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segunda-feira, 10 de junho de 2024

A Importância da Atividade Física para a Saúde Do Corpo e da Mente.


A prática regular de atividade física é essencial para manter uma boa saúde e prevenir diversas doenças. Segundo o treinador Giulliano Esperança, movimentar-se diariamente não é apenas uma recomendação, mas uma necessidade para garantir uma vida saudável e ativa.

 

Benefícios da Atividade Física

A atividade física traz uma série de benefícios para o corpo e a mente. Ela ajuda a controlar o peso, reduz o risco de doenças crônicas como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Além disso, melhora a saúde mental, combatendo a depressão, a ansiedade e promovendo o bem-estar geral.

 

Opinião do treinador Giulliano Esperança

Giulliano Esperança destaca que a prática regular de exercícios físicos é fundamental para a manutenção da saúde e qualidade de vida. “O movimento é vital para o funcionamento adequado do corpo humano. A atividade física regular melhora a capacidade cardiorrespiratória, fortalece os músculos e ossos e mantém a flexibilidade das articulações”, afirma Esperança. Ele ressalta ainda que o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas.


 Importância da Regularidade

A regularidade na prática de atividade física é crucial para colher seus benefícios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos pratiquem pelo menos 150 a 300 minutos de exercícios físicos aeróbicos de intensidade moderada por semana, ou 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica vigorosa, ou uma combinação equivalente. Além disso, é importante incluir exercícios de resistência e fortalecimento muscular pelo menos duas vezes por semana.

A frequência é fundamental porque os benefícios da atividade física são acumulativos. Exercitar-se regularmente ajuda a manter o metabolismo ativo, promove a saúde cardiovascular contínua e sustenta o bem-estar mental. A falta de regularidade pode resultar na perda desses benefícios e no aumento do risco de doenças associadas ao sedentarismo.

 

Pesquisa de Harvard

Uma pesquisa publicada no periódico científico "Journal of Behavioral Medicine" e conduzida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e da Universidade de Warwick, no Reino Unido, reforça a importância da atividade física na prevenção de problemas de saúde. O estudo acompanhou mais de 14 mil pessoas, homens e mulheres a partir dos 50 anos, durante nove anos, com o objetivo de avaliar a relação bidirecional entre o senso de propósito na vida e a prática de atividade física.

Os resultados mostraram que indivíduos com um maior senso de propósito na vida eram mais propensos a se envolver em atividades físicas, e essa atividade, por sua vez, contribuía para um aumento no senso de propósito. Especificamente, um aumento no senso de propósito foi capaz de prever uma maior atividade física quatro anos depois. Além disso, a atividade física foi positivamente associada a níveis futuros de senso de propósito na vida. 

Contudo, é importante ressaltar que, por se tratar de um estudo observacional, os resultados são associativos, não estabelecendo uma relação de causa e efeito. Isso significa que tanto o aumento da vontade de viver quanto a prática de atividade física se influenciam mutuamente, formando uma relação positiva e recíproca.


 

Como a Atividade Física Aumenta a Vontade de Viver

A atividade física confere diversos benefícios à saúde física, mental e social. Barbara Pires, pesquisadora do estudo, destaca que a atividade física provoca alterações neuro-hormonais que promovem bem-estar, como maior sensação de relaxamento, menores níveis de ansiedade e melhora dos sintomas depressivos. Esse efeito é potencializado pela liberação de endorfinas, hormônios que promovem a sensação de recompensa e bem-estar.

 

Dicas para Incorporar a Atividade Física na Rotina

Para quem deseja começar a se movimentar mais, Giulliano Esperança sugere algumas dicas:

1 . Escolha uma Atividade que Goste: A chave para manter-se ativo é encontrar uma atividade física que seja prazerosa. Pode ser caminhar, nadar, dançar ou praticar um esporte.

2. Estabeleça Metas Realistas: Comece com metas pequenas e vá aumentando gradualmente. Isso ajuda a manter a motivação e evita frustrações.

3. Faça da Atividade Física um Hábito: Inclua o exercício na sua rotina diária. Pode ser uma caminhada no parque, subir escadas em vez de usar o elevador ou andar de bicicleta para o trabalho.

4. Envolva Amigos e Família: Praticar exercícios em grupo pode ser mais divertido e motivador.


Conclusão  

A prática regular de atividade física é crucial para a prevenção de problemas de saúde e para a manutenção de uma vida longa e saudável. Conforme salientado pelo treinador Giulliano Esperança e respaldado pelas maneiras de incorporar a atividade física na rotina diária e manter a regularidade é um investimento valioso na saúde e no bem-estar. Pois o mesmo coração que ama é o coração que treina pesquisa de Harvard, mover-se é fundamental. Portanto, encontrar.

 

Giulliano Esperança - Educador Físico, Treinador, PesquisadorCREF 6646-G/SP. Mestrando em Medicina UNESP/Botucatu. Giulliano Esperança Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Diretor tecnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia.



BOLETIM DAS RODOVIAS

 

Rodovia Castello Branco apresenta congestionamento, nesta tarde

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta segunda-feira (10). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação Normal (5x5). O sistema apresenta tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

Tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270), tem tráfego normal, sem congestionamentos. Já na Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, apresenta congestionamento do km 62 ao km 52. Para quem segue com destino ao interior o tráfego está congestionado do km 47 ao km 52.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto apresenta lentidão do km 20 ao km 18, sentido capital.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamentos.


Qual o potencial da integração e parcerias para construção de resiliência cibernética na nova era?

Em um mundo onde os ataques cibernéticos seguem aumentando e se aprimorando de forma constante, a resiliência cibernética se torna um desafio cada vez maior para os países, organizações e indivíduos. O termo é utilizado para definir a capacidade de adaptação e recuperação de crises e ataques cibernéticos, minimizando danos e consequências.

A construção dessa resiliência é resultado da união de forças em cibersegurança, representadas pela atuação de diferentes grupos, como governos, setor privado, universidades, sociedade e organizações internacionais. Fica claro que esse “trabalho em grupo” traz várias vantagens, como o fortalecimento das habilidades técnicas, operacionais e legais para prevenção, detecção e investigação de ataques cibernéticos, além do compartilhamento de informações e boas práticas sobre ameaças, vulnerabilidades e soluções. Juntos, é possível criar regras e regulamentos para garantir que nossos sistemas sejam seguros e sigam leis como a LGPD, por exemplo. 

O Relatório de Ameaças Cibernéticas, publicado pela SonicWall em 2023, indica que os criminosos cibernéticos demonstraram uma preferência por ataques mais “silenciosos”, o que significa uma sofisticação perigosa nas estratégias de ataque. Enquanto o já conhecido ransomware apresentou uma queda, o número de relatos de cryptojacking aumentou 399% globalmente em relação ao mesmo período em 2022, com o Brasil ocupando a décima posição no ranking de países mais afetados. 

A educação e entendimento sobre os riscos e responsabilidades no uso do espaço cibernético contribuem para a maturidade cibernética. Se a resiliência cibernética diz respeito à capacidade de resistir e reagir às ameaças, a maturidade cibernética é a habilidade de agir proativamente, garantindo a melhoria contínua da infraestrutura. Essa compreensão sobre cibersegurança é tão importante quanto as demais vantagens, pois o elo mais fraco dessa equação é o usuário e, mesmo inconscientemente, podem deixar uma “porta aberta” para a entrada dos criminosos. 

Em 2022, o Governo Federal brasileiro lançou o Plano Tático de Combate aos Crimes Cibernéticos. Por meio de eixos temáticos destacados, esse plano desempenha um papel crucial na economia, segurança e privacidade dos cidadãos, promovendo a cibersegurança em todos os aspectos da sociedade. Ao consolidar modelos de investigação e soluções para crimes cibernéticos, o plano visa aprimorar a segurança e resiliência do espaço cibernético nacional, com a participação de atores públicos e privados, tanto nacionais quanto internacionais. Sem essa colaboração, enfrentar eficientemente organizações criminosas torna-se extremamente desafiador.  Essa não é a primeira iniciativa do governo nacional visando o combate à crimes cibernéticos. Em 2021, a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber), foi um conjunto de ações estratégicas relacionadas à área de segurança cibernética no quadriênio 2020 – 2023. 

Isso demonstra que o país já está consciente do risco crescente que as ameaças cibernéticas significam no Brasil e no mundo, tornando necessário estar sempre alertas para nos anteciparmos às ações de grupos mal-intencionados. Nosso país se posiciona no cenário internacional marcando presença em iniciativas que buscam promover a união de forças em cibersegurança, como a Estratégia Global da União Internacional de Telecomunicações (UIT) sobre Cibersegurança e a Convenção de Budapeste sobre o Cibercrime, que é um tratado multilateral que estabelece medidas para combater os crimes cometidos na internet e serviu de orientação para a criação do Plano Tático de Combate à Crimes Cibernéticos. 

Infelizmente, é óbvio que enquanto o mundo se mobiliza para frear os avanços dos crimes cibernéticos, esses atacantes não permanecem parados e refinam suas estratégias. Segundo previsões da Cybersecurity Ventures, até 2025, os cibercrimes serão responsáveis por movimentar 9,5 bilhões de dólares mundialmente. Uma ameaça invisível com potencial destrutivo imensurável. 

Na área da defesa cibernética, a IA generativa oferece novas oportunidades na luta contra os cibercriminosos. Com seus algoritmos avançados de aprendizado de máquina, capacidade de analisar grandes volumes de dados, identificar padrões e comportamentos anormais que poderiam passar batido mesmo aos olhos mais treinados, e até mesmo simular possíveis cenários de ataque para desenvolver estratégias de defesa mais eficazes, a Inteligência Artificial se consolida como uma ferramenta para detectar e neutralizar ameaças cibernéticas de forma proativa. 

Como boa parte das tarefas que realizamos no dia a dia, a resiliência cibernética é um trabalho que se torna mais fácil quando feito em conjunto. A construção de parcerias e integração entre diferentes sistemas e agentes é de importância estratégica, se tornando uma ponte para superar limitações de recursos, por exemplo. 

Conforme destacado pela Gartner em um estudo sobre tendências em cibersegurança, a terceirização está se tornando cada vez mais comum no setor. É por meio da terceirização que as organizações aproveitam a experiência e os recursos de parceiros especializados em segurança cibernética, melhorando sua capacidade de resposta a ameaças e fortalecendo sua postura de segurança com eficácia. Contar com um parceiro especializado é primordial para alcançar resultados consistentes na estratégia de segurança das organizações.


Aline Romanini -analista de estratégias de parcerias na Stefanini Cyber, empresa de cibersegurança do Grupo Stefanini.


Atualização na Lei Geral do Turismo é Aprovada no Senado

"Mudanças trarão maior segurança jurídica ao setor", Afirma Dr. Faustino da Rosa Júnior 

 

O turismo brasileiro celebrou uma importante conquista na última quarta-feira, dia 5, com a aprovação da modernização da Lei Geral do Turismo pelo Senado Federal. A atualização da legislação (PL 1.829/2019) aborda questões cruciais relacionadas ao turismo, transporte aéreo e hotelaria no Brasil.

 

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 1.829/19, trazendo significativas atualizações à legislação de turismo do país. Entre as mudanças propostas estão condições para empréstimos a companhias aéreas, novas normas de responsabilização de agências, flexibilização das regras de hospedagem e incentivo à criação de Áreas Especiais de Interesse Turístico (AEITs). Após alterações no Senado, o projeto retorna à Câmara dos Deputados para revisão.

Segundo o relator, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), "este projeto traz uma segurança jurídica para as agências de turismo, uma segurança muito maior que, com certeza, vai permitir que elas ampliem ainda mais seu trabalho e que haja contratação de mão de obra".

O advogado e doutor em direito constitucional, Dr. Faustino da Rosa Júnior, destacou as mudanças significativas na Lei Geral do Turismo, ressaltando o impacto positivo que elas trarão para o setor. Uma das principais alterações é a permissão para transferência de recursos de emendas parlamentares alocados no Novo Fundo Geral do Turismo (Fungetur) para fundos estaduais e municipais, com o objetivo de financiar programas no setor.

 

O projeto incorpora ao texto a legislação do Mapa Brasileiro do Turismo, instituído pela Portaria 41, de 2021, do Ministério do Turismo. Esse mapa, que identifica os municípios turísticos do país e orienta a distribuição de recursos, atualmente abrange 2.769 municípios. Essa iniciativa é crucial para uma alocação mais eficiente de investimentos e o desenvolvimento equitativo do setor em todo o território nacional.

"O Ministério do Turismo e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) estão autorizados a realizar ações de marketing para promover o turismo no Brasil, inclusive com o apoio das embaixadas brasileiras no exterior", esclareceu o Dr. Faustino. "Os órgãos públicos sediados em espaços de interesse turístico também deverão promover o turismo cívico, garantindo a visitação pública."

Outra mudança relevante é a ampliação do conceito de prestadores de serviços turísticos, agora abrangendo todas as pessoas jurídicas que atuam na área. "Produtores rurais e agricultores familiares envolvidos no setor poderão ser cadastrados como prestadores de serviços turísticos, autorizados a comercializar sua produção, mantendo a classificação como atividade rural", ressaltou o advogado.

Para evitar fraudes, os serviços turísticos divulgados online deverão ser obrigatoriamente cadastrados no Ministério do Turismo. "As agências de turismo ficarão isentas de responsabilidade solidária nos casos de falência do fornecedor ou quando a culpa for exclusiva deste", acrescentou Dr. Faustino.

O projeto regulamenta a duração das diárias de hotéis e similares, levando em consideração os procedimentos operacionais necessários para garantir uma estadia confortável e segura aos hóspedes. Além disso, autoriza a hospedagem de crianças e adolescentes acompanhados por um responsável, facilitando a mobilidade familiar e tornando mais acessível o turismo para famílias.

O texto aprovado permite a hospedagem de crianças e adolescentes acompanhados apenas por um dos pais, por responsável legal, por detentor da guarda ou por parentes como avós, irmãos maiores de idade ou tios, desde que comprovado o parentesco, ou ainda por pessoa maior de idade autorizada expressamente pelos responsáveis legais.

O Dr. Faustino da Rosa Júnior destaca que os hoteis e pousadas já existentes que não conseguirem cumprir o percentual mínimo de 10% de dormitórios acessíveis, previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015), serão dispensados dessa regra, caso apresentem riscos estruturais que impeçam sua implementação imediata. Essa medida visa garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso adequado às instalações hoteleiras, ao mesmo tempo em que considera as limitações de cada estabelecimento.

O texto ainda deixa claro que tripulantes de cruzeiros em navios com bandeiras estrangeiras têm suas atividades reguladas pela Convenção de Trabalho Marítimo de 2006, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e não pela Lei 7.064, de 1982, que trata dos trabalhadores que prestam serviços no exterior.

As mudanças propostas refletem um avanço significativo na modernização da legislação turística do país. "Essas atualizações são cruciais para fortalecer o turismo nacional, garantir a competitividade do Brasil como destino turístico global e proporcionar mais segurança jurídica para todos os envolvidos no setor", concluiu Dr. Faustino da Rosa Júnior.


Cinco problemas comuns no transporte de cargas e como evitá-los

Envato

Ao todo, 62,2% do transporte de cargas do Brasil é realizado pelas estradas, segundo levantamento realizado pela Fundação Dom Cabral. Em um país de dimensões continentais como o nosso, problemas no gerenciamento eficaz do transporte impactam diretamente todos os setores da economia. Com uma variedade de condições climáticas e geográficas, regiões sujeitas a enchentes, deslizamentos de terra e áreas remotas de difícil acesso, as empresas enfrentam desafios para garantir a entrega segura das mercadorias. 

"As estratégias de planejamento e mitigação de riscos devem considerar estes fatores, incluindo, por exemplo, o controle de temperatura das cargas refrigeradas", afirma Márcio Lira, fundador e CEO da Angel Lira, empresa de tecnologia para logística e gerenciamento de riscos. Segundo ele, existem inúmeros desafios no gerenciamento de riscos logísticos no Brasil. Aqui, listamos cinco deles.


  1. Infraestrutura deficiente

A infraestrutura precária em algumas regiões do Brasil é um dos principais obstáculos para o transporte de cargas. Estradas mal conservadas, portos congestionados e aeroportos saturados resultam em atrasos, danos às mercadorias e custos adicionais. Dados divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023 revelam que 67,5% das rodovias federais e estaduais são consideradas regulares, ruins ou péssimas. A malha rodoviária do país abrange uma malha rodoviária de 1.720.607 quilômetros, dos quais apenas 213.299 são pavimentados, correspondendo a apenas 13% do total, segundo a CNT.

O número de pontos críticos nas estradas brasileiras – como quedas de barreiras, erosões na pista, buracos grandes e pontes estreitas ou danificadas – aumentou mais de 10 vezes desde 2013, segundo o estudo. Esses fatores elevam o custo operacional do transporte rodoviário de cargas, que chegou a 32,7% em 2023. "A condição das rodovias impacta o preço do frete e, consequentemente, o dos produtos para o consumidor final. Sem rodovias de qualidade, o consumo de combustível aumenta", alerta Lira.

De acordo com o estudo, os resultados relacionados à avaliação da qualidade do pavimento, em que 56,8% são considerados regulares, ruins ou péssimos, e 43,2% ótimos ou bons, estima-se que, neste ano, 1,139 bilhão de litros de diesel serão consumidos desnecessariamente nas estradas brasileiras. "Além disso, esse tipo de transtorno ocasiona atrasos na entrega das mercadorias, aumentando as chances de acidentes e danos aos veículos", lembra o especialista.


  1. Criminalidade e roubo de cargas

O Brasil ainda enfrenta altos índices de criminalidade, incluindo o roubo de cargas. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o país registrou mais de 22 mil casos de roubo de carga em 2022, resultando em perdas estimadas em R$ 1,2 bilhão. No ranking global da empresa, o Brasil é o segundo colocado entre os países com maior número de roubos de carga, ficando atrás apenas do México. 

"O roubo de cargas se tornou lucrativo porque ainda há pouco investimento em sistema de rastreio de cargas roubadas, e os receptadores, que compram as cargas roubadas e incentivam o crime, permanecem impunes", aponta Lira. Segundo ele, o aumento da criminalidade contribui para elevar o preço dos produtos legalizados, pois os custos dos seguros de transporte aumentam e são repassados ao consumidor final. Em 2017, no Rio de Janeiro, houve até risco de desabastecimento da capital, pois as corretoras passaram a não fazer seguros ou a cobrar preços exorbitantes, o que quase inviabilizou o transporte de cargas por meses.


  1. Complexidade tributária e regulatória

O ambiente tributário e regulatório no Brasil impõe desafios significativos ao transporte de cargas. Diferenças nos regimes tributários estaduais, impostos sobre circulação de mercadorias e exigências burocráticas aumentam os custos operacionais e complicam a logística. No relatório "Doing Business 2020" do Banco Mundial, o Brasil ocupava a 124.ª posição em facilidade de fazer negócios, refletindo as dificuldades enfrentadas pelas empresas no ambiente regulatório.


  1. Falta de rastreabilidade

A rastreabilidade ao longo da cadeia de suprimentos é outro desafio significativo. Sem sistemas eficazes de monitoramento e rastreamento, as empresas têm dificuldades em identificar e mitigar riscos em tempo real, aumentando a vulnerabilidade a perdas e danos. Segundo Lira, 60% das cargas transportadas no Brasil não são rastreadas, o que impede que as empresas saibam onde as mercadorias estão durante o trajeto ou quando chegarão ao destino. "Sem acompanhamento, a carga atrasa e ninguém sabe quanto tempo vai atrasar. Só sabe quando já está efetivamente atrasado”, diz.

Segundo o especialista, o avanço das tecnologias 4G e 5G ajuda bastante nessa questão, mas nem todas as transportadoras investem nesse custo. "Mais de 70% das transportadoras do país são de pequeno porte e dependem da competitividade de preço para se manter no mercado. Isso leva muitas delas a não perceberem que um investimento de 5% pode resultar em uma economia de 50% a médio e longo prazos", pontua.


  1. Condições climáticas e geográficas

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre o final de abril e os primeiros dias de maio são um exemplo claro de como as condições climáticas e geográficas do Brasil afetam diretamente o transporte de cargas e, por consequência, o abastecimento e o preço dos produtos. Queda de pontes, deslizamentos de terra e pistas inundadas, entre outros problemas, deixaram diversas cidades isoladas. Importantes rotas de escoamento da produção gaúcha foram comprometidas. Um balanço divulgado pelo governo do estado no dia 10 de maio registrou 170 pontos de bloqueios em 79 rodovias estaduais. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostraram 61 pontos de interdição em estradas federais.

Riscos como esse não são previsíveis, mas, segundo Lira, podem ser monitorados por meio de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), análise de dados avançada e inteligência artificial. Essas ferramentas oferecem visibilidade em tempo real, identificam padrões de risco e facilitam a tomada de decisões rápidas e estruturadas.

 

 Angel Lira


Golpes digitais causam cada vez mais prejuízos para consumidores e empresas

Confira dicas de como não cair neles


Nos últimos anos, a população de todo o mundo tem enfrentado um aumento preocupante de golpes virtuais. Relatos de fraudes como alteração de dados de contato, em meios de pagamento e outras práticas ilícitas oriundas do meio digital têm se tornado cada vez mais frequentes, representando um desafio significativo para empresas e consumidores.

No setor de saúde não é diferente: segundo o diretor Comercial do Grupo Artesanal, um dos maiores conglomerados de farmácia de manipulação do Brasil, Fabiano Queiroz, o número de casos de fraudes digitais vem crescendo, alertando para a necessidade de medidas preventivas e educativas para proteger os consumidores.

Segundo Queiroz, a fraude mais comum no setor farmacêutico são alterações nos dados de contato, quando fraudadores manipulam os dados de contato das farmácias, levando os clientes a acreditarem que estão se comunicando com a empresa quando, na verdade, estão lidando com criminosos. Isso pode resultar em transferências de valores para contas fraudulentas.

Outra fraude bastante comum é a alteração de pedidos médicos: há o risco de alterações nos pedidos médicos, exigindo uma atenção redobrada dos farmacêuticos para garantir a autenticidade das prescrições e evitar possíveis fraudes.

“Os crimes digitais crescem cada vez mais. Os contraventores cibernéticos inventam formas de burlar os controles de empresas e pessoas a todo momento. O que vivemos é uma situação em que todos somos vítimas”, conta. Ele destaca que, além de atenção, é preciso investir cada vez mais em segurança e inovar sempre nesse quesito. “Por mais que a gente busque soluções, tecnologias e ferramentas para nos resguardar, o crime também sempre evolui. Atenção constante é a palavra de ordem”, afirma.


Confira algumas dicas de como realizar um pedido on-line de maneira segura e evitar cair em golpes:

Verifique a autenticidade dos canais de comunicação: sempre busque os canais oficiais da empresa para realizar pedidos ou esclarecer dúvidas. Desconfie de contatos ou ofertas suspeitas por telefone, e-mail ou redes sociais.

- Atenção aos detalhes do pedido: ao fazer um pedido, verifique cuidadosamente os detalhes, como a descrição dos produtos, valores e formas de pagamento. Se algo parecer fora do comum, questione e busque mais informações antes de prosseguir.

- Cheque os dados de contato: antes de fornecer informações pessoais ou realizar transações financeiras, certifique-se de que os dados de contato são legítimos. Caso haja alguma suspeita de alteração, entre em contato diretamente com a empresa por canais oficiais para confirmar a veracidade das informações.

- Mantenha-se atualizado sobre golpes comuns: esteja informado sobre os tipos de golpes virtuais mais comuns e compartilhe essas informações com colegas, amigos e familiares. A conscientização é uma ferramenta poderosa na prevenção de fraudes.


Caiu no golpe, e agora?

Em casos em que os clientes são lesados por fraudes virtuais, Queiroz enfatiza a importância de uma resposta rápida e responsável por parte das empresas. “Assumindo o risco com o cliente as empresas devem agir prontamente para detectar e resolver qualquer incidente, garantindo a segurança e a confiança dos consumidores”, destaca.

Se você foi vítima de um golpe virtual, é importante agir rapidamente para minimizar os danos e buscar soluções. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar:

- Entre em contato com a loja: informe imediatamente sobre o ocorrido e forneça todos os detalhes relevantes do golpe. A loja poderá orientá-lo sobre os próximos passos a serem tomados, oferecer suporte na resolução do problema e evitar que outros clientes sejam lesados;

- Registre uma ocorrência: em uma fraude financeira, é recomendável registrar uma ocorrência junto às autoridades competentes, como a polícia e os órgãos de proteção ao consumidor;

- Mantenha-se vigilante: após enfrentar uma situação de fraude, mantenha-se atento a atividades suspeitas em suas transações financeiras e comunicações on-line. Monitorar regularmente suas contas e manter senhas seguras pode ajudar a evitar futuros incidentes.


Comunicação e diversidade: o papel das empresas na promoção de inclusão e equidade

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Segundo um estudo recente da McKinsey & Company, organizações com maior diversidade étnica e cultural têm 36% mais chances de ter uma performance financeira acima da média do setor em 2024

  

Em um mundo cada vez mais globalizado e multicultural, a diversidade e a inclusão têm se tornado não apenas um imperativo moral, mas também uma vantagem competitiva para empresas que buscam se destacar em seus setores. 

Segundo um estudo recente da McKinsey & Company, empresas com maior diversidade étnica e cultural têm 36% mais chances de ter uma performance financeira acima da média do setor em 2024. Esse dado reforça a importância de se investir em práticas inclusivas para alcançar melhores resultados de negócios. 

A Queissada Comunicação, agência líder em estratégias de comunicação corporativa, ressalta a importância de práticas inclusivas e equitativas nas organizações. 

Juliana Queissada, CEO da Queissada Comunicação, destaca: "A promoção da diversidade e da inclusão não é apenas uma questão de responsabilidade social corporativa, mas uma necessidade estratégica. Empresas diversas são mais inovadoras, resilientes e preparadas para enfrentar os desafios do mercado global. Além disso, a diversidade fortalece a cultura organizacional e melhora a satisfação e o engajamento dos colaboradores." 

O compromisso com a diversidade e a inclusão começa com uma comunicação transparente e autêntica. As empresas precisam adotar políticas que promovam a equidade de gênero, raça, orientação sexual, entre outros, e garantir que todos os colaboradores se sintam valorizados e respeitados. "A comunicação inclusiva é fundamental para criar um ambiente de trabalho onde todos possam prosperar. Isso inclui desde a maneira como nos comunicamos internamente até a forma como nos posicionamos no mercado," acrescenta Juliana. 

A Queissada Comunicação tem sido pioneira em implementar campanhas que destacam a importância da inclusão e da equidade. A empresa desenvolve estratégias de comunicação que não apenas promovem a diversidade, mas também educam o público sobre a importância de um ambiente inclusivo. "Nossa missão é ajudar nossos clientes a construir marcas que refletem e respeitam a diversidade da sociedade. Acreditamos que a comunicação é uma ferramenta poderosa para promover mudanças positivas," afirma a CEO. 

Para empresas que desejam promover a diversidade e a inclusão, Juliana Queissada oferece algumas recomendações:


  1. Implementar programas de educação e sensibilização: Realizar treinamentos regulares para todos os níveis da organização sobre a importância da diversidade e inclusão.
     
  2. Revisar políticas internas: Avaliar e atualizar as políticas internas para garantir que sejam justas e equitativas para todos os colaboradores.
     
  3. Promover a representatividade: Assegurar que há diversidade em todos os níveis da empresa, especialmente em posições de liderança.
     
  4. Fomentar um ambiente de comunicação aberta: Criar canais onde os colaboradores possam expressar suas preocupações e sugestões de forma segura e confidencial.


As 5 cláusulas para as quais você precisa ficar atento antes de assinar um contrato de franquia

Katemangostar/Freepik
Só no ano passado foram registradas mais de 11 mil novas operações de franchising. Os números expressivos desse mercado atraem cada vez mais empreendedores que estão entrando ou têm interesse de entrar no segmento, com isso é natural o aumento das dúvidas e conflitos jurídicos entre franqueados e franqueadores 

 

Hoje, o Brasil possui mais de 195 mil negócios de franquias, 11.508 surgidos só em 2023, conforme dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que aponta ainda que este mercado movimentou R$240,66 bilhões no ano passado, um aumento de 13,8% em relação à 2022. Com números expressivos como esses, é natural que uma quantidade cada vez maior de empreendedores entre ou tenha interesse em entrar nesse promissor setor. Nesse sentido, aumentam também as dúvidas e os conflitos jurídicos entre franqueados e franqueadores.

Livro é baseado em tese de doutorado
 defendida por Maurício de Lima 
 Assessoria de imprensa

Autor do livro “Do Contrato de Franquia - Interpretação, Convenções e Reparações de Danos”, da editora GZ, o advogado Maurício Alves de Lima, que também é mestre e doutor em Direito Civil e especialista em direito tributário, explica que a não observância de algumas cláusulas contratuais, que tratam da base do negócio, pode levar, não só ao insucesso da operação, mas também a frequentes questionamentos na justiça.

“O ponto mais comum de conflito nessa relação costuma ser em função de o franqueado não observar e não seguir as regras de padronização do negócio. E é aí, muitas vezes, que surgem os questionamentos na justiça, porque às vezes o franqueado não quer seguir aquelas diretrizes do franqueador, por entender que ele pode ter diretrizes próprias para conduzir o negócio que são melhores”, afirma o advogado.

O especialista esclarece ainda que o contrato de franquia é um documento jurídico de colaboração entre franqueador e franqueado e mesmo que este último tenha uma autonomia jurídica e financeira, ele não tem uma autonomia absoluta, haja vista que ele recebe o Know-how e treinamento desenvolvidos pela marca franqueadora. “O franqueado precisa observar as diretrizes gerais do negócio e as determinações específicas previstas em contrato, ou seja, as regras de padronização que mantém a coerência e o nível de qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela marca ao público consumidor”, frisa Maurício de Lima.

Frente às inúmeras dúvidas que um contrato entre franqueado e franqueador pode surtir, o advogado Maurício de Lima detalha cinco das principais cláusulas que precisam ser observadas antes da assinatura do documento, confira:

1 – Cláusula de uso da marca e outros objetos de propriedade intelectual de titularidade do franqueador. Essa é uma cláusula de suma importância, e que resguarda especialmente o franqueado, pois em caso de algum problema de maior repercussão, a marca franqueadora não poderá alegar que o empreendedor não está autorizado a usar os recursos de identificação visual e logomarca.

2 – Cláusula sobre a aquisição de insumos e venda de produtos ou serviços. Essa é uma cláusula que muitas vezes os franqueados esquecem de observar no contrato, se há a obrigatoriedade contratual de adquirir insumos ou serviços somente do franqueador. Em alguns casos essa obrigatoriedade não há, mas na maioria dos contratos ela está prevista.

3 – Cláusula que envolve a transferência do direito de uso dos métodos, sistemas de implantação e administração do negócio ou sistema operacional desenvolvido pelo franqueador. Essa cláusula diz respeito à essência da operação da franchising, que é justamente a transferência e autorização de uso do Know-how referente ao modelo de negócio já experimentado e reconhecido pelo mercado. Pode parecer uma questão óbvia para um contrato de franquia, mas é importante que seja muito bem detalhada e explicitada no documento assinado entre as partes.

4 – Remuneração e valores devidos. Essa cláusula precisa detalhar e ser bem clara a respeito do valor da remuneração, se inclui ou não a taxa de franquia, os royalties e os serviços prestados pelo franqueador ao franqueado. Em alguns contratos pode estar previsto o valor de aluguel de equipamentos ou do ponto comercial, taxa de publicidade e seguro mínimo. Quando se trata de valores a serem pagos e devidos, a necessidade de detalhar é ainda maior, o que inclui também os índices adotados, quando for o caso, para reajustes, e a periodicidade para o ajuste dos valores.

5 - Cláusula sobre a área geográfica de atuação do franqueado (território). Essa é uma cláusula de extrema importância para o franqueado, e pode sim levar a questionamentos judiciais, se não for observada e se não estiver bem clara. Nesse sentido, esse ponto do contrato deve prever, por exemplo, se o franqueado terá ou não exclusividade ou preferência sobre este território, e, ainda, se ele poderá ou não realizar vendas ou prestar serviços fora do seu território ou realizar exportações.

 

Dia Contra o Trabalho Infantil

Necessidade de trabalhar é a maior causa para evasão escolar, segundo PNAD 

O desafio da evasão escolar precisa ser encarado ainda nos Anos Finais do Ensino Fundamental, período que mostra altas taxas de abandono”, diz Sônia Dias, gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social e doutora em Educação


 

Nesta quarta-feira (12) é celebrado o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, data que mobiliza a população para a proteção da criança e adolescente. Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), a necessidade de trabalhar é o principal fator que leva o estudante a sair da escola, com 41,7% das respostas. A falta de interesse é o segundo maior empecilho, registrando 23,5%, e a gravidez é o terceiro, com 9,7%.  

“O programa Pé-de-Meia, do MEC (Ministério da Educação), incentivo financeiro para estudantes do Ensino Médio, pode ser encarado como uma das soluções para frear a evasão escolar. Porém, também é preciso olhar com atenção para as altas taxas de desistência ainda nos Anos Finais do Ensino Fundamental (do 6º ao 9º ano) e oferecer soluções para garantir a permanência deste estudante que está na fase de transição da infância à adolescência”, analisa Sônia Dias, gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social e doutora em Educação pela USP (Universidade de São Paulo).

 A pesquisa chama atenção para a desistência precoce, na idade dos Anos Finais do Ensino Fundamental, com uma taxa de 6,2% até os 13 anos e 6,6% aos 14 anos. Além disso,  revela que nove milhões de jovens, entre 14 e 29 anos, não completaram o Ensino Médio, seja por terem abandonado a escola antes da conclusão ou por nunca terem frequentado. O maior índice de evasão ocorre a partir dos 16 anos, entre 16% e 21,1%.

 

Conheça mais dados sobre o tema:

·         A trajetória regular entre estudantes negros (pretos + pardos) é aproximadamente 20 pontos percentuais menor do que entre os brancos. Em relação aos indígenas, esse número está em torno de 40 pontos percentuais;

·         *fonte: A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais

 

·         Os dados mostram que estudantes brancos possuem regularidade de 62%; pardos, 46%; pretos, 41%; e indígenas, 23%;

·         *fonte: A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais

 

·         Apenas 52% dos estudantes brasileiros nascidos entre 2000 e 2005, que se encontram atualmente na faixa de 19 a 24 anos, conseguiram concluir o Ensino Fundamental na idade certa;

·         *fonte: A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais

 

·         Apenas 38% dos estudantes matriculados em escolas mais vulneráveis conseguiram iniciar e finalizar o Ensino Fundamental na idade correta;

·         *fonte: A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais

 

·         Apenas 22% dos estudantes com deficiência têm trajetória regular contra 53% dos sem deficiência, entre 2011 e 2019;

·         *fonte: A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais

 

·         Cerca de 58% das meninas têm trajetórias de nove anos regulares, contra 46% entre os meninos;

·         *fonte: A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais

 

·         Cerca de 8,9 milhões de crianças e adolescentes podem  abandonar os estudos em troca de uma renda;

·         *fonte: Relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e OIT (Organização Internacional do Trabalho)

 

·         A crise sanitária, aliada aos episódios de racismo no ambiente escolar, fizeram com que estudantes negros trocassem a escola pelo trabalho;

·         *fonte: artigo “O ensino médio na Amazônia “negra”

 

·         Na região Norte do país, que têm baixos índices de desenvolvimento humano, a inserção precoce no mercado de trabalho para estudantes negros se tornou comum;

·         *fonte: artigo “O ensino médio na Amazônia “negra”

 

·         No Brasil, havia 1,9 milhão de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil no país em 2022. Isso representa 4,9% da população nessa faixa etária;

·         *fonte: PNAD Contínua 2022

 

  • Neste período, 756 mil crianças e adolescentes exerciam atividades da Lista TIP, que considera as formas de trabalho infantil que mais causam prejuízos ao desenvolvimento infantil.

·                    

Sonia Dias - gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social. Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP e em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre em comunicação e semiótica pela PUCSP, e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - USP. É especialista em políticas de educação pela Universidade de Vanderbilt (Estados Unidos). Tem trabalhado com programas de formação de professores e gestores educacionais desde 2001 e atua no Itaú Social desde 2015.


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