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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O planejamento tributário 2019 e o compliance fiscal



A partir do próximo dia 1º de janeiro, terá início um novo Governo e, com a troca da equipe econômica, existem rumores de uma reforma na área tributária e fiscal do país. E, antes da discussão de novas regras é necessário que as empresas façam o seu planejamento tributário para 2019. Entretanto, com o que as empresas devem ficar atentas ao se planejar e quais são os cuidados que devem ter?

É preciso ter em mente que vai se iniciar, com o próximo ano, um novo governo e a promessa de implementação de reformas na política fiscal brasileira, com especial atenção para novas propostas de reforma previdenciária e de reforma tributária. Aí surge o ponto central do planejamento das empresas: o compliance fiscal.

Especialmente quanto à reforma, o novo governo federal já sinalizou seu intuito de simplificar o regime tributário, extinguir benefícios fiscais setoriais e possivelmente reduzir a carga tributária que onera a economia.

Não há informações detalhadas atualmente de como esses objetivos serão alcançados, nem mesmo a perspectiva de em quanto tempo se dará sua implantação. Temos a certeza ao menos no âmbito federal, por outro lado, que a Secretaria da Receita Federal do Brasil continuará no ano que vem a dar ênfase a um movimento iniciado por ela em 2010. Trata-se do foco na fiscalização eletrônica, bem como a autuação dos contribuintes pelo não cumprimento de obrigações acessórias (ou formalidades).

Nesse sentido, chama atenção o fato de que hoje somente pouco mais de 3% das fiscalizações promovidas pela Receita Federal são realizadas presencialmente por seus auditores fiscais. Ainda, somente em 0,51% dos casos os respectivos lançamentos tributários são julgados improcedentes em âmbito administrativo. Em mais de 90% dos casos, discute-se o não cumprimento de obrigações acessórias pelos contribuintes.

A assertividade do ente tributante, decorrente do grande número de informações disponibilizadas mediante um sistema de escrita fiscal e contábil totalmente digitalizado, combinada com a complexidade do nosso regime tributário, deixa pouquíssima margem para uma atuação meramente reativa das empresas. Daí porque, ao se planejar para 2019, as empresas devem investir mais do que nunca na melhoria de seus procedimentos e em conformidade tributária, o chamado compliance fiscal.

Na atual conjuntura de atuação do Fisco, objetivar eficiência e alto retorno de investimento somente será possível mediante uma postura ativa, de prévia identificação de contingências e riscos fiscais. É preciso se preparar bem para o ano que vem por aí e acompanhar de perto as possíveis mudanças que serão discutidas pela novo equipe econômica que comandará o país.





Morvan Meirelles Costa Junior - especialista em Direito Tributário, LLM em Direito Tributário Internacional e sócio do escritório Meirelles Milaré Advogados


Linha 4-Amarela leva campanha de vacinação à Estação São Paulo- Morumbi


Vacinação será às sextas-feiras de dezembro e visa ampliar cobertura contra febre amarela na capital

A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, oferecerá aos passageiros vacinação contra febre amarela.

A ação será realizada na Estação São Paulo-Morumbi, nos dias 7, 14, 21 e 28 de dezembro, das 10h às 13h. A iniciativa tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal na cidade.
A dose padrão cont
ra a febre amarela é única e garante imunidade para toda a vida, não havendo necessidade de dose de reforço. A vacina estará disponível para toda a população e pode ser aplicada em bebês a partir dos nove meses de idade, sendo contraindicada para mulheres que amamentam, pacientes oncológicos, transplantados e que façam uso de medicação que deprima o sistema imunológico (corticóide, radioterapia, quimioterapia).

Para mais informações da campanha, acesse www.prefeitura.sp.gov.br/saude



Serviço

Vacinação contra febre amarela
7, 14, 21 e 28 de dezembro de 2018 – Estação São Paulo-Morumbi
Horário: das 10h às 13h



quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Neuróbicas para fazer com seu filho nas férias



Segundo a ciência, o período de férias é benéfico para os neurônios. Porém, podemos mantê-los ativos de maneira divertida e relaxante com neuróbicas. Veja como!



A correria do cotidiano, o trabalho, o estudo, a casa, os filhos… O cérebro é submetido diariamente a múltiplas tarefas que exigem muitos esforços. Por esta razão, é importante parar para recarregar as energias. Você sabe por quê? A notícia é boa: a ciência explica e alivia quem sente culpa ao descansar…

“Pensar cansa”, diz a neurocientista Suzana Herculano Houzel. “O aspecto curioso do cansaço do cérebro é que ele é específico para aquelas partes que estavam trabalhando intensamente de fato. Então, se você passa muito tempo fazendo contas de cabeça, você esgota a sua capacidade de lidar com números, mas você é totalmente capaz de fazer alguma atividade que exija a atuação de outros sistemas do seu cérebro”, declara.

Por isso, tirar férias e descansar os neurônios é tão importante. Neurocientistas descobriram que a atividade cerebral se reorganiza completamente durante este período. As áreas ativadas no cérebro quando estamos descansando são diferentes das áreas ativadas quando estamos trabalhando ou realizando tarefas do cotidiano.


Atividades estimulantes para o cérebro nas férias

Ainda assim, é possível manter o cérebro ativo durante o período de descanso com atividades prazerosas e relaxantes. Antes de começar, um cuidado: as atividades não devem ter cara de tarefa escolar ou profissional. A ideia é não ter a cobrança típica destes ambientes para exercitar seu cérebro enquanto você se diverte.

Veja abaixo as dicas de Solange Jacob, Diretora Pedagógica do Método SUPERA, rede de academias de ginástica para o cérebro:


Jogos – Essa dica vale tanto para as crianças quanto para os adultos! A prática de esportes como queimada e frescobol desenvolvem a inteligência corporal e estimulam o trabalho em equipe. Jogos de raciocínio também são estimulantes como o sudoku, que desenvolve o raciocínio, o Tangram, que estimula a percepção viso-espacial e jogos de tabuleiro, que promovem a interação entre os participantes, estimulam a memória e a agilidade de raciocínio. Nas salas de aula do Método SUPERA, a prática de jogos educativos estimula as habilidades cognitivas e socioemocionais dos alunos de todas as idades.


Dança – A atividade traz inúmeros benefícios para o cérebro, principalmente para os idosos. De acordo com estudos, dançar tem o efeito de frear ou até mesmo reverter o declínio das capacidades físicas e mentais naturais da idade.
Alimentação – Durante o período de descanso do trabalho e estudos, temos mais tempo livre. Por que não aproveitar esse tempo para se alimentar melhor? Tomar café da manhã, por exemplo, é essencial para o bom funcionamento do cérebro. Você pode incluir ovos, já que a gema é rica em colina, relacionada à memória e oleaginosas, ricas em vitamina E, que ajudam a diminuir o declínio cognitivo com a idade.


Neuróbicas – Essas atividades fazem parte das aulas de ginástica para o cérebro do Método SUPERA e funcionam como “aeróbica para os neurônios”. Elas consistem em tirar o cérebro da zona de conforto, fazendo as tarefas comuns do cotidiano de um jeito diferente. Isso faz com que os neurônios tenham que encontrar outro caminho para realizar a mesma atividade. “As neuróbicas estimulam padrões de atividade neurais que criam conexões entre as diferentes áreas do cérebro e fazem com que as células nervosas produzam nutrientes naturais do cérebro”, explica Solange Jacob, especialista em ginástica cerebral do Método SUPERA.

Conheça algumas neuróbicas que podem ser feitas em casa, que podem proporcionar momentos descontraídos em família durante as férias:
  • Ande pela casa de trás para frente
  • Vista-se de olhos fechados;
  • Tome banho no escuro ou inverta a ordem;
  • Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar cada detalhe
  • Veja as horas num espelho; use o relógio de pulso no braço direito (ou no braço esquerdo, se for canhoto)
  • Decore uma palavra nova de outro idioma por dia
  • Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu
  • Faça um novo caminho para um passeio ou introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos
  • Monte um quebra-cabeça e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo.
  • Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado ao invés de elaborar uma lista.
  • Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia, escreva os pontos principais de que se lembrar.
  • Ao ler uma palavra, pense em outras cinco que comecem com a mesma letra.
Escove os dentes ou escreva em uma folha de papel com a mão contrária da de costume.


Expectativa dos pais pode atrapalhar profissão dos filhos



Segundo especialistas, afinidades e preferências na infância infância nem sempre tem relação com a escolha da trajetória profissional


Imaginar os filhos exercendo uma determinada profissão no futuro é algo comum. Segundo especialistas, a afinidade das crianças com algumas atividades pode gerar essa idealização dos pais, mas nem sempre as preferências se traduzem em carreiras na vida adulta. “Os pais fantasiam que aquilo pode ser um indicativo de profissão. Mas a profissão é desenhada ao longo da vida, depende das experiências vividas por cada um. Além disso, às vezes, uma aptidão, ou preferência, demonstrada na infância pode não ser a mesma na puberdade, ou adolescência”, explica a diretora pedagógica da Editora Positivo, Acedriana Vicente Vogel.   

Para Samarah Perszel de Freitas, professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo, o que acontece, muitas vezes, é que as crianças que gostam muito de números, por exemplo, tendem, no futuro, a procurar uma profissão que tenha mais haver com essa habilidade. Porém, lembra ela, outros fatores também costumam influenciar essa decisão. “Existem muitos pontos para serem observados. A questão familiar, os interesses, os incentivos, os valores da criança, são alguns deles”, ressalta a psicóloga.

Samarah ainda explica que mesmo que os pais confundam um inocente interesse infantil com vocação, há casos em que as habilidades das crianças merecem uma atenção especial e devem ser potencializadas. “Quando os pais percebem que os filhos têm muito interesse em determinado assunto, vale incentivar, matriculando-os em atividades que potencializam aquele talento. Contudo, é preciso observar com atenção se o interesse realmente nasce da criança, ou se é fruto de uma expectativa dos adultos. Os pais devem deixar a criança livre na própria escolha”. 

Para auxiliar os filhos nesse processo, a indicação de Acedriana Vicente Vogelé que os pais apresentem as profissões para as crianças desde sempre, mas sem qualquer expectativa, apenas para que elas saibam que é dali que as pessoas tiram o seu sustento. “A medida ajuda para que, no futuro, a escolha da profissão transcorra de forma mais tranquila”, avalia. Na adolescência, segundo a diretora, é interessante incentivar os filhos a participarem de feiras de profissões e, para aqueles que chegam com dúvidas na hora do vestibular, dar apoio e pedir o auxílio de um orientador vocacional. “O que não pode é tentar impor ou direcionar para uma determinada profissão, mesmo que o objetivo seja ajudar”, alerta Acedriana.



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