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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

As 10 carreiras dos sonhos das crianças




Levantamento realizado pela Michael Page no Reino Unido mostra que as meninas sonham em ser professora e os meninos, jogador de futebol

A Michael Page, empresa líder mundial em recrutamento executivo de média e alta gerência, parte do PageGroup, elaborou pesquisa inédita para identificar as aspirações de carreira das crianças no Reino unido. A consultoria convidou 100 crianças, de sete a 11 anos, a desenharem a profissão que elas imaginam seguir quando adultas. Professora é a profissão mais desejada pelas meninas. Jogador de futebol é a preferência dos meninos.
Ainda de acordo com os dados do levantamento, veterinária e cientista ocupam a segunda e a terceira posição na prioridade das meninas. Já os meninos sonham em ser policial (2º) e também cientista (3º).
“O nosso estudo ilustrou, por meio dos desenhos, tendências de gênero nas aspirações profissionais das crianças. Os desenhos das meninas mostraram geralmente um foco em profissões mais colaborativas (professores, enfermeiros e veterinários) e também no entretenimento (músicos e artistas). Comparativamente, os desenhos dos meninos representam aspirações em profissões ligadas ao esporte (jogadores de futebol, pilotos de rali e jogadores de rugby), além de carreiras onde eles podem exercer autoridade na sociedade (como bombeiros e polícia) ”, explica Oliver Watson, diretor executivo da Michael Page no Reino Unido. 
Confira abaixo as 10 carreiras mais desejadas das crianças.           

TOP TEN CAREER CHOICES
Meninas
Meninos
Professora
Jogador de Futebol
Veterinária
Policial
Cientista
Cientista
Designer
Designer
Dançarina
Explorador
Enfermeira
Bombeiro
Cabelereira
Paleontólogo
Ginasta
Piloto
Padeira
Piloto de Rally
Artista
Jogador de Rugby

Quatro a cada cinco crianças imaginam banqueiros como homens e enfermeira, mulheres
O estudo da Michael Page também revelou que as crianças no Reino Unido têm uma visão estereotipada. Os desenhos revelaram uma inclinação clara de gênero para funções específicas. Os dados mostram que quatro a cada cinco crianças desenharam/imaginam banqueiros como homens e enfermeira, mulheres.

• 81% das crianças desenham enfermeiras como mulheres
• 88% das crianças desenham construtores como homem
• 80% das crianças desenham banqueiros como homem
• 65% das crianças desenham advogadas como mulheres

“ Os desenhos podem parecer uma maneira bastante inocente e ilustrativa de examinar o tema da diversidade de gênero na infância, mas temos que olhar com atenção como as crianças ainda estão associando certas funções de trabalho com gêneros específicos. À medida que elas vão crescendo, tendem a dissociar as profissões de gêneros e, no entanto, é fundamental desde já incentivarmos a diversidade e a inclusão na escola e no mundo do trabalho", avalia o executivo da Michael Page.



Abinpet incentiva pais a avaliarem prós e contras de presentear as crianças com um pet



São muitos os benefícios de ter um animal de estimação para as crianças, mas é necessário que os responsáveis tomem essa decisão após ponderações

Qual criança nunca pediu um bichinho de estimação? A presença de um mascote, seja um peixinho, um passarinho, pequenos roedores, gatos ou cachorros, muda a rotina de uma casa e também do ambiente, mas é uma mudança benéfica. Estudos comprovam que a convivência com animais de estimação desde cedo traz benefícios tanto para a  saúde física quanto emocional, ao estimular a criança a desenvolver noções de responsabilidade com o outro, tornando-as mais afetuosas, altruístas, sensíveis e sociáveis, comportamentos que permanecem na vida adulta. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) consultou especialistas para ajudar as famílias a entenderem o momento certo de adquirir um pet.

A psicóloga, mestre em psicologia da Saúde e doutora em psicologia clínica, Déria Oliveira, explica que o contato com animais ajuda no processo de desenvolvimento da criança.  “Os pequenos ampliam suas habilidade sociais, apresentam um melhor desenvolvimento motor, aprendem valores como cuidar e amar incondicionalmente, além de ter ganhos na autoestima”.

Para colher os bons frutos dessa relação, é preciso considerar que o mascote ideal requer atenções especiais, e vale inserir a criança nessa rotina, dividindo responsabilidade nos cuidados conforme a idade. A partir dos 3 anos, elas podem ajudar em tarefas simples, como participar da hora da alimentação e, conforme o amadurecimento, os pais podem e devem passar outros tipos de responsabilidades.  “É importante perceber que a decisão real não é sobre ter um pet, mas sim ensinar a criança a ter empatia, já que ela aprende muito sobre si mesma por espelhamento. Reconhecer o animalzinho como outro ser com necessidades diferentes, mas que assim como ela sente fome, frio, alegria, solidão, é fundamental para seu desenvolvimento”, explica Luciana Kie, psicóloga e psicanalista.

Com a proximidade do Dia das Crianças, presentear os pequenos com um pet pode ser uma opção, se houver, na família, um consenso sobre a aquisição após avaliar se há condições afetivas, de tempo e financeiras para receber esse novo membro. “Não existem prós e contras a se pesar em relação à perspectiva da criança, mas é preciso que haja uma plena concordância dos responsáveis. Se esse animal de estimação for para estimular o desenvolvimento sócio afetivo da criança e for bem acolhido, sem dúvida é um ótimo presente. Mas se esse animal for para alguma barganha, como qualquer outro presente que não deveria ser dado, é melhor repensar” orienta a psicóloga Patrícia Serra Cypriano.

Vale lembrar que, após datas comemorativas, o número de animais abandonados costuma aumentar. “A posse responsável é muito importante, já que os animais não são brinquedos descartáveis”, lembra Sophia Porto Kalaf, voluntária da ONG Vira-Lata é Dez. Graduanda em psicologia, Sophia endossa o coro sobre a importância do convívio das crianças com animais, mas resalta que a decisão de adotar um amiguinho é uma responsabilidade que pode durar, em média, 12 anos, e cabe aos pais decidir se a criança está preparada para ter um bichinho ou não, e que eles não devem atender o desejo do filho de ter um pet caso não estejam de total acordo.

Segundo Déria Oliveira, optar por ter um pet é uma decisão que precisa ser bem pensada. “O tutor precisa gostar do animal, porque ele levará um tempo para se adaptar à residência e à dinâmica familiar. Requererá afeto e muitos cuidados com alimentação adequada, vacinação, consultas veterinárias, passeios - dependendo da espécie do animal, entre outros. No entanto aqueles que gostam e os possuem têm fiéis companheiros e compreendem o significado do termo amor incondicional”.





Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet, que congrega os segmentos Pet Food (alimento e ingredientes), Pet Vet (medicamentos veterinários) e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza). A entidade fortalece o setor por meio de ações que contribuem para o desenvolvimento de seus associados e também para aumentar a percepção de que os benefícios da relação entre seres humanos e animais de estimação se estendem a toda a sociedade.
A Abinpet desenvolveu a ferramenta de coleta de dados mais confiável do mercado: o Painel Pet, que é mantido atualizado por dados e informações enviados pelos integrantes do setor. Em 2015, o faturamento da Indústria Pet chegou aos R$ 18 bilhões. É cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: cerca de 67,3% do faturamento de 2015 veio dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com ingredientes como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.
Todos os produtos da indústria de alimentos e medicamentos veterinários são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na Secretaria de Defesa Agropecuária (DFIP, DIPOA e Vigiagro).
A Associação é referência técnica para o setor e publica há nove anos o Manual Pet Food Brasil, adotado pelas principais fabricantes de alimento como guia de boas práticas. O Manual contém informações sobre os padrões técnicos e de qualidade de matérias-primas, parâmetros nutricionais, metodologias analíticas aplicáveis e condições ideais de produção para garantir alimentos seguros aos mercados nacional e internacional. Sua atualização ocorre a cada dois anos, considerando o desenvolvimento do setor.



Crianças digitais e os riscos da superexposição das redes



Com apoio dos pais, usuários mirins ganham milhares de views e se tornam celebridades on-line


Usar a Internet todos os dias é um hábito comum a 81% das crianças e adolescentes brasileiros que possuem acesso à rede, conforme pesquisa TIC Kids Online Brasil lançada no ano passado. Não é novidade que cada vez mais brasileirinhos estejam presentes na Internet. O que surpreende, além do protagonismo precoce, é o número de views, fãs e seguidores que os usuários mirins vêm acumulando nas mídias sociais. Uma criança de 9 anos, por exemplo, tem vídeos com mais de 4 milhões de views.

Esse cenário bastante abrangente leva a reflexões quanto a atuação dos menores de idade como produtores de conteúdo, bem como suas implicações legais. Como fica a proteção dos dados e da própria criança? Quais as consequências ao receber ataques de haters nos comentários? A produção de vídeos pode ser considerada como rotina de trabalho segundo o Direito brasileiro? E a inserção de publicidade nesse ambiente? Essas  e outras questões merecem ser debatidas e divulgadas para a população, principalmente com a proximidade do Dia das Crianças e o contato das marcas junto aos youtubers mirins. 

Na opinião da Dra. Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em Direito Digital, os pais têm um papel fundamental nessa tarefa de monitorar os conteúdos publicados pelos pequenos. “As crianças já nascem imersas nas tecnologias e não sabem os riscos que correm ao expor sua imagem e intimidade na rua digital global que é a Internet”. Ou seja, é preciso dialogar que existem muitos perigos envolvendo o compartilhamento de fotos ou vídeos de menores de idade. “O conteúdo digital não tem devolução. Ao criarem perfis nas redes sociais - muitas vezes desrespeitando a idade mínima - e publicarem detalhes de sua vida íntima, os pequenos ficam suscetíveis a pessoas mal-intencionadas, podendo sofrer assédios, sequestros, pedofilia e cyberbullying.” 

Para a advogada, sempre que envolver dados de crianças ou adolescentes, o meio de comunicação deve ser o mais reservado possível para preservá-los. “Cautela e discrição são a melhor forma de proteção." Eles não tem noção que a internet é um espaço público e que tudo eu ocorre neste ambiente fica documento. Esses rastros deixados quando criança podem trazer consequências não só na infância, mas também na vida adulta. O trabalho conjunto de apoiar o início (assistência) e ensinar o uso certo (discernimento) permite reduzir grande parte dos incidentes”


O que fazer
quando houver incidentes de exposição de imagem infantojuvenil na web?

1. Documentar o ocorrido por meio de print ou foto da tela para preservar a prova e o dispositivos para perícia se necessário. 

2. Solicitar de imediato o apagamento do conteúdo (remoção) no serviço (Redes sociais, escolas e outros) em questão, informar que é caso envolvendo menor de idade. 

- Youtube: https://support.google.com/youtube/topic/2803138?hl=pt&ref_topic=2676378 

- Snacpchat: https://support.snapchat.com/pt-BR/article/report-explorer-snap 

- Periscope/Twitter: https://support.twitter.com/articles/20169197 

3. Dependendo do caso, relatar o fato à autoridade para providências de investigação (situação de assédio, pornografia infantil, deve ser feito Boletim de Ocorrência com base no art. 241 do ECA). 

4. Dependendo do caso, entrar com as medidas legais cabíveis com a assessoria de um advogado especialista em direito digital. 

5. Buscar orientação médica, psicológica, pedagógica para apoiar na recuperação do menor e da família.


Há mais de cinco anos, a advogada desenvolve ações educativas sobre o uso ético, seguro e legal da tecnologia por meio do Instituto iStart. Somente neste ano, a Dra. Patricia realizou mais de 30 palestras e capacitações em diferentes escolas do país, além de quase 20 webinários sobre como engajar o jovem na prevenção dos perigos digitais e o papel de vigilância dos pais no uso correto das novas tecnologias. Além disso, o Instituto também lançou o app Istartcare, um dispositivo criado justamente para auxiliar nessa tarefa preventiva de orientar os usuários sobre as melhores práticas para evitar incidentes na Internet, disponível na Google Play e na Apple Store (http://bit.ly/2cUvRxW).



 Dra. Patricia Peck Pinheiro - advogada especialista em Direito Digital, formada pela Universidade de São Paulo onde é doutoranda em Direito Internacional, e possui 17 livros publicados sobre o assunto. Reconhecida por seis anos consecutivos de 2010 a 2016 como uma das advogadas mais admiradas em propriedade intelectual no Brasil e condecorada com três medalhas militares pelas Forças Armadas Brasileiras. É sócia-fundadora do escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados, da empresa de cursos Patricia Peck Pinheiro Treinamentos e do Instituto iStart de Ética Digital que conduz o Movimento Família mais Segura.


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