De acordo com o Ministério da Saúde, o derrame cerebral é uma das
principais causas de mortes no Brasil e no Mundo.
O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido
popularmente por derrame cerebral, não dá sinais e pode ser súbito. Atualmente,
é uma das principais causas de mortalidade e sequelas no mundo – apenas no
Brasil, o Ministério da Saúde (MS) estima que ocorram 100 mil óbitos por ano.
No entanto, segundo a neurocirurgiã, Danielle de Lara, é possível
distinguir e reduzir os casos de AVC se os pacientes estiverem atentos a alguns
sinais.“A prevenção é simples e a doença pode ser evitada na adoção de um bom
estilo de vida”, alerta a médica.
De acordo com a especialista, o AVC ocorre a partir da
alteração do fluxo de sangue ao cérebro e, entre os principais fatores de
risco, estão a hipertensão descontrolada, diabetes, sedentarismo, obesidade e
colesterol alto.
Há dois tipos de AVC que ocorrem com mais frequência,
são eles:
- Acidente Vascular Isquêmico – segundo o MS, são 85% dos casos. Ocorre quando háparada
interrupção do sangue que chega ao cérebro,
provocada pela obstrução dos vasos sanguíneos.
- Acidente Vascular Isquêmico – segundo o MS, são 85% dos casos. Ocorre quando há
- Acidente Vascular Hemorrágico - ligado a quadros de hipertensão arterial que causa hemorragia dentro do tecido cerebral.
Vale lembrar que o derrame cerebral é silencioso,
porém, na maioria dos casos é possível identificar alguns sinais de alerta. A
neurocirurgiã aponta os mais comuns:
1.
1. Dificuldades para falar, articular as palavras –
quando as pessoas ao redor não conseguem entender o que está sendo falado;
2.
2. fraqueza em um dos lados do corpo – fraqueza nas pernas
ou dificuldades para mover os braços;
3.
3. Perda subida do equilíbrio – quando a pessoa tem
dificuldades para caminhar, por exemplo;
4.
4. Perda de visão – visão turva ou dupla;
5.
5. Súbita dor de cabeça – quando a dor é forte,
diferente de outras dores anteriores, sem causa aparente e não passa.
Pessoas de todas as idades podem sofrer um AVC, porém, o
risco aumenta com a idade, especialmente após os 55 anos. De acordo com o MS, o
aparecimento da doença em pessoas mais jovens está mais associado a alterações
genéticas. Pessoas da raça negra e com histórico familiar de doenças
cardiovasculares também têm mais chances de ter um derrame.
Se um dos sintomas aparecer, Danielle frisa que é
primordial procurar imediatamente um serviço médico especializado, “pois o
rápido atendimento é fundamental para a sobrevivência e
recuperação do paciente. Por meio de exames específicos, é possível
identificar a área do cérebro afetada, o tipo do derrame cerebral e, em alguns
casos, utilizar de medicamentos ou até mesmo cirurgia de emergência para
desobstruir o vaso sanguíneo prejudicado”, afirma Danielle.
A especialista afirma que, na maioria dos casos, os pacientes sobrevivem,
mas têm que lidar com as sequelas da doença - que
comprometem a qualidade de vida e a capacidade de viver de forma
independente. A paralisia completa de um lado do corpo, ou a fraqueza, é a
sequela mais comum.
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