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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Aleitamento materno: entenda por que é tão importante para mãe e filho


Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, entenda porque a ação é tão significativa para relação afetiva: ela tem papel fundamental no desenvolvimento ósseo da criança e na recuperação do corpo da mulher 


O elo criado entre a mãe o bebê é um dos mais importantes no contexto das relações humanas. Essa importante ligação, que se desenvolve durante a vida inteira, tem início na gestação e progresso significativo na amamentação. É um ato de amor que traz benefícios importantes para ambos os lados. Embora exija cuidados e muitas vezes haja dificuldades – o aleitamento materno é capaz de auxiliar no desenvolvimento da criança, assim como favorecer a recuperação do corpo da mulher, depois das mudanças enfrentadas na gestação. Por isso, é tão importante entender sobre o processo de amamentação e os fatores podem ajudar a tornar este período mais tranquilo.

“O leite materno possui componentes entrelaçados de maneira harmônica. É completamente diferente do leite processado, que perde suas propriedades durante a pasteurização. Ainda que elas sejam adicionadas artificialmente, não oferecem o mesmo balanceamento”, explica Dr. José Agop, pediatra e médico antroposófico. Facilitando a digestibilidade e a absorção dos nutrientes, o leite materno, além de adaptado para saciar a sede e a fome do bebê, protege a saúde do filho. “Esse leite contém os anticorpos de todas as doenças que a mãe já teve, o que impede que o bebê seja afetado por vários problemas de saúde”, complementa.

De acordo com o Dr. Alexandre Rabboni, cirurgião dentista especializado em antroposofia e especialista em aleitamento há mais de 20 anos, a amamentação traz vantagens que vão além do valor nutricional e imunológico. “Há ainda o benefício na questão da construção da mandíbula, pois, ao utilizar a mesma musculatura da mastigação, a criança desenvolve o tônus dos lábios e bochechas durante a mamada, assim como a base óssea e nasal”, afirma.

Quando o aleitamento materno não é priorizado, os médicos alertam sobre os riscos que as crianças podem correr. “Na falta do leite materno, aumentam as chances do bebê sofrer com alergias, diabetes, infecções e doenças digestivas”, avisa Dr. Agop. Especialista em dentição, Dr. Rabboni adverte sobre o uso de mamadeiras. “Isso causa a ‘confusão de bicos’, quando o bebê dá preferência à mamadeira e à respiração pela boca. O resultado pode ser a má formação da arcada dentária e prejuízos ao sistema respiratório”, detalha.

Entretanto, para que o filho usufrua dos benefícios inerentes ao aleitamento materno, a mulher precisa tomar alguns cuidados. “Indico não consumir alimentos industrializados, temperos fortes, bebidas destiladas e remédios [por conta própria]”, recomenda Agop. O pediatra reforça a importância de a mulher estar concentrada na maternidade. “O ideal é que sejam evitadas atividades que desviem o foco. O estresse do trabalho, por exemplo, pode impactar na produção da prolactina, hormônio responsável pela produção de leite que é gerado no cérebro”, diz.

Uma opção para fortalecer a sensação de tranquilidade e bem-estar da mamãe na hora da mamada é aproveitar o momento para a ingestão de chás relaxantes. Para ajudar neste momento, a Weleda – marca suíça pioneira no desenvolvimento de cosméticos naturais e orgânicos – oferece o Chá Misto da Mamãe. Sua fórmula natural e isenta de corantes e aromatizantes artificiais contém especiarias que auxiliam no relaxamento, proporcionando conforto durante a amamentação: funcho, erva-doce, melissa, rosa silvestre e alcarávia. 

Nessa relação de ganha-ganha, é importante lembrar que o aleitamento também oferece benefícios fisiológicos para as mamães. “Quando a mulher amamenta, produz mais ocitocina, um hormônio ligado ao bem-estar físico e emocional”, revela Dr. Alexandre Rabboni.

Por toda a sua importância para a saúde e relação afetiva, esse ato entre mãe e filho é celebrado na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que ocorre de 1 a 8 de agosto.


Aleitamento materno é capaz de proporcionar benefícios à saúde da mãe e do bebê


Semana Mundial de Aleitamento Materno alerta para a importância de amamentar, pelo menos, até os seis meses de idade


Os primeiros dias de agosto – do dia 1 ao dia 7 – serão marcados pela Semana Mundial de Aleitamento Materno. Segundo o Ministério da Saúde, a recomendação é que a amamentação se estenda até os dois anos de idade ou mais, sendo que nos primeiros 6 meses o bebê receba somente leite materno. De acordo com especialistas, o aleitamento materno é capaz de proporcionar benefícios importantes, a curto e longo prazo, para a vida da mãe e do bebê. 

Por conter células de defesa e fatores anti-infecciosos, o leite materno é capaz de proteger o organismo do recém-nascido de infecções. "Nos seis primeiros meses é comum algumas infecções, como no ouvido, urinária ou gastrointestinal. Um dos benefícios mais importantes que o leite materno pode oferecer ao bebê são os anticorpos, os quais fortalece o sistema imunológico”, explica a pediatra da Clínica Penchel, Maíra Moreira. Além da proteção, Drª Maíra conta que, por ser produzido pelo corpo da mulher exclusivamente para alimentação da criança, o leite contém todos os nutrientes que o pequeno precisa para crescer e se desenvolver no primeiro semestre de vida. Sendo assim, é possível que o bebê fique sem evacuar durante alguns dias, pois todos os componentes do leite materno são aproveitados pelo organismo.  

Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, publicada no jornal científico Lancet, crianças amamentadas no peito tem maior QI na vida adulta. “Há vários fatores que podem influenciar o QI de uma pessoa, mas o aleitamento materno pode exercer grande auxilio devido a presença de ácidos graxos, nos quais ajudam no desenvolvimento dos neurônios”, aponta a pediatra. O leite materno pode, também: fortalecer os pulmões do bebê, por conta da sucção; prevenir cólicas, devido às proteínas; combater à anemia, por ser rico em ferro; evitar alergias; e é excelente para a dentição e fala do bebê, por conta do estímulo para o desenvolvimento da musculatura da boca e da face.

Os benefícios do aleitamento materno não se restringem somente à criança, a mãe também é beneficiada. Segundo o médico nutrólogo, Lucas Penchel, amamentar ajuda na perda de peso e na recuperação do parto. "O aleitamento ajuda na recuperação do tamanho normal do útero após o parto. Além disso, a mulher que amamenta exclusivamente gasta aproximadamente 700 calorias por dia, o que ajuda a recuperar a forma e perder os quilos ganhados com a gestação”, explica. 

Publicado na revista médica JAMA Internal Medicine, um estudo aponta que amamentar reduz em quase 50% o risco de a mulher desenvolver diabetes tipo 2.

 De acordo com a pesquisa, mulheres que amamentaram por, pelo menos, seis meses tiveram uma redução de 48% nas chances de ter diabetes tipo 2. Para as que seguiram com o aleitamento por menos que seis meses, a redução foi de 25%. Penchel explica que um dos motivos para esse fato é que durante a amamentação, o corpo desvia da corrente sanguínea por volta de 50 gramas de açúcar. Além desse fator, a mulher que amamenta produz muita prolactina. Esse hormônio pode preservar e secretar a insulina, responsável por regular os níveis de glicose no sangue.

Para que o aleitamento materno dure o tempo preciso e o leite seja capaz de proporcionar todos esses benefícios, Lucas chama a atenção para a alimentação das mães. "Alimentos com grandes quantidades de gorduras, açúcares e sódio e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Assim como medicamentos e drogas podem ser passadas para o bebê através do leite, a alimentação da mãe também pode afetá-lo. Por isso, café, mate e refrigerante tipo cola podem causar irritabilidade e interferir no sono do bebê; chocolate em excesso pode causar diarreia; e leite de vaca e seus derivados podem causar alergias ou intolerância à lactose”, aponta. “Aleitamento materno: a base da vida” é o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano, definido pela Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA, sigla em inglês). 






Dr. Lucas Penchel – CRM 56.625 - Diretor técnico da Clínica Penchel; Nutrologia – Faculdade de Medicina da Santa Casa- SP; Medicina Esportiva – Universidade Católica de Petrópolis; Pós-Graduando em Endocrinologia – IPEMED; Mestre em Biotecnologia da saúde; Nutrição – Faculdade Universo.



Especialista aponta benefícios do aleitamento materno


Em todo o mundo apenas 38% das crianças são amamentadas. Ano passado uma lei promoveu agosto como o mês do aleitamento materno e possui diversas campanhas para incentivar a amamentação


Sabe-se que a amamentação, isoladamente, é a estratégia de maior impacto capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas previsíveis. O estímulo da amamentação exclusiva salva nada menos que 6 milhões de crianças por ano. Em todo o mundo, apenas 38% das crianças são amamentadas. Conforme a Organização Mundial da Saúde, a meta global a ser atingida até 2025 é de que pelo menos 50% dos lactentes recebam o aleitamento materno até o sexto mês de vida da criança. Por isso, desde o ano passado, foi sancionada uma lei pelo Congresso Nacional, que institui o mês de agosto como o “Mês do Aleitamento Materno”, que passa a ser chamado de “Agosto Dourado”.

Para Cíntia Matieli, consultora de amamentação e fundadora da Mommy’s Angel consultoria materna, “o leite materno é o melhor alimento que um bebê pode receber nos seus primeiros anos de vida, sendo indicado até dois anos ou mais. Sua superioridade orgânica o torna de melhor digestibilidade, sendo o alimento mais completo para promover o crescimento e desenvolvimento infantil”. Além disso, segundo Cíntia, as crianças amamentadas com leite materno também estão mais protegidas contra doenças infecciosas.”, comenta.

Ainda existem muitos tabus e principalmente no que se refere a quantidade de mamadas, por exemplo, por isso, Cíntia preparou dicas para as mamães se sentirem mais confiantes em oferecerem este alimento tão rico ao seu bebê:
  • O bebê deve ser amamentado todas as vezes que desejar. Importante: a mãe deve permitir que a criança mame até o momento em que sentir o peito vazio ou murcho para, só então, oferecer a outra mama.  Estas são recomendações importantes, pois muitas mães reclamam que seus filhos choram o tempo todo, que querem mamar a toda hora e que o leite produzido é fraco e, por isso, leva a criança a sentir fome”, explica Cíntia.  
  • Importante: na verdade, o leite não é fraco. O bebê é que sente fome, uma vez que este alimento é rapidamente digerido.
  • As mulheres produzem dois "tipos de leite": o que se concentra no fundo da mama, rico em nutrientes, capaz de estimular o ganho de peso e o crescimento do bebê; e o localizado mais na parte da frente da mama, rico, principalmente, em água, o que leva a recomendação de que não é necessário oferecer água a criança até o sexto mês de vida. 
  • É sempre bom lembrar que o bebê deve ser colocado para arrotar, logo após a mamada e, se ele for ficar deitado, deve ser posicionado de lado, pois, caso vomite, não corre o risco de sufocar-se.
  • É muito comum as mulheres sentirem dores nas mamas, devido às rachaduras (fissuras). Para preveni-las, é necessário passar o próprio leite na mama, antes e após dar de mamar. Caso as rachaduras já existam, o leite ajudará a cicatrizá-las. Na maioria das vezes, o que faz o peito rachar é o jeito que o bebê abocanha a mama: sua boquinha deve envolver e abocanhar a aréola do peito, aquela parte redonda e mais escura, localizada ao redor do bico do seio. Se o bebê sugar somente o mamilo (bico), com o tempo, a mama ficará machucada. Para corrigir as fissuras existentes, além de passar o próprio leite na mama, a pega do bebê, ou seja, o jeito que ele abocanha a mama, também deve ser corrigida.
  • Também é comum reclamações de dores nas costas, no pescoço e nos ombros. Por isso, ao amamentar, a mulher deve preferir ambientes tranquilos, posicionar-se de maneira confortável, com a coluna alinhada e os pés apoiados.
  • No geral, água morna nas costas durante o banho pode aliviar eventuais dores. Só é preciso lembrar que não se deve deixar cair água quente ou morna nos seios, pois isto pode fazer com que o leite empedre, as mamas fiquem ingurgitadas e a mulher sinta mais dores.




Mommy's Angel Consultoria Materna


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