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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A um mês do Enem, controle emocional deve fazer parte da preparação


Neste momento, estudantes sentem a tensão da reta final para o Exame; Celso Lopes de Souza, psiquiatra e diretor do Programa Semente, afirma que o domínio de algumas habilidades socioemocionais é um grande aliado que pode impactar no resultado


O enfrentamento dos vestibulares e do ENEM talvez seja o primeiro grande desafio profissional dos jovens. Um candidato que não apresentar um grau de excelência nos quesitos técnicos (conhecimento do conteúdo programático) e psicológico (administrar a ansiedade no momento da prova) terá dificuldades para conseguir um bom resultado. A um mês do ENEM, ainda é possível desenvolver algumas técnicas que podem auxiliar no equilíbrio emocional.

Para Celso Lopes de Souza, psiquiatra e fundador do Programa Semente - metodologia que desenvolve a aprendizagem socioemocional em escolas brasileiras - o furacão de emoções que invade os vestibulandos nessa época do ano pode ser melhor administrado quando algumas habilidades socioemocionais são colocadas em prática. Por exemplo, reconhecer e nomear as emoções, identificar os pensamentos que estão estruturando essas emoções e reformular esses pensamentos quando eles estão distorcendo a realidade são estratégias sólidas para desenvolver o autocontrole na hora da prova. “Chamamos isso de flexibilização cognitiva”, afirma.

Celso explica que, mesmo capacitados em termos de conhecimento, muitos estudantes “derrapam” no momento da prova e comprometem o resultado. “A ansiedade na sua forma improdutiva faz com que esses alunos fiquem tão nervosos a ponto de não conseguirem reverter em pontos o que sabem - têm brancos e sensações físicas como: taquicardia, suor excessivo e tremores”. Numa aula sobre autoconhecimento e autocontrole do Programa Semente, por exemplo, o aluno é incentivado a refletir sobre suas emoções e se conhecer melhor.

De forma estruturada, o programa trabalha os cinco domínios: autoconhecimento, autocontrole, empatia, tomada de decisões responsáveis e habilidades sociais. O controle da ansiedade é fomentado com estratégias que auxiliam os estudantes a enfrentarem situações, procurando reconhecer os desafios e as capacidades de forma realista e sem distorções.

“Saber reconhecer emoções, relacionando-as com os pensamentos que as geram e entendendo como tudo isso influencia o comportamento permite que cada um compreenda melhor as próprias limitações e conheça suas fortalezas, o que aumenta a confiança, o otimismo e a autoestima”, afirma Celso. Para isso, o programa ensina ao aluno estratégias para identificar e questionar os pensamentos, especialmente quando as emoções estiverem mais atrapalhando do que ajudando.





Programa Semente
www.programasemente.com.br



quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Idoso: atitudes simples ajudam a evitar quedas de idosos



A Unimed Porto Alegre alerta sobre os riscos de quedas por limitações de locomoção e ambientes não adaptados



No Brasil, já são cerca de 8,5 milhões de cidadãos acima de 60 anos. Com as diversas limitações físicas e psicológicas que a idade avançada pode causar, o risco de acidentes aumenta e afeta a qualidade de vida dos idosos.

Um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 30% dos idosos apresentam dificuldades na hora de realizar atividades corriqueiras e 17% têm problemas para se deslocar. Segundo a terapeuta ocupacional do Programa Viver Bem da Unimed Porto AlegreRenata Trois, essas limitações geram diversas consequências, sendo a principal delas as quedas. “Além do risco de lesões, também existem consequências emocionais acarretadas pelos tombos”, enfatiza a terapeuta ocupacional. Na maioria dos casos, após a primeira queda do idoso, a família, por preocupação, passa a controlar de forma mais rígida sua rotina. Contudo, essa sensação de dependência pode causar perda de confiança, baixa autoestima e isolamento social.

O ambiente é um dos fatores que mais influenciam na capacidade funcional do idoso. Por isso, propiciar um local seguro e adaptado às mudanças ocasionadas pela idade avançada é fundamental na hora de evitar uma queda. Tal processo não é fácil e requer paciência. De acordo com a coordenadora do Programa Viver Bem da Unimed Porto Alegre, a médica Sílvia Kretzer, o primeiro passo é entender os fatores de risco. “É necessário conhecer a rotina do idoso e avaliar onde estão, de fato, os riscos aos quais ele está exposto. A prevenção ainda é a melhor forma de reduzir os casos de quedas”, ressalta.

Para a terapeuta ocupacional Renata, alguns passos simples podem ser seguidos para deixar o ambiente doméstico mais seguro:


Entrada, garagens e escadas

- Mantenha as áreas de entrada cobertas, evitando que a chuva e o mau tempo estraguem o piso;

- Considere a instalação do sensor de presença, que acende automaticamente a lâmpada quando uma pessoa se aproxima da porta;

- Coloque um corrimão fixado na parede ou no chão para o idoso se apoiar;


Sala
- Retire objetos soltos e espalhados pelo chão para não tropeçar: fios e pisos, tacos soltos, sapatos, brinquedos, vasos de plantas, mesas, banquinhos etc;

- Retire os tapetes ou coloque fitas adesivas antiderrapantes próprias sob os tapetes, passadeiras e capachos, para que fique bem fixo ao chão;

- Evite fios de aparelhos eletrônicos atravessados na área de circulação;


Quarto

- Evitar tapetes em torno da cama;

- Sempre tenha uma luz acesa quando for levantar para ir ao banheiro;

- Caso não possua telefone sem fio, que possa ser deslocado para o quarto, leve o seu celular;


Banheiro

- Inserir tapetes com ventosas dentro e fora do box;

- Instale barras de apoio dentro e fora do box;

- Prefira vasos sanitários mais elevados e alças de apoio nas laterais;


Cozinha

- Mantenha os números de emergência bem ao lado do telefone ou grudados por ímãs à geladeira;

- Use uma colher apropriada, um coador de metal ou uma peneira para retirar os legumes de dentro da água quente, ao invés de levar a panela para escorrer.

A médica Sílvia Kretzer ainda lembra que, além dos cuidados com o ambiente, o idoso deve procurar manter sua saúde em dia. “Estar em dia com a avaliação de sua visão, ir ao médico regularmente para revisar os remédios, ter uma vida social ativa e usar calçados baixo e com solado antiderrapante podem ajudar a evitar quedas e lesões”, explica.


Programa Viver Bem Unimed Porto Alegre

O programa é voltado para todas as etapas do ciclo de vida humano, da gestação ao envelhecer saudável, com o objetivo de concretizar o conceito de cuidar, essencial para a atuação da Cooperativa. O cuidado a todos os públicos ocorre por meio de oficinas e cursos gratuitos. As atividades são realizadas por uma equipe de profissionais de saúde e oferecem uma agenda diversificada aos participantes.

O Viver Bem possui uma área especial programa para a Saúde do Idoso, com oficinas que vão desde alimentação saudável e a importância de comer bem na terceira idade, até conversas sobre sentimentos e estímulo à memória. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4004-2040 e pelo blog www.unimedpoa.com.br/viver-bem






Juliana Freitas 


Fonte: Enfato


Outubro Rosa e o marketing digital


O Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo e dirigido à sociedade, em especial, às  mulheres. Empresas e entidades também se engajam nos temas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. No Brasil, apenas em 2018, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 59.700 novos casos, dos quais mais de 14.388 resultaram em morte.

O movimento surgiu na última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Para sensibilizar as populações à sensibilidade do tema, desde então, cidades são enfeitadas com os laços rosas e diversas ações. A primeira iniciativa do Outubro Rosa no Brasil foi a iluminação do Obelisco do Ibirapuera no dia 02 de outubro de 2002. A iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa de prevenção ao câncer de mama que, com o apoio de uma empresa de cosméticos, iluminou de rosa o Obelisco em alusão ao Outubro Rosa.

Durante todo o mês de outubro, campanhas de marketing digital realizadas por empresas da área de saúde ajudam a promover a conscientização da população sobre o câncer de mama. Além de serem uma poderosa ferramenta de conscientização para mulheres em busca de diagnóstico precoce ou mesmo de tratamento elas também trazem visibilidade aos profissionais.

De acordo com o Google, assuntos relacionados a health care estão entre os mais buscados durante todo o ano. No mês de outubro, há picos de procura por palavras-chaves como “câncer de mama”,  “Outubro Rosa” e “auto-exame”. Segundo o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, na comparação entre outubro de 2016 e outubro de 2017 houve um incremento de 1,74% nas buscas por consultas com mastologistas.

“As campanhas sazonais de prevenção, como o Outubro Rosa, contribuem muito para a conscientização da população e servem como um alerta para tema. Com isso, as pessoas passam a se informar, pesquisar o tema e buscar profissionais especialistas para a realização de consultas e exames. No ano passado, por meio de campanhas preventivas de marketing digital, conseguimos nos posicionar na internet e tivemos incremento de 20% no número de consultas relativas aos demais meses”, explica o mastologista Daniel Gallo, da Clínica Dediq.

Além disso, o marketing digital gera engajamento e pode ajudar mulheres com dificuldades relacionadas ao diagnóstico e tratamento da doença, com barreiras relacionadas a aspectos emocionais - como medo, ansiedade, negação, depressão -, crenças pessoais - percepções errôneas, preferências e aspectos religiosos e espirituais - e aspectos físicos - efeitos colaterais e mudança corporal provocados pelo tratamento, além de comunicação ruim com a equipe de saúde e experiências prévias negativas, que buscam novas alternativas e profissionais no mundo virtual.





Mauricio Pancheri - consultor de marketing digital da vertical saúde na ReachLocal



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