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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Endocrinolista, Nutrólogo e Nutricionista qual especialidade procurar?



Dra. Carolina Mantelli dá dicas para não ficar confuso na hora de procurar o especialista apropriado

  
Com diversas novas áreas e métodos surgindo, ao procurar um médico, sempre surge a dúvida sobre qual a especialidade é a indicada, ainda mais quando o assunto envolve aparência. Para acabar com as dúvidas, a dra. Carolina Mantelli, endocrinologista e especialista em metabologia explica a diferença daqueles que cuidam da alimentação e saúde do corpo: os Endocrinologistas, Nutrólogos e Nutricionistas.

O endocrinologista é o profissional graduado em Medicina com residência na área e é especialmente treinado para reconhecer e tratar qualquer problema hormonal, ajudando a restabelecer o equilíbrio natural do organismo e proporcionando saúde e qualidade de vida aos pacientes. Alguns endocrinologistas também trabalham com pesquisas, para desvendar os segredos do funcionamento das glândulas, e desenvolvem novas medicações e tratamentos para os distúrbios hormonais. Este profissional está apto a diagnosticar patologias, solicitar exames e receitar medicamentos.

O campo de atuação do endocrinologista é extremamente vasto, visto que os hormônios regulam praticamente todas as funções do corpo, e, portanto, as alterações hormonais podem provocar as mais variadas doenças, envolvendo o organismo como um todo. Logo, o endocrinologista interage com diversas outras especialidades, destacando-se principalmente a Dermatologia, Ginecologia e Obstetrícia, Gastroenterologia, Neurologia, Reumatologia e Cardiologia.

A maior diferença entre o nutrólogo e o nutricionista está em sua formação acadêmica. O profissional de nutrologia é aquele formado em medicina e posterior especialização na área de nutrição. Essa formação possibilita, além do diagnóstico das deficiências e excessos no organismo, receitar medicamentos.

O nutricionista é o profissional formado em nutrição, que também faz a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças ligadas ao comportamento alimentar. O nutricionista não receita medicamentos, mas é dele a função de prescrição dietética, ou seja, montar os cardápios corretos para cada metabolismo. Dra. Carolina esclarece que tanto o médico, quanto o nutricionista estão aptos a classificar seu quadro nutricional

“O mais importante é procurar fazer um tratamento em equipe, multidisciplinar. Bons profissionais trabalham em conjunto, complementando seus conhecimentos” complementa dra. Carolina.  Vale ficar atento as atribuições de cada um, e como cada profissional lida com a presença do outro para que esta combinação seja totalmente benéfica ao paciente. 







Carolina Mantelli - médica, pós graduada em Endocrinologia e Metabologia. Possui título de médica perito pela Universidade de São Paulo; Conhecimentos específicos em metafísica e desenvolvimento mental, procurando tratar o ser humano como um todo, a partir da mente e seus links cerebrais negativos e traumáticos, os quais nos trazem diversas doenças (físicas e psicológicas) e sintomas, que nem sempre são sanados em sua totalidade com medicamentos.




 

Novembro Azul: câncer de próstata é a neoplasia mais frequente no sexo masculino



Especialista explica que a idade é o principal fator de risco e que após os 50 anos a incidência é mais alta, em especial quando casos da doença na família podem se tornar um agravante para as próximas gerações; Entenda os sintomas e tratamentos indicados


No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de próstata é o segundo mais comum entre homens, sendo responsável por cerca de 61.200 casos entre 2016 e 2017. Ao receberem o diagnóstico do câncer de próstata, muitos homens se questionam sobre as causas da doença e os possíveis tratamentos que podem ser seguidos. No começo, pelo fato dos sintomas serem silenciosos, o câncer de próstata é de difícil diagnóstico, já que a maioria dos pacientes apresentam indícios apenas nas fases mais avançadas da doença.

Segundo Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia – CPO (Grupo Oncoclínicas), casos familiares de pai ou irmão com câncer de próstata, antes do 60 anos de idade, podem aumentar o risco em 3 a 10 vezes em relação à população em geral. "A neoplasia afeta somente os homens, já que é uma glândula que faz parte exclusivamente do aparelho reprodutor masculino.

 Parentes de primeiro grau com tumor de próstata, em idade jovem, e negros são fatores de risco. Em alguns casos, apesar de discutível, a má alimentação pode ser um fator que aumenta as chances da doença se desenvolver", explica.

Quando aparentes, os primeiros sintomas que são detectados no câncer de próstata podem ser semelhantes ao crescimento benigno da glândula como dificuldade para urinar seguida de dor ou ardor, gotejamento prolongado no final, frequência urinária aumentada durante o dia ou à noite. Em fases mais avançadas da doença, é possível a presença de sangue no sêmen e impotência sexual, além de sintomas decorrentes da disseminação para outros órgãos, tal como dor óssea nos casos de metástases ósseas.

Por ser difícil de ser diagnosticado, é recomendável que homens a partir de 50 anos (e 45 anos para quem tem histórico da doença na família) façam o exame clínico (toque retal) e o PSA anualmente para rastrear o aparecimento da doença. O PSA é uma proteína especifica produzida pelas células da glândula (presente apenas em homens) e cuja taxa, em média, deve ser de quatro nanogramas por mililitro. Uma alteração deste valor para números mais elevados, um aumento muito rápido entre duas medidas, ou até mesmo valores menores, porém em pacientes jovens e com próstata pequena pode ser um indicativo do câncer e é importante aliado para a detecção da condição em sua fase inicial, quando ainda é assintomática.

Quando estas alterações aparecem e há uma suspeita da doença no organismo do homem, é indicada uma biópsia através de ultrassonografia transretal para a confirmação do diagnóstico.


Entenda os possíveis tratamentos da doença

O tratamento depende do estágio e da agressividade em que a doença se encontra. Eles devem ser projetados individualmente para cada paciente de acordo com o seu quadro clínico pessoal. No caso em que a doença se encontra no estágio inicial e com características de baixa agressividade, o acompanhamento vigilante com consultas e exames periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é possível poupar os mesmos de algumas toxicidades que o tratamento causa. Nos outros casos de doença localizada, a cirurgia, a radioterapia associadas ou não a bloqueio hormonal e a braquiterapia (também conhecida como radioterapia interna) pode ser realizada com boas taxas de cura. "Após realizarem a cirurgia, em alguns casos é necessário realizar o procedimento de radioterapia pós-operatória para a diminuição do risco de recaídas da neoplasia", completa Dr. Andrey.

Quando os pacientes apresentam metástases, diversos tratamentos podem ser realizados com excelentes resultados como o bloqueio hormonal, a quimioterapia, novos medicamentos que controlam os hormonios por via oral e também uma nova classe de remédios que são conhecidas como radio isótopos, partículas que se ligam no osso e emitem doses pequenas de radioterapia nestes locais.




Sobre o CPO
Fundado há mais de três décadas pelos oncologistas clínicos Sergio Simon e Rene Gansl, o Centro Paulista de Oncologia CPO - Grupo Oncoclínicas, oferece cuidado integral e individualizado ao paciente oncológico. Com um corpo clínico com mais de 50 oncologistas e hematologistas e uma capacitada equipe multiprofissional com psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e reflexologistas. Oferece consultas médicas oncológicas e hematológicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos, imunobiológicos e medicamentos de suporte, assistência multidisciplinar ambulatorial, além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares. O CPO possui a acreditação em nível III pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e a Acreditação Canadense Diamante (Accreditation Canada), do Canadian Council on Health Services Accreditation, o que confere ao serviço os certificados de "excelência em gestão e assistência" e qualifica a instituição no exercício das melhores práticas da medicina de acordo com os padrões internacionais de avaliação.  A instituição possui uma parceria internacional com o Dana Farber Institute / Harvard Cancer Center, que garante a possibilidade de intercâmbio de informações entre os especialistas brasileiros e americanos, bem como discussão de casos clínicos. Além disso, ainda, proporciona a educação médica continuada do corpo clínico do CPO, com aulas, intercâmbios e eventos com novidades em estudos e avanços no tratamento da doença. Atualmente o CPO possui duas unidades de atendimento em São Paulo, nos bairros de Higienópolis e Vila Olímpia.



Sobre o Grupo Oncoclínicas
Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com 50 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o conforto do paciente.
Seu corpo clínico é composto por mais de 400 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes. O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA.







Urologista do HCor alerta: não espere sintomas para fazer exames de próstata



Em quase 100% dos casos, a doença demora a se manifestar; Ausência de sintomas camufla o surgimento e o crescimento do tumor; Exames preventivos regularmente a partir dos 40 anos ajudam a descobrir o câncer em estágio inicial aumentando as chances de cura em até 90% 



A Campanha Novembro Azul, que incentiva o público masculino a realizar um check-up preventivo para investigar os riscos do câncer de próstata, vêm ganhando cada vez mais relevância no calendário nacional de saúde. Apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos tumores de maior incidência entre os homens no Brasil e no mundo, o câncer de próstata acomete um em cada seis homens acima dos 40 anos – somente neste ano, devem ser registrados cerca de 61 mil novos casos, segundo projeções do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em cerca de 60% dos diagnósticos o paciente apresenta lesões mais agressivas.

Isso porque em quase todos os casos, conforme explica o Dr. Antonio Corrêa Lopes Neto, cirurgião urológico do HCor – Hospital do Coração, a doença demora a se manifestar. “Não há sinais e nem alterações clínicas significativas que podem levantar alguma suspeita. A ausência de sintomas camufla o surgimento e o crescimento do tumor. Como não sentem nada, muitos homens não procuram o urologista, fazendo com que o diagnóstico seja realizado tardiamente”, revela. “É importante reforçar que a consulta preventiva deve ocorrer a partir dos 40 anos, principalmente em homens com antecedentes familiares, pele negra e obesos, que são os principais fatores de risco relacionados a este tipo de tumor.”

Flagrar a doença em fase inicial possibilita que o tratamento tenha êxito em 9 entre 10 casos. Com o avanço da medicina, os exames e o tratamento vêm se tornando cada vez menos invasivos e mais precisos. Como resultado, as taxas de cura em pacientes com doença precoce podem chegar até a 90% e com melhores índices de sobrevida. “Os dois grandes aliados na detecção precoce do câncer são o exame de toque e a dosagem de PSA – substância produzida pela próstata e cujo aumento no sangue denuncia problemas na glândula. Em alguns casos, são indicados exames de ressonância magnética multiparamétrica e biópsia prostática para o diagnóstico”, destaca Dr. Neto.


Próstata em números

· É o segundo tipo de câncer mais frequente em homens;

· Cerca de 10% dos homens, após os 50 anos, desenvolvem a doença;

· 60 mil novos casos de câncer de próstata são diagnosticados por ano no Brasil;

· Em fase inicial, as chances de cura chegam a 90%;

· Quando alguns sintomas começam a aparecer, 95% dos tumores já estão em fase avançada;

· São registrados quase 14 mil óbitos anualmente.









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