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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Por que há mais crianças míopes hoje em dia?



É cada vez maior o número de crianças que frequentam clínicas oftalmológicas. Entre os problemas mais comuns, a miopia é o mais recorrente. Ou seja, a criança tem dificuldade para enxergar com nitidez tudo que não esteja próximo – o que, certamente, gera impacto na volta às aulas, já que é preciso enxergar claramente o que o professor escreve no quadro. Estudo realizado pelo National Eyes Institute (Estados Unidos) mostra que a prevalência de miopia aumentou de 25% para 42% entre os norte-americanos com idade entre 12 e 54 anos nas últimas três décadas. Apesar de não poderem apontar uma causa exata para isso, os médicos acreditam que, além da predisposição genética, o problema está relacionado com a fadiga ocular proveniente do uso de computador e outros aparelhos tecnológicos.

Na opinião do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (São Paulo), outro fator importante para o aumento nos casos de miopia é o estilo de vida das crianças. “Por diversas questões, como segurança, praticidade, ou até mesmo por não ter alguém durante todo o dia para tomar conta delas, as crianças de hoje em dia têm tudo muito próximo. Muitas passam o dia em espaços restritos, em que o computador está perto, a televisão está próxima, bem como videogames, smartphones, brinquedos etc. Essa falta de contato com espaços abertos, como parques e praias – em que naturalmente olham mais para longe, para o horizonte –, acaba descompensando um pouco a visão”.

O médico explica que a miopia ocorre quando o olho é muito grande ou a córnea é muito curva, fazendo com que os raios de luz sejam convergidos para um ponto anterior à retina. Ou seja, é necessária uma lente esférica ‘divergente’ para direcionar os raios de luz à retina e permitir que a pessoa enxergue bem as imagens. “A miopia geralmente começa na infância. O míope costuma fechar um pouco os olhos para tentar enxergar melhor quando não está usando óculos ou lentes. Essa é, inclusive, uma dica para os adultos prestarem atenção. Se a criança cerra a vista para ver melhor alguma coisa que está distante, tem algo de errado que deve ser investigado. Para a maioria das pessoas, ela se estabiliza no início da vida adulta, mas há casos em que a miopia continua aumentando ao longo do tempo”.

Outras queixas referentes à miopia incluem dor de cabeça, sensação de cansaço nos olhos, irritação e vermelhidão ocular. “Não são poucas as crianças que verbalizam a necessidade ‘descansar’ um pouco os olhos antes de continuar a estudar ou até mesmo brincar”, diz o médico – enfatizando que os pais devem dar ouvidos a esse tipo de queixa e buscar ajuda de um especialista. “Quando o paciente é pequeno, os óculos são a melhor solução – já que não requerem grandes cuidados e são mais fáceis de a criança se adaptar. Já quando o paciente tem mais de 12 anos e demonstra ser capaz de tomar todos os cuidados diários que as lentes de contato exigem, essa é uma boa opção. Por fim, quando o oftalmologista percebe que houve uma acomodação no grau, a cirurgia refrativa é um ótimo recurso para o paciente se ver finalmente livre de óculos e lentes de contato. Hoje em dia o procedimento é rápido, praticamente indolor e a recuperação se dá em curto espaço de tempo”.





Fonte: Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo - www.eyecare.com.br




O sentido da vida "zen"



Para compreendê-lo, é inevitável cotejar o Oriente e o Ocidente. Seus povos, suas crenças, seus costumes.

A linguagem está acima do homem e o modo de alcançá-la é a poesia. A poesia oriental encurta o mundo e seu significado. Isso porque não complica os acontecimentos. Pelo contrário, busca eliminar as preocupações e, assim, reduzir o espaço de nossa inserção no mundo material. Este importa um universo real, bem menor do que o artificialismo ocidental.

Os orientais, inclusive boa parte dos chineses comandados - paradoxalmente - por um partido único e comunista, são antípodas das teses materialistas do poder. Optam pela compreensão do espírito, da alma, de Deus, da vida divorciada da constante preocupação patrimonial. Por isso, não raro busca-se o confinamento, o isolamento das coisas materiais. A integração se dá com a natureza. Daí poemas compostos de alguns ligeiros versos, como, apenas, exemplificativamente: "A lua/ Ilumina o carvão da noite/ Aclara nossos sonhos”.
                         
De nossa parte, tornamos os fatos mais complexos e emotivos. Valorizamos a histeria nas novelas vistas por todos. Ensinam-nos a gritar, o que nunca se justifica, a qualquer título. No Brasil, o "american way of life" nos dominou, com o agravante de que estamos muito distantes das possibilidades econômicas da América saxônica.

Nossos dramas são aumentados. É certo que a questão econômica, ao embrutecer os necessitados, gera um problema comum, o mesmo de Ocidentais e Orientais. Este tiveram embates muito sérios, em razão da economia.

Mas o Zen visita o campo das emoções do Oriente, o modo como reagimos aos fatos da vida. Meditação, reflexão, oração, compaixão, não estão em nossa ordem do dia, salvo em opções de grupos muito raros.

O que nos move é o confronto histérico, repita-se. Este é um momento particularmente degradante do equilíbrio emocional do povo brasileiro. Sua opção por um padrão de vida impossível foi um grande móvel da violência. Violência que começa com as palavras agressivas, em torno de temas muitas vezes sem nenhum relevo, miseráveis. Talvez sejamos os campeões em homicídios e suicídios por motivos torpes e fúteis. A torpeza e a futilidade vêm do exemplo dado pelos ocupantes dos pontos altos do poder. O amor é contaminado pelo ciúme; o crescimento talentoso pela inveja.  A deturpação de um poder encarregado apenas de aplicar a lei, por quem, comprovadamente, praticou os crimes pelos quais foi acusado, é algo muito deletério em termos populares. E acabamos de viver o lamentável episódio.  Não há mais porque respeitar-se o único Poder ainda salvo, em parte - o Judiciário.

O Zen, como dito, tem a ver com a poesia, mas também com a música, a literatura como um todo, o som, o sentido e o significado. Em sua cultura, diz-se que mesmo o que não tem sentido tem o significado de não ter sentido. A vacuidade e o silêncio precisam ser assimilados pelo homem ocidental, ao lado da integração harmônica à natureza, se quisermos sobreviver e dialogar entre as pessoas e os países com o mundo.

Do contrário, Davos tem sua importância, mas será incapaz de nos redimir.






Amadeu Garrido de Paula - Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.





Volta as aulas: Ginástica do Cérebro melhora a qualidade dos estudos de crianças e jovens



Atividades cognitivas facilitam processo de aprendizagem


Diversas pesquisas apontam para a importância do treinamento cerebral na eficiência dos estudos e no aprimoramento do retorno das crianças e jovens na qualidade de aprendizagem. Com ele é possível aumentar a necessidade de manter a mente dos alunos ainda mais ativa, uma vez que, diante das tecnologias aplicadas ao nosso cotidiano, às crianças acabam ficando um pouco mais preguiçosas em relação há estimular o cérebro.

As atividades promovidas pelo curso da Ginástica do Cérebro tem por objetivo desenvolver ferramentas que possibilitam um aprendizado mais efetivo e descomplicado, muitas vezes, o aluno já enfrenta um problema de aprendizagem ou uma dificuldade recorrente em alguma matéria, e é importante você saber que existe um curso que irá possibilitar novas formas dele aprender a pensar. Para a CEO da rede, Nadia Benitez as atividades visam fazer com que o aluno adquira novas estratégias, desenvolva novas sinapses, exercitando o cérebro para que os conteúdos que o fazem sofrer na escola, se tornem mais simples para o seu processo cognitivo.

Segundo a neuropedagoga e sócia da Ginástica do Cérebro, Nadia Benitez, antigamente a necessidade de leitura de livros e a cobrança mais pesada em cima de conteúdos decorados faziam com que nosso cérebro fosse constantemente estimulado. Os adventos da tecnologia vieram para ficar e não podem mais ser negados porque facilitam nossa vida em diversos pontos, porém tornaram o nosso cérebro menos produtivo.

O curso de neuroaprendizagem da Ginástica do Cérebro visa contribuir com o desenvolvimento geral dos seus alunos, e iniciar o ano com um ganho significativo no processo de aprendizagem o que automaticamente aumenta no cérebro as possibilidades de passar de forma mais positiva pelos desafios que tornam a vida do estudante um estresse, e o estresse aumenta os níveis de cortisol e isso, atrapalha de forma generalizada o desenvolvimento cognitivo do aluno. Pois isso gera o famoso “branco”, que acaba contribuindo para o insucesso do aluno. E esse processo gera uma série de fatores emocionais que só vão tornar ainda mais difícil à caminhada escolar.

Além disso, é importante deixar claro que não existe uma faixa etária específica para iniciar as atividades na Ginástica do Cérebro. Nádia explica que quanto antes a criança começar a exercitar o cérebro mais capacidade cognitiva ela adquire, envolvendo os aspectos emocionais, motores, além de trabalhar o estímulo dos cinco sentidos que auxilia na fase de aprendizagem e principalmente na alfabetização melhorando a capacidade associativa da criança.




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