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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A Conscientização dos Linfomas trata a importância do diagnóstico precoce e novos tratamentos


Evento promovido pela Libbs Farmacêutica abordou temas relacionados aos cuidados com pacientes e, principalmente, o sucesso da imunoterapia no tratamento.

A conscientização e a informação são essenciais para o aumento da taxa de cura de muitas doenças. Os linfomas, por exemplo, atingirão aproximadamente 2,5 mil pessoas com o tipo Hodgkin e pouco mais de 10 mil do tipo não-Hodgkin até o fim do ano no país, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No dia 15 de setembro é lembrado o Dia Mundial de Conscientização de Linfomas. Em mais de 20 países, acontece simultaneamente uma campanha neste mês, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento da doença.

Para debater o tema, a Libbs Farmacêutica reuniu em um petit comitê no dia 11 de setembro, a presidente da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Merula Steagall, a enfermeira onco-hematológica, Lelia Martin, e o médico PhD em Hematologia na área de linfomas, Dr. Rony Schaffel, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Linfoma é um termo genérico que não se aplica a apenas uma doença, mas sim a um grupo de várias doenças. É um câncer que, diferente dos outros tipos que tem origem em um tecido ou órgão, tem origem nas células do sistema linfático, que fazem parte do sistema imunológico, chamadas de linfócitos. O linfoma ocorre quando uma célula normal do sistema linfático se transforma, cresce sem parar e se dissemina pelo organismo. Por isto, os linfomas podem ocorrer em qualquer órgão do corpo, dos gânglios à tireoide, do estômago ao cérebro.

Ainda sem causa conhecida na maioria dos casos, os linfomas atingem homens e mulheres e se dividem basicamente em dois tipos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH). A diferença entre eles está nas características das células malignas. O Dr. Rony Schaffel explica que existem quase 100 subtipos de linfoma, cada um com suas características especiais.

“São cânceres nos linfócitos, das células do sistema imunológico, com comportamentos diferentes. Existem os LNH agressivos, tal como o linfoma difuso de grandes células B e existem os LNH indolentes, tal como o linfoma folicular”, explica Dr. Rony. Ele alerta ainda que, no caso dos linfomas agressivos, se não tratado, pode levar o paciente a morrer dentro de um ano ou pouco mais. “O linfoma é um câncer silencioso do sistema linfático, desconhecido por muitos. Por isso, a campanha de conscientização é de suma importância para um diagnóstico precoce, pois somente assim é possível salvar muitas vidas”, finaliza.


Sintomas

A maior parte dos linfomas pode provocar aumento dos gânglios, popularmente conhecidos como ínguas, quando se desenvolve na região do pescoço, nas axilas e na virilha. Falta de ar, dor torácica e tosse podem se manifestar se a doença ocorrer no tórax. Na pelve e no abdômen, os principais sinais são sensação de estômago cheio e distensão abdominal. Nos linfomas agressivos, podem aparecer sintomas como febre, emagrecimento e grandes suores noturnos. Além deles, pode aparecer coceira intensa pelo corpo, especialmente no linfoma de Hodgkin.


Tratamento com terapia-alvo

Hoje, além do tratamento convencional feito por meio da quimioterapia, da radioterapia e do transplante da medula óssea, existem medicamentos biológicos que atacam as células cancerosas sem atingir as normais e extingue os efeitos colaterais, é a chamada imunoterapia. Diferente da quimioterapia clássica que mata não somente as células doentes, mas também as células sadias, esse medicamento age predominantemente sobre as células do linfoma. O Brasil já possui esse tipo de tratamento, cada vez mais acessível à população. Um exemplo é o Vivaxxia, rituximabe biossimilar recém-chegado ao mercado, produzido no Brasil pela Libbs Farmacêutica e indicado para tratamento de cânceres hematológicos.

O medicamento é um anticorpo monoclonal dirigido contra antígeno CD20, indicado para o tratamento de pacientes com linfoma não Hodgkin de células B CD20 positivas, os quais representam a grande maioria dos linfomas, além da leucemia mais comum, a leucemia linfocítica crônica (LLC). O Vivaxxia foi avaliado por meio de estudos analíticos que demonstraram a similaridade ao referência, garantindo semelhante segurança e eficácia para as indicações terapêuticas aprovadas. O estudo clínico multicêntrico teve a inclusão de 28 pacientes brasileiros de 13 importantes centros nacionais.

Para o diretor da unidade de negócios B2B da Libbs, Marco Dacal, o Vivaxxia  reforça o compromisso da farmacêutica nacional com o desenvolvimento tecnológico do país em prol do paciente. “O Vivaxxia representa um passo importante para ajudar a ampliar o acesso a tratamentos que a OMS considera essencial, como é o caso do rituximabe, que revolucionou o tratamento de linfomas”, diz Dacal.


Biotec e a produção de biossimilares nacionais
Produzindo o primeiro anticorpo monoclonal no país, a Biotec foi inaugurada em 2016 como a primeira fábrica de anticorpos monoclonais em escala industrial do País, com investimento de R$ 523 milhões para a construção da planta e desenvolvimento de estudos clínicos. Com as certificações de BPF exigidas pela Anvisa, é certificável para as agências regulatórias internacionais mais importantes do mundo: FDA (EUA) e EMA (Europa) e tem capacidade para até três linhas de produção de medicamentos biológicos.

A Biotec utiliza o sistema single-use, uma tecnologia de produção que utiliza biorreatores com bolsas descartáveis. As principais vantagens desse sistema são a flexibilidade de produção e a otimização do processo, já que as bolsas descartáveis dispensam operações de descontaminação e limpeza.


Atendimento humanizado pode ser uma das alternativas para superar a odontofobia


Especialista aborda a importância do acolhimento nos atendimentos e a sedação consciente


Oferecer uma experiência acolhedora é um diferencial quando uma pessoa passa por um tratamento de saúde. O conceito de atendimento humanizado pode ser aplicado a diversos serviços, inclusive aos odontológicos, e a fim de prevenir traumas, a humanização tem o objetivo de trazer segurança ao paciente. 

odontofobia – medo de consultório, dentistas e procedimentos –, afeta crianças e adultos e é uma das principais causas do descuido com a saúde bucal. Ansiedade, tremores, suor frio, taquicardia são alguns da sintomas do distúrbio que pode afetar também a saúde psicológica.  

Segundo o diretor da rede Oral Sin Implantes, dr. Victor Hugo Brochado, uma experiência humanizada vai além dos procedimentos e cada paciente deve receber atenção especial. Chamar o paciente pelo nome, ouvir atentamente aos seus questionamentos e suas histórias, sorrir sempre ao falar com ele, entender suas inseguranças são ações muito simples, mas que fazem toda a diferença para deixá-lo à vontade. “Desde o agendamento da consulta, passando por uma recepção cativante e avaliações atenciosas. Quando o paciente percebe o afeto em todas as etapas, ganhamos sua confiança e o processo fica mais leve”, diz.  

Outro fator que preocupa pessoas com odontofobia é a anestesia em procedimentos mais invasivos. Perder o controle da situação e não ver o que está sendo feito são receios de quem sofre do distúrbio. Implantes dentários são feitos com anestesia local e, há ainda, a opção do uso da sedação consciente. Esta técnica permite que o paciente fique acordado. “A sedação consciente apenas diminui o nível de consciência do paciente. Não afeta a respiração e nem a fala, e ele consegue responder com estímulos ou vocalmente às perguntas do cirurgião”, diz dr. Victor. 

O sorriso não deve ser motivo para baixa autoestima e constrangimento. “Não visitar o dentista pode acarretar a má aparência da arcada dentária, ou até mesmo a perda dela, isso causa danos muito grandes a autoestima de qualquer pessoa”, diz dr. Victor. Tirar fotos, sorrir em uma roda de amigos e família é algo que deve ser espontâneo e livre de vergonha. “Presencio histórias de pessoas que se sentem mais seguras para socializar em público ou no trabalho após um tratamento odontológico bem-sucedido”, comenta. 

Adotar medidas simples pode fazer grande diferença em uma intervenção odontológica. É necessário cativar e fidelizar cada pessoa. “É sempre importante prezar pela tranquilidade. Explicar o procedimento, estar atento a queixas e dúvidas e checar se há dor. Essas são algumas medidas que acalmam. É essencial que essa postura seja adotada com adultos e crianças durante todo o tratamento, dessa forma, as chances de abandono as consultas são menores”, finaliza o especialista.  




Oral Sin

Saiba mais sobre a cirurgia guiada em Implantodontia


Interessados em realizar o procedimento necessitam de exames pré-operatórios


A recuperação da autoestima e do sorriso utilizando implantes dentais osseointegráveis é, sem dúvida, uma das melhores opções para substituir os dentes ausentes ou perdidos, principalmente em um país no qual o número de pacientes que não tem um ou mais dentes gira em torno de 16 milhões, segundo o último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entretanto, a melhora estética por meio de implantes dentais osseointegrados vem sempre acompanhada do receio ou do "medo" da cirurgia necessária para a colocação dos implantes. Segundo o professor do programa de Pós-Graduação em Odontologia, área de Implantodontia, da Universidade UNIVERITAS/UNG e cirurgião-dentista, Jamil Awad Shibli, "a cirurgia virtual guiada é, sem dúvida, um grande avanço como técnica e permite que procedimentos cirúrgicos sejam realizados em menor tempo e maior precisão, resultando em menor dor e inchaço pós-operatório ao paciente", explica.

O especialista salienta que este procedimento, como qualquer outro na Odontologia, necessita ser minuciosamente planejado, personalizando o plano de tratamento segundo a necessidade de cada caso. "Pessoas interessadas em realizar este procedimento necessitam de exames pré-operatórios como de sangue, tomografias computadorizadas e consulta para avaliação global do caso com o especialista. Pacientes com pouca quantidade óssea nos maxilares, problemas de saúde como diabetes ou problemas de cicatrização, necessitam de atenção especial e, dependendo do caso, podem estar contraindicados a receber este procedimento", finaliza.




UNIVERITAS/UNG

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