A febre pode
ser um forte indício de que há algo errado no organismo, como uma
infecção causada por vírus ou bactéria, por exemplo. Por isso, é muito
importante ter um termômetro em casa, para poder informar ao médico a
temperatura exata.
A temperatura corporal normal
é mais elevada em crianças pré-escolares e mais elevada entre os 18 e os 24
meses de idade. Contudo, a despeito dessas variações, a maioria dos médicos
define a febre como uma temperatura de 38 ºC ou mais quando medida com um
termômetro retal.
De acordo com Departamento Cientifico de
Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria,
atendimentos pediátricos, a febre, é uma das queixas mais comuns entre os pais
e representa de 20% a 30% das idas de crianças aos consultórios. Já nas
emergências esse número aumenta para 65% e nos serviços de emergência
(pronto socorro), atendimento telefônico ou por aplicativos eletrônicos de comunicação chega a 75%.
Saiba
como baixar a febre do bebe em casa:
Mantenha a criança em quarto ventilado e em repouso relativo.
Ofereça líquidos (água, chá) generosamente, mas sem forçar.
Alimente a criança de acordo com o apetite, sem insistir.
Banhos de imersão: use água morna (temperatura um pouco inferior à
do paciente).
Prolongue o banho por dez minutos ou mais, deixando a água esfriar
lentamente. Ao mesmo tempo, ponha compressas (panos) frias na testa da
criança.
Nunca coloque álcool no corpo da criança nem na água do banho, pois
há perigo de intoxicação.
Nunca ponha a criança com febre em água gelada ou fria, pois pode
ser perigoso (choque térmico levando à diminuição rápida da temperatura
com risco de crise convulsiva).
Sempre que surgirem tremores, suspenda o banho e agasalhe
moderadamente a criança.
Não coloque uma criança que está tendo convulsão em banho de
imersão.
Dra. Loretta Campos - Pediatra e Consultora de
Aleitamento Materno - Pediatra pela Universidade de
São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC),
Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association
e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas
sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e
parentalidade positiva.
Terapeuta fala sobre o assunto e dá
algumas dicas para que pais e responsáveis possam enfrentar a quarentena com
segurança
Lavar as mãos com água e sabão, usar
máscara, manter o distanciamento social e usar álcool em gel, são alguns
cuidados que fazem parte do nosso dia a dia para evitar o contágio e a
proliferação do coronavírus. Porém, pais e responsáveis por pacientes em
tratamento neurológico devem redobrar a atenção nesse período, já que alguns deles apresentam
comorbidades relacionadas a sua condição neurológica, como problemas respiratórios
que podem ser agravados com a Covid-19. Quem faz o alerta é fisioterapeuta e
sócia-proprietária do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE),
Mariana de Carvalho Krueger.
Evite sair desnecessariamente. Não tem
por que expor a pessoa ao risco, pois o importante, agora, é priorizar os
cuidados, a prevenção e o tratamento. Tente manter a alimentação desse paciente
equilibrada, os horários e tempo do sono, as atividades o mais normal possível.
Essas atitudes fazem toda a diferença. Se você for receber o terapeuta em
casa, organize-se para isso, higienizando muito bem o local em que será
realizado o atendimento e evitando que muitas pessoas frequentem esse ambiente.
Os nossos profissionais que realizam a terapia Home Care, estão com equipamentos
de proteção (EPIS) e preparado para entrar em sua casa. Quanto ao
teleatendimento, o responsável deve deixar tudo preparado para a terapia
orientada.
Agora, se você precisa levar o paciente
até a clínica, pense em todos os cuidados básico já citados, principalmente o
uso da máscara. Na chegada, o espaço está dentro dos padrões recomendados, se
os nossos funcionários e colaboradores estão com equipamentos de segurança,
o álcool em gel está disponível e estamos respeitando o distanciamento social.
“Apesar do momento extremamente delicado, não podemos simplesmente interromper
a rotina de tratamento desses pacientes, ela é fundamental. Porém, devemos
estar ainda mais atentos aos cuidados diários para a proteção dos nossos
pacientes finaliza a Mariana.
Centro de
Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)
Com as mudanças na rotina ocasionadas pelo novo
coronavírus, o estresse e a ansiedade vêm acentuando-se como fatores prejudiciais
à saúde mental da população. Um dos distúrbios gerados pela pandemia é o
bruxismo, desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos
dentes durante o dia ou, de forma mais recorrente, durante o sono.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), 30% da população mundial sofrem deste mal – entre os brasileiros, a
incidência é ainda maior: cerca de 40%.
Quem costuma acordar com dores na mandíbula, no
pescoço, na face e nas têmporas deve ficar atento: esses podem ser sinais do bruxismo
de sono. O alerta também vale para pessoas que volta e meia se percebem
apertando os maxilares e os dentes de forma involuntária durante o dia. Neste
caso, o distúrbio é chamado de bruxismo de vigília.
Além das dores na cabeça, outros possíveis sinais
do bruxismo são dificuldade de abrir a boca e estalos próximos do ouvido e nas
têmporas. O efeito mais imediato do distúrbio é o desgaste do esmalte dental.
Com o passar do tempo e dependendo da intensidade da pressão sobre as
mandíbulas, podem ocorrer trincas e fraturas capazes de levar à perda completa
dos dentes.
Em muitos casos os pacientes precisam ser
encaminhados a outros especialistas para que a origem do bruxismo possa ser
tratada. Na maioria das vezes, os problemas estão ligados ao estado mental do
paciente, que pode precisar consultar um psiquiatra ou psicólogo. “Temos que
olhar o paciente como um todo, verificando a causa do problema. Senão, vamos
resolver a consequência, sem solucionar a causa. E o problema vai voltar”,
explica Edmilson Pelarigo, diretor clínico da OrthoDontic, maior rede de
franquias especializada em ortodontia do país.
O especialista também reuniu algumas dicas de
hábitos saudáveis para amenizar os efeitos do distúrbio no período de
quarentena. Confira!
Evite alimentos estimulantes
Alimentos que ativam o estado de alerta do sistema
nervoso central, como refrigerantes, café e chocolate, devem ser evitados.
Celular desligado durante a noite
Na hora de ir para cama, celular desligado! Dormir
em ambiente escuro, sem barulho e sem a presença de equipamentos como
televisão, celular e tablet contribui para melhora do nosso metabolismo e
esvazia nossa mente dos problemas externos.
Técnicas de relaxamento
Consulte o dentista regularmente e faça exercícios
que relaxem os músculos e maxilares. Meditação e yoga podem ajudar na redução
da tensão e do estresse.
Placa de mordida
A utilização de uma placa de mordida pode ajudar e
proteger a arcada dentária durante o sono, gerando alívio de eventuais dores de
cabeça matinais e, em longo prazo, preservando a integridade do esmalte dental
e a saúde dentária como um todo.
Por meio de treinamento complexo, que estimula
simultaneamente diferentes habilidades motoras e cognitivas, pesquisadores da
USP e da Oregon Health and Science University conseguiram reverter as
alterações cerebrais associadas ao congelamento da marcha em pacientes com
doença em estágio avançado (imagem: divulgação)
Um dos sintomas mais incapacitantes
da doença de Parkinson é o chamado congelamento da marcha, que consiste na
interrupção súbita ou intermitente da caminhada, além da impossibilidade de
retomada dos movimentos de locomoção. Pesquisadores da Universidade de São
Paulo (USP) mostraram ser possível reduzir este problema por meio de um
protocolo de exercícios físicos bastante complexo, que estimula simultaneamente
diferentes habilidades motoras e cognitivas e foi descrito em artigo na
revista Movement Disorders.
O estudo, apoiado pela FAPESP, mostrou ainda
que o treinamento modifica áreas cerebrais relacionadas às alterações
fisiológicas do congelamento da marcha. O achado está associado, sobretudo, ao
efeito do treinamento no aumento da ativação de neurônios (plasticidade
cerebral) nas áreas relacionadas aos mecanismos que acarretam esse sintoma da
doença de Parkinson.
“Além do relato positivo dos
pacientes que realizaram o treinamento, os testes clínicos também apontaram uma
melhora significativa e clinicamente relevante de 60% de diminuição do
congelamento da marcha e 70% dos sintomas motores da doença. Outro resultado importante
do trabalho foi a restauração das áreas do cérebro diretamente relacionadas ao
problema. A plasticidade cerebral nessas áreas é um preditor na melhora do
congelamento da marcha”, diz Carla da Silva Batista,
pesquisadora na Escola de Educação Física e Esporte da USP e primeira autora do
artigo.
A
reativação das áreas do cérebro foi comprovada por meio de imagens de
ressonância magnética funcional. O protocolo é o primeiro a reduzir os sintomas
de congelamento da marcha – avaliado clinicamente de maneira objetiva – e a
registrar alterações nas áreas cerebrais relacionadas com a patofisiologia
desse sintoma.
A pesquisa é fruto do estudo de
pós-doutorado de Batista e parte da pesquisa foi realizada no Oregon Health and
Science University, nos Estados Unidos, por meio de uma bolsa de estágio no
exterior, também apoiada pela FAPESP.
De acordo
com a pesquisadora, a ativação da região cerebelar (relacionada com a
automaticidade da marcha) e da região mesencefálica (associada aos ajustes
posturais e à cognição) explica a reversão do congelamento da marcha após o
treinamento adaptado.
Motivo de queda
Embora não
tenha tratamento específico, o congelamento da marcha é um dos principais
motivos de queda entre portadores da doença de Parkinson. Junto com tremores e
dano cognitivo, o problema é um dos responsáveis pela perda de qualidade de
vida entre os indivíduos com a doença.
Estimativas
apontam que o congelamento da marcha afeta aproximadamente 26% dos pacientes em
estágio moderado da doença de Parkinson e 80% dos casos mais graves.
Geralmente, o problema acontece quando a pessoa está caminhando: o pé paralisa,
levando o indivíduo a quedas, fraturas e internações precoces. Outra forma
comum de congelamento de marcha ocorre quando a pessoa se levanta ou inicia uma
caminhada e ocorre a paralisia do pé, fazendo com que o indivíduo tropece, – ou
caminhe aos trancos – até que caia ou entre, repentinamente, em movimento
regular.
“Não se
sabe exatamente o que ocasiona o congelamento da marcha, apenas que existem
alguns fatores que podem ser preditores importantes, como o maior uso de
medicamentos para o Parkinson, o avanço da doença, declínio cognitivo severo,
além de fatores estressantes e a ansiedade”, diz.
Batista
afirma, no entanto, que existem casos de pacientes que, apesar de terem todas
as características preditoras descritas, não desenvolvem o problema.
Treinamento adaptado
O estudo
da USP dividiu 32 indivíduos nos estágios três e quatro da doença (existem
cinco no total) em dois grupos. O primeiro grupo, formado por 15 pessoas, realizou
a reabilitação tradicional (fisioterapia) e o segundo, com 17 indivíduos, fez o
treino específico e complexo proposto pelos pesquisadores. Durante 12 semanas
(num total de 36 sessões de treinos), os pesquisadores compararam os efeitos da
fisioterapia tradicional com os do treinamento físico com exercícios que
combinavam instabilidade, sobrecarga, coordenação motora e demanda cognitiva
simultaneamente.
“São
exercícios intensos e que precisam ser realizados concomitantemente para causar
complexidade. Isso exige muito do paciente e também requer confiança no
treinador, que invariavelmente terá que segurá-lo durante a execução da
atividade para evitar quedas”, diz Batista.
De acordo
com a pesquisadora, a complexidade do treinamento é necessária para que se
atinja o resultado desejado. “Sabe-se que exercícios de complexidade motora,
quando realizados de forma conjunta, tornam-se mais eficazes. Estudos em modelo
animal confirmam isso: eles promovem maior neuroplasticidade cerebral, como a
formação de neurônios e sinapses em regiões do cérebro, que era exatamente o
que queríamos atingir”, diz.
A avaliação da reversão do quadro nas
regiões do cérebro e o aumento da plasticidade dos pacientes foram medidos
graças a um modelo de análise de imagens de ressonância magnética, desenvolvido
anteriormente por pesquisadores da USP em parceria com a universidade
americana, publicado em 2017 na revista Scientific
Reports.
“Com o uso desse modelo, conseguiram
medir a atividade das regiões cerebrais afetadas pelo congelamento da marcha
antes e depois das 12 semanas de treinamento. Dessa forma, foi possível
comprovar a reversão do quadro para a plasticidade cerebral nas regiões
relacionadas com a patofisiologia desse problema”, diz Batista à Agência FAPESP.
No estudo,
não foi observada nenhuma melhora entre os participantes do grupo que realizou
o tratamento tradicional. “É importante ressaltar que o treinamento tradicional
não foi capaz de diminuir a gravidade do congelamento da marcha e nem de causar
alteração positiva nas áreas cerebrais.”
Exercícios combinados
A despeito
de a causa do congelamento da marcha ser ainda desconhecida, os pesquisadores
montaram o treinamento a partir da seleção de exercícios relacionados a
domínios e características preditoras ou comuns em indivíduos com o problema.
Dessa forma, o treinamento combinou quatro tipos de exercício que deveriam ser
realizados simultaneamente: sensório-motor, sobrecarga, coordenação motora e
demanda cognitiva.
Batista
ressalta que, geralmente, pacientes com congelamento da marcha apresentam perda
de noção espacial do corpo (propriocepção), de coordenação motora, de força
muscular, além da perda cognitiva. “Por isso, utilizamos exercícios de força e
coordenação sobre acessórios de instabilidade (bolas ou pranchas) que causam
desequilíbrio. Como a perda cognitiva é também um preditor do congelamento,
usamos tarefas cognitivas e exercícios de tarefa dupla, que demandam atenção
para ambas atividades ao mesmo tempo. Isso exigiu dos pacientes flexibilidade
mental ao mudar de uma tarefa para outra quando necessário”, diz.
O
fortalecimento foi o quarto domínio trabalhado nas sessões de treinamento, pois
a perda da força motora também está relacionada aos sintomas do Parkinson. “Os
exercícios propostos tinham sobrecarga. Não é um treinamento fácil. Ele exige
bastante do paciente, mas muitos voluntários do estudo se disseram desafiados
e, com o tempo, passaram a notar a melhora, o que os deixou mais motivados a
continuar o tratamento”, diz.
O artigo A Randomized, Controlled Trial of Exercise for Parkinsonian
Individuals With Freezing of Gait (doi: 10.1002/mds.28128), de
Carla Silvaâ?ÂÂBatista,
Andrea Cristina de Limaâ?ÂÂPardini, Mariana Penteado Nucci,
Daniel Boari Coelho, Alana Batista, Maria Elisa Pimentel Piemonte, Egberto Reis
Barbosa, Luis Augusto Teixeira, Daniel M. Corcos, Edson Amaro Jr, Fay B. Horak,
Carlos Ugrinowitsch, pode ser lido em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/mds.28128 .
Exame
moderno ajuda a escolher a melhor terapia para o paciente oncológico
De
acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), são esperados 625 mil casos novos de câncer no Brasil somente em
2020. Mas, desde o início da pandemia do coronavírus, houve uma grande redução
no número de atendimentos de pacientes oncológicos e estima-se que de 50 a 90
mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com a doença, segundo um
levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e da Sociedade
Brasileira de Patologia.
“Isso nos preocupa demais, pois o câncer, a doença
oncológica, não espera. E o diagnóstico precoce é fundamental para que haja maiores
chances de tratamentos que sejam curativos”, avalia o Dr. Juliano J. Cerci, médico nuclear e diretor do Serviço de PET-CT
da Quanta Diagnóstico por Imagem, e acrescenta:
“Quanto mais precoce o tratamento, maior a chance de sobrevida. Isso é muito
frisado especialmente na questão de tumores mais agressivos, em que é possível
medir ainda mais esse impacto, como câncer de pulmão, de mama, melanoma, entre
outros.”
Para avaliar o estadiamento do câncer, ou seja, identificar a
localização e extensão da doença no organismo para descobrir o seu estágio, um
dos exames mais importantes é o PET-CT, que fornece informações essenciais para
a escolha da terapia que será utilizada. “Se
a doença já é localizada ou disseminada, isso diferencia bastante nas propostas
de tratamento para o paciente”, conta o médico nuclear.
O
exame também é recomendado em suspeitas de casos de câncer de pulmão, para a
avaliação de resposta ao tratamento, seja ele quimioterapia, radioterapia ou
cirurgia, e em pacientes com suspeitas do retorno da doença depois de curada.
Isso porque o PET-CT consegue identificar
alterações menores, até mesmo antes de outros exames, pois avalia o
funcionamento de órgãos e tumores. “O exame muitas vezes tem capacidade
de detecção mais precocemente que outros métodos de imagem pois é um exame de
avaliação fisiológica, enquanto os exames radiologia convencional, como
tomografia e ressonância, precisa de um volume de doença maior para perceber
alterações anatômicas”, afirma o diretor do Serviço de PET-CT da Quanta
Diagnóstico por Imagem.
Contudo,
a indicação é não é para todos os tipos de cânceres. Para a realização do
PET-CT, o paciente recebe por injeção um radiofármaco, uma substância com moléculas que identificam as alterações
malignas. “Cada tipo de tumor tem afinidade a um tipo de molécula e não
é toda molécula que servem para todos os tumores”, explica.
Existem
três tipos de radiofármacos, indicados conforme cada caso. “O FDG, usamos muito
em pacientes com linfomas, câncer de mama, pulmão, cólon, melanoma, ovário e
outros. O PSMA é basicamente para os pacientes com câncer de próstata e o DOTA
para pacientes com tumores neuroendócrinos”, revela Dr. Juliano J. Cerci.
Exames realizados com segurança
No início da pandemia do coronavírus, a Quanta Diagnóstico
por Imagem instalou um comitê técnico-científico para coordenar ações de
prevenção. Os ambientes internos foram reorganizados para garantir o
distanciamento social, além da clínica contar com áreas ao ar livre.
No momento do agendamento, é realizada uma triagem prévia
para identificar casos suspeitos de contaminação pelo coronavírus e
evitar o contato com outras pessoas. No dia anterior ao exame, a equipe técnica
ainda faz uma pré-entrevista com o paciente pelo telefone para diminuir o tempo
de espera na recepção. Acompanhantes
são permitidos somente em casos estritamente necessários.
Todas as salas são rigorosamente desinfectadas após cada
exame e todos os colaboradores utilizam os equipamentos de segurança
necessários. A retirada dos resultados poder ser feita de forma on-line e
também por meio de drive thru, sem que a pessoa precise sair de seu carro.
Sistema auricular
ajuda a tratar e prevenir sem medicamentos
Um estudo recente, publicado pela revista
norte-americana Aging, especializada em pesquisas sobre envelhecimento, aponta
que a auriculoterapia com estimulação elétrica em pontos estratégicos do
sistema auricular, por duas semanas, pode prevenir problemas como hipertensão e
doenças cardíacas, além de melhorar o humor, o sono e aliviar a ansiedade.
“A estimulação ocorre no nervo vago, que liga
o cérebro a várias partes do corpo e traz benefícios inclusive para depressão e
regulação da sede, fome e sistema endócrino”, explica o naturopata professor e
diretor da EBRAN (Escola Brasileira de Naturopatia), Daniel Alan Costa.
A pesquisa abrange pessoas acima dos 55 anos que
receberam estímulos de diferentes formas na região do nervo vago da orelha e os
resultados apontaram que o grupo que recebeu a terapia por duas semanas teve
uma melhora no equilíbrio do sistema nervoso autônomo, com a regulação do
sistema nervoso parassimpático e simpático.
“Esses pontos são utilizados na Medicina
Tradicional Chinesa há séculos e trazem diversos benefícios, já que a orelha é
considerada um microssistema com representação de todo o organismo, órgãos e
emoções. É possível aliar essas técnicas com agulhas e impulsos elétricos ou
usar sementes e cristais para obter esse estímulo de forma mais leve”, finaliza
o professor.
Daniel
Alan Costa -Especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo
Albert Einstein, professor de fitoterapia na Escola de Educação Permanente do
Hospital das Clínicas/Faculdade de Medicina da USP, Naturopata, Acupunturista
membro da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do
curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e diretor da EBRAN - Escola
Brasileira de Naturopatia.
Até o momento, apenas 4,2% do público-alvo foi
vacinado. A vacina contra o sarampo está disponível nos 43 mil postos de
saúde em todo o país
O Ministério da
Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para
até 31 de agosto, em todo o país. Dados preliminares das secretarias estaduais
de saúde, registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunizações, apontam que desde o início da ação (16/3) até o dia 15 de julho,
foram vacinadas 3,7 milhões de pessoas nessa faixa-etária. Nesta quarta etapa
da Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a população-alvo nesta
faixa-etária totaliza mais de 90 milhões de pessoas. A principal medida de
prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano na
rotina de vacinação dos serviços de saúde do país.
Para viabilizar a
estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões de doses da vacina, além do
quantitativo para o atendimento de rotina. Também está em andamento a aquisição
emergencial de 29 milhões de seringas e agulhas para apoiar os estados no
andamento da operacionalização da vacinação.
O Ministério da
Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o
sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em evidência no país. O sarampo é uma
doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir
para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao
tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato
direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da
pessoa infectada.
A vacinação contra
o sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a
transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil. As duas primeiras
etapas ocorreram em 2019, com a realização de ações nacionais, em outubro, para
crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. E, a segunda etapa, foi
realizada em novembro para a população de 20 a 29 anos. A terceira etapa, que
ocorreu entre 10 de fevereiro a 13 de março deste ano, teve como público-alvo a
população de 5 a 19 anos.
Diante da atual
situação, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações em conjunto com os
estados com o objetivo de interromper a circulação do vírus do sarampo.
Encontra-se em processo de elaboração o ‘Plano de Ação para Interrupção da
Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil, 2020’. Este plano tem como objetivo
elencar as atividades fundamentais e necessárias aos três entes federativos,
envolvendo vigilância, imunização, laboratório e assistência, para que se possa
alcançar a eliminação do sarampo no país.
CENÁRIO
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da
Saúde, neste ano, até 27 de junho, foram confirmados 5.642 casos de sarampo em
21 estados, entre eles: Pará (3.237 casos – 57,4%); Rio de Janeiro (1.192 casos
– 21,1%); São Paulo (688 casos – 12,2%); Paraná (248 casos – 4,4%); e Santa Catarina
(111 casos – 2%).
O Brasil permanece
com surto de sarampo nas cinco regiões, com 11 estados com circulação ativa do
vírus. Os estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina
concentram o maior número de casos confirmados de sarampo, totalizando 5.476
(97,1%) casos. No momento, o país registra cinco óbitos por sarampo, sendo três
no Pará, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Os dados correspondem à Semana
Epidemiológica (SE) de 1 a 25 de 2020 (até 20 de junho).
O
ortopedista do Hospital Albert Sabin, Dr. Rodrigo Vetorazzi, fala desse risco
que, infelizmente, é uma das principais causas de internação de pacientes da
terceira idade.
Em meio a essa pandemia que o mundo atravessa e a
necessidade do isolamento social, deve-se redobrar a atenção com relação aos
riscos de queda em pessoas da terceira idade. É comum situações onde o idoso,
para enfrentar a quarentena, passa por uma mudança de domicílio, alteração da
rotina e mudança na familiaridade com o espaço e obstáculos, como tapetes e
móveis, existentes nessa nova residência. Questões emocionais, associadas a
essa condição, também podem elevar tal risco.
Devido a uma recuperação mais lenta e difícil nessa
fase da vida, a internação de idosos é uma grande preocupação para seus
familiares. Dentre as causas mais comuns, está a queda. Segundo a Sociedade
Brasileira de Geriatria (SBG), estudos indicam que até 60% da população com
mais de 65 anos sofre algum tipo de queda anualmente. Desses, em torno de
metade ocasiona em algum tipo de lesão e, aproximadamente, 5% resulta em
fraturas, muitas vezes grave.
Nesses casos resultantes em fraturas, as de fêmur
estão entre as mais comuns. Essa costuma ocorrer na porção superior do osso,
próxima à bacia e, além de difícil recuperação nos idosos, o paciente
geralmente tem que se submeter a procedimentos cirúrgicos.
Segundo o Dr. Rodrigo Vetorazzi, médico ortopedista
e especialista em quadril do Hospital
Albert Sabin de SP, as quedas de idosos ocorrem por diversos fatores
intrínsecos, como a redução da acuidade visual, tonturas e distúrbios do
equilíbrio, lesões do sistema nervoso, doenças dos ossos, entre muitos outros.
Já entre os fatores extrínsecos, o médico cita as condições dos pisos,
iluminação, móveis, calçados e até órteses mal adaptadas. “É de fundamental
importância que o ambiente de convivência do idoso seja seguro e bem iluminado.
Até adaptações em banheiros e outros cômodos devem ser realizadas, se assim
houver necessidade”, explica o médico.
Um exemplo dessas doenças dos ossos citadas pelo
ortopedista é a osteoporose, que ocorre quando o corpo deixa de formar material
ósseo novo e/ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo
corpo “Se os ossos não se renovam, ficam cada vez mais fracos e sujeitos a
fraturas”, complementa o Dr. Vetorazzi.
No mais, toda e qualquer situação que exija a
internação é de extrema preocupação. Na terceira idade, devido à fragilidade
dessa população, os riscos como infecções hospitalares, por exemplo, crescem
consideravelmente. “Hábitos saudáveis, como alimentação e atividade física, e
visitas constantes ao geriatra e ao ortopedista podem ajudar na prevenção dessas
quedas, evitando as internações prolongadas e suas futuras complicações”,
finaliza o Dr. Rodrigo.
Hospital Albert Sabin
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São
Paulo – SP
Estudo
da HSR Health revela demora no diagnóstico da doença, a presença de dois surtos
por ano em 41% dos pacientes, além do impacto da Covid-19 no tratamento
A Esclerose Múltipla
(EM) afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e, no Brasil, estimam-se, 15
casos para cada 100 mil habitantes. Apesar dessa prevalência e da gravidade da
doença, há uma busca constando na evolução dos cuidados aos pacientes. Em 65%
dos casos estudados, o diagnóstico da EM levou mais de seis meses para ser
confirmado, após a aparecimento dos primeiros sintomas. Além disso, 42% das
pessoas que sofrem com a doença, não estão satisfeitas com o tratamento. As
constatações são da pesquisa Esclerose Múltipla - Perfil do Paciente, realizado
pela HSR Health, empresa da holding HSR Specialist Researchers. O
objetivo do estudo foi mapear o perfil de pacientes brasileiros, além de
aspectos relacionados aos tratamentos, gerando um importante conjunto de dados
para o Agosto Laranja, mês de conscientização sobre a EM.
A Esclerose Múltipla é
uma doença autoimune, crônica e não contagiosa, que atinge o sistema nervoso
central. No Brasil, em média, o estudo mostra que os pacientes têm 41 anos,
sendo 74% mulheres e 26% homens. Ainda segundo o levantamento, entre pessoas
que receberam o diagnóstico, 71% têm Esclerose Múltipla Remitente Recorrente
(EMRR); 14%, Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP); 10%, Esclerose
Múltipla Secundária Progressiva (EMSP); e ainda 5% não sabe o tipo da própria
doença. A maioria recebeu o diagnóstico há oito anos.
A pesquisa mostrou o
sentimento dos pacientes em relação à convivência e à perspectiva com a EM. No
total, para 57% das pessoas, a doença causa um sentimento de preocupação
constante. Já 54% sentem-se triste; 34%, tensos; e 28% se dizem bravos por
estarem nas condições atuais, principalmente por se tratar de uma doença
autoimune, degenerativa e ainda sem cura.
No que tange o
tratamento, as injeções são utilizadas em 59% dos casos e 41% tomam comprimidos.
O acesso ao tratamento se dá sobretudo pelas redes públicas. O Sistema Único de
Saúde (SUS) responde por 60%. Já 21% dos entrevistados recorrem aos convênios e
19% pagam o tratamento do próprio bolso. Entretanto, apenas 42% dos pacientes
estão satisfeitos com o tratamento atual, enquanto 37% estão insatisfeitos e
21% se dizem indiferentes.
Outro dado aponta que
41% das pessoas tiveram surtos da doença no último ano, com média de duas
ocorrências. Em sua forma mais comum, a remitente-recorrente, se manifesta por
meio de surtos esporádicos cujos sinais dependem da área acometida: cria
dificuldades para caminhar, problemas na visão e desequilíbrio. Os efeitos
colaterais do tratamento mais relatados são dor de cabeça, perda de cabelo,
sintomas gripais, problemas no local da injeção e ganho de peso.
Covid-19 - Como em todos os
segmentos, especialmente no da Medicina, a pandemia causada pelo novo
coronavírus está afetando o dia a dia dos portadores de EM. Segundo o recente
estudo, 29% acreditam que a evolução da doença aumentou nesse período. Além
disso, 53% sofreram impacto no tratamento, com a ausência de fisioterapia
(47%), falta de medicamento (35%) e ausência de consultas (35%). No período de
isolamento social, 12% dos pacientes tiveram surto.
"Ao ouvir todos
pacientes, entendemos que ter um rápido diagnóstico da doença e acesso ao
tratamento são fatores que podem retardar a evolução da doença de forma
significativa. A rede pública é onde a maior parte das pessoas busca acesso ao
tratamento, mesmo com a demora na aprovação e que nesse intervalo tenha de
pagar do próprio bolso. Os sentimentos relacionados à doença precisam ser
lapidados e vigiados para a melhor convivência dos reflexos causados pela EM.
Para quem acabou de ser diagnosticado, ouça e respeite seu médico neurologista,
bem como faça todos os exames pedidos. Também é especialmente importante
procurar um hospital com grupos para EM, para se cercar de pessoas que conhecem
a doença a fundo ou convivem com ela, demonstrando superação", conclui
Bruno Mattos, diretor da HSR Health e responsável pela pesquisa.
Metodologia - Para realizar a
pesquisa Esclerose Múltipla - Perfil do Paciente, a HSR Health
entrevistou, em junho, por meio de painel online, 80 pacientes de
Esclerose Múltipla. A amostra inclui homens e mulheres de todo o Brasil.
"Considerando a amostra composta apenas por pessoas com diagnóstico de EM,
conseguimos uma amostra robusta para gerar dados relevantes e confiáveis, de
acordo com os critérios para pesquisa na área da saúde", conclui Bruno
Mattos.
Dados são da Planisa e DRG Brasil; especialista
ressalta ações para sustentabilidade do setor de saúde
Estudos realizados pela Planisa e DRG Brasil
mostram que foi consumido, somente em diárias evitáveis de leitos hospitalares,
aproximadamente R$ 1,28 bilhão. Os levantamentos mostram a necessidade de
transformar os modelos econômicos e assistenciais que garantam, de maneira
perene, a sustentabilidade do setor pela entrega de valor ao paciente.
Em 2019, a Planisa apurou o custo mediano de R$
715,60 referente a uma diária de internação em unidade não crítica, em 80
hospitais brasileiros. Já estudo recente do DRG Brasil, intitulado Diretrizes
para um Sistema de Saúde Baseado em Valor, foram avaliadas 501.821
internações hospitalares que consumiram 1.801.177 diárias, sendo que, destas,
678.997 poderiam ter sido evitadas, o equivalente a 37,7% de todas as diárias
hospitalares consumidas para tratar os pacientes da população estudada.
“Se aplicarmos os dados do DRG Brasil e da Planisa concluímos que foram
consumidos, somente em diárias evitáveis, aproximadamente R$ 1,28 bilhão,
recurso que poderia ser compartilhado pelas diversas partes interessadas do
sistema de saúde brasileiro”, fala o diretor técnico da Planisa e especialista
em gestão de custos hospitalares, Marcelo Carnielo.
Atualmente, em um modelo de pagamento fee for
service (pagamento por serviço), o sistema de saúde entrega volume,
cuidado fragmentado e desperdício, deixando como principais perdedores os
pacientes e a fonte pagadora, pontua Carnielo. “Com a pandemia, o fee for
service fez sua mais nova vítima, o setor hospitalar, em especial
da saúde suplementar. Enquanto as operadoras de saúde registraram taxa de
sinistralidade de caixa de 66%, ante valores próximos a 80% no mesmo período em
2019, os hospitais privados enfrentam queda de 30% a 40% das suas receitas”,
destaca o especialista.
Na avaliação de Carnielo, uma das alternativas para
superar a situação seria a mudança do modelo tradicional de remuneração, o fee for
service conta aberta, para pagamento baseado em valor, sendo parte
deste pagamento por global budgets (Orçamentos Global), que
permitem maior previsibilidade financeira tanto para os hospitais, quanto para as
operadoras de saúde e parte por bônus variável de acordo
com metas de eficiência e resultados assistenciais. “Este modelo já é praticado
amplamente pela esfera pública e nesta linha de financiamento surgiram as
Organizações Sociais de Saúde”, explica o especialista. “O orçamento e o bônus
se baseariam no histórico recente da volumetria das internações da unidade
hospitalar, controlado e com preços ajustados pela variação da complexidade e
criticidade, o case mix da população atendida no hospital”, completa
Carnielo. O case mix é uma medida de complexidade e
criticidade assistencial hospitalar baseada na idade, doença que determinou a
internação, nas doenças pré-existentes e nos procedimentos realizados, usado em
todo o mundo desde a década de 80 e mensurado pela metodologia DRG (Diagnosis
Related Groups).
“O setor de saúde brasileiro tem solução através de
uma nova concertação entre as partes interessadas em um modelo que garanta
ganhos para todos e a entrega de valor ao paciente”, conclui Carnielo.
Especialista esclarece dúvidas a respeito
das imunizações feitas nesse período
O calendário de vacinação para as gestantes sempre traz
uma série de questionamentos de quais as vacinas devem ser tomadas por este
público e se existem riscos para a saúde da mãe e do bebê. A ginecologista e obstetra, especialista em medicina
fetal, Dra. Tatiana Barbosa Pellegrini, aponta importantes informações
sobre o tema. Confira abaixo.
A gestante não deve sair de casa para se vacinar
durante a pandemia.
Mito: A médica alerta que, pelo contrário, tomando os cuidados adequados
indicados pelos órgãos de saúde, como manter o distanciamento social, lavar as
mãos frequentemente ou utilizar álcool em gel 70% e usar a máscara, a
gestante deve sim comparecer para cumprir o calendário de vacinação, que é
muito importante para a manutenção da sua saúde e faz parte dos cuidados no
pré-natal.
A vacina da gripe é segura, pois é feita com vírus
inativado.
Verdade: As gestantes e puérperas devem tomar a vacina
para se proteger contra o vírus influenza (e seus subtipos) para evitar as
complicações da doença, como a pneumonia, principalmente porque este público
possui uma resposta imunológica inferior frente à uma infecção por vírus ou
bactéria, devido às flutuações hormonais. Há pouco tempo, inclusive, elas foram
consideradas como público de alto risco para o novo coronavírus, especialmente
aquelas que apresentavam doença pré-existente.
Além destes fatores, a vacina da gripe também
protege o bebê por meio dos anticorpos da mãe repassados pela placenta, e após
o nascimento, através do aleitamento materno. “A dose pode ser aplicada em
qualquer trimestre da gravidez. O conselho é aproveitar a chegada das baixas
temperaturas e fazer a imunização, já que nesta época aumentam os casos por
infecções respiratórias, que tendem a ser mais severas”, explica a Dra.
Tatiana.
Só a vacina da gripe já é o suficiente para me manter
saudável na gravidez.
Mito: Durante a gestação, a recomendação é seguir o calendário vacinal
completo, que inclui as seguintes vacinas:
- Tríplice bacteriana acelular (DTPa), contra
difteria, tétano e coqueluche;
- DT (Dupla Adultp: difteria e tétano);
- Hepatite B;
- Gripe (influenza).
Todas elas devem s
er avaliadas em conjunto com
o obstetra que está acompanhando o pré-natal. Elas auxiliam na prevenção
de várias doenças que podem afetar a mãe e o feto, e estimula a produção
de anticorpos, que naturalmente passam para o bebê.
Existem vacinas que as gestantes NÃO podem tomar.
Verdade: Existem 4 vacinas que as gestantes não podem
tomar durante a gestação: a Tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola),
HPV, varicela e dengue. A recomendação é que sejam feitas antes da
gravidez, se a mulher já pensa em ser mãe. Porém, importante destacar que
ela poderá ser imunizada no puerpério (pós-parto) e durante a amamentação, com
exceção apenas da vacina da dengue. E no caso da grávida apresentar
doenças crônicas, como cardíaca ou pulmonar, e estiver em áreas endêmicas,
quando prescritas pelo médico obstetra, ela poderá tomar as vacinas de Hepatite
A e B, pneumocócicas, meningocócica conjugada ACWY e febre amarela. “O médico
sempre vai avaliar o risco benefício para aquela mulher, por isso, na dúvida,
consulte o especialista que acompanha o seu pré-natal”, finaliza a
Dra. Tatiana Pellegrini.