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quarta-feira, 20 de maio de 2020

COMO A TECNOLOGIA AJUDA OS IDOSOS NA SITUAÇÃO ATUAL DA PANDEMIA


Dentro do grupo de risco do coronavírus, muitos idosos se sentiram abandonados por seus familiares
 
Estudos recentes comprovaram que os idosos fazem parte do grupo que têm maior risco de contrair o novo coronavírus, além de estarem mais propícios a evoluir para o estado mais agudo da covid. Neste sentido é um grupo que precisa ser olhado com mais atenção e cuidado.

Não existe dúvidas de que, para os idosos o distanciamento social é necessário para mantê-los protegidos e seguros. Porém, essa é uma preocupação cada vez mais presente entre os profissionais de saúde que monitoram pessoas nessa faixa etária.

Situações como quarentenas tendem a despertar sentimentos como solidão, estresse, ansiedade, tristeza e depressão. Os idosos podem acabar negligenciando os próprios cuidados, deixando de se alimentar de forma adequada, não tomando as medicações corretamente, não cumprindo com as recomendações de higiene. Um cenário que pode facilitar o agravo de problemas crônicos de saúde como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Jullyane Marques, gerontóloga dona da ONIX GESTÃO DO CUIDADO, uma empresa especializada no cuidado do idoso, pensou em tudo isso e criou um planejamento para seus funcionários e seus clientes idosos.
 
“Pensando na saúde e bem estar, tanto dos cuidadores como dos idosos, houve uma flexibilização na rotina de trabalho, muitos acompanhamentos passaram a ser online e por telefone, e, quando necessários que sejam presenciais, existe todo um cuidado redobrado com higienização. As escalas de trabalho foram adaptadas para jornadas mais longas, evitando assim, maiores circulações pela cidade, e claro, depois de horas de trabalho, esse cuidador tem um tempo maior de descanso também. Já a parte administrativa da empresa está toda de home office, obviamente”, explica ela.


Cenário atual e tecnologia

Antes deste período de pandemia, a Onix realizava uma visita gerontológica semanal para acompanhamento do atendimento, supervisão do cuidador e monitoramento da saúde do idoso.

Por conta do COVID, a supervisão está sendo feita online, através de ferramentas como whatsapp e o zoom. Assim, continuamos dando suporte para o idoso, família e cuidador, e conseguimos preservar a saúde de todos.
 
Além disso, também pensando na saúde mental de seus funcionários, que acabam tendo que lidar com riscos e medos, a empresária contratou uma psicóloga para atender os cuidadores e também as famílias dos idosos, para dar todo suporte psicológico envolvendo a questão do coronavírus e seus cuidados.  
 




JULLYANE MARQUES - Graduada em Gerontologia pela Universidade de São Paulo. Mestre em Gerontologia pela Universidade de São Paulo. Extensão em Gerontologia Social pela PUC. Atualmente cursando MBA Executivo em Administração: Gestão de Clínicas, Hospitais e Indústrias da Saúde pela FGV. Tem sua linha de pesquisa voltada para área da Assistência domiciliar, Gerontologia e Cuidadores de idosos. Atua há 8 anos na gestão de cuidadores e na assistência domiciliar. CEO da empresa Onix Gestão do Cuidado ao Idoso.


Coronavírus - como sobreviver à redução do salário ou demissão?


A crise criada pelo novo coronavírus até o momento tem como o maior impacto a saúde das pessoas, o que deve ser realmente o mais importante. Contudo, não se pode negar que em um curto período o impacto também será nas finanças, que pode levar milhões à inadimplência.
A situação já tem deixado muitas pessoas em pânicos. Crescem o caso de quem já perdeu o emprego e outras situações que os trabalhadores terão que suportar uma grande redução dos ganhos, que pode chegar a mais de 50% em muitos casos. Mas o que fazer nessa situação? O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos, alerta que o que deve ser evitado nesse momento é o desespero.
"É óbvio que a situação é assustadora para muitos, mas entrar em pânico só prejudica, levando muitas vezes à tomada de decisões erradas que poderão impactar ainda mais nas finanças. Assim, primeira coisa é buscar forças e ter calma para olhar de forma inteligente as finanças", explica Domingos. "Sempre afirmo que é com os tombos que aprendemos a andar. Por isso, é hora de buscar uma reestruturação financeira, para atravessar esse período e, posteriormente, estar prevenido para imprevistos", complementa.
Para auxiliar as pessoas nesse momento, veja algumas das orientações preparado elo presidente da ABEFIN (http://www.abefin.com.br) sobre o tema:
1) O que fazer com as dívidas - caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitá-las com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. O mesmo ocorre com quem teve os valores reduzidos, é hora de buscar o credor e buscar reajustar os valores a esta situação. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.
2) Analise sua realidade - é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados.
3) Congele ferramentas de crédito - cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.
4) Faça uma faxina financeira - o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados podem ser de TV a cabo, celulares e smartphones,. Lembrando que custos com balada e ida a restaurantes já serão cortados, mas podem aumentar outros como água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.
5) Mude seu padrão de vida - sei que pode parecer difícil, pois já se acostumou com um monte de regalias, mas é hora de reestruturação, e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua realidade é aceitar que seu padrão de vida mudou, e não viver de aparências.
6) Negocie as dívidas - ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, por causa da situação, buscando assim diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia.
7) Fuja dos exploradores - infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.
8) Levanta e sacode a poeira - agora é hora de buscar o mais rápido possível a mudança de vida, buscar alternativas, hora de capacitar. Use seu tempo livre, amplie seu network (online é claro), se posicione como alguém que está aproveitando essa oportunidade para crescer está à espera de chances. Lembre-se de que as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás delas. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro e não se esqueça de sonhar.


Brasileiro gasta em média R$ 55,00 por ida às farmácias - veja como economizar


Em época de pandemia muitos gastos foram cortados, mas um que as pessoas continuam a ter é a compra de medicamento. Dados do mercado mostram que a população continua adquirindo em grande ritmo e, em alguns casos até mesmo aumentou a procura de produtos ligados à pandemia, como é o caso das vitaminas, antigripais e produtos de higiene e proteção.
Segundo a 4ª Análise do Perfil de Compra dos Clientes das Farmácias, realizada pelo IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa) em parceria com a Unicamp, pouco antes da pandemia, a frequência dos brasileiros nas farmácias é grande, sendo que 61,6% dos entrevistados frequentam duas vezes ou mais por mês farmácias.
Outro ponto relevante é que os clientes compram, em média, mais de três produtos por visita às farmácias. Essas compras possuem um ticket médio nacional de R$ 55,04. Além disso a mesma pesquisa aponta que a maioria dos entrevistados, 86,7%, não costumam pesquisar preços em outras farmácias. Contudo, 64,4% desses entrevistados apontaram o preço como fator decisivo para a escolha de uma farmácia.
"Mesmo tendo os medicamentos preços tabelados é possível economizar nessas comprar. Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos medicamentos, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais", explica Reinaldo Domingos, educador financeiro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN).
Para auxiliar os consumidores, o educador financeiro Reinaldo Domingos elencou orientações sobre como economizar:
 
1. Pesquise preços
Esta não é hora de ir a diferentes farmácias, mas a maior parte das farmácias fornecem valores pela internet ou mesmo aplicativos e WhatsApp, é interessante pesquisar, pois os preços são realmente muito diferentes, sem contar que no final das contas uma drogaria pode cobrir o preço da concorrência. Parece besteira, mas a grande parte das pessoas não realiza essa pesquisa, vai apenas na farmácia de costume. Aconselho que o consumidor faça um cadastro de fidelidade, pois a prática pode resultar em descontos futuros. Consultar comparadores de preços online também é uma boa saída.
 
2. Cuidado com as armadilhas das farmácias
Mais até mesmo que os supermercados, as farmácias estão planejadas para levar as pessoas a comprarem mais, todo seu trajeto em uma farmácia, principalmente nas grandes redes levam a compra de produtos que não tem necessidade, principalmente medicamentos isentos de prescrição, por isso, todo cuidado é pouco, compre somente o necessário e evite produtos que não são seu foco e que não sejam os produtos fins das drogarias, como balas e chocolates, pois geralmente poderia comprar esses produtos no outro lado da rua pela metade do preço.
 
3. Prefira genéricos
Na grande maioria das vezes os medicamentos genéricos são mais em conta, assim a orientação é sempre buscar por essa alternativa nas farmácias e quando o médico for elaborar a prescrição, solicite que coloque o princípio ativo em vez da marca. Pesquise também entre laboratórios, pois os preços são variados.
 
4. Cadastre-se no programa Farmácia Popular
Muitas farmácias possuem um programa governamental chamado Farmácia Popular, esse oferece medicamentos gratuitos de hipertensão, diabetes ou asma para pessoas que possuem cadastro e receita. O programa também possibilita descontos de até 90% mais baixos. É necessário apenas ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita - que não precisa ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) - e a identidade para conseguir pegar medicamentos com desconto. 

5. Utilize programas de fidelidade
A grande maioria das farmácias possui programas de fidelidades com grandes benefícios. Mas além disto existem os programas dos laboratórios, faça seu cadastro, pois são aceitos em muitas farmácias, gerando economia de até 70%. Veja se sua empresa, plano de saúde, sindicato ou associação de classe profissional não possui parceria com alguma rede.
 
6. Remédios gratuitos pelo SUS
É possível retirar gratuitamente alguns medicamentos disponibilizados pelo Ministério Público em Unidade Básica de Saúde (UBS), desde com a receita e o documento de identidade em mãos. Lembrando que no meio da pandemia existem casos de agendamento prévio para retirada de medicamentos e a possiblidade de terceiros retirarem com uma procuração.


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