Pesquisar no Blog

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Sociedade é convocada a participar da Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres



Mobilização reunirá milhares de pessoas que sairão às ruas em todo o país vestindo laranja, a cor dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres


            O Grupo Mulheres do Brasil, por meio do seu Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, convoca toda a sociedade a se unir por uma causa que diz respeito a todo mundo: o fim da violência contra as mulheres. E é com esse intuito que realiza a 3ª Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no dia 8 de dezembro, a partir das 9h, em vários pontos do país, como também ações no exterior. Ao todo, mais de 20 cidades participarão desta grande mobilização.

            As estatísticas da violência contra as mulheres são chocantes. Dados do último Atlas da Violência, do Ipea, de 2017, apontam que a taxa de mortes de mulheres bateu recorde, chegando a 4,7 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Em 2018, foram registrados mais de 145 mil casos de violência — física, sexual, psicológica e de outros tipos —, contra mulheres em que as vítimas sobreviveram (cada registro pode incluir mais de um tipo de violência), segundo o Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o órgão, estupros coletivos contra mulheres foram 3.837, em 2018; a cada quatro minutos, uma mulher é agredida por ao menos um homem, a maior parte das vítimas de violência, ou seja, 68%, é mulher.

            Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, será uma grande mobilização que colocará nas ruas a voz de todas as pessoas, pedindo um basta aos índices vergonhosos da violência contra as mulheres. “Não podemos mais aceitar que o Brasil ocupe o 5º. lugar nesse triste ranking mundial do feminicídio, em que uma mulher é morta a cada duas horas e em que há um estupro a cada 11 minutos. Temos que mudar essa realidade urgente, é a união de todos e todas por uma causa global”, diz a executiva.

            A iniciativa integra os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – uma campanha internacional de combate à violência contra as mulheres e meninas, apoiada pela ONU Mulheres, que consiste numa mobilização global da sociedade civil em torno desse propósito. No Brasil, a mobilização dura 21 dias, com início em 20 de novembro – no Dia Nacional da Consciência Negra e pelo fato de mulheres negras serem as maiores vítimas da violência –, e se encerra em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

            Para Elizabete Scheybmayr, uma das líderes do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, é um momento de unir forças. “Já tivemos grandes avanços com a Lei Maria da Penha e as delegacias da mulher, mas ainda temos muito a fazer para garantir uma assistência adequada às vítimas de violência, lutando por legislações favoráveis a elas, detectando os casos e recuperando os agressores, por exemplo. Essa campanha de conscientização é uma grande ação, pois chama a atenção de toda a sociedade para um problema que diz respeito a todos nós”, diz Elizabete.

            De acordo com Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil, a caminhada deverá reunir milhares de pessoas. “Essa grande mobilização ganhou agora caráter internacional com os nossos Núcleos no exterior. A violência contra a mulher acontece em todo o mundo, não é um problema exclusivo do Brasil. Com camisetas laranjas, vamos ocupar as ruas em sintonia com as mulheres de todo o planeta que ainda vivem em situação de violência”, estima Marisa.

            Em São Paulo, a caminhada sairá da Praça dos Ciclistas – avenidas Paulista com a Consolação – começando a concentração às 9h –, e percorrerá a Paulista até a Casa das Rosas, em frente ao número 37.

            A Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres tem o patrocínio do Magazine Luiza e apoio do Instituto Avon, empresas comprometidas que desenvolvem ações para acabar com a violência doméstica.





SERVIÇO:
CAMINHADA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Data: dia 8 de dezembro
Horário: às 10h (concentração a partir das 9h)
Percurso:  Saindo da Praça dos Ciclistas (Paulista com a Consolação, percorrendo a extensão da Av. Paulista até a Casa das Rosas)


Brasil contra o sarampo: Dia D é neste sábado (30)


Mais de 40 mil postos de vacinação estarão abertos em todo o território nacional. A 2ª etapa da Campanha Nacional é voltada para a faixa etária de 20 a 29 anos  


Postos de vacinação de todo o país estarão abertos neste sábado (30) para o dia “D” de mobilização nacional contra o sarampo. Parte do Movimento Vacina Brasil, essa ação marca o final da segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra o Sarampo, iniciada em 18/11 direcionada aos jovens com idade entre 20 e 29 anos, que ainda não atualizaram a caderneta de vacinação. Até agora (de janeiro a novembro de 2019), em torno de 25% desse público se vacinou. A meta da segunda fase da campanha é vacinar 9,4 milhões de adultos jovens. Para viabilizar a ação, o MS garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo (tríplice viral) dos últimos 10 anos.

O surto de sarampo ainda se encontra ativo no país. Atualmente, há confirmação de 11.896 casos e 15 óbitos pela doença até a semana 45. A maioria dos casos, 11095 (93,2%) estão concentrados no estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana.

Para conter o avanço de casos, a mobilização nacional acontece através da participação das três esferas de governo, representadas pelo Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país. Em Recife (PE), a Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fontana, acompanhará as ações do dia D no estado. Mais de 40 mil postos de saúde em todo o território nacional estarão abertos para vacinação do público-alvo.
A faixa etária de 20 a 29 anos é a que acumula o maior número de casos confirmados de sarampo, de acordo com o último boletim epidemiológico, por isso a importância desta etapa para interromper a cadeia de transmissão do vírus no país. Para esse público, o maior problema não é a gravidade da doença e sim o fator de transmissão para os grupos mais suscetíveis às complicações da doença, como as crianças, por exemplo.

Até o início da segunda fase da campanha, foram distribuídas para os estados cerca de 5,2 milhões de doses da vacina tríplice viral. Para a realização dessa etapa, considerando o quantitativo de doses da vacina disponível nos estoques estaduais, remanescentes da primeira etapa, sendo aproximadamente 2,3 milhões de doses, foram enviadas mais 4 milhões de doses da vacina tríplice viral, para complementar o quantitativo necessário para vacinação do público-alvo. Portanto, para operacionalização de toda a campanha, foram enviadas um total de 11,4 milhões de doses aos municípios.


AÇÕES EFICAZES, METAS ALCANÇADAS

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo é uma estratégia para interromper a circulação do vírus da doença no país e acontece de forma seletiva em duas etapas. A primeira etapa aconteceu no período de 7 a 25 de outubro com objetivo de proteger as crianças de 6 meses a 5 anos, grupo mais vulnerável às complicações, sequelas e óbitos.

O Brasil atingiu a meta de vacinação de sarampo de 2019 com 97% de cobertura vacinal em crianças de até 1 ano, melhor cobertura vacinal dos últimos cinco anos. Dezesseis estados superaram o índice de 95% das crianças vacinadas. Outros 10 estados e o Distrito Federal ainda precisam buscar a meta para evitar a doença. 
Os estados que atingiram a meta de vacinação são: Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Sergipe, Rio Grande do Sul, Tocantins, Goiás, São Paulo, Rondônia, Rio Grande do Norte e Paraíba. Em relação aos municípios, 34,5% (1.923) precisam reforçar os esforços para atender a meta de vacinação.




Luísa Schneiders
Agência Saúde


Pelo SUS, a população pode ter acesso a testes rápidos e gratuitos de HIV


O Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV e não sabem


O Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente testes rápidos para saber se a pessoa tem HIV. O cidadão poderá ter o resultado em no máximo em meia hora. O Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV e não sabem. Por isso, o objetivo da campanha é incentivar a testagem e, consequentemente, o diagnóstico precoce dos casos de HIV. Com o tratamento adequado, o vírus fica indetectável e a pessoa não irá desenvolver a aids. O diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Gerson Pereira, explica mais sobre o teste.

“Os testes estão disponíveis na Atenção Básica, em estratégias como o Viva Melhor Sabendo, de modo que a gente possa buscar as 135 mil pessoas que a gente espera que conheçam o diagnóstico e iniciem o tratamento. Esse diagnóstico também é uma medida de prevenção, porque, na medida em que a pessoa é diagnosticada e tratada, ela deixa de ter uma carga viral circulante”
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, a infecção por HIV/AIDS cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos de infecção pelo HIV no país é registrada na faixa de 20 a 34 anos, principalmente entre os homens.

“Se a gente observar o número geral de casos no país existe uma diminuição, mas entre os jovens há aumento. Esse fator pode ser atribuído à diminuição das medidas de prevenção. É preciso que as pessoas saibam que o preservativo é a melhor forma de prevenção, mas existe redução no uso, especialmente entre pessoas dessa faixa etária”

O governo federal tem aumentado o número de testes distribuídos, tanto para HIV, como para sífilis, hepatite B e hepatite C, mantendo em média quase 14 milhões de testes de HIV distribuídos no país. Esses testes estão disponíveis na Atenção Primária, em estratégias como o Viva melhor sabendo.





Fonte: https://www.agenciadoradio.com.br/


Posts mais acessados