Pesquisar no Blog

domingo, 5 de setembro de 2021

Por que é tão importante aprender espanhol?

Não há dúvidas de que dominar uma língua estrangeira é fundamental – não apenas para o mercado de trabalho, mas também para diversas atividades e responsabilidades de nossa vida. Por mais que o inglês ainda seja o preferido e mais buscado, o espanhol vem ganhando cada vez mais o destaque que merece frente à sua tamanha importância internacional.

Ao todo, são mais de 585 milhões de pessoas que falam espanhol – cerca de 7,5% da população mundial, segundo o Anuário Espanhol do Mundo, divulgado pelo Instituto Cervantes. Com tamanha predominância, o idioma se tornou o segundo mais falado no mundo, um título extremamente relevante no cenário internacional.

As consequências de tamanha importância são claras no mundo corporativo e, até mesmo, na vida pessoal de muita gente. Sem falar que é o idioma é muito mais fácil de ser aprendido do que muitos imaginam. Por isso, listamos os principais motivos que tornam seu aprendizado essencial atualmente. Confira:


#1 É uma das línguas mais faladas do mundo: Hoje, o espanhol é considerado como o segundo idioma mais falado no mundo, atrás somente do inglês. São mais de 420 milhões de nativos dessa língua, sendo o oficial em 21 países. Mesmo que sofra diferenças em expressões em determinadas regiões, ele se torna indispensável para a comunicação internacional.


#2 Será um diferencial para o currículo: Falar inglês já se tornou uma habilidade comum em muitos currículos e um requisito básico no mercado de trabalho – afinal, é ensinado nas escolas desde que somos pequenos. Por isso, candidatos que possuem fluência em um terceiro idioma, se destacam mais em uma entrevista de emprego. Especialmente o espanhol, já que é um dos mais utilizados internacionalmente. Você estará à frente de muitos concorrentes, principalmente em processos seletivos de organizações internacionais que demandam outras línguas no dia a dia.


#3 Favorecerá as oportunidades profissionais no exterior: Profissionais bilíngues são muito mais atrativos para o mercado. Então, imagine um que fale três línguas – sendo duas as mais faladas no mundo. Com o espanhol em seu portfólio, as chances de conquistar uma oportunidade profissional no exterior são potencializadas, abrindo portas incríveis para seu futuro.


#4 Porta de entrada para outras línguas: Muitos brasileiros falam o famoso “portunhol” que, até mesmo, é entendido pelos nativos dessa língua. Isso acontece pois os dois idiomas são muito parecidos gramaticalmente. Com o espanhol, o aprendizado de outras línguas consideradas românticas, como o italiano ou o francês, se torna mais fácil – uma vez que compartilham a origem do latim e outras semelhanças de sintaxe e do vocabulário.


#5 Melhor entendimento vendo filmes e séries com áudio original: Os filmes e séries em espanhol vem ganhando enorme destaque na televisão e canais de streaming. Com um maior domínio do idioma, será mais fácil assisti-los em seu áudio original – quem sabe até mesmo com as legendas em espanhol, para treinar a escrita. Será um treino excelente para conquistar a fluência na língua.

Mesmo que muitas pessoas ainda mantenham o foco no estudo no inglês, não há mais como deixar de lado a importância do espanhol em nossas vidas. O que não faltam são métodos de ensino, especialmente à distância desenvolvidos durante a pandemia. Um bom exemplo é a Academia do Espanhol, que permite o aprendizado da língua de forma rápida, simples e muito acessível. É um investimento que vale muito a pena, principalmente quando descobrirmos quantas portas podem ser abertas com esse idioma.

 


Vanessa Melo Ribeiro - CEO da SEDA College Online, plataforma online de idiomas.

https://sedacollegeonline.com/

 

E-COMMERCE NA PANDEMIA

O e-commerce cresceu 75% em meio a pandemia e 94% dos consumidores pretendem mantê-lo como hábito

 

O Brasil é o terceiro país que mais dá existência as compras online e calcula-se que 80 milhões de consumidores provenham do necessário á subsistência pelo e-commerce.  65% dos brasileiros estão comprando no e-commerce e cross-border que internaliza as compras e inclusive, os americanos e chineses adotam preços inferiores ao praticado no Brasil. SDBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e consumo).

Houve alta no volume de vendas no e-commerce em comparação com o comércio tradicional. Com o isolamento social, o consumidor reaparece mais digitalizado e estimula o interesse pela venda online, motivo pelo qual a pandemia acrescentou novos valores às pessoas em meio ao universo online.  Isto dá origem às compras com novos hábitos como:- o envio dos presentes via  correios ou transportadoras, digitalização do comércio, hábitos de consumo, volume de vendas online, uso dos cartões digitais, pouparem o tempo que gastam em filas e trânsito.

A nova realidade é tornar todos aptos a esta nova situação de máscaras, isolamento, distanciamento social e pessoas evitando aglomerações. Isto veio determinar o comércio digital e o crescimento das lojas virtuais que tende a continuar mesmo depois de acabar  a pandemia.

Considerando o cenário causado pelo covid 19 que é um problema global, motivou um mercado que precisa ser reinventado para resolver os diversos obstáculos que esta conjuntura provocou na dia a dia e a solução foi no e-commerce.

No Brasil a tecnologia transforma o modo de ser dos consumidores e os padrões de consumo pelo comércio eletrônico que teve como consequência, empresas que  se reinventaram acerca do necessário as vendas.

O e-commerce modificou-se na pandemia devido ao comportamento do consumidor que mudou de hábito e padrões de consumo, sendo que 47% fizeram sua primeira compra online. 13,16 milhões de novos clientes passaram a comprar pelas lojas online, com aumento de 29% em relação a 2019 e fechou 2020 com um total de 79,7 milhões.

A era digital está se fortalecendo pela tecnologia para todas as empresas, inclusive as pequenas, médias empresas e cooperativas.

As lojas virtuais, se comparada às lojas físicas, tem a vantagem de:- reduzir gastos com funcionários  e aluguel. Já no e-commerce precisa cuidar do estoque, logística e marketing indispensável para registrar o domínio e contratar uma boa plataforma de vendas online.

 

Algumas estratégias adotadas pelo e-commerce:

-Fazer a divulgação nas redes sociais.

-Utilizar outras ferramentas do marketing digital.

-Buscar um relacionamento personalizado com seus consumidores.

Com 50% de faturamento o comércio eletrônico fez com que as empresas se reinventassem para prover do necessário à sua subsistência. 

Neste momento apesar do aumento do comercio eletrônico cresceu o número de desempregados no Brasil que diante da pandemia as lojas físicas foram substituídas, uma vez que o desemprego estrutural e a falta  de segurança digital põe diante da adversidade vinda do aumento do e-commerce.

Na pandemia o e-commerce tem crescido muito e alavancado o negócio, motivo pelo qual as empresas, cooperativas etc..devem adotá-lo para sua sobrevivência.

 e-commerce traz ao país beneficio à economia.

  


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.

 

"No futuro, o carro será um celular sobre rodas", indica professor FGV sobre os rumos do setor

Seguindo o exemplo de outras áreas, o setor automotivo também passa por uma grande disrupção. Segundo o professor da IBE Conveniada FGV, Antônio Jorge Martins, o tom principal dessa transformação está, principalmente, relacionado à área digital, surgindo a denominação de “transformação digital no setor automotivo”. “No futuro, o carro tende a ser um celular sobre rodas. Em decorrência da pandemia atual, dependendo do que se reserva para o futuro, o veículo irá se tornar um espaço de convivência das pessoas, que irão dividir seu tempo profissional e de lazer, com sua residência e seu escritório”, indica o especialista em cadeia automotiva.

Segundo o professor, essa transformação trata-se de uma revolução que atinge todo o setor automotivo, exigindo, dos vários executivos, funcionários e profissionais envolvidos na cadeia automotiva um novo ‘mindset’.

De acordo com o especialista, daqui a alguns anos, iremos nos deparar, de uma forma bem comum e frequente, com os carros autônomos, os chamados “carros robôs”, fazendo com que as pessoas possam tirar melhor proveito de suas locomoções. “O carro autônomo nada mais é do que um veículo 100% digital, onde prevaleça a conectividade plena de todas as funções existentes, prescindindo-se da presença de um condutor”, comenta.

Martins destaca, que no futuro, o carro será um local onde as pessoas poderão trabalhar ou se divertir com jogos eletrônicos. Os trajetos serão oportunidades para reuniões entre os passageiros ou um bate-papo descontraído entre amigos, além de ser um momento para o uso do celular com toda a tranquilidade, uma vez que não haverá a necessidade e preocupação de estar à frente de um volante dirigindo. “Testes com os carros robôs já acontecem em várias partes do mundo, sendo que brevemente veremos os veículos 100% autônomos circulando pelas cidades”, revela.

Ele ressalta, ainda, que os veículos robôs são classificados em cinco níveis, sendo que o último, dispensa, totalmente da presença e atuação humana ao volante. Entre as vantagens dessa alta tecnologia, o professor pontua a redução drástica do número de acidentes. Atualmente, cerca de 90% deles são causados pelo ser humano.

“Hoje, em termos mundiais, estamos no nível quatro, onde ainda se tem a assistência de um motorista para evitar qualquer tipo de dano, porém testes já estão sendo realizados para o alcance do nível cinco”, ressalta.

Além da redução no número de acidentes, ele pontua que a elevada conectividade dentro dos automóveis deixará a vida das pessoas com muito mais facilidades em relação aos dias de hoje.

“Cada vez mais se busca a conectividade entre as pessoas por meio do celular e, consequentemente,  essas tecnologias digitais estão sendo embarcadas nos novos veículos. É nessa direção que o setor automotivo está caminhando”, finaliza o especialista da FGV.


A volta do trabalho presencial: especialista indica as principais dificuldades

Desde março de 2020, quando a pandemia de covid-19 se alastrou pelo Brasil, muitos profissionais têm trabalhado de forma remota. A adoção do home office por diversas empresas do País foi uma tentativa de diminuir as taxas de transmissão do novo coronavírus. 

 

Segundo a fisiologista e mentora Debora Garcia, essa mudança trouxe impactos significativos na rotina e na saúde física e mental de muitos profissionais.  

 

“O trabalho remoto apresenta vantagens e desvantagens para os colaboradores de uma empresa. O home office, por exemplo, concede mais liberdade, autonomia e privacidade aos funcionários. Contudo, por outro lado, pode tornar complexo o limite entre a vida pessoal e a vida profissional”, explica Garcia. 

 

Apesar de o home office já ser considerado uma tendência, o avanço da vacinação contra a covid-19 no Brasil tem movimentado as empresas no que se refere à retomada do trabalho presencial. 

 

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria KPMG, mais de 66% das empresas desejam retomar as atividades profissionais presenciais ainda em 2021. Os 34% restantes planejam voltar aos escritórios e demais ambientes no próximo ano. 

 

Diante desse cenário, Debora Garcia aponta que a volta ao trabalho presencial pode ser um processo complexo para alguns profissionais.  

 

“Um estudo da Korn Ferry mostrou que mais de 77% dos entrevistados acham estranho e difícil voltar à rotina presencial. Isso, com certeza, traz um impacto significativo na saúde mental do profissional e, também em sua qualidade de vida”, explica.  


 

Por que retornar ao trabalho presencial pode ser complexo? 


O retorno ao trabalho presencial nem sempre é uma escolha do colaborador. Em muitos casos, essa é a única alternativa e, caso se recuse a voltar, o profissional pode ser até demitido por justa causa. 

 

“A volta ao escritório e a outros ambientes de trabalho pode desencadear problemas sérios nos profissionais. Emoções como estresse, angústia e ansiedade podem aparecer por uma diversidade de motivos, que estão, com certeza, relacionados ao trabalho presencial”, ressalta Garcia. 

 

Conforme a fisiologista explica, os sentimentos citados acima podem ser desencadeados por muitas razões.  

 

“Se readaptar a estar distante de seus familiares, ter longas horas perdidas no trânsito e outros fatores contribuem para os sentimentos de estresse e angústia. A exposição a um ambiente exterior ao lar precisa ser considerada como uma complexidade para o funcionário nesse momento. Por estar adaptado ao trabalho remoto, o colaborador pode se sentir nervoso e estressado ao precisar lidar com situações e com problemas que não vivenciava em sua casa”, conta. 

 

Além disso, Garcia destaca que é necessário considerar os efeitos da pandemia na saúde mental dos profissionais.  

 

“Muitas pessoas perderam entes queridos para a covid-19. Isso faz com que traumas sejam desenvolvidos. Ao sair de sua casa para trabalhar, o funcionário pode se sentir exposto ao vírus e, com isso, se sentir cada vez mais estressado, inseguro e ansioso e até mesmo paranoico”, ressalta a mentora. 


 

O que fazer para se preparar para o retorno às atividades profissionais presenciais? 


Para que o funcionário volte a trabalhar de forma presencial da melhor forma possível, é essencial que a empresa preste o suporte necessário ao colaborador. “Nesse cenário conturbado, a empresa precisa se mostrar preocupada com a saúde mental de seus funcionários, uma vez que a falta dela pode comprometer a produtividade do profissional e, com isso, os resultados dos negócios”, pondera Garcia. 

 

Além disso, a fisiologista ressalta que o funcionário também pode se preparar para o retorno às atividades presenciais.   

“Se reorganizar no contexto familiar e encontrar novas dinâmicas tanto na rotina quanto nos hábitos de todos os familiares pode ajudar a viver esse retorno de forma mais saudável. A inteligência emocional se torna ainda mais necessária em uma situação como essa, uma vez que o colaborador vai precisar reconhecer e administrar suas emoções. A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser desenvolvida e, para isso, basta começar a praticar”, finaliza a especialista.

 


Debora Garcia - fisiologista, palestrante, professora de meditação, escritora e mentora. Atua no mercado corporativo e para autogestão pessoal. Formada em Educação Física pela Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), atua na área da educação corporal há mais de 14 anos.

 

MF Press Global 


Nutrição de Plantas

Para que possamos justificar adequadamente uma adubação, é importante conhecer a nutrição das plantas. 


A nutrição das plantas é muito diferente da dos animais. Durante séculos, as culturas foram cultivadas em solos. Hoje em dia, pode-se cultivar plantas sem a presença do solo. Essa técnica só pode ser implementada porque sabemos as necessidades das plantas verdes. 

Quais são as necessidades das plantas? 



1. Água 

Se eu esquecer de regar a planta do meu apartamento, ela murcha e morre. Os agricultores instalam sistemas de irrigação em seus campos para irrigar plantações e aumentar o rendimento de suas plantações. Nas áreas desérticas, as plantas são encontradas em abundância apenas em oásis, onde a água está presente. A água é essencial para a vida das plantas. 



2. Nutrientes 

• Para promover o desenvolvimento de minhas plantas, aplico fertilizantes sólidos, que coloco no solo dos vasos, ou soluções de fertilizantes líquidos que adiciono à água de irrigação. Para melhores rendimentos, os produtores aplicam fertilizantes ao solo de suas plantações. Todos os fertilizantes são compostos por substâncias minerais. Eles contêm nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes em proporções variadas. Os técnicos da área agrícola, portanto, escolhem fertilizantes adequados à cultura e ao solo em que é cultivada. 

• Em algumas estufas, tomates, alface, pimentões e beringelas são cultivados em canais contendo água e nutrientes. A quantidade e qualidade dos nutrientes fornecidos à planta são determinadas de forma que seu desenvolvimento seja ótimo. 


 
3. Luz 

Durante minhas férias, se eu deixar uma planta no escuro dentro da minha casa, quando eu voltar, deverei encontrá-la toda amarela ou ela poderá estar morta, se a férias for de muitas semanas. Isso acontecerá mesmo que elas tenham sido regadas regularmente. Em uma estufa, é possível ajustar a duração e a intensidade da iluminação fornecida às plantas. A produção de matéria seca de duas culturas colocadas sob as mesmas condições, mas iluminadas de maneira diferente, terá maior produção quanto maior for a intensidade da iluminação. 
Estas observações mostram que a luz é necessária para o crescimento das plantas. 


4. Dióxido de carbono (CO2) 

• A experiência abaixo pode mostrar a necessidade de dióxido de carbono para a nutrição das plantas. 

• Sementes de rabanete são semeadas e colocadas sob três recipientes com ambientes diferentes: 1, 2 e 3. Elas crescem por quatro semanas. 

A atmosfera do recipiente 1 contém ar com 0,03% de dióxido de carbono, idêntico ao que nos rodeia: é a amostra de controle. 

A atmosfera do recipiente 2 contém ar sem dióxido de carbono. 

A atmosfera do recipiente 3 contém ar enriquecido com dióxido de carbono. 
Todos os fatores (temperatura, luz, quantidade de ar) são exatamente os mesmos para os três recipientes. 

A análise dos resultados, no final do experimento, mostra que os rabanetes tiveram um crescimento fraco no recipiente cujo ar não contém dióxido de carbono, um crescimento maior no recipiente com ar idêntico ao da nossa atmosfera e um crescimento muito importante para o recipiente cujo ar é enriquecido em dióxido de carbono. 

O crescimento das plantas de rabanete, portanto, depende do teor de dióxido de carbono do ar ao seu redor. 

Em conclusão, as plantas clorofiladas não se alimentam de um ser vivo. Enquanto elas recebem luz, elas só precisam de matéria mineral para comer. Este material mineral consiste em água, nutrientes extraídos do solo e dióxido de carbono retirado da atmosfera. 

Nas plantas, a produção do próprio alimento (autotrofia) é proporcionada pela fotossíntese, ou seja, pela capacidade de sintetizar compostos orgânicos a partir de dióxido de carbono e água, usando energia luminosa. Então falamos sobre nutrição mineral das plantas. No entanto, as plantas também são capazes de respirar, isto é, usar o oxigênio para degradar os compostos orgânicos produzidos pela fotossíntese e extrair energia deles. Enquanto na luminosidade a respiração e a fotossíntese ocorrem simultaneamente, a respiração persiste sozinha na escuridão. Além disso, órgãos sem a presença de clorofila, como raízes ou frutos, não realizam fotossíntese e usam os compostos orgânicos produzidos pela fotossíntese como energia para a respiração. 

Em vista do exposto acima, as necessidades nutricionais das plantas são limitadas a água, dióxido de carbono e vários nutrientes. A água não é apenas o principal meio de transporte dentro da planta (é o principal constituinte da seiva), mas também uma substância necessária para a fotossíntese, bem como o dióxido de carbono. Vários íons minerais, como fósforo, potássio, micronutrientes, etc. são necessários para o funcionamento de todas as células vivas e, para alcançar a síntese de materiais nitrogenados, especialmente proteínas, as plantas precisam de uma fonte de nitrogênio. Estes são, na maioria das vezes, nitratos presentes nos solos. Claro, para conseguir a fotossíntese, as plantas também precisam de luz. 

A alimentação da planta é feita de sais minerais que existem no solo na forma de íons e que penetram nas raízes. Grande quantidade de raízes e sistemas de absorção ativos explicam que, apesar das baixas concentrações de íons no solo, a aquisição de nutrientes minerais pelas plantas é um processo bastante eficiente. Além disso, a simbiose formada entre bactérias ou fungos (micorrizas) e raízes, ajudam na aquisição desses elementos minerais.  
 
Os principais elementos minerais que as plantas necessitam para o crescimento são chamados essenciais e são classificados, de acordo com as quantidades absorvidas, em macronutrientes primários: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K); macronutrientes secundários: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S); e micronutrientes: boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), níquel (Ni), zinco (Zn).  

Entre 90 a 96% da matéria seca da planta são compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio fornecidos pelos gases O2 e CO2 e pela água. Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e outros elementos minerais, incluindo micronutrientes, compõem o restante da matéria seca. A composição das plantas nos elementos minerais varia de acordo com a espécie, a idade e a natureza dos órgãos e a composição do solo. 

O nitrogênio é um dos principais elementos para o crescimento das plantas, tendo sua deficiência um impacto muito forte na redução do crescimento. Ele entra na constituição de proteínas, aminoácidos, clorofila e DNA. O fósforo está envolvido na fotossíntese, no controle da energia metabólica (ATP) e entra na constituição de enzimas e muitas moléculas. Estimula o crescimento e desenvolvimento de raízes e frutos. O potássio tem um papel muito importante no controle da pressão osmótica, regulação estomática, economia de água, resistência ao estresse hídrico, geadas e doenças.  

Para manter a fertilidade do solo é necessário reconstituir as reservas do solo pela aplicação de fertilizantes. A real necessidade das plantas desses insumos dependerá da riqueza do solo e das necessidades das plantas.  

Atualmente, buscamos compreender melhor a oferta de nutrientes do solo (é a biodisponibilidade) e também avaliar melhor as exigências nutricionais. plantas. O consumo de fertilizantes deve, portanto, ser fundamentado e calculado (se possível) com base nos resultados de análise de solo, realizados por um laboratório especializado e nas necessidades da planta cultivada. Os fertilizantes contendo fósforo e potássio são fornecidos uma vez por ano, e os fertilizantes nitrogenados deverão ser aplicados de acordo com a demanda da planta, parcelados, para evitar os riscos de perda por lixiviação na água de drenagem. O conhecimento das necessidades nutricionais das plantas está em constante desenvolvimento, e hoje é essencial ter um manejo nutricional equilibrado para permitir produção com qualidade e quantidade e maior resistência a pragas e doenças. 
 
O solo fornece a maior parte da água e nutrientes na forma de íons minerais. As raízes absorvem esses elementos seletivamente e geralmente concentrado a partir da água do solo, que é uma solução muito diluída de íons (N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes). As folhas não podem substituir as raízes em seu papel nutricional, mas são uma via complementar de absorção de água e minerais que é útil em alguns casos. 

Os macronutrientes carbono, oxigênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre, formam os tecidos e representam mais de 90% da matéria seca. Os micronutrientes boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco estão presentes em quantidades muito pequenas, mas participam na ativação de numerosos complexos enzimáticos. Além destes nutrientes, existem alguns nutrientes benéficos, como sódio, cobalto e silício, os quais são importantes em algumas plantas, variando muito de acordo com as espécies. 


Nitrogênio 

O nitrogênio é retirado do solo na forma de íons amônio (NH4+) e, preferencialmente, nitrato (NO3-). No entanto, muitas espécies leguminosas têm a capacidade de fixar nitrogênio do ar (N2) e transformá-lo em nitrogênio amoniacal e, em seguida, nitrogênio da proteína. Em suas raízes encontramos a presença de nódulos que são o resultado de uma simbiose entre bactérias fixadoras de nitrogênio e plantas leguminosas, cujo fruto é uma vagem (ervilhas, feijões, alfafa, trevo, soja). 

É um dos principais constituintes de aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos, que constituem o DNA e o RNA. Nutrição limitada por nitrogênio reduz a síntese proteica e consequentemente o conteúdo de clorofila. A clorofila é o pigmento fotossintético mais comum do reino vegetal, está presente em todas as plantas aquáticas e terrestres. Este pigmento, localizado nos cloroplastos das células vegetais, intervém na fotossíntese, interceptando a energia da luz, o primeiro passo para converter essa energia em energia química. 

O diagnóstico da nutrição nitrogenada está baseado na cor verde das folhas e mais precisamente no teor de clorofila. Quanto maior a intensidade do verde, melhor a nutrição nitrogenada da planta. 

O nitrogênio desempenha um papel decisivo tanto no rendimento quanto na qualidade das produções. As plantas se alimentam do solo em nitrogênio mineral e o transformam em proteínas, componentes essenciais da vida humana e animal. 

Culturas anuais preferencialmente absorvem nitrogênio na forma de nitrato quando ele está disponível. Eles são transferidos para as folhas onde reduzem em amônio pela ação da enzima nitrato redutase. Este amônio é então metabolizado em NH2 para dar origem à formação de aminoácidos. 



Fósforo 

O fósforo desempenha um papel essencial em muitas moléculas da matéria viva. Verifica-se que está associado a múltiplos compostos orgânicos, ácidos nucleicos, DNAs e RNAs, dos quais é a espinha dorsal, assim como muitas proteínas e lipídios que são chamados de fosfoproteínas e fosfolipídios. É o componente central do ATP - produtor de energia (adenosina trifosfórica) - quando libera um átomo de fósforo no ADP. 

O fósforo desempenha papel fisiológico em vários níveis: 

•     Na multiplicação celular em meristemas (DNA, RNA) 

•     Na respiração celular e transferência de energia (ATP, ADP) 

•     Na fotossíntese da planta para produzir carboidratos  

Uma vez que as reservas da semente são esgotadas de fósforo, a planta deve encontrar imediatamente este elemento no solo perto de suas raízes, já que este elemento é praticamente imóvel no solo. Neste estágio, o fósforo pode ser um fator limitante e causar redução no desenvolvimento. A adição de fósforo promove o vigor inicial da planta e estimula o crescimento do sistema radicular, que explorará mais rapidamente as reservas de fósforo no solo. 

Em solos tropicais, as raízes de plantas absorvem, na solução do solo, o fósforo como íons H2PO4-. Esses íons minerais vêm da solubilização de fosfatos e dos íons minerais adsorvidos/retidos nas várias fases sólidas do solo. O fósforo "orgânico" contido nas moléculas de adubos orgânicos deve ser mineralizado em íons fosfóricos para se tornarem assimiláveis pelas plantas. 



Potássio  

O potássio é essencial à vida: participa diretamente da formação e crescimento das células. Na forma do cátion K+, ele é encontrado principalmente dentro de células de animais e plantas, onde permite a manutenção da pressão osmótica. Nas plantas, também circula na seiva bruta e elaborada. 
Ele fornece muitas funções vitais em humanos e animais e contribui para o bom funcionamento do coração, músculos, cérebro e nervos. 

As suas funções no metabolismo das plantas são múltiplas: 

•     Melhora a resistência da planta pelo seu maior efeito no turgor das células e na firmeza da parede celular 

•     Atua na fotossíntese ativando mais de 80 sistemas enzimáticos 
• Favorece a circulação da seiva ascendente no xilema e descida no floema. Permite a transferência de assimilados (açúcares, aminoácidos) para raízes e órgãos de reserva (grãos, frutas, tubérculos). 

• Controla a abertura e o fechamento dos estômatos. 

• Intervém na composição e na qualidade de numerosas produções (equilíbrio açúcar/acidez, teor de vitamina C, compostos aromáticos, qualidade das fibras ...). 

Há uma interação entre nitrogênio e potássio, no sentido de que a planta melhor alimentada com nitrogênio terá mais necessidade de potássio. O nitrogênio tem o efeito de aumentar o índice de área foliar de uma cultura. Para manter a turgidez desta área foliar e dos caules e raízes, a planta precisa de uma maior quantidade de potássio. 



Cálcio  

O cálcio é um nutriente essencial para as plantas. Geralmente abundante no solo, é absorvido como cátion Ca2+ pelas raízes. Suas principais funções são: 

• participar na constituição das paredes celulares das plantas, enrijecendo-as 
• ativar várias enzimas, incluindo a redutase do nitrato para reduzir o nitrato a amônio nas folhas 

• promover o crescimento de raízes jovens em sinergia com outros elementos 

Ao contrário do potássio, o cálcio é menos móvel na planta. Sua transferência para órgãos de reserva ou áreas de crescimento pode ser muito lenta e induzir sintomas de deficiência. Para superar esse problema nutricional, às vezes é necessária uma fertilização foliar. 



Magnésio  

O magnésio é absorvido pelas raízes como o cátion Mg2+. O magnésio é, juntamente com o nitrogênio, o componente essencial do núcleo da clorofila. Ele tem muitas outras funções. O magnésio também atua em: 

• ativação de muitas enzimas, 

• a síntese de proteínas e açúcares e seu transporte no floema, principalmente para as raízes, 

• favorece a absorção de fósforo pela planta, 

• pressão osmótica intracelular com potássio e a rigidez das paredes celulares com cálcio. 

A quantidade de magnésio absorvida é 4 a 5 vezes menor que a do potássio. Também é menos facilmente absorvido pelas raízes do que o potássio. 
A competição entre Mg2+ e K+ também é expressa em transferências dentro da planta. O teor nas folhas em Mg2+ diminui à medida que aumenta a absorção de potássio. É por isso que é necessário considerar esses dois elementos juntos. 



Enxofre  

O enxofre é o constituinte de três dos vinte aminoácidos essenciais para a formação de proteínas: metionina, cisteína e homocisteína. A metionina é um dos oito aminoácidos essenciais para o homem, porque seu corpo não pode sintetizá-lo em quantidade suficiente. Ele deve encontrá-lo nos produtos vegetais e animais de sua dieta. 

Plantas absorvem enxofre pelas raízes como sulfato de SO42-. A necessidade ocorre logo no início do desenvolvimento porque o enxofre é essencial para a síntese de proteínas e especialmente para a formação da clorofila nas folhas. Os aminoácidos contendo enxofre estão envolvidos na produção de proteínas complexas encontradas, por exemplo, em grãos de trigo. 

A deficiência de enxofre induz um sintoma de amarelecimento das folhas, uma vez que se forma menos clorofila. Também pode afetar o teor de proteínas e composição de cereais ou outras culturas. 



Boro 

A absorção de boro pelas raízes é realizada principalmente na forma de borato H3BO3. O boro age na multiplicação celular em meristemas. E também intervém no metabolismo de açúcares e sua translocação na planta. É essencial para a produção de pólen fértil. 

Por ser considerado imóvel na planta, não é facilmente remobilizado das folhas para outros pontos de crescimento. Sintomas de deficiência aparecem nas partes mais jovens das plantas. O boro pode se tornar tóxico quando está acima da concentração ligeiramente superior à considerada adequada para a planta. Os sintomas se caracterizam por uma necrose que começa na borda externa das folhas. 



Cloro 

As raízes absorvem facilmente o cloro na forma de íon Cl- e é muito móvel na planta. O cloro é necessário para a fotossíntese. Dificilmente são observadas deficiência de cloro nos vegetais. O fornecimento de cloro ao solo pela água da chuva e irrigação e por fertilizantes (cloreto de potássio contém 47%) são suficientes para garantir as necessidades de cloro das plantas, embora este ânion seja facilmente lixiviado. 



Cobalto 

A maioria das espécies de plantas contém menos de 1 mg de Co por kg de matéria seca. O cobalto é absorvido na forma de cátion Co2+. O cobalto é o núcleo metálico da vitamina B12 (cobalamina, de cor vermelha) essencial para o Rhizobium fixar o nitrogênio do ar (N2). É esta proteína que dá a coloração rosa para os nódulos nas raízes de leguminosas. Sua importância para outras espécies vegetais ainda é discutida. Sua presença na planta ajuda a fornecer o elemento aos animais para os quais é indispensável. 



Cobre  

O cobre é absorvido pelas raízes na forma de cátion Cu2+. É bastante abundante no solo, mas tem forte ligação/complexação com a matéria orgânica. 

As funções do cobre, um componente essencial de muitas enzimas, dizem respeito à síntese de proteínas, particularmente clorofila. A esterilidade do pólen é um efeito particular da deficiência em cobre. Afeta a fertilização e o enchimento das espigas em cereais. 

Para atender as necessidades das plantas em cobre pode ser feito a aplicação de adubos via solo e complementar pelo tratamento por pulverização nas folhas. Em solos com plantação de uva por muitos anos, que receberam muito cobre no tratamento fungicida (calda bordalesa), pode-se observar uma toxicidade do cobre ligada a um distúrbio nutricional que afeta a assimilação do ferro. Esta toxicidade é manifestada pela clorose férrica nas folhas. 



Ferro  

É absorvido pelas raízes na forma de íon Fe2+. Apesar de ser abundante no solo, a absorção de ferro pelas raízes é complexa. Em condições de oxidação, ambiente alcalino, o ferro se transforma em formas insolúveis, não disponível para a planta. 

O ferro é um componente essencial de muitas enzimas, com função importante na respiração, na síntese da clorofila e na fotossíntese. Um papel especial de ferro está associado com a fixação do nitrogênio do ar pela simbiose de plantas leguminosas com bactérias.  
s e rizóbio. O ferro participa nos processos de transporte de elétrons. É encontrado na ferridoxina e outras enzimas, como citocromos e peroxidases. 

As plantas desenvolveram diferentes estratégias para absorver a quantidade de que necessitam, porém, a deficiência induzida em solo calcário e alcalino é frequente e é caracterizado por uma forte clorose (amarelecimento) nas folhas mais jovens. A deficiência de ferro pode ser controlada pela adubação foliar com produtos especiais à base de ferro. 



Manganês  

O manganês é absorvido pelas raízes como o cátion Mn2+. Como o ferro, é bastante abundante no solo, mas sua absorção é afetada sob condições oxidantes ou de pH alcalino, porque se transforma em óxido insolúvel. 

Dentre as várias funções do manganês, se destacam a sua participação como componente essencial de muitas enzimas, síntese de proteínas, particularmente a clorofila, e a fotossíntese. Um papel particular do manganês está associado ao último estágio de redução de nitrato nas folhas. 

O manganês é necessário pelas culturas em pequenas quantidades: na ordem de 400 - 500 g por hectare. Já para culturas mais exigentes a necessidade está na ordem de 1 kg para as culturas mais exigentes (beterraba, batata). Os solos com correção da acidez muito arejados (condições oxidantes) tendem a apresentar deficiência induzida de manganês, por insolubilização deste nutriente. 
Geralmente, a nutrição foliar fornece uma resposta positiva ao fornecimento deste nutriente como forma de equilibrar a nutrição da planta. 



Molibdênio 

A planta extrai o molibdênio do solo na forma de ânion MoO4-. As necessidades das plantas são baixas, mas as funções do molibdênio são muito específicas. Ativa a enzima nitrato redutase, que garante a redução do nitrato nas folhas. Também está associada ao metabolismo do ferro e fósforo. Finalmente, em bactérias do gênero Rhizobium, ativa a enzima nitrogenase, outra enzima que permite a fixação de nitrogênio do ar. Estas bactérias vivem simbioticamente em nódulos nas raízes de leguminosas, culturas sensíveis à falta de Mo. A disponibilidade de molibdênio, diferentemente de outros micronutrientes, é favorecida em solos alcalinos, mas é limitada pela presença de SO4-, ânion de tamanho equivalente, que compete pela absorção das raízes. 



Níquel 

É absorvido na forma do cátion Ni2+ e a necessidade é muito baixa (menos de 0,1 mg / kg de matéria seca). É por isso que a deficiência é raramente observada. O níquel catalisa a enzima urease, que permite a hidrólise da ureia em amônia em plantas. Essa enzima catalisa a transformação da ureia em dióxido de carbono (CO2) e amônia (NH3). Está presente em muitas bactérias, leveduras e algumas plantas. É encontrado em abundância em solos, com uma maior atividade na rizosfera. A ativação da urease evita o acúmulo de ureia que pode provocar o risco de toxicidade nas folhas.  

O níquel presente nas plantas é utilizado por humanos e animais para suprir suas necessidades relacionadas ao papel desse elemento no metabolismo ferro e carboidratos. O excesso de níquel é tóxico e apresenta risco de bioacumulação no rim. 



Zinco 

A planta absorve o zinco na forma do cátion Zn2+. Este íon está envolvido na síntese de proteínas e amido e tem um papel específico no metabolismo de auxina, o hormônio responsável pelo alongamento celular. O zinco também protege a planta do estresse oxidativo sob condições de luz forte e seca. 



Valter Casarin - engenheiro agrônomo e diretor científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) e Amanda Borghetti, acadêmica de Engenharia Agronômica na ESALQ/USP 

sábado, 4 de setembro de 2021

Saiba como recuperar madeira com manchas brancas

Imperfeição é causada por umidade ou resina retida na madeira e solução é a remoção total do revestimento; Montana Química ensina o passo a passo


Um dos mais temidos problemas que ocorrem em revestimentos de madeira são as manchas brancas, que deixam portas, janelas, móveis e mesmo pisos (decks) com aspecto visual irregular em todo o substrato ou em algumas regiões dele. A recuperação dessa chamada patologia da madeira exige um passo a passo cuidadoso que levará à remoção total do revestimento.

"As manchas brancas, também chamadas ‘manchas de água’, são geralmente causadas pela umidade ou pela resina retida na madeira", explica Kelly Lima, especialista em madeira da Montana Química. "Essas manchas são resultado da penetração de umidade no revestimento, mas não na madeira em si."

Kelly afirma que também há manchas de água mais escuras, que ocorrem quando a umidade atinge a madeira. "Quando uma mancha aparece, normalmente a umidade é acompanhada por fungos, seres vivos que se proliferam em ambientes úmidos, mal ventilados e mal iluminados, podendo causar mal maior à madeira."

A especialista diz que também podem aparecer manchas quando uma repintura é feita sobre resíduos de soda cáustica ou similar, utilizada na remoção da pintura anterior. A migração de ácidos orgânicos ou resinas naturais, características de certos tipos de madeira, também podem causar manchas.

Para todos esses tipos de manchas, veja o passo a passo para recuperar a madeira:



PASSO 1 - NEUTRALIZAÇÃO

Produtos: NovoDeck e ClariDeck

Espalhar Novodeck sobre a madeira molhada com escovão ou vassoura de cerdas duras (por partes) e aguardar por até 25 minutos para que o produto possa agir. Durante o período de ação do produto a superfície não pode ficar seca. Após o período informado, realizar o enxague.

Na sequência, espalhar Clarideck sobre a madeira molhada com escovão ou vassoura de pelo e aguardar por até 20 minutos. Durante o período de ação do produto, a superfície não pode ficar seca. Após período informado, promover enxágue. Após enxágue, aguardar secagem do madeiramento por 48 horas.

Dica: O processo de remoção e neutralização deverá ocorrer por partes para facilitar a execução, já que o produto não deve secar na superfície.



PASSO 2 - REMOÇÃO E SOLUBILIZAÇÃO (Madeiras que não podem ser molhadas)

Produto: Striptizi Gel

Antes de aplicar o produto, o adequado é fazer a sua homogeneização. Ao aplicar o removedor Striptizi Gel e aguarde entre 3 e 15 minutos para efetuar a remoção com espátula. Se necessário, repetir a operação.

Finalizada a remoção, limpar a superfície com um pano umedecido com tíner e aguardar intervalo de 3 a 5 horas para que o solvente possa evaporar.

Dica: O processo de remoção e solubilização deverá ocorrer por partes para facilitar a execução, já que o produto não deve secar na superfície.



PASSO 3 - CORREÇÕES E LIXAMENTO (madeiras com fissuras)

Produto: Mazza

Aplicar a massa para madeira Mazza com a espátula. Para reparos mais simples, aguardar a secagem de 3 horas para lixamento. Para aplicação em camadas (30 minutos de intervalo no mínimo), aguardar secagem de 24 horas para o lixamento.

Dicas para o lixamento:
1) Recomenda-se o lixamento em três fases.
2) Iniciar lixamento com lixa grão 150, passar para lixa grão 180 e finalizar com lixa grão 220.
3) Efetuar remoção do pó da superfície.



PASSO 4 - ISOLARE ISOLANTE PREPARADOR (madeiras resinosas)

Produto: Isolare Isolante Preparador

Aplicar Isolare Isolante Preparador com trincha sem que haja excesso. Aguardar secagem de 3 horas e, na sequência, proceder com a aplicação do acabamento.

Utilizar Isolare Isolante Preparador base solvente quando for aplicar como acabamento o Osmocolor Stain Preservativo.

Em caso de madeiras resinosas (como ipê tabaco/pau d’arco, ipê champanhe/cumaru, itaúba, grápia/garapeira/ garapa, pinus, angelim, angico, cabreúva, cambará, cedro, louro/louro freijó, peroba, peroba do campo, peroba mica, peroba rosa, tatajuba, jatobá, maçaranduba, vinhático), utilizar Isolare Isolante Preparador como bloqueador de extrativos.



ATENÇÃO
O umedecimento de Isolare Isolante Preparador causado pela exposição à chuvas ou lavagens antes da aplicação do acabamento poderá comprometer o resultado final, com o surgimento de bolhas, visto que o produto é permeável sob a ação de pressões positivas ou negativas de água (entrando ou saindo da madeira).



PASSO 5 - ACABAMENTO

Produto: Osmocolor Stain Preservativo

Caso escolha acabamento com Osmocolor Stain Preservativo, o produto já vem pronto para uso. Misturar bem antes e durante a aplicação. Usar trincha de cerdas macias (exemplos: Atlas 250, Tigre 186 ou Tigre 518).

Aplicar o produto com pinceladas longas, sempre no sentido dos veios da madeira.
O intervalo entre demãos deve ser de 12 horas (úmido sobre seco).

Dicas
1) Para garantir maior eficiência do filtro solar, tomar o cuidado de não "esticar" demais a aplicação.
2) Evitar aplicar sob luz solar direta ou em temperatura inferior a 5° C.
3) No caso de aplicação em decks, o produto deve ser aplicado nos seis lados da madeira para maior proteção e durabilidade, dessa maneira, "envelopando" as réguas do deck.
4) Arredondar pontas e arestas, evitando "cantos vivos" para garantir a uniformidade
da película em toda a superfície da madeira.




Montana Química


3 dicas para reanimar as plantinhas

Jardineiro cadastrado no GetNinjas explica o que pode ser feito para identificar o problema


Um dos hobbys mais praticados dos últimos anos, é a jardinagem. Segundo a ferramenta Google Trends, as buscas pelo termo "kit de jardinagem" cresceram 180% durante a pandemia, entre março e junho de 2020. Mas cuidar das plantas pode não ser uma tarefa tão simples para os iniciantes que, com a inexperiência, podem danificar as mudas. Pensando em ajudar aqueles que querem reanimar suas plantinhas, Adelson dos Santos Fernandes, jardineiro em São Paulo e cadastrado no GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, compartilhou algumas orientações importantes para florir seus vasinhos, acompanhe:


Atenção às folhas:

Só de bater o olho, já dá para ver se uma planta está saudável ou não por conta das suas folhas. De acordo com Adelson, uma planta sadia é aquela que tem folhas verdes e brilhantes. Entretanto, quando as folhas apresentam aspectos desbotados, murchos, amarelados e quebradiços, é necessário acender um sinal de alerta. Segundo o profissional, inúmeros fatores podem desencadear esses sinais. "Pode ser a falta ou até mesmo o excesso de água, local inadequado, pouca ou muita luz. Tudo depende, primeiramente, do tipo de planta que estamos lidando", comenta o jardineiro. Sendo assim, o recomendável é estudar o espécime em questão e testar pequenas mudanças na rotina.


Falta de nutrientes:

Caso mudanças como a quantidade de água, alteração de local/espaço não funcionem, é interessante investigar se a planta não está sofrendo com a escassez de nutrientes. "As plantas com deficiência de nutrientes (cálcio, ferro, fósforo, potássio e magnésio) apresentam um crescimento lento e folhas amareladas. Além disso, a falta de tais substâncias também inibe a floração e abortamento de frutos", explica Adelson. Para solucionar algumas dessas carências, pode ser interessante investir em fertilizantes orgânicos, em adubos minerais ou até mesmo em itens caseiros como casca de ovo triturada ou borra de café.


Pragas:

De acordo com Adelson, as pragas mais comuns são as formigas cortadeiras (também conhecidas como saúvas), lesmas/caramujos, lagartas, pulgões e cochonilhas. A identificação das pragas pode ser feita durante a análise das folhas, já que tais pestes costumam deixar um rastro de destruição das plantinhas. O profissional explica que as folhas cortadas são indícios de formigas, caramujos e lagartas. Já quando as folhas apresentam manchas, o vilão da vez é o pulgão. Por fim, a característica que revela a presença de cochonilhas é o aspecto esbranquiçado das folhas. Para lidar com tais pragas, é interessante investir no uso de inseticidas industrializados ou caseiros.



Girassol: a beleza do sol em forma de flor

O girassol é a garantia de uma casa bem decorada. Essa linda flor amarela é muito fácil de cultivar em casa, seja em vaso ou no solo. 

O pintor holandês Van Gogh tornou o girassol internacionalmente famoso, mas é no jardim e nos canteiros que ele encontra o seu lugar e que nos surpreende com o seu amarelo característico.

 

O girassol é uma flor anual que pode crescer de 1 a 5 metros de altura e suas flores chegam a 40 cm de diâmetro. Seu nome vem de sua capacidade de acompanhar o curso do sol, de leste a oeste. Quando a flor aparece, a planta não gira mais e fica voltada para o oriente.

 

Antes de plantar você precisa saber o tempo mais adequado de semeadura do girassol. O plantio pode ocorrer de setembro a março. A escolha do tipo de girassol é outra decisão que devemos tomar. As diferentes espécies se diferenciam, especialmente no tamanho da planta. O girassol anão (45 a 60 cm de altura) é a indicação para cultivos em vasos e ambientes internos, enquanto o girassol alto (até 1,80 m de altura) é o mais indicado para áreas externas como jardins e quintais.

 

O primeiro passo para o plantio é certificar que o solo está bem drenado, pois os girassóis não se desenvolvem bem em solos muito úmidos. Por outro lado, é uma planta que necessita de local bastante ensolarado e a terra deve ser rica em nutrientes.

 

A emergência e o crescimento do girassol são rápidos, por isso é melhor semear diretamente no solo e ao ar livre. Se o plantio for feito diretamente no solo, inicie revolvendo-o em profundidade, depois forme um buraco com cerca de 3 a 5 cm de profundidade e deposite de 3 a 4 semente. Coloque as sementes a cada 20 cm. Regue regularmente, principalmente nos períodos mais quentes.

 

Para quem tem terraço ou varanda, o plantio de girassol em vasos é uma boa opção. Pegue um vaso de diâmetro suficiente para permitir que as raízes se desenvolvam (cerca de 30 cm no mínimo) e preencha com terra especial para vasos. Faça um pequeno orifício no meio e coloque 3 a 4 sementes de girassol e regar regularmente. Caso queira plantar mais de uma planta, tenha um vaso maior, pois você precisa de um espaçamento de 10 a 15cm entre as sementes para que o girassol cresça melhor e individualmente. Acima de tudo, evite colocar as sementes nas extremidades do seu vaso.

 

Quando seus girassóis formarem 3 a 4 folhas, mantenha a planta mais vigorosa e continue regando regularmente. Considere estacas para girassóis altos, especialmente se seu jardim for exposto ao vento.

 

O girassol é uma planta de fácil manutenção, o que requer poucos cuidados quando devidamente instalado. No entanto, alguns gestos podem permitir prolongar a floração e otimizar a renovação das flores.

 

O ponto chave no cuidado do girassol é a irrigação, principalmente se for cultivado em vasos. Tenha cuidado para que o solo não seja nem muito seco e nem muito úmido, caso contrário sua planta de girassol não verá as nuvens como em João e o pé de feijão!

 

Basicamente, o uso de fertilizante mineral é o caminho mais eficiente para nutrir bem seu girassol. Adicione fertilizante com nitrogênio primeiro e, em seguida, com fósforo na floração, se necessário, para permitir que as plantas recebam um bom suprimento de nutrientes O girassol é muito exigente em nutrientes.

 

O girassol é uma planta anual, que irá secar e morrer ao final de seu ciclo. Para preservar a planta verde, recomenda-se retirar a flor assim que estiver murcha. Isso vai permitir o florescimento no próximo ano. Outro caminho é colher as sementes, ao final do ciclo da planta. As sementes estão localizadas na parte central da flor e estão prontas para coletar quando a parte de trás da flor ficar marrom. Essas sementes serão o início de um novo ciclo de flores em sua casa.

 

 

A iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV), tem como missão destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, mediante o uso da quantidade adequada de nutrientes no cultivo dos alimentos e, consequentemente, proporcionando a melhoria da nutrição e saúde humanas.

 




Valter Casarin - coordenador científico da Nutrientes Para Vida (NPV)

 


Posts mais acessados