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segunda-feira, 11 de junho de 2018

PROFESSOR DA FGV E ESPECIALISTA EM CARREIRA APONTA COMO OS CASAIS PODEM TER SUCESSO TRABALHANDO JUNTOS



“ Amar é querer estar mais perto, se longe e mais perto, se perto “.
Vinícius de Moraes




Ah, o amor ! A explosão que arrebata e nos tira o pensamento de tudo que não seja a amada, o amado. A vontade de estar junto o tempo todo.

Mas quando esse tempo todo inclui o trabalho?

Muitas relações terminam quando o namoro invade a vida profissional. A cumplicidade favorece, mas o excesso de proteção, o ciúme e até mesmo a falta de privacidade podem atrapalhar a relação amorosa e profissional. O professor de MBA da FGV, Luciano Salamacha, dá importantes dicas aos casais apaixonados que trabalham juntos e querem ter sucesso nessas duas relações importantes.

* Não queira que as pessoas que trabalham ao seu redor tenham mesmo grau de interpretação sobre o profissionalismo entre você e seu parceiro/parceira. Há um preconceito sobre como as pessoas que têm relacionamentos no trabalho se tratam dentro da empresa. Por exemplo: agir com carinho com colega é cordialidade. Agir com carinho com a pessoa que se tem relacionamento é misturar ambiente profissional com relacionamento amoroso.

* Evite debates direto com seu parceiro ou parceira dentro da empresa. E, se isso, for inevitável procure sempre estabelecer e exercitar que, quem está falando  para você não é seu namorado, namorada, mas seu, sua colega de trabalho.

* Realize as reuniões na empresa de maneira pública, ou seja, sempre com a presença de outras pessoas. Toda vez que houver uma conversa particular, ainda que seja totalmente profissional, é plausível que alguém pense que se trata de assunto amoroso.

* Estabeleça um pacto com seu parceiro ou parceira que assuntos profissionais não serão debatidos fora da empresa, assim como assuntos pessoais não serão debatidos dentro da empresa. O relacionamento fora e dentro da empresa será mais saudável.

* Não dê ouvidos a comentários maldosos de colegas, sobre seu relacionamento dentro da empresa. Leve em consideração a opinião de gestores, chefes imediatos ou de pessoas que realmente você sinta que são amigas e reavalie se algo sinalizar que a carreira está em cheque.

* Converse com seu parceiro, sua parceira sobre a importância do  desempenho profissional de cada um e quais metas individuais têm para se alcançar na empresa. Duas pessoas afinadas nesse propósito podem crescer muito e juntas.

* Se antecipe a certas situações. Combinar com o parceiro, parceira, como deverão se comportar num momento de crise, pode ser útil para não cair na armadilha da pessoalidade.


* Interprete situações como o se seu parceiro ou sua parceira fossem apenas colegas. De que forma você agiria?

O professor Luciano Salamacha,  afirma que casais que trabalham juntos podem criar maior conexão porque dividem as mesmas angústias e as mesmas alegrias e, muitas vezes,  têm  dentro de casa menos disputa de autoridade ou hierarquia. 





LUCIANO SALAMACHA -   Mestre em Engenharia de Produção, com MBA em Gestão Empresarial e Pós-Graduação em Gestão Industrial. É palestrante, professor em programas de Pós-Graduação e Mestrado em instituições de ensino no Brasil, Argentina e EUA. Docente no Instituto Olímpico Brasileiro e na FGV Management, onde foi por sete anos considerado o melhor professor de Estratégia de Empresas nos MBAs, e um dos poucos professores que foram laureados para o Quadro de Honra de Docentes.  Fundador da Escola do Pensar da ESIC Internacional.


Dia dos Namorados: a falta de privacidade online pode comprometer os seus dados e relacionamento


Segundo pesquisa realizada pela Kaspersky Lab, 78% dos brasileiros acreditam que os casais precisam ter um espaço privado tanto online quanto offline

Quando os relacionamentos começam, as vidas digitais individuais tornam-se um pouco confusas e os limites online podem ser comprometidos – ameaçando a privacidade pessoal. Segundo a pesquisa global realizada pela Kaspersky Lab e a Toluna, apesar da esmagadora maioria das pessoas afirmar que consideram seus relacionamentos mais importantes que sua privacidade, parcerias infelizes podem alimentar receios em relação à privacidade, e a falta de respeito aos limites muitas vezes leva a discussões.

Com grande parte de nossas vidas diárias ligadas ao mundo online e a dispositivos digitais, o papel da privacidade e da transparência nos relacionamentos está mudando. A pesquisa mostrou que, no Brasil, três a cada dez pessoas (78%) acreditam que os casais devem ter seu espaço privado, tanto online quanto offline, e 66% valorizam seus relacionamentos mais do que sua privacidade. Metade dos parceiros (54%) compartilha com o outro os códigos de acesso e as senhas de seus dispositivos, e um quarto (25%) das pessoas têm sua impressão digital cadastrada no dispositivo do parceiro.

No entanto, quando compartilhamos abertamente o acesso a nossa vida digital, nossos rastros digitais ficam expostos e todos os segredos, sejam eles bons ou ruins, são revelados. Quase metade (49%) dos usuários da Internet pesquisados no Brasil admite espionar seus parceiros online para ver o que eles estão fazendo, e esse número aumenta para 54%, quando analisado os dados da América Latina, entre aqueles que descrevem seus relacionamentos como instáveis ou que não têm certeza sobre seu futuro. Cerca de 29% dos brasileiros que consideram ter uma relação infeliz, alegam que seu parceiro coloca sua privacidade em risco; já para os brasileiros que consideram ter uma relação satisfatória, apenas 15% concordam com essa afirmação.

Para os brasileiros que consideram sua relação infeliz, cerca de 74% não estão dispostos a revelar nenhuma de suas atividades; mas novamente as diferenças foram encontradas comparação com aqueles que têm um relacionamento feliz (54%). As principais coisas que escondem incluem o conteúdo das mensagens que enviam para outras pessoas, como gastam seu dinheiro, alguns de seus arquivos pessoais e os sites que visitou. A questão da privacidade e do sigilo em torno de atividades online também pode levar a brigas: 39% dos brasileiros discutiram depois que um dos dois viu algo que o outro não queria compartilhar.
“Quando se estabelece um relacionamento, surgem dúvidas quanto aos limites da privacidade online e também até onde as pessoas estão preparadas para que seus parceiros conheçam e tenham acesso a suas vidas online. Com tantos parceiros usando os dispositivos uns dos outros ou bisbilhotando seus amados, os limites da privacidade podem acabar sendo ignorados. Isso pode ameaçar possíveis datas como o Dia dos Namorados ou aniversários e impedir que alguém mantenha segredos para seus parceiros”, diz Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab. “É importante ter um equilíbrio entre um relacionamento sincero e transparente e a segurança de sua vida digital. Conversar abertamente com o parceiro e definir os limites da privacidade são um bom início; os recursos de privacidade dos produtos da Kaspersky Lab podem ajudar nisso.”

É possível colocar o amor e a privacidade lado a lado adotando algumas medidas simples para proteger sua vida digital pessoal, mesmo que você abra seu mundo online para seu parceiro.

Para manter seus segredos em segurança, o recurso File Shredder, uma espécie de fragmentador de arquivos dentro do Kaspersky Total Security, exclui arquivos de modo permanente para garantir que eles não possam ser restaurados. O recurso de Proteção de Privacidade oculta mensagens e chamadas em dispositivos Android; e, para esconder os sites visitados de curiosos, o Privacy Cleaner apaga o histórico de navegação e remove todos os vestígios de atividades do Windows.

O recurso de Navegação Privada bloqueia o rastreamento de sites e todas as tentativas de coleta de dados, impedindo a exibição de anúncios relacionados e ajudando a guardar qualquer segredo sobre presentes e planos para o Dia dos Namorados dos parceiros curiosos. Além disso, nada substitui o uso de senhas fortes em todas as contas, especialmente se você acha que precisa compartilhá-las com o parceiro, pois isso aumenta o risco delas caírem em mãos erradas. Além de ajudar a gerar senhas fortes, o Kaspersky Password Manager também as mantém protegidas e deixa as suas contas em segurança.






Kaspersky Lab

Saiba os procedimentos para compartilhar um imóvel e dar um passo importante no relacionamento antes mesmo do casamento


Compartilhar um imóvel com a pessoa amada é um passo grande dentro de um relacionamento, e muitos casais escolhem tomar essa decisão antes mesmo de oficializar a união de forma civil. Mas para tanto, é necessário tomar algumas precauções para que possíveis problemas possam ser evitados. 

Para analisar os cuidados que os casal deve tomar ao alugar ou comprar uma residência, antes de mais nada, é importante entender se estamos falando de um namoro qualificado, quando as duas pessoas não têm intenção de constituir uma família, ou de uma união estável onde existe intenção de se formar uma família, a fim de se estabelecer um comum acordo diante da conjuntura de cada relação. 

O reconhecimento de uma união estável pode ser feita por meio judicial, se o casal não tiver desenvolvido uma escritura pública sobre sua relação. Para esta escritura, é orientado que se determine neste documento as condições dessa união estável, bem como a separação total de bens e demais ajustes que o casal achar necessário. Após isso estabelecido, o reconhecimento poderá ser desfeito somente através da anulação dessa união. Em caso que não envolva filhos menores de idade, a anulação pode ser realizada diretamente em um cartório. 

Se tratando de um namoro, as coisas podem ser um pouco mais complicadas, tendo em vista, conforme já demonstramos em artigos anteriores, que os contratos para esse tipo de relação não possuem reconhecimento jurídico. Nestes casos é preciso tomar cuidado caso a relação tenha um término, pois tentar fazer a separação alegando uma união estável que de fato não era encarada assim por ambos, o ônus da prova é de quem alega, sendo necessário apresentar prova desta constituição. O judiciário lida com casos de má fé em que tentam burlar os procedimentos determinados para cada situação, sendo assim detentor de experiência para separar e entender casos de namoro qualificado e união estável. 

Cá para nós, não é muito legal entrar num estágio mais sério da relação pensando no seu possível fim, mas como é melhor prevenir do que remediar, é importante pensar em conjunto o que fazer caso haja uma separação no futuro.
Primeiramente é bom estabelecer, diante da compra do imóvel, se ambas as partes terão participação equitativa, do contrário, analisar o percentual de responsabilidade e propriedade de cada um. É importante lembrar que ao fazer uma compra compartilhada de um imóvel, as duas pessoas estão se tornando sócios de um bem material e que nada pode ser feito no espaço sem a autorização de uma das partes. Se não tiver nada previsto no termo da união em relação ao regime de bens, a situação será entendida como comunhão universal de bens, sendo direcionada para a vara da família. O procedimento é o mesmo se a compra tiver sido feita na planta e o compromisso de venda estiver no nome de ambos.

No caso de separação após a compra de um imóvel, se tratando de namoro, a pessoa que entender ter sido prejudicada na divisão dos bens, pode entrar com uma ação de indenização na vara civil, não cabendo ao âmbito da vara da família, com o objetivo de ressarcir os valores aplicados no imóvel. 

Se após a separação, alguém decidir continuar morando no imóvel comprado, havendo acordo entre as duas partes, normalmente quem fica paga um aluguel ao que está usufruindo do espaço. O valor da mensalidade fica de acordo com a proporção da propriedade de quem saiu. 

Se for locação, caso o contrato esteja no nome dos dois, deve-se procurar o locador e alterar o contrato. No caso de fiador, substituir por outro que o locador aceite e no caso de locatário, permanecer apenas quem deseja continuar no imóvel. 

Mais um adendo, se o casal estiver planejando se casar e durante os preparativos uma das partes desistir, caso boa parte do evento já tenha sido paga, é possível solicitar ressarcimento. Existem vários casos em que situações como essa foram ajuizadas. 

Construir uma relação deve ser algo prazeroso e entusiasmante para as pessoas envolvidas, mas é sempre bom lembrar que há o risco de uma dissolução e, portanto, é preventivo se pensar num contrato para que ambas as partes saiam tranquilas.






Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br


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