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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

No Dia Mundial da Saúde Mental, conheça os cinco mitos e verdades mais comuns sobre a esquizofrenia




Comemorado em 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental tem como objetivo mudar a forma com que o público, em geral, enxerga a doença e o paciente 

Dr. Geder Grohs, do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina, responde algumas perguntas frequentes e ajuda a desmistificar a esquizofrenia



A esquizofrenia já foi retratada em diversos filmes, como Uma mente Brilhante, sobre o matemático norte-americano John Nash; Ilha do Medo, ficção com Leonardo DiCaprio; e o nacional O Coração da Loucura, com Gloria Pires no papel da psiquiatra brasileira Nise da Silveira. Na televisão ganhou destaque na novela brasileira Caminho das Índias, com um personagem interpretado por Bruno Gagliasso. Apesar de todas essas referências, a esquizofrenia ainda é pouco conhecida e quem tem a doença sofre também com o estigma que ela carrega.

No dia 10 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental, data estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com a finalidade de mudar a percepção que existe sobre as pessoas que vivem com doenças mentais. Para o Dr. Geder Grohs, do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina, quanto mais o assunto for abordado de forma transparente e esclarecedora, melhor será para os pacientes se livrarem do estigma relacionado à doença. “Ao incentivar discussões sobre o tema, ajudamos pacientes, familiares e o público em geral a ter um maior entendimento sobre esquizofrenia, o que colabora na busca pelo diagnóstico, acompanhamento e tratamento médico precoce, fatores fundamentais para que esses pacientes tenham uma vida ativa e funcional”, diz.  

A esquizofrenia atinge em torno de 1% das pessoas e atualmente é responsável por 25% das internações psiquiátricas. A doença é considerada uma das cinco principais causas de perda de anos de vida saudável por incapacidade (DALY), entre os transtornos mentais e comportamentais. No Brasil, estima-se que sejam mais de 1,6 milhão de pessoas com o transtorno, onde 81,5% destes dependem do setor público, mas 71% não recebem tratamento regular, sofrendo recaídas potencialmente evitáveis 1-5.

Para conhecer mais sobre a esquizofrenia veja abaixo os cinco principais questionamentos sobre a doença, respondidos pelo Dr. Geder Grohs, que também desmistifica a ideia de que ainda não existe tratamento disponível eficaz:

1- É uma doença mental? 
Verdade. A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado por alterações significativas no pensamento, percepção, cognição e emoções. Como na grande maioria das doenças crônicas, a identificação dos sintomas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado e contínuo são condições fundamentais para minimizar os impactos à qualidade de vida do paciente. As causas da esquizofrenia ainda não são totalmente conhecidas, mas os médicos acreditam que o desenvolvimento desta doença seja causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

2- A esquizofrenia não tem tratamento efetivo? 
Mito. A esquizofrenia é uma disfunção mental e cerebral, porém é altamente tratável. 
Normalmente ela cursa com momentos de maior ou menor intensidade de alguns sintomas e isto influencia em parte o tratamento, ou seja, se é um episódio agudo, se o paciente está em remissão parcial dos sintomas ou em uma fase de estabilização. Além do uso regular e continuado dos antipsicóticos diários, que ajudam a controlar os delírios e alucinações e prevenir recaídas, há terapias mais novas que são injetáveis que têm longa duração e a aplicação pode ser feita mensalmente. Esses fatores auxiliam muito na adesão ao tratamento e contribuem não só para a remissão dos sintomas, mas também para uma melhor reintegração à vida profissional, social e familiar. Atualmente, um dos medicamentos deste tipo é o palmitato de paliperidona, utilizado para tratar os sintomas da esquizofrenia em adultos. O medicamento atua modulando os neurotransmissores dopamina e serotonina, que estão relacionados com os sintomas "positivos" e "negativos" da esquizofrenia.

Nos estudos realizados com o palmitato de paliperidona, apenas 10% dos pacientes apresentaram algum tipo de recaída. Embora não sejam diretamente comparáveis, em outros estudos sobre o tratamento do transtorno com medicamentos orais, pode-se observar que, em média, entre 20 e 40% dos pacientes que fazem tratamentos orais para o controle da esquizofrenia apresentam recaídas depois de um ano de tratamento, e aqueles que suspendem o uso de antipsicóticos aumentam o risco de recaídas em até 5 vezes 5-7.

3- Pessoas com esquizofrenia são agressivas? 
Depende. Quem tem esquizofrenia pode ter momentos de agressividade quando está em crise, mas sob tratamento, ou seja, fora de surto, não são pessoas violentas. A crise ou surto se caracteriza pelos períodos em que alguns dos sintomas da doença ficam mais evidentes. Entre os mais comuns estão os delírios persecutórios (estar sendo perseguido por outras pessoas) e as alucinações, como por exemplo estar ouvindo vozes, que dependendo da intensidade e natureza, pode deixar o paciente mais agitado e agressivo.

Outros sintomas da esquizofrenia são: perda de contato com a realidade, apatia, incapacidade de começar e terminar atividades, discurso pobre e incoerente, retraimento social, trajes desordenados e comportamento sem sentido8.

4- Portadores de esquizofrenia não podem trabalhar?
Mito. Em alguns casos a esquizofrenia coloca limitações, especialmente em um trabalho com muita demanda física e emocional, mas se o paciente estiver respondendo bem ao tratamento, atender às exigências de formação e experiência e sentir que tem condições de exercer esta atividade, nada o impede de ter um trabalho formal ou informal. O trabalho pode inclusive melhorar o desempenho intelectual e ajudar nas relações sociais do paciente, fazendo com que melhore a sua autoestima e ele se sinta mais disposto e com mais autonomia.    

5- O único tratamento que ajuda a reduzir os sintomas da esquizofrenia é a medicação?
Mito. A medicação na imensa maioria dos casos é peça fundamental para o tratamento, mas, para ser ainda mais eficaz, o tratamento da esquizofrenia deve ser feito também com intervenções psicossociais com o uso de atividades educativas, sociais e ocupacionais. Elas podem contribuir muito para que os pacientes com esquizofrenia melhorem a habilidade de conviver com a doença, se recuperem e tenham capacidade de se reintegrar à sociedade.

No Brasil há entidades como a Lado a Lado pela Vida com a iniciativa Arte de Viver, que oferece oficinas de pintura, desenho e poesia para estes pacientes, contribuindo para que eles se expressem por meio da arte e se comuniquem com o mundo.


Referências
  1. Almeida-Filho N, Mari Jde J, Coutinho E, França JF, Fernandes J, Andreoli SB, Busnello ED. Brazilian multicentric study of psychiatric morbidity. Methodological features and prevalence estimates. Br J Psychiatry. 1997; 171:524-9.
  2. Andrade LHSG, Lólio CA, Gentil V, Laurenti R. Epidemiologia dos transtornos mentais em uma area definida de captação da cidade de São Paulo, Brasil. Rev Psiq Clín (São Paulo) 1999; 26: 257-61. 
  3. Leitão R, Ferraz M, Chaves AC, MariI J. Cost of schizophrenia: direct costs and use of resources in the State of São Paulo, Revista de Saúde Pública 2006; 40:304-9.
  4. Theme-Filha, MM; Szwarcwald, CL,Souza-Junior, PRB. Características sócio-demográficas, cobertura de tratamento e auto-avaliação da saúde dos indivíduos que referiram seis doenças crônicas no Brasil, 2003. Cad. Saúde Pública [online]. 2005;21( suppl.1):S43-S53.
  5. Kiusiang Tay-Teo, Lynne Pezzullo, Bárbara Biselli Violin, Paola Sardi, Rafael Martin Delatorre, Lilian Pititto, Francisco Guarniero. The potential benefits of long-acting atypical antipsychotic injections in preventing relapse in Brazil. Presented at the ISPOR 17th Annual European Congress, 8-12 November 2014, Amsterdam RAI, The Netherlands. 12. Dellva et al. Standard olanzapine versus placebo and ineffective-dose olanzapine in the maintenance treatment of schizophrenia. Psychiatr Serv 1997;48:1571–1577. (INFOC Nº 9406266)
  6. Arato et al. A 1-year, double-blind, placebo-controlled trial of ziprasidone 40, 80 and 160 mg/day in chronic schizophrenia: the Ziprasidone Extended Use in Schizophrenia (ZEUS) study. Int Clin Psychopharmacol 2002;17:207–215. (INFOC Nº 12177583)
  7. Robinson et al. Predictors of relapse following response from a first episode of schizophrenia or schizoaffective disorder. Arch Gen Psychiatry 1999;56:241–247. (INFOC Nº 10078501) 
American Psychiatric Association. Practice guideline for the treatment of patients with schizophrenia, 2nd edition. 2004. Available at: http://www.psychiatryonline.com/pracGuide/pracGuideTopic_6.aspx




Receitas Dia das Crianças Açúcar União


O Dia das Crianças é uma data comemorativa especial e cheia de diversão. Por isso, que tal levar essa diversão para a cozinha? As receitas da Chef Ivy Oliveira, da Cozinha Experimental União, foram preparadas para divertir a criança que existe dentro de cada um de nós, mas também são perfeitas serem feitas com a ajuda dos pequeninos.
 Confira a seguir o passo-a-passo para preparar Minicupcakes de Urso e Marshmallow Colorido. Com certeza a montagem será muito divertida!



Minicupcake de Urso

Capacidade da xícara: 200ml

Capacidade e tipo do recipiente: 30ml (2 x 3,5 x 3,5cm) / fôrmas para mini cupcakes

Temperatura e tempo do forno: moderada (180ºC) / cerca de 25 minutos

RENDIMENTO: 45 unidades


INGREDIENTES

Massa

1 e ½ xícara (chá) de farinha de trigo (165 g)
1 xícara (chá) de chocolate em pó (80 g)
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio (5 g)
1 colher (chá) de fermento em pó (4 g)
1 pitada de sal
1 e ½ xícara (chá) de açúcar refinado UNIÃO (240 g)
2 ovos (cerca de 120 g)
¼ de xícara (chá) de manteiga em temperatura ambiente (45 ml)
¾ xícara (chá) de iogurte natural (120 g)
1 colher (café) de essência de baunilha (2,5 ml)
¾ xícara (chá) de água quente (150 ml)

Glacê

1 xicara (chá) de manteiga sem sal em temperatura ambiente (180 g)
6 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro UNIÃO GLAÇÚCAR (690 g)
½ xícara (chá) de leite (100 ml)
1 colher (café) de essência de baunilha (2,5 ml)


Montagem

Saco de confeitar
Bico perle pequeno
Bico perle médio
Açúcar demerara UNIÃO NATURALE
90 gotas de chocolate meio amargo inteiras para fazer as orelhas
25 gotas de chocolate meio amargo cortadas ao meio para fazer o nariz
50 g de chocolate granulado para fazer a boca
80 g de confeito de chocolate ao leite para fazer o olho


MODO DE FAZER

Massa

Em uma tigela, misture a farinha de trigo, o chocolate em pó, o bicarbonato, o fermento e o sal e reserve. Na batedeira, bata o açúcar refinado UNIÃO e os ovos por 5 minutos. Acrescente a manteiga e bata até obter um creme homogêneo e claro, adicione a baunilha e o iogurte, e bata até misturar. Aos poucos junte os ingredientes secos, alternando com a água quente, e bata até ficar homogêneo. Distribua a massa em forminhas descartáveis apoiadas em moldes para cupcake ou diretamente sobre a fôrma de metal untada com manteiga e polvilhada com chocolate em pó, preenchendo até ¾ da altura da forminha. Asse no forno preaquecido por 25 minutos até que, ao espetar a massa com um palito, ele saia limpo. Reserve.

Glacê

Na batedeira, coloque a manteiga e bata por aproximadamente 3 minutos ou até que fique cremosa. Adicione o açúcar de confeiteiro UNIÃO GLAÇÚCAR, o leite e a essência de baunilha, batendo em velocidade baixa até a mistura ficar clara e fofa. Retire da batedeira e reserve.

Montagem

Em tigelas, coloque separadamente o açúcar demerara UNIÃO NATURALE, as gotas de chocolate meio amargo, o chocolate granulado e os confeitos de chocolate ao leite. Em um saco de confeitar com bico perle médio, coloque o glacê e cubra os cupcakes. Vire os cupcakes no recipiente com açúcar demerara UNIÃO NATURALE e pressione levemente para que ele grude na cobertura. Para fazer as orelhas, coloque duas gotas de chocolate na borda superior do cupcake e, para fazer o nariz, coloque meia gota de chocolate no centro do cupcake. Em outro saco de confeitar com bico perle pequeno, coloque um pouco do glacê usado para a cobertura. Faça acima do nariz duas bolinhas de glacê para formar os dois olhos. Para finalizar os olhos, coloque dois confeitos de chocolate por cima dos olhos feitos com o glacê. Para fazer a boca, use três granulados. Sirva a seguir.



Marshmallow Colorido

Capacidade da xícara: 200 ml

Capacidade e tipo do recipiente: 21 cm x 21 cm/refratário quadrado

Rendimento: aproximadamente 30 unidades




INGREDIENTES

1 envelope de gelatina em pó 

incolor sem sabor (12 g)
¼ xícara (chá) de água para hidratar a gelatina (50 ml)
1 e ¼ xícara (chá) de açúcar refinado UNIÃO (200 g)
4 colheres (sopa) de glucose de milho (80 g)
5 colheres (sopa) de água (75 ml)
1 pitada de sal
Essência de baunilha a gosto 
Manteiga, para untar
Açúcar impalpável UNIÃO, para polvilhar
Açúcar granulado UNIÃO PREMIUM, para polvilhar
Corante gel


MODO DE FAZER:

Em uma tigela, coloque o açúcar granulado UNIÃO PREMIUM e algumas gotas do corante desejado até atingir a cor desejada. Misture bem para que a cor incorpore ao açúcar. Reserve. Hidrate a gelatina na água. Reserve. Em uma panela, em fogo baixo, misture o açúcar refinado UNIÃO, a glucose de milho e a água até formar ponto de bala mole (120ºC). Em seguida, despeje a calda na batedeira em velocidade baixa e adicione a pitada de sal. Aos poucos, aumente a velocidade da batedeira e acrescente a gelatina hidratada. Quando dobrar de volume, acrescente a essência de baunilha. Deixe misturar por completo e, quando estiver em ponto de merengue, desligue a batedeira. Em um refratário untado com manteiga e polvilhado com açúcar impalpável UNIÃO, despeje o marshmallow e alise-o para ficar uniforme. Deixe descansar de um dia para o outro. Retire da fôrma e corte em quadrados pequenos ou com cortador em formato de bichinhos. Em uma tigela pequena, coloque o açúcar colorido reservado e passe o marshmallow de um lado e do outro, fazendo uma leve pressão para que o açúcar grude nos dois lados. Sirva a seguir ou guarde em potes com tampa.


Receitas elaboradas pela Cozinha Experimental União www.ciauniao.com.br


 

IBEDEC orienta sobre compras do Dia das Crianças




Na hora de comprar brinquedos para o Dia das Crianças, comemorado dia 12 de outubro, o consumidor deve ficar atento para que os presentes não se transformem em armadilhas. O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo, José Geraldo Tardin, alerta que brinquedos inadequados podem trazer riscos a segurança e danos irreversíveis para a saúde das crianças.

O primeiro passo é verificar se o brinquedo contém o selo do INMETRO. A embalagem deve conter todas as informações sobre o fabricante (nome, CNPJ, endereço, site, telefone de contato). O brinquedo nunca deve fugir à faixa etária de uso da criança, que deve ser informada em seu rótulo. O prazo de validade e deve ser observado, assim como as condições de garantia. Sendo que a embalagem ou manual devem trazer em português todas as informações necessárias para que se saiba o que está sendo comprado.

Além disso, brinquedos que produzem ruídos ou barulho excessivo podem causar sérias lesões à audição. Devem ser evitados brinquedos que imitem alimentos e tenham odor, pois as crianças tendem a engoli-los. Evitar aqueles que possuem partes cortantes e pontiagudas, assim como os que possam ocasionar choque. 

Os pais devem sempre exigir a nota fiscal. O brinquedo deve ser aberto e testado na presença dos pais, que devem ter o cuidado de não ceder apenas aos apelos visuais. Os brinquedos educativos devem ser os preferidos, pois estimulam a capacidade lógica e social da criança.

O presidente do IBEDEC informa que a troca do presente só é obrigatória quando há defeito no bem ou quando a compra é indireta (internet, catálogo), do contrário o vendedor pode realizar a substituição ou não. Deve ser observado se existe assistência técnica na cidade do consumidor.

Sendo que em casos de compra indireta (internet ou catálogo) o consumidor tem um prazo de reflexão previsto no Código do Consumidor de sete dias para devolução do produto, independente do motivo sem qualquer custo ou retenção de valor. 

Quanto à garantia, Tardin orienta que ela é regulamentada pelo Código de Defesa do Consumidor. O consumidor tem 90 dias contados a partir da data da compra, para reclamar e exigir o conserto de defeitos no produto ou realizar a troca de produtos não perecíveis. Caso o brinquedo seja perecível, a troca pode acontecer em até 30 dias.



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