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terça-feira, 27 de março de 2018

Luz brilhante de eletrônicos à noite diminui em 88% a produção de melatonina nas crianças, diz estudo


O efeito continua por pelo menos 50 minutos depois que a criança é afastada dos eletrônicos

O sono das crianças, ou a falta dele, é um assunto que tira a paz das mães e pais. Crianças que não dormem, dormem mal, dormem pouco ou que não querem dormir são queixas rotineiras nos consultórios de pediatras e neuropediatras. Mas, o que os pais não podem ignorar é o malefício para o sono causado pela exposição à luz emitida por tablets, celulares, computadores e televisão.

Para reforçar o lado negro da luz emitida pelos eletrônicos, a Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, realizou uma pesquisa que acaba de ser divulgada na revista Physiological Reports, sobre o impacto da luz brilhante na produção da melatonina, o hormônio que avisa o corpo que é hora de dormir.

E o resultado foi assustador: uma hora de exposição a qualquer tela que emita a luz brilhante reduz em 88% os níveis da melatonina e o efeito pode durar até 50 minutos após a retirada do eletrônico.

Para a neuropediatra, Dra. Karina Weinmann, cofundadora da NeuroKinder, esse estudo é muito importante para alertar os pais de que o desenvolvimento infantil está em risco devido à super exposição dos pequenos aos eletrônicos, em idades cada vez mais precoces.

"O sono com qualidade é fundamental para o crescimento, amadurecimento do cérebro e consequentemente para o desenvolvimento infantil. Quando a criança não dorme, ela pode apresentar alterações de comportamento, déficits de aprendizagem, alteração nos níveis de ansiedade e estresse, sem contar os efeitos no organismo, como um todo", comenta Dra. Karina.

Esse foi o primeiro estudo que avaliou o impacto fisiológico dos eletrônicos em crianças pequenas e serve de alerta em um momento em que tablets e celulares viraram rotina na noite das crianças. 



Luz e melatonina

 
Dra. Karina explica que a luz serve para avisar o corpo que é hora de acordar e, a falta dela, hora de dormir. “Quando anoitece, a falta de luz faz com que a melatonina seja produzida e é este hormônio que ajuda na indução e aprofundamento do sono, garantindo a sua qualidade. Porém, ao expor a criança à luz dos eletrônicos, são enviados sinais para suprimir a produção da melatonina, desequilibrando o ciclo circadiano, responsável por dar ao nosso corpo o nosso ritmo biológico”.

Vale lembrar que a melatonina desempenha outras funções no organismo, como a regulação da temperatura, pressão sanguínea e o metabolismo da glicose. Então, podemos concluir que a exposição noturna à luz brilhante vai muito além do sono.



Dicas

 
Com estes resultados, é preciso repensar os hábitos da família e a rotina da noite. “A recomendação é evitar ao máximo deixar a criança ficar vendo TV ou usar os outros eletrônicos depois que o sol se põe. Além disso, o uso dos eletrônicos não é recomendado para crianças menores de dois anos e, para as maiores, não deve ultrapassar uma hora por dia”, reforça Dra. Karina.


As melhores práticas para atender o consumidor moderno


Especialista destaca alguns aspectos fundamentais para quem quer atender as necessidades dos novos consumidores


A forma de consumo de produtos e serviços está mudando, muitas dessas mudanças se dão graças a era digital e a popularização da conexão. De acordo com Ricardo Zanlorenzi, fundador e CEO da Nexcore Tecnologia, os consumidores acabam de entrar em uma nova fase, a chamada fase 3.0. E a partir daí, como as empresas devem agir para atender da melhor maneira possível esse consumidor moderno?

“O consumidor 3.0 é ativo, conectado, crítico e bem informado. É comum que ele pesquise sobre as empresas, informe-se sobre os produtos e, principalmente, avalie suas experiênacias de compra e atendimento”, comenta o especialista. Para quem busca formas mais interessantes para se relacionar com os clientes, Zonlorenzi separou três dicas fundamentais: 


Multicanalidade: O cliente entrará em contato com sua empresa por onde for mais fácil para ele, por isso, adapte-se. Esteja pronto para receber interações em todas as mídias e canais disponíveis. Para facilitar, procure uma opção de solução que integre o atendimento e torne o processo dinâmico e conectado.


Empatia: A chave de todo o atendimento para o consumidor 3.0 é gerar empatia, nosso objetivo é transformar clientes em embaixadores da marca. Segundo estudos, 88% dos cliente que foram bem atendidos avaliaram positivamente a experiência nas redes sociais, além de recomendar para amigos e familiares. Um atendimento adequado resulta em venda.


Agilidade: Atendimentos demorados podem custar uma venda. Mesmo se for uma dúvida simples pontual, ou um problema de maior complexibilidade, a operação de relacionamento precisa resolver a questção de forma agil e dinâmica. Busque plataformas e soluções que analisam, automatizam e são integradas aos sofwares que a sua operação já usa, são soluções responsáveis por deixar o seu operador focado no que realmente importa: atender bem o cliente. 







Ricardo Zanlorenzi lembra, ainda, que com o avanço da tecnologia é fundamental que as empresas estejam de olho no mercado, nas novas tendências, e em meios que facilitem essa interação com o consumidor, evitando assim maiores prejuízos. “Um bom atendimento é fundamental para boas vendas, precisamos estar ligados nas novidades que o mercado oferece para atender o cliente da melhor maneira, trazendo resultados positivos a empresa”, completa.

O Comportamento do Consumidor e o Mercado Imobiliário


Embora ainda haja muitas incertezas políticas e econômicas no país, é hora dos atuantes do mercado imobiliário avaliarem o cenário cuidadosamente para que possam emergir destes anos difíceis com mais competitividade. Se por um lado, o reaquecimento do mercado não terá a velocidade de anos anteriores e dependerá, além da região onde o imóvel se localiza, da diminuição da taxa de desemprego e da estabilização do cenário político, também é possível afirmar que há uma janela de oportunidades para quem verdadeiramente entender o consumidor contemporâneo.

A nova realidade é que as marcas não controlam o relacionamento. Os consumidores o fazem. O comportamento de quem compra vem mudando rapidamente e isso exige uma visão completamente nova por parte das empresas e profissionais que atuam no setor de imóveis, para se manterem únicos e especiais. É, agora, necessário agir com mais fluência, abertamente e tomando todos os passos com o consumidor através da escuta ativa e de uma postura que não acredita em nada garantido.

O consumo passa por mudanças irreversíveis. Não dá mais para segmentar as pessoas por meio das gerações. A tecnologia e as transformações societais minaram esse processo. As mudanças não são mais geracionais: ocorrem vorazmente e com menor intervalo. Em outras palavras, comece a esquecer a idade do seu consumidor.

A questão referente à classe social também é alterada e pode ser observada pelos padrões de consumo, pois não é algo determinado por diferença de classe, mas sim por afinidade e pessoalidades. A influência não vem mais apenas do topo da pirâmide, ela flui de todos os lados. Essa mistura de influências é o verdadeiro aspiracional brasileiro.

Vivemos uma época marcada pelo fim dos estereótipos e da construção da identidade. A segmentação que se faz agora é por grupos que dividem hábitos de vida semelhantes.

O setor de luxo é um ótimo exemplo da ruptura que passa o consumo. Diferente do passado, luxo agora é simplicidade, racionalidade e autenticidade. Ter tempo, ser discreto, alimentar o intelecto e a busca pelo silêncio. Ostentar agora é cafona. O novo luxo busca riqueza inteligente, aquela com significado. Esse consumir sai do egossistema e pensa no ecossistema.

A palavra que deve guiar o setor imobiliário é precisão: diferente do passado, mesmo o público mais abastado, não quer um imóvel com excesso de opções. Agora este consumidor busca algo que seja, microscopicamente, feito para a necessidade dele. Nada de dez piscinas e sete quartos. Luxo está nos detalhes, praticidade e nas experiências.

Com a volta do crescimento econômico, é imprescindível um foco cuidadoso no treinamento e desenvolvimento da equipe interna. E no momento adequado, valorizar financeiramente os colaboradores mais eficientes e familiarizados com os objetivos do negócio. O fator humano se torna peça sine qua non neste retomada.

Se coloque nos sapatos do seu cliente na pós-recessão: embora as pessoas mantêm os hábitos que adquirem e levará tempo até que o consumo volte aos padrões anteriores à crise, haverá um momento que questões que envolvem, por exemplo, o consumo sustentável ganharão novamente força. Importante também citar o ceticismo para com marcas e empresas que é fortalecido pelas tecnologias digitais.

O consumidor do mercado imobiliário procurará por permanência, mas também expectativas por futuras utilidades que chegam como forma de criatividade, inovação, confiança e experiências autênticas.





Gabriel Rossi - especialista em marketing, professor da ESPM, palestrante e diretor da Gabriel Rossi Consultoria. Palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação . Estudou naSyracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) e na pós-graduação de Marketing da USP. Referência de mercado, Gabriel é, atualmente, o profissional no País mais requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no empresarial, trabalham com empresas internacionais, como Petrobras, The Marketing Store e Tetra Pak, além de serem candidatos ao Senado Federal. Rossi participou de momentos históricos importantes, como o comentarista especial da TV Estadão no primeiro e no segundo turno das eleições 2010 e comentarista oficial para a rádio Eldorado.

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