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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Precisamos restaurar o orgulho de nossos professores

Professor: profissão das mais nobres, cujo exercício no passado era motivo
de extremo orgulho, respeito e apreço. Pois bem; pelo que temos visto, não é
mais assim. Hoje a profissão passa longe dos sonhos da maioria de nossos
jovens. Por que tamanho desdém pela arte responsável por transmitir o saber
que nos possibilita abrir a janela para o mundo? Podemos enumerar diversas
razões, mas a que mais me chama atenção - e do Censo Escolar também - é a
desvalorização profissional em todos os aspectos. E não estou falando apenas
do aspecto financeiro.

A pesquisa "Profissão Docente", realizada pelo Ibope Inteligência e
divulgada recentemente, comprova o que estou dizendo. Dos 2160 professores
de educação básica ouvidos, 33% afirmaram estar totalmente insatisfeitos com
a profissão. O motivo mais citado? A desvalorização profissional. Ela é
tanta que quase metade desses docentes não recomenda a própria atividade
para um jovem. Os outros motivos também não são novidade: excesso de
trabalho, falta de reconhecimento e baixa remuneração. Infelizmente, esses
fatores só reiteram a quão menosprezada vem sendo a arte de educar em nosso
país.

Os professores são fundamentais na nossa formação enquanto cidadãos
pensantes e essa depreciação tem efeitos no desenvolvimento do Brasil. A
falta de uma política de investimentos na área pode estagnar ou atrasar um
país, uma vez que uma nação não pode ser considerada social e economicamente

desenvolvida sem ter um padrão educacional decente. O educador precisa ser o
elemento central de um plano de gestão que valorize a educação. Ele precisa
ser ouvido, pois é quem faz o dia a dia, conhece seu público e todas as
peculiaridades das áreas em que atua. Ele precisa ser tratado com dignidade,
pois é o principal agente transformador, motivador e passível de referência
para seus alunos. É preciso valorizar essa atividade, uma vez que ainda
temos pessoas apaixonadas pela arte de ensinar. A pesquisa citada acima
comprova nossa percepção quando aponta que a maioria daqueles que decidiram

continuar na carreira o fizeram pelo prazer de transmitir conhecimento.
Disseminar essa paixão, porém, tem sido difícil, admito. O problema começa
ainda nos anos de formação básica do futuro docente que, uma vez aluno de
uma escola pública, como 80% dos estudantes brasileiros hoje, sofre com a
falta de professores especializados. Quantas histórias ouvimos de alunos que
nunca tiveram aula de geografia, física ou química. Mesmo nestas condições
precárias este aluno se torna professor movido somente pela vontade de fazer
diferente, de levar aos alunos algo que ele não teve. Ele geralmente inicia
sua carreira também em escolas públicas e se depara com uma vasta dimensão
de desafios inerentes ao outro lado da carteira. A baixa remuneração, que
faz com que ele tenha que complementar sua renda; a falta ou atraso no
repasse de recursos; estruturas de trabalho sucateadas, que não oferecem
espaços e materiais adequados para desenvolver as atividades que tanto
ansiou em tirar dos livros que passou anos estudando. Ao longo dos anos, a
motivação vai por água abaixo; o dia a dia estressante finda com o sonho e
ele acaba por procurar emprego em outras áreas ou fora do país.

Sobreviver no magistério é difícil no Brasil, mas tem solução. Não se
sobrevive por mágica, mas a receita é simples. A meu ver, programas de
educação continuada alinhados à realidade escolar e ao cenário tecnológico
que vivemos são os pontos-chave. Em todo o país, e não só nas zonas mais
carentes como se pensa, há profissionais com déficit de conteúdo e eles têm
consciência disso. Tanto que 76% dos participantes da pesquisa acreditam que
é necessário, sim, passarem por atualizações frequentes. A implantação da
nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que vem como a grande promessa para uma nova era na educação brasileira, já bate à nossa porta e o que tem sido feito para qualificar os docentes?

A educação mudou, os meios mudaram e o conteúdo a ser transmitido precisa
acompanhar tudo isso. O Brasil tem quase 50 milhões de alunos matriculados
em pouco mais de 180 mil escolas particulares e públicas e é o professor
quem vai preparar esses jovens para mudar a sociedade. A qualidade da
educação só vai melhorar quando se investir na melhoria da qualidade dos
professores.




David Marcelo P. Berto - coordenador do Programa Línguas Estrangeiras da
Planneta Educação, uma empresa do grupo Vitae Brasil. Graduado em Letras
pela Faculdade Anhanguera de Taubaté/SP, é tradutor-intérprete de Libras
pela IMOESC - Caçapava/SP, professor de língua inglesa, formador
internacional do método Kagan Cooperative Learning (San Diego University -
California/USA), palestrante da plataforma YouTube Edu sobre habilidades
socioemocionais na educação, além de especialista em construção de
identidade da sala de aula, identidade do grupo e aprendizagem baseada no
cérebro.

Para os pequenos: dicas de lancheiras saudáveis para crianças celíacas


Confira nove opções de lanches sem glúten para o pequeno levar à escola durante o ano letivo


As aulas escolares já estão a todo vapor, mas algumas questões ainda preocupam os pais de crianças celíacas ou intolerantes ao glúten. Algumas medidas podem facilitar a vida da criança com essa restrição alimentar na escola – durante o ano letivo podem ocorrer diversas atividades externas, como excursões, que irão demandar certos cuidados. 
Uma das mais importante é, por exemplo, comunicar a todos os responsáveis sobre a condição da criança e os cuidados que devem ser tomados para que ela tenha segurança no dia-a-dia. Ressaltar que o glúten não está presente apenas nos alimentos consumidos, mas também em outros produtos e utensílios frequentemente usados na cozinha. E, que, adotando certos cuidados a contaminação pode ser evitada.
Na hora do recreio, o ideal é que a criança leve lancheiras prontas de casa, com alimentos sem glúten – assim evita o contato com os lanches dos colegas da escola. “É fundamental também que os pais ou responsáveis conversem com a crianças sobre a importância de não comer o lanche dos colegas. Explicar sobre a doença celíaca e quanto o glúten pode faz mal à saúde dela é uma forma de reforçar esse cuidado com os pequenos”, explica a nutricionista da Schär, Luiza Carvalho.
A Schär, multinacional líder do segmento sem glúten, separou nove opções de lanches sem glúten para as crianças – todas nutritivas para compor uma alimentação equilibrada e considerando as necessidades nutricionais da criança em fase escolar. “O ideal é que a criança, que tem algum tipo de restrição alimentar, seja acompanhada por um nutricionista, pois dessa forma será ensinado a ela e aos responsáveis o que se deve ou não incluir na alimentação e quais as melhores opções para o lanche e outras refeições. Mas a dica é a variedade: a infância é uma fase que requer muitos nutrientes para que a saúde esteja sempre em dia”.
Um punhado de amoras, leite integral com cacau e 03 unidades de biscoito sem glúten Choco Chip Cookie Schär


01 goiaba, leite integral com cacau e 07 unidades de biscoito sem glúten Milly Friends Schär


01 maçã, água saborizada de limão e hortelã e 1 unidade do minibolo sem glúten Pausa Ciok Schär


09 morangos médios, água de coco, 3 espetinhos de queijo com tomate cereja e 1 unidade de biscoito tipo wafer sem glúten Noccioli Schär


Água saborizada de limão e hortelã, 3 espetinhos de queijo com tomate cereja e 3 sanduíches de biscoito sem glúten Schär Saltí com geleia de fruta sem adição de açúcar


09 morangos, leite integral com cacau e 6 unidades de biscoito sem glúten Crackers Schär



01 cacho de uva, leite integral com cacau e 01 sanduíche de pão sem glúten Rústico Schär com queijo e peito de peru


01 fatia de melancia, água saborizada de limão e hortelã e 1/2 pacote de salgadinho sem glúten Salinis Schär


Um punhado de mix de castanhas, chá de pêssego natural e 01 fatia de bolo de cenoura com chocolate sem glúten (confira receita abaixo)


Confira abaixo a receita do Bolo de Cenoura com Chocolate, na versão sem glúten, para compor uma das opções de lancheiras saudáveis:
Tempo de preparo: 50 minutos
Tempo de cozimento: 40 minutos
Temperatura: 180ºC
Dificuldade: Fácil
Rendimento: 4 porções
INGREDIENTES
Massa:
2 cenouras
2 xícaras de farinha sem glúten Mix Dolci Schär
1 xícara de açúcar
2 ovos
200 ml de leite de coco
¾ xícara de óleo de soja ou ¾ xícara de óleo de milho
1 colher de sopa de fermento em pó químico
Cobertura:
100 ml de leite de coco
70 gramas de chocolate em pó
40 gramas de açúcar
1 colher de café de essência de baunilha

MODO DE PREPARO
Descasque e corte as cenouras em pedaços pequenos. Depois, bata no liquidificador as cenouras o óleo e os ovos. Em uma tigela, misture bem com os outros ingredientes.
Despeje a massa em uma forma de 25cm com um furo no meio e untada com óleo e farinha.
Leve para assar em forno preaquecido a 180°C por 40 minutos. Desenforme depois de frio e prepare a cobertura: coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo médio mexendo sempre, até ficar uniforme.



Entenda como funciona o cérebro no aprendizado de outro idioma


Bianca Di Benedetto, especialista em aprendizagem de idiomas, aponta como aprender outra língua pode ser benéfico para a saúde


 O nosso cérebro tem a capacidade de armazenar para sempre na memória as informações que usamos com frequência. É por isso que quanto mais ouvimos, falamos e escrevemos em uma língua que estamos aprendendo, mais conexões se formam entre os neurônios e esse armazenamento se torna mais fácil.  Trata-se de um processo que altera fisicamente o cérebro, aumentando sua massa cinzenta, adiando seu envelhecimento, prevenindo o Alzheimer e ainda torna o indivíduo mais hábil em multitarefas”, explica Bia Di Benedetto, especialista em aprendizagem de idiomas.  

Pesquisadores de Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, concluíram que saber mais de uma língua funciona como uma “ginástica” para o cérebro. O resultado da pesquisa se baseou especialmente na forma como os voluntários bilíngues processavam sons de forma mais eficiente – ou seja, identificavam melhor sons mais relevantes – em ambientes barulhentos. Desta forma, o cérebro se torna mais hábil em se concentrar no que realmente importa e deixa de “desperdiçar energia” com informações desnecessárias. 

“A capacidade de falar uma língua existe em todo ser humano (que não tenha alguma patologia da linguagem, obviamente). A língua materna, por exemplo, é aprendida de maneira natural, sem esforços, no núcleo familiar – daí o nome “materna”, dado que a mãe é o principal input – e nas relações sociais. Já a língua estrangeira é aprendida de maneira artificial e, por isso, demanda esforços”, comenta Bia. 

Ainda sobre língua estrangeira, algumas pessoas tem mais facilidade pra aprender línguas que outras. São múltiplos fatores. Levando em conta a idade, e conforme mencionado anteriormente, quanto mais jovens, menos descartados estão os sons das línguas que nos são estranhas. Isso explica porque os jovens tem mais facilidade em aprender línguas do que as pessoas mais velhas. Outro fator que ajuda a determinar essa facilidade é a quantidade de estímulo que recebemos. “O cérebro que está em contato com a língua estrangeira apenas 2 horas por semana assimila os sons e significados de maneira muito mais lenta do que aquele que o faz por 10 horas por dia. Por isso é importante praticar pelo menos 10 minutos por dia, finaliza Bia.







  Bianca Di Benedetto - facilitadora no aprendizado do inglês como segundo idioma, com 20 anos de experiência no ramo. Possui o certificado CELTA emitido por Cambridge, além de diversos certificados de língua inglesa. Possui experiência internacional tanto nas Américas como na Europa. É idealizadora do projeto English Teacher Bia, especializada em consultoria linguística, aulas de idiomas online, traduções e coaching.  
https://www.facebook.com/teachercoachbia/ e Instragram @englishteacherbia

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