Pesquisar no Blog

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Peças e tecidos que são tendência de inverno precisam receber o cuidado correto na hora de lavar e guardar (inclusive protegendo da luz!)




Veludo molhado, couro, suede, lã, cashmere e peças de alfaiataria, trench coats, sobretudos e capas têm particularidades que precisam ser respeitadas para que durem mais


O inverno veio com tudo neste ano. Com ele, os tecidos e peças mais bonitos da estação saíram dos guarda-roupas e das vitrines e estão nas ruas, tornando o dia a dia mais bonito...

Veludo molhado e suede são a novidade da estação. E, claro, os tradicionais couro, lã e cashmere não podem faltar para aquecer quem ama moda nos dias mais frios. Falando em tendência, a alfaiataria veio com tudo nesta estação e os trench coats, sobretudos e as capas reinam absolutos.

Você, que entende de moda, sem dúvida quer cuidar bem de suas roupas. Sabe, porém, como fazê-lo? “É necessário entender que para cada um dos tecidos e peças citados há um tratamento adequado a se tomar na hora de lavar, secar, passar e guardar a roupa. A temperatura da água, o produto químico utilizado na hora de lavar, o método de secagem, a temperatura do ferro e a forma de guardar influenciam na durabilidade da peça e podem causar manchas, deformação e até inutilizá-la permanentemente. Por isso, é imprescindível que se conheça cada detalhe das roupas”, alerta Alaor Chiodin, diretor da Lavanderia Wash, que há mais de 40 anos cuida de roupas finas.

Ele dá dicas sobre cada tecido e tipo de roupa citado aqui:

Veludo molhado e suede – O veludo molhado (ou veludo alemão) é um tecido com brilho e extremamente delicado. Não deve ser lavado na máquina comum, em casa, porque o atrito quebra suas fibras e ele marca completamente. Também não deve ser torcido, pelo mesmo problema. É um tecido que mancha facilmente, tanto com resíduos de sujeira, como alimentos e bebidas, quanto pelo uso incorreto de sabão em pó. “Por isso, o ideal é observar a etiqueta de lavagem e limpá-lo a seco. Vale lembrar que limpeza a seco é realizada com solvente, sem água, por lavanderias especializadas”, explica Chiodin. O mesmo vale para o suede. “Esse delicado tecido mancha até com desodorante. É dificílimo de ser limpo e jamais pode receber o contato com a água. Somente a limpeza a seco o deixa como novo”, alerta.

Na hora de guardar, é importante que as peças sejam protegidas por capa de TNT ou simplesmente penduradas do lado avesso.

Couro – Alaor Chiodin sempre lembra que o couro é uma peça viva e precisa de respirar. “Tire suas peças de couro do armário para arejar e nunca as guarde imediatamente após o uso. Deixe-as pendurada de um dia para o outro, à sombra, em lugar ventilado. Depois, pendure-as em cabide largo e proteja-as com capa de TNT. É importante lavá-las, apenas em lavanderia especializada em couro, periodicamente, para que durem muitos anos. Nunca as molhe em casa porque elas apodrecerão”, ensina.

Lã e Cashmere – O grande problema dessas peças não é o método de lavar – e sim a forma como devem ser secas. “A lã e a cashmere deformam. A água pesa nas fibras e estica a peça. Além disso, elas não podem ser lavadas na máquina comum e nem centrifugadas. Precisam secar na horizontal e não devem ser colocadas na máquina de secar, porque encolhem. São muitos detalhes que, se não forem observados, estragam a peça após o primeiro uso.

Peças de alfaiataria, trench coats, sobretudos e capas – Mais uma vez, o problema é a deformação. “Quem compra uma peça de alfaiataria busca o corte perfeito, o caimento adequado. E se espanta após lavá-la e secá-la de qualquer maneira e ela perder toda a sua elegância. É o erro de colocar na máquina caseira, porque o atrito entorta a peça e a deforma, ou pendurar de maneira errada”, diz o profissional. Além disso, ele alerta para o ferro desregulado. “O ferro comum causa brilho na peça, o que a estraga permanentemente. É muito deselegante usar um blazer ou uma calça com brilho nas costuras, proveniente do ferro de passar. Nas lavanderias, isso não acontece porque o ferro é especial e regulado na temperatura correta”, diz.

Trench coats, sobretudos e capas passam pelo mesmo problema, com o agravante que não secam direito pelo tamanho maior das peças ou não são passadas adequadamente, pelo mesmo problema. “O ideal é passá-las na mesa, se for o caso de fazê-lo em casa, observando-se o cuidado com as mangas, para não marcá-las”, aconselha.


Na hora de guardar, cuidado com a luz!

Os closets estão cada vez mais iluminados, seja por luzes artificiais ou pela iluminação natural. Por não terem portas, eles permitem que as roupas recebam a iluminação diretamente, o tempo todo. E essa luz desbota e mancha as roupas guardadas, mais precisamente o lado que está exposto à iluminação. “Temos recebido muitas peças manchadas apenas de um lado e não temos o que fazer com elas. Basta uma estação – poucos meses – para que o estrago seja feito, tanto em peças de tecido quanto no couro”, conta Alaor Chiodin.

Por isso, ele aconselha a proteger as peças de pouco uso com capas de TNT, e virá-las no closet, sempre que possível. “Também é aconselhável manter o ambiente escuro, sempre que possível”, ensina.



                             




Lavanderia Wash - www.wash.com.br

Eneagrama: descubra-se em um dos 9 perfis de personalidade




 Sistema milenar possibilita autoconhecimento a fim de aprimorar características pessoais e relacionamentos; a ferramenta pode ser aplicada nos negócios, na família e individualmente


Cada pessoa enxerga e reage de forma diferente às situações do dia a dia. Segundo o Eneagrama, um sistema milenar de autoconhecimento, essas diferenças de pontos de vista se dão através de nove personalidades padrão. “É como se cada pessoa recebesse óculos para ver o mundo. O formato da lente destaca ou isola certos aspectos e gera atitudes diversas, mesmo diante da mesma circunstância”, explica Denise dos Ouros, professora de Eneagrama e coach.

Para Denise, a maior parte dos desentendimentos e conflitos é causada pelo fato de não conhecermos e respeitarmos o ponto de vista alheio. “Por exemplo, uma simples goteira pode dar origem a diversas reações. Como exemplo, cito o compositor Chopin, o qual teve um relacionamento amoroso com a escritora George Sand. Conta a lenda que durante um período de chuvas, gotejava no bangalô onde estavam hospedados, na Espanha. Ao ouvir o barulho da água pingando, Chopin sentou-se ao piano, reproduziu o som e compôs ‘A Gota D´água’. Ao passo que George procurou pela caixa de ferramentas, arrastou uma mesa, subiu sobre ela e começou a consertar o local por onde a água entrava”, compara.

Denise comenta os perfis de Chopin e George segundo o Eneagrama. “Arriscaria dizer que Chopin era um tipo 4 e a George Sand era um tipo 8. Eu poderia dissertar sobre a inteligência que vem do coração, a qual capta a melodia natural de uma goteira e transforma-a em melodia instrumental. Ou explicar mais sobre a inteligência que vem do corpo, entra em movimento e parte para a imediata solução do problema”, detalha a coach.

A explicação a partir da observação de um fato demonstra como o Eneagrama pode ser aplicado no dia a dia. “A ferramenta ajuda a superar barreiras, reforçar pontos fortes e concretizar anseios mais profundos. Propicia o exercício da empatia, melhorando substancialmente relacionamentos pessoais e familiares. No campo profissional, sua aplicabilidade está ligada ao desenvolvimento de lideranças e de equipes com alta performance, prevenção e redução de conflitos e  na melhoria na comunicação”, exemplifica a professora.

Segundo Denise, a conscientização da pessoa quanto ao seu tipo no Eneagrama não pode ser imposta, mas reconhecida e aceita para que o desenvolvimento pessoal aconteça. “Descobrindo a motivação pela qual agimos podemos sair do piloto automático, encontrando outras maneiras de resolver dilemas, criar oportunidades e melhorar nossos relacionamentos”, explica.

Quem é quem no Eneagrama?

Tipo 1 | Perfeccionista
Enxerga o mundo por lentes meio quadradas, procura corrigir a si e aos outros através de normas, métodos, relógios e disciplinas. O seu crítico interior muitas vezes não permite que ele relaxe ou se divirta.

Tipo 2 | Doador
Ao vestir esses óculos, o doador parece ter sempre uma maçã nas mãos, pronta para oferecer ao outro, costuma estar mais preparado para ajudar do que para lidar com as próprias necessidades.

Tipo 3 | Realizador
Fazendo, realizando, competindo e conquistando, o realizador vive em busca de uma estrelinha. Quando olha muito para o céu, acaba esquecendo seus próprios sentimentos.

Tipo 4 | Romântico
Sob emoções muito profundas, em tons quase dramáticos, o romântico através dos seus óculos, olha o mundo e observa o que está faltando. Essa falta o remete para o passado ou para o futuro.

Tipo 5 | Observador
Com esses óculos o mundo que é observado parece não ter nada a oferecer. Daí o observador volta para sua caverna e armazena o que tem para si.

Tipo 6 | Cético
O cético enxerga o mundo como um lugar ameaçador, por isso busca constantemente proteção e segurança. Tem uma percepção desconfiada dos fatos que o leva a atacar em alguns casos e o paralisa em outros.

Tipo 7 | Sonhador
O sonhador vê a sua frente um mundo de múltiplas possibilidades e gosta de experimentar um pouco de cada coisa, vivendo mais na superfície. Ele geralmente não gosta de olhar para a dor e o sofrimento.

Tipo 8 | Protetor
O protetor ao colocar seus óculos se acha grande e poderoso, pronto para quebrar regras e lutar contra injustiças. Esse exagero protege suas fraquezas e vulnerabilidades.

Tipo 9 | Mediador
O mediador se desconecta de si mesmo e enxerga um mundo de paz e amor, sem conflitos (como aquele sonhado nos anos 60), esquecendo-se de suas vontades próprias.


História do Eneagrama
O estudo sobre as origens do Eneagrama aponta que seu símbolo pode ter pelo menos 2.500 anos e que mestres, líderes espirituais e filósofos como Pitágoras e Platão já utilizavam sua forma geométrica para representar vários sistemas dentro das escolas de sabedoria.

A palavra Eneagrama tem origem grega: Ennea (nove) e Gramma (pontos), sendo traduzida como “figura de nove pontas”. Esses sistemas e ensinamentos ligados à figura do Eneagrama percorreram um longo e misterioso caminho nas areias do tempo até chegarem ao século XX.

Outro marco da presença do Eneagrama nas antigas tradições aparece no séc. IV d.C., quando os padres do deserto colocaram na estrela de nove pontas as virtudes e as paixões humanas. 

No início do século XX, o Eneagrama foi trazido para o Ocidente (França e EUA) pelo filósofo greco-armênio George I. Gurdjieff, que havia viajado aos pontos mais remotos do mundo antigo em busca da ciência que possibilitava a transformação da psique humana. 

Quem desenvolveu a tipologia psicológica do Eneagrama, descobrindo a relação entre o símbolo e os tipos de personalidade foi o também filósofo boliviano Oscar Ichazo, por volta de 1950. 

Na década de 70 o Dr. Claudio Naranjo, chileno, psiquiatra do Instituto Esalen, em Big Sur, California (EUA) participou de treinamentos com Ichazo, na Escola chilena de Arica, aprendeu o método e ampliou seu uso e aplicabilidade na psicologia moderna.  

Hoje o Eneagrama conta com validação científica e acadêmica, incluindo diversas teses de mestrado e doutorado nos EUA e na Europa. No mundo dos negócios, o Eneagrama está sendo aplicado por alguns cursos de MBA de instituições como Stanford e Loyola nos EUA, FGV e USP no Brasil.



Sobre a Oito Ouros – Denise dos Ouros Vicentin,  coach especializada em eneagrama, atua na área de desenvolvimento humano e coaching pessoal, profissional e empresarial. A partir do sistema do eneagrama, a profissional auxilia as pessoas na descoberta de suas motivações. Denise possui experiência de mais de 30 anos em ambientes corporativos e há 5 anos fundou a Oito Ouros. É certificada pelo Enneagram Professional Training Program e possui formação em Psicologia Transpessoal, Biopsicologia, Trabalho Sistêmico, Constelação Organizacional e Abordagem Integral

Posts mais acessados