tratada corretamente, pode evoluir com sério comprometimento da saúde ocular, bem como da qualidade de vida”, explica a Dra. Myrna Serapião dos Santos, oftalmologista, especialista em doenças da superfície ocular e córnea e diretora técnica da Vision One São Paulo.

 

Sintomas

Os sintomas mais comuns da síndrome do Olho Seco são: ardência, lacrimejamento, secura, olhos vermelhos, sensação de areia nos olhos e visão borrada no final do dia.

Nos casos mais graves, o olho seco pode provocar desde dor e dificuldade de abrir os olhos em ambientes com muita luz (fotofobia), até uma baixa significativa da visão.

 

Tratamento

O tratamento mais utilizado e adequado é feito por meio do uso de lágrimas artificiais, que devem ser instiladas (pingadas) várias vezes ao dia, de acordo com a gravidade do quadro. Nos casos mais graves, colírios anti-inflamatórios e imunomoduladores podem ser usados para diminuir a inflamação e estimular a produção de lágrima.

 

Prevenção

Assim como o nosso organismo precisa de água para manter a hidratação correta, os olhos têm a mesma necessidade. Hidratar os olhos regularmente é uma maneira de prevenir os sintomas de olho seco, especialmente nos meses mais secos do ano. “Reduzir o tempo de uso de celulares, tablets e computadores e fazer intervalos regulares durante o uso destas tecnologias também pode prevenir o surgimento dos sintomas do olho seco”, orienta Dra. Myrna.

A prevenção também é muito importante e deve incluir check-up anual com oftalmologista, para acompanhar a saúde dos olhos.

 

Vision One


"Pandemia de sedentarismo" preocupa especialistas em atividade física e saúde


Especialista em qualidade de vida ensina as pessoas a entrarem em movimento

AdobeStock

 As consequências podem ser ainda maiores para quem enfrenta a obesidade e outras doenças crônicas

 

Uma grande dificuldade na busca do hábito saudável ainda é permanecer nele. Recentes estudos e publicações científicas divulgados durante a pandemia do novo coronavírus colocam em evidência diversos aspectos da saúde física e emocional. Após o longo período de isolamento e das alterações na rotina de trabalho, outra pandemia preocupa especialistas em atividade física e saúde: o sedentarismo.  

Um estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição (Nupens), vinculado à USP e outras universidades, revelou mudanças significativas no peso de 35% das pessoas durante a pandemia, para mais ou para menos. Dessas, 19, 7% ganharam dois quilos ou mais nesse período. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sedentarismo é a condição estabelecida na vida de 40, 3% dos brasileiros adultos no país, Mulheres e pessoas de 60 anos ou mais são grupos ainda menos ativos quando o assunto é exercício físico. 

Para Raphael Bonatto, educador físico e especialista em fisiologia do exercício, sair de um estado de sedentarismo requer a formação de hábitos saudáveis como parte de um processo de mudança consciente e cultural. “Sair do sofá traz inúmeros benefícios, diz respeito ao seu futuro e o legado que pretende construir para as pessoas que convivem com você”, afirma. 

Conforme o médico cardiologista Marcelo Leitão, a desculpa da falta de tempo é  um dos principais argumentos para não praticar atividade física. “Por isso é importante identificar possíveis bloqueios que impedem a mudança de visão em relação à atividade física, em vista de que ela é uma necessidade que foi tirada de nós nessa vida moderna. O sedentarismo acentua a obesidade e outras doenças crônicas”, explica.  


Recomendações para vencer o sedentarismo de forma consciente, gradual e permanente 

Antes de começar algo novo é importante ter em mente os reais motivos que impedem a formação desse hábito que precisa de regularidade. Conquistar hábitos permanentes envolve uma série de fatores físicos e emocionais. Requer um mindset para crenças fortalecedoras que irão dar suporte para o corpo quando este der sinais de desânimo. Por isso, vale considerar bons profissionais para orientar a atividade física.

Segundo Bonatto, é muito importante aprender a identificar as principais dificuldades para vencê-las. “A busca é individual, mas a conquista é coletiva”, enfatiza. Isso porque, de acordo com ele, pessoas ativas física e mentalmente adoecem menos, vivem mais tempo e com qualidade para desfrutar a vida. 

Certo de que o mais importante é dar o primeiro passo em direção à desconstrução de hábitos destrutivos, Raphael Bonatto criou um método que ensina como identificar seus principais sabotadores mentais. O objetivo principal é vencer o sedentarismo não apenas por uma temporada, mas para  a vida toda. 

Em parceria com a Escola Internacional de Desenvolvimento (EID), o especialista está promovendo a 1ª Jornada Desperte Saúde, para ajudar as pessoas a introduzirem a atividade física na rotina diária com regularidade. O evento acontece até o dia 7 de junho, de forma online, toda terça-feira, às 20h. As inscrições acontecem pelo site https://despertesaude.e-eid.com, que também traz mais informações sobre o assunto.


Após dois anos da aprovação, telemedicina continua sendo tendência para aprimorar o cuidado em saúde

Somente na plataforma Doctoralia, foram realizadas mais de dois milhões de teleconsultas

Cerca de 20 mil profissionais de saúde utilizaram essa modalidade de atendimento nos últimos dois anos
 

No último dia 04 de maio, um importante movimento aconteceu na área da saúde brasileira: o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou as normas que regulamentam o exercício da telemedicina no país, tornando-a vigente de forma permanente. Essa aprovação coincide com um marco importante já que, há dois anos, o governo aprovou o atendimento de pacientes a distância em caráter provisório e deu um importante passo no sentido de entender que a telemedicina iria agregar valor - e mais importante, poderia salvar vidas. 

O atendimento médico remoto foi fundamental durante a pandemia. Segundo pesquisa da plataforma Doctoralia, em dois anos de telemedicina foram realizadas cerca de dois milhões de teleconsultas e mais de 20 mil médicos utilizaram essa modalidade de atendimento na plataforma. “O cenário pandêmico acabou acelerando um processo que, de certa forma, já vinha ganhando espaço há alguns anos. Essa possibilidade de prestação de serviços de saúde de forma virtual nos ajuda a levar o atendimento para áreas mais remotas do nosso país, democratizando o acesso à saúde e impactando positivamente a saúde das pessoas”, comenta Cadu Lopes, CEO de Doctoralia. 

Em conjunto com a aprovação do uso de telemedicina, há também o avanço de algumas tendências que vão ajudar na melhor relação entre médico e paciente. Uma delas é a implantação e a expansão da tecnologia 5G no Brasil, que chega para contribuir e aprimorar a conectividade e os serviços médicos referentes à telemedicina. 

No caso de Doctoralia, a implementação da tecnologia nos serviços oferecidos pela plataforma, como teleconsulta, TuoTempo, Doctoralia Phone e Doctoralia Clínicas, já está sendo feito de forma efetiva, com investimentos em novos programas e protocolos digitais. O avanço do 5G ajudará a ampliar o acesso à saúde já que regiões remotas, onde há falta de médicos, poderão contar com teleatendimento para as populações locais. “Além de teleconsultas, estamos desenvolvendo novos serviços digitais para aprimorar a jornada de cuidado a distância dos pacientes, de forma personalizada, para aumentar o cuidado e a qualidade de vida”, complementa Cadu. 

O atendimento remoto é fundamental para a promoção da saúde, principalmente em um país como o Brasil, com dimensões continentais e com regiões onde há carência de médicos especialistas. Nesses casos, o smartphone tem sido uma das principais ferramentas para amplificar o acesso à saúde. Por meio da conectividade, os pacientes podem acessar médicos, exames e aderir a tratamentos de forma personalizada e com mais agilidade. As novas ferramentas estão se tornando instrumentos potencializadores no processo de conscientização sobre a importância da adoção de um estilo de vida mais saudável para a prevenção de doenças. Consequentemente, há redução do número de acometimento de enfermidades, otimização dos tratamentos e contenção de gastos. 

“A redução de tarefas manuais por meio da automação e os investimentos em tecnologia mostram um caminho do setor para levar saúde até a casa do paciente e criar pontos de atendimento mais descentralizados. Todas essas práticas convergem para colocar o paciente no centro do cuidado e humanizar a experiência em saúde” finaliza Cadu Lopes.
 

 Doctoralia


Fibromialgia: pesquisa aponta que um a cada dois pacientes relata impacto significativo na qualidade de vida

- Pesquisa¹ encomendada pela Viatris investiga os efeitos de longo prazo e pouco conhecidos na vida dos pacientes com esse distúrbio crônico.

- Diagnóstico leva, em média, cerca de um ano. No Brasil, o percentual de pessoas que conseguem um diagnóstico em tempo razoável é de 29%

-Campanha brasileira “Se a dor persiste, ela existe” alerta para a conscientização da síndrome. 

 

Todos os anos, no mês de maio, fitas roxas aparecem em todo o mundo para celebrar o Dia da Conscientização sobre a Fibromialgia, síndrome que acomete de 2 a 8% da população mundial². A doença se caracteriza pela presença de dor musculoesquelética inflamatória associada a outros sintomas, tanto físicos quanto psicológicos, que a tornam uma patologia de difícil reconhecimento precoce.

Para investigar mais a fundo o impacto da fibromialgia na vida dos pacientes, a Viatris, empresa global de saúde, promoveu uma pesquisa online em março desse ano em seis países (Brasil, China, México, Taiwan, Tailândia e Turquia) com 553 pessoas (101 brasileiros) entre 25 e 65 anos que receberam um diagnóstico formal de fibromialgia ou que têm suspeita da síndrome. A pesquisa evidenciou a complexa jornada até o diagnóstico, necessidades não atendidas e como lidam com a doença.

Dor crônica, fadiga e dores de cabeça são os principais sinais e sintomas iniciais que os portadores de fibromialgia vivenciam e, na maior parte dos casos, provocam desconforto elevado ou extremo.

De acordo com a pesquisa, a jornada dos pacientes antes do diagnóstico começa com a sensação de fadiga, que é relatada como um dos principais sintomas por 61% dos entrevistados em todo o mundo. No Brasil, esse percentual também ficou em 61%. A dor crônica generalizada ou localizada foi descrita, respectivamente, por 56% e 46% dos pacientes no mundo e por 70% e 59% dos pacientes brasileiros, respectivamente. 

Outros sintomas citados com recorrência foram dor de cabeça (51% no mundo, 40% no Brasil), além de insônia (46% no mundo e no Brasil) e ansiedade (37% no mundo e 53% no Brasil), muitas vezes decorrentes dos demais. Os entrevistados classificaram a maioria dos sintomas como “muito ou extremamente incômodos” e mais da metade relatou que sentir os primeiros sinais causou sentimentos de ansiedade, preocupação e depressão. No Brasil, a sensação mais comumente associada ao início dos sintomas é inchaço (em 42% dos casos).

Frequentemente, os pacientes com fibromialgia descartam os sintomas, acreditando serem temporários ou ligados ao envelhecimento, mesmo quando essa condição debilitante gera impacto na maioria das suas atividades cotidianas, especialmente as sociais e de lazer. Além disso, cerca de um em cada dois pacientes sentiu a necessidade de limitar a vida profissional (48%) e as atividades sexuais com o parceiro (47%) como consequência da fibromialgia. No Brasil, esses percentuais ficaram em 57% e 45%, respectivamente.


Campanha brasileira leva informação para população

Com o intuito de conscientizar a população de que a dor não deve ser ignorada, mas sim, diagnosticada e tratada, a Viatris, empresa global de saúde, lança no Brasil a campanha Se a dor persiste, ela existe. Saiba mais sobre a fibromialgia e como tratá-la.

Mais do que fazer o alerta, a iniciativa quer ressaltar a importância do diagnóstico precoce da fibromialgia, condição que atinge cerca de 2,5% da população brasileira³. A maioria desconhece a síndrome e, por isso, não associa as dores generalizadas e persistentes à patologia. Uma dor que dura mais de três meses e ainda não foi diagnosticada de forma correta pode ser fibromialgia. Todas as informações sobre a campanha estão no hotsite: www.programasecuida.com.br/seadorpersisteelaexiste.


Chegar ao diagnóstico costuma ser um processo longo e difícil 

Dentre os entrevistados, os pacientes aguardaram, em média, 8 semanas antes de consultar um médico e chegam a se consultar com três profissionais de saúde diferentes antes de receber o diagnóstico final. Além disso, 28% deles no mundo e 52% no Brasil declararam ter dificuldade em identificar o profissional de saúde correto a ser consultado.

Durante a fase de diagnóstico, os pacientes relataram ter feito inúmeros exames e testes desconfortáveis, tendo levado cerca de um ano para que o diagnóstico fosse fechado (31% globalmente, 36% no Brasil), embora um em cada quatro deles tenha levado até três anos para chegar a um diagnóstico.  

Mundialmente, entre os profissionais de saúde, os reumatologistas são os mais envolvidos no diagnóstico de fibromialgia (31%). No Brasil, essa porcentagem aumenta para 50%. 


Conscientização sobre o reconhecimento precoce dos sintomas pode acelerar o acesso ao tratamento adequado

“Os achados da pesquisa revelam que a fibromialgia ainda é um distúrbio muito complexo e complicado de se diagnosticar num curto período de tempo. Isso reflete a necessidade de aumentar a conscientização a respeito dessa condição e esclarecer as pessoas sobre o reconhecimento dos sintomas e a importância do acompanhamento médico correto desde o início”, avalia a neurologista e diretora médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.

Receber um diagnóstico também ajuda os pacientes do ponto de vista psicológico, pois tendem a se sentir mais tranquilos em relação à sua condição, com redução geral da ansiedade, preocupação e depressão. Mesmo que os pacientes ainda vivenciem os sintomas após o diagnóstico, os entrevistados, de modo geral, disseram se sentir um pouco menos incomodados pelos sintomas depois de saberem sua origem. 

Com o diagnóstico em mãos, os pacientes foram orientados a procurar fisioterapia (44%) ou psicoterapia (33%), direcionados para tratamentos medicamentosos com prescrição médica (43%) e receberam dicas de estilo de vida, como higiene do sono (33%).

No Brasil, um dos principais profissionais de saúde envolvidos no tratamento foi o reumatologista, em 33% dos casos, seguido pelo fisiatra em 16% dos casos e 12% pelo ortopedista. Em todos os países pesquisados, os pacientes revelaram alta satisfação com o médico que estava conduzindo seu tratamento e com o apoio recebido, embora mais da metade deles gostaria de ter mais acesso a opções de tratamento e fisioterapia, além de serem atualizados a respeito de novos medicamentos.


Mais da metade sofre em lidar com a doença em termos emocionais e práticos

Uma em cada duas pessoas (49%) no mundo, e 68% no Brasil, declarou que sua qualidade de vida foi muito ou totalmente afetada pela fibromialgia. Um terço ou mais dos pacientes com a síndrome precisam fazer mudanças significativas em suas rotinas diárias devido ao impacto dos sintomas, limitando certas atividades ou até mesmo abandonando-as. Mais de 60% dos pacientes com fibromialgia afirmaram ter dificuldade em lidar com a doença, tanto em nível emocional quanto prático; cinco em cada 10 necessitam de apoio de seus familiares ou cuidadores, principalmente em relação à higiene e mobilidade, com grande impacto em seus relacionamentos.

“A Viatris está posicionada de forma única para cumprir sua missão de capacitar as pessoas em todo o mundo a viver de forma mais saudável em todas as fases da vida, independentemente de geografia ou circunstâncias. Melhorar o acesso a cuidados de saúde sustentáveis e de alta qualidade é a nossa busca incansável. As pessoas que sofrem de fibromialgia geralmente vivem com dor crônica. Por esse motivo, nossos esforços são para ajudar a tornar a fibromialgia uma condição cada vez mais reconhecida e menos invisível, ao mesmo tempo em que apoiamos os pacientes a gerenciar melhor a condição e a melhorar sua qualidade de vida”, explica Elizabeth Bilevicius.

 

Viatris Inc.

viatris.com.br.

 

Referências:

 

1.    Elma Research LTD, March 2022 double-blinded quantitative survey based on a nationally representative population panel conducted in six countries (Brazil, China, Mexico, Taiwan, Thailand, and Turkey). Total sample: 553 men and women suffering from fibromyalgia, aged 25-65 yo. Survey commissioned by Viatris.

2.    Clauw DJ, Fibromialgia: uma revisão clínica. JAMA. 2014;311(15):1547-1555, doi: 10.1001/jama.2014.3266 (Acessado em Abril/ 2022)

3.    Clauw DJ. Fibromialgia: uma revisão clínica. JAMA. 2014;311(15):1547-1555. (Acessado em Abril/ 2022)


A dignidade menstrual afeta a dignidade humana e precisamos falar sobre ela

 

A dignidade menstrual é sobre dignidade humana. Quando falamos de dignidade, estamos clamando por acesso à informação, a produtos de higiene básica e autoconhecimento. É preciso reconhecermos a nossa essência como ser humano, os nossos ciclos fisiológicos e abraçá-los de forma natural, afinal a menstruação não deve ser motivo de vergonha. O autoconhecimento protege! 

A menstruação é um processo natural que ocorre com milhões de pessoas no mundo inteiro, o tempo todo. Entretanto, infelizmente, em alguns centros o tema ainda é tratado com desconforto e, por muitas vezes, como um tabu. Dessa forma, a principal arma de combate é o diálogo. Debater sobre o tema simboliza o despertar da consciência, precisamos falar sobre e é um dever de todos. 

A ausência de recursos básicos caracteriza o que chamamos de “pobreza menstrual”, que além de colocar em risco a saúde da pessoa, afeta totalmente o poder de desenvolvimento humano a partir do momento que ocorre a exclusão na sociedade. Em uma enquete realizada pelo UNICEF com pessoas que menstruam, 62% afirmaram que já deixaram de ir à escola ou a algum outro lugar de que gostam por causa da menstruação e 73% sentiram constrangimento nesses ambientes. 

Em uma pesquisa realizada pela Johnson & Johnson Consumer Health, em parceria com os Institutos Kyra e Mosaiclab, estima-se um gasto de R 21,00 por ciclo menstrual. Considerando que, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas Social, 13% da população brasileira vive com menos de R 246,00 mensais, torna-se inviável destinar uma parte do orçamento à compra desse tipo de produto. Dessa forma, a pobreza menstrual acaba se tornando corriqueira entre as famílias de baixa renda. 

Por esse e vários outros motivos, as iniciativas sociais são fundamentais nesse processo. Todo projeto que visa ao desenvolvimento do ser humano tem como resultado um grande impacto positivo no mundo, principalmente quando falamos de um tema que implica acesso à informação, inclusão e dignidade. 

Mais do que ações sociais para doações de produtos, as iniciativas devem levar atitudes revolucionárias com o intuito de incluir todos como aliados e fazer dessa causa uma questão humana. Melinda Gates, no livro O momento de voar: Como o empoderamento feminino muda o mundo, deixa claro quando afirma que mulheres e homens devem trabalhar juntos para derrubar as barreiras e acabar com os preconceitos que ainda prejudicam a sociedade. 

Quando eu digo que a luta pela dignidade menstrual é um papel de todos, estende-se para as empresas também. Estamos totalmente ligados ao ESG (Ambiental, Social e Governança) quando trazemos a necessidade de a empresa promover munição para seus colaboradores, humanizando, entendendo o ciclo de funcionamento do corpo humano e conectando a responsabilidade e compromisso para promover esses espaços de conscientização. Assim como fizemos na agência com a Roda de Conversa, realizada em março, sobre o tema. 

Enquanto não enxergarmos a menstruação como algo natural e socialmente aceita, ela ainda será um tabu. Por mais que trabalhemos nessa questão da dignidade menstrual, o tabu e a pobreza menstrual ainda são uma realidade. Todos nós nascemos de um útero que menstruou por muito tempo e precisamos falar sobre isso!
 


Renata Ankowski -formada em Administração de Empresas, pós-graduada pela PUC-AR e especialista em gestão de projetos pela ESPM, PMO Agile, Design Thinking e Service Design, atua há mais de 14 anos com grandes multinacionais em diversas áreas, aplicando gestão estratégica. Ajuda empresas a transformarem ideias em ação, manifestando resultados por meio de pessoas. Dedica-se a fazer um mundo melhor, sendo otimista e realista. É comprometida em construir o futuro por meio da inovação, liderança, marketing, intuição e inspiração. Atualmente, é COO na MCM Brand Experience e apaixonada pela natureza e meditação.


Sensação de visão cansada, coceira nos olhos? Isso pode ser a Doença do Olho Seco (DOS) - cerca de 18 milhões de brasileiros desconhecem a doença

 A Doença do Olho Seco (DOS) pode ser desencadeada pelo estilo de vida ou fatores ambientais, como tempo de tela, clima seco, exposição ao ar-condicionado e direção noturna, trazendo um impacto significativo no dia a dia dos pacientes.

 

Estima-se que uma em cada quatro pessoas¹ no mundo apresente sintomas de Olho Seco: sensação de areia nos olhos, vermelhidão, lacrimejamento, coceira, ardência, visão embaçada, desconforto e olhos cansados. Apesar de algo comum, muita gente não sabe que essas sensações têm um nome, um diagnóstico e um tratamento. 

A Doença do Olho Seco (DOS) pode ser desencadeada pelo estilo de vida ou fatores ambientais, como tempo de tela, clima seco, exposição ao ar-condicionado e direção noturna, trazendo um impacto significativo no dia a dia dos pacientes. Outros fatores como envelhecimento, menopausa, cirurgia oftalmológica, uso de lentes de contato e uso de determinados medicamentos podem levar ao seu aparecimento. 

“O Olho Seco pode ser cuidado e controlado, especialmente se a doença for diagnosticada rapidamente. Por isso é muito importante que o paciente procure um oftalmologista periodicamente ou assim que tiver algum sintoma de desconforto”, alerta o oftalmologista dr. Gustavo Gubert.  

Frequentemente confundida com infecções, inflamações ou alergias oculares, a DOS acontece quando a lágrima perde sua qualidade e quantidade – o que define os três tipos de Olho Seco (por evaporação, deficiência de lágrima aquosa ou olho seco misto): 

  • Olho Seco por evaporação: relacionado à disfunção das glândulas de Meibomius e ao uso de lentes de contato;
  • Olho Seco por deficiência de lágrima aquosa: ligado à diminuição da produção lacrimal associada às alterações hormonais e ao uso de medicamentos;
  • Olho Seco misto: acontece devido a uma mistura dos dois tipos anteriores. Nesse caso, a quantidade de lágrimas produzidas é reduzida e ao mesmo tempo elas são de baixa qualidade.

Em qualquer situação de desconforto nos olhos, o ideal é procurar um especialista. “Para trazer alívio dos sintomas, recomenda-se a procura pelo oftalmologista. É ele quem dará o diagnóstico corretamente e fará a indicação do produto adequado para cada caso. Lembrando que colírios não são todos iguais, por isso devem ser utilizados sob recomendação médica”, afirma António Mendes, Diretor da Unidade de negócios Vision Care da Alcon no Brasil.

 

 

Alcon

www.alcon.com

 

Referências

1.Vision Needs Monitor, 2020

Consumer Eye Drop Research, Global Path-To-Purchase; Alcon data on file, 2017.

2.Survey of Ophthalmologists and Optometrists, Harris Interactive®, December 2008.

3.Silvertein S. Yeu E, Tauber J. et al. Symptom Relief Following a Single Dose of Propylene Glycol-Hydroxypropyl Guar Nanoemulsion in Patients with Dry Eye Disease: A Phase IV. Multicenter Trial.Clin Ophthalmol.2020;14:3167-3177. m.

 

Mulheres com epilepsia precisam de planejamento e supervisão neurológica para maior segurança na gestação

 Manutenção dos medicamentos, conhecimento da doença e auxílio das pessoas próximas nos cuidados também são essenciais para diminuir o risco de convulsões e contribuir para o bem-estar da mãe e do bebê

 

Apesar da maioria das mulheres com epilepsia ter uma gravidez tranquila, o risco das convulsões mais graves pode aumentar em 25% durante a gestação se não houver cuidados e medicação adequados, de acordo com o relatório Epilepsy & Pregancy Toolkit (Epilepsia e Gravidez), desenvolvido pelo International Bureau of Epilepsy (IBE) que entrevistou 890 mulheres de nove países europeus. O estudo - publicado no site https://womenandepilepsy.org/, iniciativa criada em 2021 para divulgação de conhecimentos sobre o tema - reforça a importância de informações, planejamento e acompanhamento multidisciplinar para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

Estas também são algumas das recomendações da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) e de especialistas, como a neurologista e neurofisiologista, colaboradora do Ambulatório de Epilepsia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), a Dra. Caroline Ferreira Pereira, que defende a necessidade tanto da organização prévia, quanto de cuidados e supervisão que vão além dos obstetrícios, na preparação para a gravidez, durante o pré-natal e no pós-parto.  

“Quando houver o desejo de engravidar, a paciente deve comunicar ao seu médico para verificar se é necessário um ajuste das medicações anticrise e se é preciso a implementação de uma vitamina para prevenir a má-formação no bebê, caso do ácido fólico. Outro ponto é que a gravidez seja planejada, porque estudos mostram que a gestação sem organização prévia apresenta maior risco de perda espontânea, parto prematuro e nascimento com baixo peso. É fundamental, também, o acompanhamento de um neurologista durante todo o processo”.

 Ainda segundo a médica, durante a gestação ocorrem mudanças no organismo feminino como o ganho de peso, recorrência de vômitos e até mesmo alteração no nível de medicamentos no sangue, contribuindo em pequena porcentagem para a frequência de crises epilépticas. “Essas pacientes precisam ser assistidas de forma mais próxima pelo especialista em neurologia, diminuindo o tempo de consultas, o que ajuda na avaliação ou troca do medicamento para menor risco de má-formação dos bebês. A orientação é que elas não parem com a medicação durante a gravidez, não modifiquem a dose sem supervisão médica, respeitem os horários de administração dos remédios e não suspendam o tratamento de forma abrupta. No geral, as pacientes costumam ter gravidez de forma tranquila.”, acrescenta.   

Sobre a importância da supervisão, o vice-presidente da ABE, o neurologista, Dr. Lécio Figueira Pinto, explica que “a epilepsia é uma doença cerebral crônica, caracterizada por uma crise epiléptica associada a uma predisposição que a paciente tenha de novas crises. Do ponto de vista prático, a pessoa tem a doença quando ela já teve pelo menos duas ocorrências na vida, desde que não tenham sido provocadas por fatores nítidos, como alteração da glicemia, infecções graves ou intoxicação por algum medicamento, ou seja, sem a identificação de um fator causal. Outra possível constatação é ter tido alguma crise na vida e ter chance muito alta de recorrência devido a alguma lesão cerebral ou alterações diagnosticadas no encefalograma (exame que diagnostica mudanças nas atividades elétricas cerebrais). Os casos necessitam de medicamentos e acompanhamento especializado”.

O Pós-parto

O pós-parto também exige atenção para evitar a ocorrência de crises e as consequências para a mãe e o bebê. Neste sentido, a Dra. Caroline também recomenda que o ato de amamentação seja realizado em uma superfície macia como colchas, cobertores, colchões forrados; o banho, em banheira no chão, com pouca água e, no caso, de bebês maiores, com o uso do chuveirinho e com a mãe sempre acompanhada de alguma pessoa para o auxílio; a troca de fraldas e roupas pode ser feita de preferência em locais baixos ou no chão, forrado com objetos macios; e o transporte, de preferência, em carrinhos. Nos veículos, é indicado o uso de assentos apropriados. Por outro lado, é desaconselhado segurar no colo por longas distâncias ou o uso de equipamentos em que o bebê fique junto ao corpo da mãe.

“Importante considerar também que, nesta fase, pode haver a privação do sono já que essas mulheres precisam amamentar a cada duas ou quatro horas, e este é um fator de risco para crise epiléptica. Orientamos que essas pacientes solicitem ajuda de pessoas próximas para alimentação do bebê durante à noite, permitindo que elas tenham um sono ininterrupto com um intervalo mais longo”, indica a neurologista.

 

https://epilepsiabrasil.org.br/


Dia Mundial sem Tabaco

Risco de câncer chega a 90% com consumo de cigarro, alerta oncologista

O médico Ramon de Mello diz que é preciso intensificar campanha contra o uso do tabaco

 

O Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, é um importante alerta para o consumo do cigarro. Mais de 60% dos óbitos relacionados às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) estão diretamente relacionados ao uso dessas substâncias, segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde). 

“Aproximadamente 50% dos tumores oncológicos do pulmão e até 70% dos registros de câncer de bexiga estão diretamente relacionados com o consumo de tabaco”, esclarece o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal. 

Além desses dois exemplos, o consumo de cigarro responde ainda por 25% dos casos de câncer do esôfago. “Os fumantes têm 15 vezes mais propensão para diagnóstico de alguns tumores do que os não-fumantes. As substâncias do cigarro também podem provocar câncer de boca, laringe, faringe, pâncreas, rim, colo do útero, estômago, fígado, entre outros órgãos”, detalha Ramon de Mello.  

“Sempre é tempo para parar de fumar e adotar uma alimentação saudável, rica em frutas e legumes, evitando as bebidas quentes e também as alcoólicas. Além disso, a adoção de exercícios físicos regulares contribui para uma vida longeva”, recomenda o oncologista.  

 

Dr. Ramon de Mello - oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.

https://ramondemello.com.br/ 


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