Pesquisar no Blog

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Depressão pandêmica persiste entre idosos, segundo estudo

A pandemia de covid-19 teve um impacto significativo na saúde mental dos idosos que vivem na comunidade, com aqueles que estão solitários se saindo muito pior, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade McMaster.

Usando dados do Estudo Longitudinal Canadense sobre Envelhecimento (CLSA), uma equipe nacional de pesquisadores descobriu que 43% dos adultos com 50 anos ou mais experimentaram níveis moderados ou altos de sintomas depressivos no início da pandemia e que aumentaram durante o tempo.

A solidão foi o preditor mais significativo de agravamento dos sintomas depressivos, com outros estressores relacionados à pandemia, como conflito familiar, também aumentando as chances.

O estudo foi publicado na revista Nature Aging today.

A pesquisa foi liderada por Parminder Raina, professor do Departamento de Métodos de Pesquisa em Saúde, Evidências e Impacto, e diretor científico do Instituto McMaster para Pesquisa sobre Envelhecimento.

"A pandemia de covid-19 teve um impacto desproporcional sobre os idosos, com grupos de pessoas que já eram marginalizadas sentindo um impacto negativo muito maior", disse Raina, investigadora principal do CLSA.

"Aqueles que estavam socialmente isolados, com saúde precária e de nível socioeconômico mais baixo eram mais propensos a piorar a depressão em comparação com seu estado de depressão pré-pandêmica coletado como parte do Estudo Longitudinal Canadense sobre Envelhecimento desde 2011".

A equipe de pesquisa incluiu os principais investigadores do CLSA, Christina Wolfson, da McGill University, Susan Kirkland, da Dalhousie University, Lauren Griffith, da McMaster, junto com uma equipe nacional de investigadores.

Eles usaram dados de pesquisa por telefone e web para examinar como fatores relacionados à saúde e determinantes sociais, como renda e participação social, impactaram a prevalência de sintomas depressivos durante o bloqueio inicial iniciado em março de 2020 e após a reabertura após a primeira onda de covid-19 no Canadá.

Responsabilidades de cuidar, separação da família, conflito familiar e solidão foram associados a uma maior probabilidade de níveis moderados ou altos de sintomas depressivos que pioraram com o tempo.

As mulheres também eram mais propensas a ter maiores chances de sintomas depressivos durante a pandemia em comparação aos homens, e um maior número de mulheres relatou separação da família, maior tempo de cuidado e barreiras para o cuidado.

No geral, os adultos idosos tiveram duas vezes mais chances de sintomas depressivos durante a pandemia em comparação com a pré-pandemia. Mas aqueles com renda mais baixa e saúde precária, devido a problemas de saúde pré-existentes ou problemas de saúde relatados durante a pandemia, experimentaram um impacto maior.

"Essas descobertas sugerem que os impactos negativos da pandemia na saúde mental persistem e podem piorar com o tempo e enfatizam a necessidade de intervenções sob medida para abordar os estressores da pandemia e aliviar seu impacto na saúde mental dos idosos", acrescentou Raina.

Os resultados marcam a primeira pesquisa sobre covid-19 publicada emergindo da CLSA, uma plataforma de pesquisa nacional sobre envelhecimento envolvendo mais de 50.000 adultos de meia-idade e idosos residentes na comunidade no recrutamento. A plataforma é financiada pelo Governo do Canadá por meio dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde e da Fundação do Canadá para Inovação.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Parminder Raina, A longitudinal analysis of the impact of the COVID-19 pandemic on the mental health of middle-aged and older adults from the Canadian Longitudinal Study on Aging, Nature Aging (2021). DOI: 10.1038/s43587-021-00128-1. Nature


Vai sair de férias? Confira 10 dicas para descansar seu cérebro nas próximas semanas

Há quem esteja na contagem regressiva para as férias e há quem nem veja ela no horizonte. De um jeito ou de outro, de alguma forma nosso corpo parece entender que um novo ciclo está perto de começar e, para tanto, pede que o ritmo seja diminuído.

 

Por que eu fico mais feliz nas férias? 

Segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro, o cérebro humano vive em um eterno dilema entre a rotina e a novidade. “Ao mesmo tempo que a rotina favorece os cuidados com a saúde e a produtividade no trabalho, temos horror de imaginar a possibilidade de viver dias completamente iguais para sempre. Desejamos as novidades e sempre queremos saber qual o próximo assunto, o próximo aparelho a ser lançado, a próxima série..., mas também não queremos um dia acordar e ver que tudo está diferente”, explicou.

 

Ainda segundo a especialista, quando proporcionamos um período de descanso ou algo novo para o nosso cérebro – como conversar com outras pessoas e visitar lugares, satisfazemos a aptidão natural exploratória do cérebro, causando assim prazer e bem estar, já que esses são comportamentos alinhados à nossa necessidade de sobrevivência. “Isso gera repertório de vivências - favorecendo a neuroplasticidade - e facilita que direcionemos o foco de atenção para o momento presente, por isso é tão importante fazer algo novo nas férias”, explicou a especialista do Supera - Ginástica para o cérebro.

 

 

Férias de dez dias... será que funciona?

 

Com as mudanças na lei trabalhista, o trabalhador em regime CLT pode hoje “fatiar” suas férias, negociando os dias diretamente com a empresa. Embora a condição facilite, em muitos casos, o planejamento da empresa e do trabalhador, para o nosso descanso férias curtas demais podem não ser uma boa opção. “10 dias de férias podem ser incríveis ou podem não valer de nada. Isso depende muito das escolhas feitas sobre o que fazer neste período, afinal, o tempo é relativo! Se eu tiro 10 dias de férias, passo 5 dias fazendo faxina e os outros 5 sentada olhando redes sociais, vou voltar a trabalhar sem ter descansado. Mas posso dividir o tempo entre a faxina e uma visita aos amigos, posso dormir um pouco mais e me exercitar, posso buscar uma atividade divertida e diferente que esteja dentro do orçamento, posso passar um fim de semana na montanha ou perto do mar. Tudo isso faz a diferença porque o que dará a sensação de descanso é o quanto você estimulou áreas do cérebro diferentes e desligou as preocupações convencionais”, alertou a especialista do Supera - Ginástica para o cérebro.

 

Sejam dez ou trinta dias de férias: agora você já sabe que as escolhas que você faz no seu período de descanso são decisivas para retomar as atividades com mais motivação e energia. Se você vai descansar nos próximos dias, confira dez dicas para aproveitar melhor este período:


 

1.      Escolha uma nova atividade diferente o suficiente para que se sinta totalmente fora da zona de conforto. Este é um ótimo jeito de alimentar o cérebro de novas perspectivas. Se você trabalha com números e computadores, vá experimentar esculpir ou patinar, trabalhe habilidades esquecidas! 


 

2.      Escolha coisas divertidas e deixe a criança interna extravasar. Relembre atividades que te divertiam antigamente, ou descubra outras diferentes, a diversão tem um poder imenso sobre o pensamento associativo e a criatividade.


 

3.      Planeje momentos das férias para fazer nada, exatamente nada. Apenas ficar na rede, ou no seu sofá preferido deixando a mente divagar livre e quem sabe um cochilo sem despertador. Momentos de relaxamento vão reduzir todos os hormônios que aumentam os riscos de doenças cardíacas!


 

4.      Aproveite para esquecer o som do despertador, mas não se perca totalmente, uma rotina básica de sono e alimentação vão reforçar a saúde e facilitar o processo do retorno ao trabalho!


 

5.      Explore as atividades coletivas e, de preferência, divertidas! Jogos em família ou com amigos são excelentes oportunidades de atualizar a conversa e fortalecer vínculos afetivos essenciais para a saúde.


 

6.      Explore a própria cidade, quais lugares você sempre diz que gostaria de ir um dia e nunca tem tempo? Um parque, um museu, uma biblioteca, um cinema diferente.


 

7.       Passe muitos momentos mais próximo de ambientes naturais, com muito verde. As poluições visuais e atmosféricas das cidades funcionam como estressores ambientais, por isso “fugir para a roça” é importante nas férias. Um estudo recente mostrou que duas horas por semana na natureza impactam o bem-estar, o humor e diminuem os sintomas de depressão, ansiedade e estresse.


 

8.      Se movimente! Corpo e mente são um só, os exercícios físicos são capazes de restaurar o equilíbrio metabólico do seu corpo, melhora o sistema imunológico e isso se reflete na saúde do cérebro.


 

9.      Faça novas amizades, seja em eventos sociais ou no passeio no parque. Ouvir novos assuntos e pontos de vista diferentes, mesmo que você não concorde, vão enriquecer sua visão crítica de mundo. Fazer parte de ações voluntárias e beneficentes também são válidas para ampliar a visão de mundo, além das boas sensações ao ajudar as pessoas.


 

10.  Aproveite a companhia dos animais. Se você tem um Pet, se dedique a momentos divertidos com ele, isso estimula seu sistema límbico aumentando a sensação de segurança, afeto e autoestima. Se não tem um Pet, que tal visitar alguma instituição de proteção animal e auxiliá-los de alguma forma?


6 gatilhos que podem agravar a ansiedade da virada de ano

Angústia, alterações de humor, insônia ou sono em excesso, dores musculares constantes e fadiga são alguns dos sintomas desencadeados no final do ano, época em que somos submetidos a inúmeros balanços e avaliações. 

A carga de ansiedade e preocupação nessa época, dizem estudos, é maior do que em qualquer outro período do ano. Uma pesquisa realizada pela Isma-BR (Internacional Stress Management Association - Brasil) mostra que o nível de estresse do brasileiro sobe, em média, 75% em dezembro.  

Segundo Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; as consequências da pandemia pesam neste cenário.  

“Fatores como saúde, luto, problemas socioeconômicos, emocionais, entre diversos outros advindos da pandemia, acentuam a ansiedade já natural da época. O ideal é identificar o que pode provocar ou aumentar esta ansiedade, mitigando as reações negativas”. 

Para ajudar nesta tarefa, especialistas selecionaram 6 gatilhos que costumam induzir sintomas adversos, e como evita-los:

 

Álcool

De acordo com o Dr. Rafael Maksud, psiquiatra da Clínica Ame.C, especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Ambulatorial e Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB); o álcool é um depressor do sistema nervoso central, uma droga psicoativa que altera a percepção da pessoa, pois bloqueia a transmissão de mensagens dos receptores nervosos para o cérebro.  

“Quando a pessoa bebe, se sente relaxada, já que sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão. Mesmo fazendo parte das celebrações de fim de ano, o ideal é evitar a bebida alcoólica. Ou, ao menos, não exagerar”, aconselha o psiquiatra.

 

Dieta inadequada

A gustação é considerada um sentido ligado ao prazer. “No cenário atual, muitas pessoas acabam se rendendo a alimentos que ativam o sistema límbico no cérebro, responsável pelas emoções. Ao comer doces, por exemplo, há uma diminuição momentânea da ansiedade. Esse efeito acaba fazendo com que a pessoa recorra ao doce sempre que sentir essa ansiedade, como uma espécie de fuga do estado emocional. Além disso, o doce é muito palatável, o que torna a inclinação a comê-lo ainda maior”, afirma Flávia Teixeira, psicóloga, professora de pós-graduação em Psicologia Hospitalar na UFRJ e especialista em Transtornos Alimentares pela USP. 

Entretanto, há formas de gerenciar a ansiedade com uma alimentação mais saudável. “Conhecer os alimentos que auxiliam no controle da ansiedade é fundamental, principalmente neste momento desafiador para a saúde, tanto física como mental. Além disso, experimentar novos sabores pode motivar o seu paladar na mudança da dieta”, diz Flávia. 

Frutas cítricas possuem grande quantidade de vitamina C, que atua na redução do cortisol. “A liberação do cortisol pela glândula adrenal ocorre em resposta aos episódios de estresse, que contribuem para aumentar a ansiedade”, explica a psicóloga. Já a banana contém grande quantidade de triptofano, um aminoácido essencial para ajudar na liberação da serotonina. A fruta também possui potássio e magnésio, controladores do equilíbrio iônico, necessário às reações orgânicas. “Quando esses elementos estão estáveis, promovem relaxamento e um sono tranquilo, condição ideal para a liberação de mais serotonina”. 

Para quem não resiste a um doce, a dica da psicóloga Flávia Teixeira é apostar no chocolate, principalmente o amargo. “Ele possui flavonoides em sua composição, um antioxidante que também favorece a produção de serotonina. Nos níveis ideais, a serotonina aumenta a sensação de leveza e de bem-estar, melhora o humor e diminui os efeitos negativos da ansiedade sobre a mente e o corpo”.

 

Entradas sensoriais

Certas luzes, cheiros ou sons podem afetar negativamente nosso estado de espírito. O ruído, especialmente os sons graves ou altos, podem ativar e aumentar a atividade na amígdala, uma área do cérebro responsável pela resposta de “luta ou fuga”, gerando estresse e irritabilidade. 

“Os órgãos dos sentidos são fundamentais para a percepção da realidade, pois são eles os responsáveis por captar as sensações provocadas pelo meio externo e enviá-las ao sistema nervoso central, que registra e processa a informação recebida. Por isso, explorar cada um destes sentidos pode nos ajudar a compreender e lidar melhor com as emoções e os acontecimentos ao nosso redor”, explica o psiquiatra Rafael Maksud. 

Ouvir música clássica constantemente, por exemplo, eleva a atividade cerebral que envolve as sensações de prazer e recompensa. Reduzir a dor e a ansiedade, baixar a pressão arterial, combater a insônia, aumentar e despertar emoções, ajudar no desenvolvimento do cérebro das crianças e dos bebês, e atenuar a tensão são alguns dos motivos para ouvir música clássica.

 

Privação de sono

Já a privação do sono, prejudicial para qualquer um, é ainda pior para os mais ansiosos. Dormir mal ou pouco pode causar sonolência excessiva diurna, mau humor, fadiga, falta de atenção, dificuldade para retenção de informações novas, queda de produtividade, entre outros. Portanto, mude sua rotina à noite. Comece a se deitar sempre no mesmo horário, se possível. Evite qualquer tipo de iluminação no quarto.  

“Quando não há luz, a retina envia informações para uma região do cérebro, o hipotálamo, que manda uma mensagem até o epitálamo, fazendo com que a glândula pineal libere melatonina, um neuro-hormônio que faz parte do nosso ritmo biológico, promovendo o sono na ausência de luz. Outro exemplo é o barulho. Os ruídos ativam o sistema nervoso central e dificultam o indivíduo a entrar nos estágios iniciais do sono”, aponta a Dra. Claudia Chang, pós doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

Falta de perspectiva

Para algumas pessoas que já conseguiram atingir um bom nível de autoconhecimento e levam suas vidas apoiadas em seus valores, é mais fácil lidar com as incertezas do destino. Mas para quem não chegou neste nível, acaba seguindo em frente sem muito planejamento e alinhamento com seus objetivos, perdendo grandes oportunidades de atingir suas metas e trazer melhorias em sua vida.  

Para esse segundo grupo de pessoas, o importante agora é arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo. “Comece a identificar suas prioridades, aquilo que realmente importa para você. E não me refiro apenas a coisas materiais, mas aos valores que você pretende seguir e que poderão refletir positivamente ou negativamente em sua vida, dependendo das suas escolhas”, pontua a psicóloga Monica Machado.

 

Medo de mudanças

Muitas pessoas encaram as mudanças como algo ruim, pois se sentem fora da zona de conforto. No entanto, outras aproveitam para inovar. Se você perdeu o emprego, por que não tirar da gaveta aquele projeto dos seus sonhos que estava à espera de uma oportunidade para ser executado? Pode ser um negócio próprio, uma mudança de área, uma mudança de cidade... A vida tem imprevistos o tempo todo, e você deve ter um plano B para quando eles surgirem. 

“Vale lembrar que, muitas vezes, é preciso ‘abandonar’ a vida que havíamos planejado, pois já não somos mais as mesmas pessoas. Somos seres em eterna mutação, seja internamente ou pela necessidade de seguir a evolução do mundo. Portanto, se você havia feito vários planos, mas depois perdeu a identificação com eles, siga sua intuição e mude a rota. Trace metas que estejam alinhadas com seu ‘eu’ atual, com suas novas perspectivas de vida. Valores têm mais relação com ‘o que você quer ser’ do que com ‘o que você quer ter’. Essa evolução te ajudará a fazer escolhas coerentes e a trilhar caminhos mais produtivos, evitando que você perca tempo com aquilo que já não te interessa mais”, finaliza Monica Machado.


Tristeza, melancolia, ansiedade: o outro lado das festas de fim de ano

 

Todo ano, em todos os países, a história se repete. A virada do calendário é comemorada por milhões de pessoas com muita alegria, música, fogos etc. Mas, será que todas as pessoas estão realmente alegres e têm motivos pra serem otimistas com o ano que vai chegar? Pense nisso. Os psicólogos sabem que o ser humano nem sempre está sentindo o que aparenta sentir, muitas vezes as emoções estão reprimidas e disfarçadas.

 

 Se a chegada do Ano Novo mexe com o seu emocional, tornando-o uma pessoa mais sensível, saiba que você não está sozinho. Mais ainda quando estamos vivendo um quadro de pandemia. Recentemente, uma reportagem de Tv apresentou uma pesquisa que mostra que de cada 5 brasileiros 1 procurou ajuda em 2021 para resolver problemas de saúde mental. É uma quantia enorme de brasileiros com problemas psicológicos de vários níveis, de leves a moderados, até graves e gravíssimos. Os maiores casos, felizmente, não estão relacionados com depressão pesada, geralmente é apenas um pouco de tristeza, saudades, nostalgia, algum tipo de angústia.

 

 Por que isso acontece? Simples: na nossa cultura a virada do ano é uma época de balanço, de avaliarmos o que fizemos de certo e errado e como a sociedade em que vivemos valoriza (super valoriza, eu diria) o sucesso, não é difícil uma pessoa ficar deprimida. Ano Novo significa em nossa cultura um período de mudança e muitas vezes não estamos prontos para essas mudanças, nem mesmo para pequenas mudanças. Mas a publicidade, a decoração das ruas, o clima nas lojas, tudo nos “obriga” a sermos otimistas. Acontece que a vida real não é um filme de Hollywood e nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos. É um problema no casamento, é uma preocupação com os filhos, é uma insatisfação na vida profissional... são muitas coisas buzinando em nossas frágeis cabeças. Mas você liga a televisão e o planeta todo parece estar numa incontrolável euforia. A comparação é inevitável: todos são felizes, menos eu!

 

Tive uma grande experiência humana quando fui fazer um trabalho voluntário no CVV – Centro de Valorização da Vida. Por vários anos, através do telefone, atendi centenas e centenas de pessoas com algum tipo de sofrimento psíquico. Na maioria dos casos, a pessoa queria apenas conversar, apenas encontrar quem as ouvisse para falar de problemas que com familiares e amigos são impossíveis de serem abordados. Fiquei impressionado de constatar que nos meses de dezembro o número de telefonemas aumentava consideravelmente, principalmente em plantões da madrugada. Por isso posso afirmar que se o Ano Novo lhe causa algum tipo de nostalgia, “saudades de outros tempos”, realmente você não está sozinho.

 

Todos, sem exceção, precisamos de algum tipo de apoio para problemas emocionais, a dificuldade é conseguir esse tipo de ajuda de maneira eficiente. Psicólogos custam um dinheiro que nem sempre dispomos, remédios antidepressivos exigem acompanhamento a longo prazo e jamais devem ser tomados sem orientação médica. O que fazer? Pensando nisso, eu e vários colegas interessados em temas relacionados à saúde mental resolvemos dar nossa contribuição. Nosso grupo tem jornalistas, estudantes de psicologia, professores de faculdade de medicina, professores de filosofia... enfim, gente que gosta de gente. Se você está precisando conversar não apenas uma vez, não apenas na virada do ano, entre em contato. Nosso trabalho é feito por telefone, o que significa que é um tipo de atendimento prático, confortável e economicamente acessível. Você liga da sua própria casa, no horário pré-agendado (inclusive noites e finais de semana) e vai encontrar sempre um “ombro amigo”, que é o que todos nós precisamos. Venha conhecer nosso método e, quem sabe, você também possa fazer parte do time, criando um plantão de atendimento telefônico no seu bairro, na sua própria cidade. Esse convite vale independentemente da sua formação, você pode ser um doutorou doutora, ou uma simples dona de casa. O único requisito é você gostar de conversar e, principalmente, saber ouvir.

 

Quanto aos possíveis problemas emocionais que você possa estar enfrentando, minha mensagem é: pode acreditar que isso vai passar. Se não for em janeiro, será em fevereiro, mas vai passar. Nesse período de festas é fundamental manter a esperança e a fé em dias melhores. Uma dica: pesquise no YouTube a música dos Titãs Enquanto Houver Sol. Ouça o grupo enchendo o peito e cantando “quando não houver saída, quando não houver mais solução, sempre haverá saída”. Aguardo seu contato!


 

Edson Motta - Jornalista e terapeuta holístico do Grupo Vencer



VEM 2022!

 ESPECIALISTA ENTREGA AS METAS PARA UM ANO SEM CULPA E SEM COMPARAÇÕES

Embora 2021 tenha sido desafiador, o ano novo pode ser uma oportunidade para uma vida mais saudável e feliz, mentalmente e fisicamente. Para facilitar essa conquista, a CEO do 5s – Estilo de Vida Saudável, Edivana Poltronieri, indica abrir mão das extensas listas de novas resoluções para se concentrar em fazer apenas uma coisa: transformar 2022 em o ano da vida! Para isso, ela lista 5 passos simples que farão toda a diferença.  Confira:

 

1) Crie um diário de elogios

“Anote tudo o que te deixou feliz em um momento do dia, que pode desde uma sensação até grandes ou pequenas conquistas”, pontua Poltronieri. Outra alternativa é recorrer às notas manuscritas ou post-it para anotação de frases positivas ou trechos de músicas. “Cada vez que você olhar para esses recadinhos, vai se sentir mais alegre, positivo e motivado”.


2) Cuide do seu corpo

“Alimentação, sono e exercícios são fatores fundamentais para manter o bom funcionamento físico e mental. Para ajustar cada uma dessas áreas em 2022, comece optando por menos embalagens e mais produtos para descascar, ou seja, menos guloseimas e mais comida saudável”, aconselha a expert. Sobre o sono, Poltronieri recomenda: “procure dormir entre 6h e 8h por dia no escuro total, sem barulho e com temperatura agradável. Isso vai repor as energias, regular as funções do corpo e ajustar os níveis de cortisol no sangue, que é o hormônio relacionado com o estresse”.

De acordo com a profissional, investir na qualidade da alimentação e sono somado a atividades físicas diárias vai proporcionar mais disposição e bom humor.


3) Mude seus hábitos

“Conecte-se ao que importa. Passe menos tempo no celular e aproveite as horas para interagir com família e amigos”, indica a profissional, que reforça também a importância de controlar vícios como fumo e bebida alcoólica excessiva. “Tentar apenas diminuir a quantidade de cigarro e álcool já é um grande passo para um ano mais leve e com mais saúde”.


4) Aprenda uma nova habilidade

Poltronieri explica que o cérebro é como um músculo e, por isso, precisa ser exercitado para permanecer saudável. “A melhor maneira para isso é aprender coisas novas.  Pesquisas mostram que, enquanto se aprende algo novo, a área do cérebro conhecida como “o centro da novidade” acende e responde aos novos estímulos, nos mantendo mais felizes. Além disso, essas novidades diminuem as chances de doenças neurológicas, como o Parkinson, por exemplo”.


5) Pratique a gentileza

Por fim, a especialista e criadora do método 5S, indica não abrir mão das boas práticas. “Especialmente nesse período de isolamento, tomar a iniciativa em ser gentil e mostrar que se importa fará toda a diferença no seu dia e no do próximo”, finaliza.

  


Edivana - formada em fisioterapia pela Universidade de Vila Velha em 2001 e possui três pós-graduações, em Obesidade e Emagrecimento, Dermato-funcional e Cardiovascular e Respiratória. A criadora do 5S Estilo de Vida também traz para o programa a experiência de um currículo internacional: ela é Mestre em Dermofarmácia e Cosmetologia pela Universidade de Barcelona, na Espanha. Para compreender o que é preciso para que seja possível emagrecer rápido e de maneira duradoura, Edivana também é terapeuta ortomolecular, ciência que compreende o corpo humano como um todo. Palestrante de renome nacional e internacional, hoje é sócia-proprietária da Brand’s, empresa responsável pelo 5S Estilo de Vida, e dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de técnicas, métodos, produtos e serviços na área da saúde e beleza. Edivana conta que sua missão é nutrir a felicidade. Por isso, muito mais do que emagrecer, o 5S Estilo de Vida busca proporcionar mais qualidade de vida, bem-estar e autoestima!


Eus

 

"O que quer dizer diz.

Não fica fazendo

o que, um dia, eu sempre fiz.

Não fica só querendo, querendo,

coisa que eu nunca quis.

O que quer dizer, diz.

Só se dizendo num outro

o que, um dia, se disse,

um dia, vai ser feliz.” (Paulo Leminski)


Às vezes, percebo que meu corpo não sabe o que fazer comigo. Ou vice versa: os eus que fui construindo, com pedaços das coisas que vi e desejei, não cabem no corpo que ora tenho. O certo, porém, é que a inconformidade é patente. Aprendi, no entanto, e não sem muito esforço, a graça da sublimação. Vou desviando por diversos dutos secundários, o desejo surdo de correr sem peias, a vontade cega de gritar sem cansaço, de pegar o primeiro ônibus, de sair do corpo, jogá-lo em um terreno baldio e deixar que a polícia procure o culpado em vão, enquanto debocho de seus esforços inúteis.

Sinto, na medida em que o tempo passa, que a existência é um refazer de um esboço no qual o que acredito que seja um Eu só é percebido de relance, em meio às garatujas rabiscadas por muitas mãos inábeis e distraídas.

Na medida em que vou ganhando um pouco de discernimento de que as coisas (o)correm assim, curto maravilhado cada dia que passa, ano que finda, década que começa, ciclo que se encerra, como se essas marcas tivessem realmente o poder de fazer o que se propõem, isto é, dar sentido para as coisas, para os tempos, para as pessoas. Sei que se me concentrar bastante nessa narrativa, enlevo-me e embarco nela. Mas, quando deixo-me ficar lá dentro de mim, essa ordem de tempo e espaço rapidamente se desfazem e brinco com os meus carrinhos de lata, empurro pneus pelas ruas da vila, chupo seriguelas tomadas do pé no quintal da casa abandonada. E se miro esse eu menino, percebo ainda, dentro dele, muitas outras coisas se passando, indiferentes ao calor da tarde ou aos incômodos do crescimento de seu corpo, que distorcem seu rosto, seus braços e pernas, dando-lhe quenturas no colo. Tento fixar meu olhar naquela paixão, naquele inconformismo, naquela raiva que fermenta no corpo ainda franzino, amarronzado pela poeira dos quintais e pelo sol nordestino. E ali, naquele redemoinho de sensações, vejo o eu de agora, tão próximo, tão vívido, que reconheço o hálito do meu café da manhã de hoje cedo.

Vive-se, sabemos todos, em um tempo de identidades, com tanta gente transformando cores e lugares em bandeiras, usando-as como paredes de pano para demarcar espaços de existir. Olho isso tudo com simpatia, embora, confesso, com um certo fastio, como se esse fosse um projeto menor para depositar o tempo escasso. Meu tempo bom eu gasto com a busca dos traços comuns em meio aos tantos personagens que encarnei ao longo da vida, as várias identidades que assumi ou que me impuseram, não sem muitos desconfortos, mas também várias satisfações. Rio sozinho da biografia que só eu conheço e que surpreenderia mesmo aos que se julgam mais próximos. Diante do espelho, de vez em quando, vejo o cúmplice dessas aventuras inconfessáveis lançando-me um olhar maroto e, ao mesmo tempo, cheio de ameaças veladas de publicações apócrifas. Por isso distancio-me de meu corpo, e não foram poucas as vezes em que me surpreendi com uma foto inusitada desvelando-me algum aspecto estranho e grotesco desse lugar onde habito. Minha esposa reclama de meu aparente relaxo, com o peso, com as roupas, barba, cabelo, as unhas que crescem como gavinhas. “O que pensarão de você?”, ela me diz, vexada. Cedo aos seus argumentos e faço juras de me tornar um homem mais apresentável, digno de respeito e apreço. Mas, em algum lugar dentro de mim, o menino com os lábios brilhando do sumo da fruta, os fiapos do gomo ácido e nervurado aparecendo nos vãos entre os dentes, sorri sem freios, gargalha, por um momento sem tempo, até que, aos poucos, vai sumindo, como a noite que chega, e então preparo a agenda para os afazeres da semana, do ano que termina, do ciclo que se encerra, como uma pessoa comum, ciosa de suas marcas identitárias e de suas bandeiras de luta.

E vida que segue, porque foi assim que ficou combinado com os russos.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
daniemedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros


Saiba aproveitar férias sem dívidas!

Com a chegada das férias escolares de fim de ano, muitas famílias pensam em viajar e aproveitar mais o tempo com as crianças. No entanto, seja qual for o programa, é preciso planejamento, pois, caso contrário, o que era para ser um período de diversão e descontração será um verdadeiro pesadelo financeiro.

Não adianta fazer o que não pode, com o dinheiro que não tem, a alegria será momentânea e as dívidas se arrastarão por meses e, dependendo do tamanho, poderão fazer com que fique inadimplente. É possível aproveitar dentro do que o orçamento permite.

Para quem já se planejou e quitou a viagem, parabéns, você é educado financeiramente, pois o princípio é justamente analisar a situação financeira em que se encontra, sonhar - nesse caso, a viagem -, pesquisar as melhores opções com melhores preços e poupar, para, só então, realizá-lo.

Mas, infelizmente, esse não é o caso da maioria das famílias que decidem viajar no fim do ano. Então, vamos aos passos para que o objetivo possa ser alcançado da melhor maneira possível e sem frustrações futuras: a primeira coisa é saber exatamente qual é sua condição financeira, ou seja, saber se está endividado, equilibrado ou é um investidor. É importante que as crianças participem dessas conversas, pois elas compreendem muito mais do que pensamos e, quando todos estão a par da situação e focados no mesmo objetivo, fica tudo mais fácil.

A partir daí, poderá saber como agir e acordo com cada caso. Se estiver endividado, talvez seja melhor abortar a ideia, deixar a viagem para outro momento. Não é para deixarem de se divertir, afinal de contas, ninguém vive apenas para pagar contas, é preciso ter lazer. Só terá que fazer alguns ajustes; se estavam pensando em ir para outro estado, por exemplo, podem tentar ver alguma cidade mais perto que possam visitar ou então programas culturais na própria cidade em que vivem. Só não se diverte quem não quer.

Aos que estão equilibrados financeiramente, é importante muita cautela, pois significa que a pessoa não tem dívida, mas também não tem dinheiro guardado, então, qualquer passo não planejado pode fazer a situação mudar completamente. A recomendação é que façam desse período uma constante oportunidade para estarem juntos e felizes, por isso, pesquisem os destinos possíveis, com acomodações e programas compatíveis com o orçamento financeiro.

Quando vemos com antecedência, geralmente, pagamos mais barato e temos mais tempo para conseguir o dinheiro necessário. Se deixaram para a última hora, provavelmente, pagarão mais caro, ainda mais sendo alta temporada. Então, é preciso cuidado. Feito isso, é importante também já deixar claro as limitações de gastos que cada um poderá ter, para não se perderem nas contas, principalmente para as crianças.

Agora, se a família já é investidora, podem fazer uma viagem mais completa, talvez, com destino internacional, só é preciso ficar muito atento aos preços, câmbio de moeda, IOF, etc. Lembre-se: se a viagem não foi planejada, tem grandes chances de sair muito mais cara, então, não pode descuidar. De que vale ser investidor e correr o risco de voltar com dívidas que se arrastarão por quase todo o ano seguinte.

Desenvolvi mais algumas orientações para esse período de férias:

1. Levar uma reserva financeira de 30% a 50% a mais, seja qual for a viagem, para imprevistos;


2. Tomar cuidado com os excessos, pois, no calor do momento, acabamos gastando mais do que devemos;


3. Prestar atenção no gasto com telefone. Há diversas opções como Skype e Viber, que permitem fazer ligações e enviar mensagens gratuitas, utilizando a internet;


4. Se a viagem for para o exterior, colocar 80% da quantia em um cartão pré-pago e carregar 20% em espécie;


5. Cada pessoa deve ter seu cartão com os limites já pré-estabelecidos;


6. Levar no máximo dois cartões de crédito, com vencimentos próximos e posteriores a data da viagem. Informar a operadora de cartões para que saiba que estará fora do país durante o período;


7. Lembrar que, ao usar o cartão de crédito, além da conversão da moeda, haberá um custo de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);


8. Caso alguém peça para trazer encomendas, tentar receber o dinheiro antes de comprar.

 

Reinaldo Domingos - educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, entre outras obras.

 

Empreender com o 13º salário: dicas para abrir uma loja virtual e aproveitar o comércio eletrônico aquecido

Levantamento mostra que mais de 52,2% dos micros e pequenos empreendedores digitais investiram R$ 500 para abrir uma loja virtual em 2021

 

Cerca de 83 milhões de brasileiros vão receber o 13º salário ainda este ano, com valor médio de R$ 2.539, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).Pagar dívidas, poupar o dinheiro extra para as contas do início do ano como IPTU e IPVA, ou comprar presentes de Natal, estão nos planos de muita gente. 

 

Para quem pensa em empreender, investir no comércio eletrônico pode ser uma ótima opção, já que o setor foi um dos segmentos que mais cresceu no Brasil nos últimos anos - só para se ter uma ideia, R$53,4 bilhões no primeiro semestre deste ano foi o faturamento das vendas online no Brasil. Um crescimento de 31%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

 

De acordo com levantamento da Loja Integrada – plataforma de e-commerce mais popular do país com mais de 2,5 milhões de lojas criadas – cerca de 52% dos mais de 3 mil lojistas entrevistados investiram inicialmente R$ 500 em 2021 para abrir uma loja virtual e começar a atuar no comércio eletrônico. 

 

“Como os riscos e o investimento inicial para abrir uma loja virtual são mais baixos, as pessoas enxergam uma oportunidade para se tornarem donos do próprio negócio. A pandemia democratizou ainda mais o acesso para quem quer vender e quem quer comprar. O comércio eletrônico vive um bom momento no Brasil e os micros e pequenos lojistas estão tendo uma oportunidade de negócio para ganhar dinheiro. Em 2021 tivemos uma média de 30 mil novas lojas por mês criadas na LI", comenta Pedro Henrique Freitas, especialista em comércio eletrônico e CEO da Loja Integrada. 

 

O especialista dá dicas para quem pesquisa opções de como começar a empreender na internet: 

 

1- Valide a sua ideia antes de abrir uma loja virtual

A validação do modelo de negócio é um processo que fornece uma estrutura para testar o mercado. Ou seja, verificar quais produtos têm maior demanda dentro da sua área de atuação, quais são as lacunas de mercado, qual estratégia de marketing funciona melhor para o seu público, qual estilo deve ter sua loja virtual, entre outras coisas.

 

O objetivo de testar essas ideias é saber se realmente há demanda no mercado pelo seu produto/serviço e onde essa demanda está mais concentrada. Assim, você terá um alvo mais claro para mirar e saberá em quais diferenciais deve apostar para atrair clientes até seu ecommerce.

 

Só para se ter uma ideia,no primeiro semestre de 2021 foram vendidos mais de 16 milhões de produtos por lojistas da Loja Integrada. 4 milhões foram em Moda e Acessórios e quase 2 milhões em Cosméticos, Perfumaria e Cuidados Pessoais. Entre Alimentos e bebidas foram 1,5 milhão de produtos. A plataforma da LI, por exemplo, permite que empreendedores comercializem seus produtos e serviços em vários segmentos do mercado. São 40 tipos de nichos diferentes disponíveis para quem quer começar a vender online, com layouts que se conectam com cada nicho.

 

2- Comece em um plano grátis: Em um primeiro momento, vale escolher uma plataforma gratuita que tenha ferramentas simples para começar o seu negócio. Na Loja Integrada, por exemplo, existe um plano grátis que permite ao empreendedor oferecer até 50 produtos em sua loja virtual. O lojista só vai investir mais dinheiro na plataforma caso o negócio prospere. Ao escolher uma plataforma fácil e acessível o empreendedor pode colocar recursos financeiros nos produtos e envios. 

 

3- Organize e planeje seu estoque em casa: O investimento inicial de quem abre uma loja virtual pode variar bastante. No último ano, empreendedores investiram entre R$ 500 e R$ 1.000. Como o volume de produtos é mínimo, não há necessidade de investir em um primeiro momento em um espaço para estocar os itens. Começar com um estoque em casa ajuda a garantir economia e personalizar os envios.

 

4- Faça sua agenda: Criar uma loja virtual é deixar suas portas abertas 24h por dia, 7 dias por semana, pra todo o Brasil. É importante para quem quer se tornar um empreendedor digital ter disciplina e criar uma rotina, assim como em qualquer trabalho. A vantagem é que o lojista pode fazer o próprio horário e tem, consequentemente, mais flexibilidade.

 

5- Invista em capacitação e conhecimento

A busca pelo conhecimento sobre a área em que se quer atuar é fundamental. Cursos de capacitação são importantes para entender melhor os problemas cotidianos, desenvolver a capacidade de identificá-los e solucioná-los de maneira rápida, eficaz e mais econômica possível. A Loja Integrada, por exemplo, tem parceria com a Escola Bora Vender e lançou recentemente parceria com o Sebrae e a RD Station, em Projeto educacional que apoia o pequeno empreendedor.


6 Principais estratégias de retenção de clientes para as empresas de sucesso.

Líder em tecnologia e usabilidade, a Attri, especialista em UX e desenvolvimento,  aponta oportunidades para criar relacionamentos duradouros com clientes.


É normal sabermos que empresas não poupam esforços e costumam gastar dinheiro e tempo quando o assunto é adquirir novos consumidores. Ainda mais no final do ano, do qual acontecem eventos importantes para o e-commerce.

Pensando nisso, a Attri, consolidada entre as principais empresas de Tecnologia e Usabilidade do Brasil, com mais de 10 anos no mercado, separou 6 Estratégias de UX para criar relacionamentos duradouros com seus clientes por meio de suas experiências, confira:

Nunca parar de testar: Testes de usabilidade com usuários são a principal maneira de saber o que está ou não funcionando em suas plataformas e aplicativos. Apps mobile que travam, por exemplo, perdem usuários e também a possibilidade da retenção.

Simplificar sites e aplicativos: Ofereça uma interface simples que não sobrecarregue a jornada do consumidor com atributos em excesso. Mostrar tudo que sua marca pode é bastante tentador, mas até algo bom pode ser demais. 

Implemente UX Design: Mais de 75% dos consumidores julgam um site baseado apenas em estética. Então, limite o número de decisões do usuário através da psicologia, para que as decisões sejam fáceis e rápidas; Quanto maior e mais próximo um elemento for, mais fácil e rápido é de clicá-lo. E saiba, clientes se lembram das informações em partes, o número máximo de objetos que uma pessoa é capaz de memorizar é sete.

Guiar, ensinar e apoiar: Uma boa estratégia de UX contém sua parcela de ensinamentos e orientações, seja, um e-mail de boas-vindas introduzindo sua marca e plataformas aos usuários. Clientes aprendem a usar os produtos com a orientação da empresa. Além disso, é possível guiar e ensinar usuários dentro do aplicativo ou site, através das configurações iniciais, popovers e modals. Ao se antecipar e responder as questões do usuário, a empresa melhora sua UX, evitando frustrações e aumentando o nível de satisfação durante a jornada.

Priorizar a acessibilidade: Um site muito complexo pode falhar ao carregar em determinados smartphones, sem contar situações envolvendo conexões péssimas. Além disso, é importante desenvolver apps sabendo desde o início que haverá necessidade de descrições de fotos em áudio para cegos e legendas para surdos e pessoas com problemas de audição. Plataformas acessíveis são importantes na retenção de clientes

Oferecer uma experiência de usuário inesquecível: Encantar clientes é garantir a retenção deles. Uma estratégia de UX, do desenvolvimento ao design, passando pelo texto e conteúdo, tem o poder de fazer o usuário voltar para a plataforma buscando sempre ser surpreendido. Para reter os clientes, criar momentos que os recompensem é fundamental. E aqui não estamos falando de dinheiro, mas dos elementos que causam boas emoções no usuário. É uma resposta diferente, uma descrição mais detalhada, um layout que converse com alguma promoção específica, são atributos que criam uma experiência positiva para o usuário.

Afinal, a retenção de clientes é resultado de uma boa estratégia de UX e UI Design. Empresas que consideram o comportamento dos seus leads conseguem transformá-los em clientes, e no melhor dos cenários, também em fãs e divulgadores da marca. 

 

Posts mais acessados