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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Menopausa e climatério: o que não te contaram sobre a temida fase da vida da mulher

Entenda a diferença entre os termos, sintomas e diagnóstico 

 

A menopausa e o climatério, apesar de serem usados como sinônimos, são momentos diferentes das fases da vida reprodutiva da mulher. A menopausa é um evento que ocorre durante o climatério, entre os 45 e 55 anos, e seu diagnóstico é confirmado apenas quando a mulher completa um ano sem menstruar.

É durante o climatério que acontece a transição do período ovulatório para o não reprodutivo. Os hormônios estrogênio e progesterona vão deixando de ser fabricados pelos ovários, os ciclos menstruais ficam irregulares, além de alterações físicas e psíquicas que afetam diretamente a qualidade de vida da mulher.


Sintomas do climatério

O começo das ondas súbitas de calor na pele, vertigem, palpitação, insônia, ganho de peso, mudanças repentinas de humor, ansiedade e queda na libido são as principais características dessa fase na vida da mulher. 

Ressecamento da pele e do cabelo, perda de massa óssea (osteoporose), dores durante a relação sexual e ressecamento vaginal também fazem parte do compilado de sintomas que podem ser apresentados durante o climatério.


Pós-menopausa

Após ficar 12 meses sem menstruar e ser diagnosticada a menopausa, a mulher entra no período pós-menopausa. Nesse estágio, os sintomas do climatério podem se intensificar. É essencial que as mulheres preservem a qualidade de vida e cuidem de seus corpos e mentes nessa fase da vida.


O que fazer para aliviar os sintomas?

Profissionais da saúde recomendam ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, cafeína e evitar o tabagismo. O uso de medicamentos para aliviar os sintomas deve ser discutido junto ao médico.


Como confirmar o diagnóstico?

A análise é feita baseada nos sintomas da mulher por um ginecologista. O médico também pode solicitar exames para saber os níveis dos hormônios FSH, estrógeno e progesterona no organismo da paciente.

“É importante a mulher estar sempre atenta aos sintomas apresentados pelo seu corpo e não deixar de consultar um médico. Apesar de parecer assustadora, a menopausa e o climatério são processos naturais do organismo feminino e não são doenças.”, diz Ana Emília, farmacêutica(o) da Extrafarma. 

 

 

Extrafarma

https://www.extrafarma.com.br


Má alimentação durante a gestação pode interferir no desenvolvimento facial da criança


Muitas pessoas acreditam que a causa de dentes tortos em crianças está relacionada ao uso da mamadeira, da chupeta ou até mesmo ao hábito de chupar o dedo ou roer as unhas. Há também quem defenda ser apenas uma questão de fator hereditário (herdou o tamanho dos dentes da mãe e o tamanho da boca do pai, por exemplo). O que poucos desconfiam é que a culpa pode estar numa deficiência na alimentação da mamãe desde as primeiras semanas de gestação, ou na fase de amamentação do bebê, ou ainda durante a infância e crescimento inicial. 

De acordo com a dra. Vivian Farfel, especialista em odontopediatria, ortopedia e ortodontia, problemas de má oclusão, como dentes apinhados ou desarmonia entre os maxilares inferior e superior, têm se tornado muito comum nos tempos atuais, na população em geral, devido ao estreitamento facial decorrente de uma dieta cada vez mais pobre, tanto em densidade quanto em nutrientes, principalmente durante o nosso período de formação e desenvolvimento.

Estudos indicam, por exemplo, que uma ingestão deficiente de uma vitamina lipossolúvel denominada Fator X, também reconhecida como vitamina K2-MK 4, entre a sexta e a nona semana de gestação, pode prejudicar o desenvolvimento correto da face. “Isso porque as proteínas dependentes da vitamina K2 concentram-se na cartilagem do septo nasal. Ou seja, se faltar vitamina K2, haverá uma calcificação prematura desta cartilagem, provocando uma falta de desenvolvimento do maxilar superior e, por consequência, uma face mais estreita", explica a especialista.

Para ela, as descobertas apontam para a importância da preparação para a gravidez com alimentos ricos em nutrientes, a fim de acumular reservas para as primeiras semanas críticas do desenvolvimento fetal.


Entre os alimentos ricos em vitamina K2-MK 4, a dra. Vivian recomenda ingestão de alimentos de origem animal como carne, leite, ovos e gordura de animais criados no pasto e alimentados exclusivamente com capim.

A especialista também explica que, "infelizmente, animais criados comendo qualquer coisa que não seja capim, fazendas industriais, alto uso de antibióticos em rações para animais e em humanos, animais alimentados com milho e soja transgênica, depleção do solo, uso de glifosato, alimentos processados e disfunção do intestino são responsáveis pela deficiência moderna e generalizada de vitamina K2 MK-4."

Ao longo das últimas centenas de anos, os humanos modernos mudaram de uma dieta dura e densa em nutrientes para uma dieta muito macia e pobre em nutrientes. Nossos músculos da mastigação agora têm que fazer muito menos esforço e, portanto, são muito mais fracos. Estamos superalimentados, mas desnutridos.

"A medicina tem avançado cada vez mais no diagnóstico e tratamento de muitas doenças. Mas precisamos também avançar na conscientização de que muitos problemas podem ser evitados, ao adotarmos os cuidados necessários", conclui a dra. Vivian.


Marburg: que novo vírus é esse?


Na verdade, esse não é um novo vírus. O Marbug causou as primeiras epidemias reconhecidas em humanos em 1967, quando macacos infectados foram inadvertidamente importados da Uganda para a Alemanha (nas cidades de Marburg e Frankfurt) e para a antiga Iugoslávia (em Belgrado). Desde então, o vírus causou alguns surtos na África Central e Oriental. 

Porém, o grande temor é esse vírus causar um quadro clínico de febre hemorrágica com grande potencial de fatalidade (até 88%) e de alta transmissibilidade. Assim, após confirmação laboratorial de dois casos que resultaram em óbito em Gana, agora em julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou situação de surto de infecção pelo vírus Marburg em Gana, o que levanta um alerta mundial pela possibilidade de aumento e disseminação da contaminação. Desta forma, o cenário atual propicia a adoção de medidas para conter a doença.
 

Veja os pontos principais sobre este vírus 

O Marbug faz parte da família Filoviridae, que é composta por três gêneros: Ebolavirus e Marburgvirus, que estão entre os patógenos humanos mais virulentos, e Cuevavirus, que só foi detectado em morcegos na Espanha. 

Acredita-se que morcegos frutíferos sejam os principais reservatórios do vírus na natureza, e podem carregar esse vírus cronicamente, sem adoecerem. O exato mecanismo de transmissão de animais para humanos ainda é desconhecido, mas exposições prolongadas a minas ou cavernas habitadas por morcegos estão associadas ao contágio. 

A transmissão de pessoa a pessoa pode ocorrer pelos mesmos mecanismos que o vírus Ebola, por meio do contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais de um paciente ou durante a preparação de um corpo para o enterro. Também existe relato de transmissão por via sexual. Já a transmissão aérea não foi confirmada, mas o potencial para contágio por gotículas ou aerossol tem sido demonstrado em animais no laboratório. Também não há documentação de transmissão por mosquitos. 

Após o contato, até desenvolver sintomas da doença, leva em torno de uma semana (pode levar de 2 a 21 dias). Os sintomas são muito parecidos com quadros virais comuns. Geralmente começa com o início abrupto de febre, calafrios e mal-estar geral, podendo apresentar: fraqueza, falta de apetite, dor de cabeça intensa e dor muscular. Vômitos e diarreia podem ser intensos e levar a quadros de desidratação. 

Outros sintomas podem ocorrer, na dependência do acometimento de órgãos específicos, como convulsões, falta de ar, manchas na pele etc. Os quadros de sangramentos na fase inicial são raros, mas podem se manifestar mais tardiamente, com hemorragias em locais de punções venosas, sangramentos na pele (petéquias e equimoses) ou em outros órgãos. 

Para o diagnóstico da doença são necessários exames laboratoriais específicos, com a pesquisa do vírus, como testes de pesquisa de antígeno, sorologia, culturas do vírus e as reações de cadeia da polimerase (PCR). Exames inespecíficos podem mostrar uma baixa nas células de defesa e sanguíneas, com alteração da função do fígado (leucopenia e linfopenia, plaquetopenia e elevação de transaminases). 

Ainda não há formas de tratamento ou prevenções específicas para essa doença. O principal é uma suspeição correta e precoce para adoção de medidas de suporte básico com o doente, isolamento dos indivíduos infectados e adoção medidas de proteção individual para evitar novos casos.

 

Andrea Maciel de Oliveira Rossoni - infectologista pediátrica e professora da disciplina de Doenças Infecto Parasitárias da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

 

Síndrome de Sjögren: uma doença silenciosa que acomete nove mulheres a cada homem

Sociedade Paulista de Reumatologia alerta para o difícil diagnóstico desta doença autoimune, também conhecida como síndrome seca

 

Você já ouviu falar da síndrome de Sjögren (pronuncia-se xegren)? Tão difícil quanto o nome, é o diagnóstico desta doença sem cura, caracterizada principalmente pela secura nos olhos, na boca, na pele e na região vaginal, mas que também pode comprometer vários órgãos.

“É uma doença inflamatória e crônica desconhecida não só pela população em geral, mas também por muitos colegas médicos. Há, em média, uma demora de 6 a 10 anos para o diagnóstico correto, pois as características clínicas apresentadas pelos pacientes, são comuns a outras situações, como fibromialgia, hipotireoidismo, diabetes, menopausa, uso de medicamentos para depressão, alergias e pressão arterial”, explica a médica reumatologista, Dra. Virgínia Moça Trevisani, membro da Comissão Científica da Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR) e coordenadora da Comissão de Síndrome de Sjögren pela Sociedade Brasileira de Reumatologia. 

Dra. Virgínia alerta que as pessoas demoram para reconhecer que fadiga ocular, sensação de areia, coceira vermelhidão, embaçamento da visão e sensibilidade à luz são sinais de olho seco. Da mesma forma, ardência na língua, feridas nos cantos da boca, infecções fúngicas, dificuldade para mastigar e engolir alimentos sólidos e cáries são sinais e sintomas de boca seca. “A secura, aliás, estende-se à pele, à região vaginal e ao trato respiratório, o que causa tosse seca e irritativa principalmente à noite”, ressalta.

Outra manifestação clínica frequente na síndrome de Sjögren é o cansaço intenso, caracterizado por exaustão e dificuldade para fazer as atividades diárias. “Cerca de 70% dos pacientes apresentam fadiga associada com olho seco e boca seca”, alerta Dra. Virgínia.

A síndrome de Sjögren acomete nove mulheres para cada homem, especialmente na faixa etária entre os 40 e 60 anos, porém pode ocorrer em qualquer idade. “É uma fase em que a mulher está passando pelo climatério, menopausa, o que e dificulta ainda mais a identificação da síndrome.”

Cerca de 50% dos pacientes com síndrome de Sjögren podem manifestar também acometimento em outros sistemas, como articulações, pele, pulmões, rins, pâncreas, fígado, sistema digestivo, sistema hematológico e o sistema nervoso central e periférico.

 

Sem cura -- Por ser uma doença autoimune e sistêmica, os próprios anticorpos produzidos pelo organismo reagem contra a pessoa, causando inflamação e mal funcionamento principalmente das glândulas que produzem lágrimas e salivas.

As causas por trás desta síndrome ainda são pouco conhecidas. Mas pesquisas indicam que a predisposição genética, além de fatores ambientais como infecções virais e alterações hormonais e emocionais podem desencadear a doença. A síndrome de Sjögren pode acontecer isoladamente ou associada a outras doenças reumáticas, como a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso sistêmico e a esclerodermia.

Todas as pessoas com sinais e sintomas de olho seco, boca seca -- associado ou não à fadiga -- devem procurar um reumatologista e serem investigadas também para a síndrome de Sjögren.

 

DIAGNÓSTICO - Para fechar o diagnóstico, o reumatologista conta com a ajuda do oftalmologista, para exames que confirmem o olho seco. Também é necessário avaliar o fluxo salivar, ou seja, a quantidade de saliva produzida em um determinado tempo. Outro exame é a pesquisa de autoanticorpos como o anti-Ro/SSA no sangue, indicador da síndrome de Sjögren. Um exame de sangue simples pode mostrar uma diminuição dos leucócitos, das hemácias e a presença do anticorpo, anti-Ro, o que ajudará no diagnóstico. 

“Caso o anticorpo (anti-Ro/SSA) dê negativo e a suspeita no diagnóstico permaneça, o reumatologista pode solicitar uma biópsia da glândula salivar menor. É uma técnica cirúrgica, mas minimamente invasiva, e que ajuda na comprovação do diagnóstico”, explica Dra. Virgínia M. Trevisani.

 

TRATAMENTO - O tratamento da síndrome de Sjögren consiste principalmente no controle dos sintomas. Para os olhos são indicados lubrificantes oculares específicos, sem conservantes, além de orientações como piscar os olhos, evitar ficar longos períodos no celular e no computador e usar óculos escuros sempre que sair em ambientes ensolarados. Para a saúde da boca, pode-se usar saliva artificial, estimulantes para produção de saliva (como chicletes com xilitol) e higienização oral cuidadosa em casa, além de um acompanhamento de perto do dentista. Já para a pele e a região vaginal, recomenda-se o uso diário de cremes ou gel hidratantes. Também deve-se beber muita água, manter uma alimentação saudável, rica em ômega 3, que é um alimento anti-inflamatório.

Além destes produtos específicos, o tratamento com medicações sistêmicas, quando necessário, deve ser orientado pelo reumatologista. Aliás, esse é o médico especialista no tratamento de pacientes com síndrome de Sjögren. A Dra. Virgínia também ressalta que o tratamento deve ser multidisciplinar com a participação do oftalmologista, do cirurgião dentista, do ginecologista, do fisioterapeuta e do educador físico.


Entenda por que é necessário legalizar seu negócio


Abrir um negócio foi uma das saídas para muitas pessoas em tempos de crise. É fácil imaginar que centenas de empresas ainda não estão legalizadas no Brasil. Mas é preciso sair da informalidade para ter acesso aos benefícios e cumprir com as obrigações tributárias.   

"Para os autônomos que desejam legalizar seu negócio, é necessário a contratação de um contador para efetuar a abertura da sua empresa e também efetuar os estudos necessários para verificar se o local de atuação da empresa é compatível com a legislação local e as atividades fins são compatíveis com as regras comerciais, fiscais e contábeis. O profissional contábil, tem a capacidade de organizar isso e também efetuar um planejamento completo para a abertura e regularização do negócio", explica Cláudio Lasso, assessor contábil e CEO da Sapri Consultoria.  

Já aqueles que possuem uma empresa e a mesma está irregular, o melhor a fazer é um diagnóstico e levantamento fiscal e legal e revisão das condições contábeis e jurídicas, segundo o contador.  

Lasso diz que o empreendedor ou o contribuinte que está com seu negócio ou atividade irregular está assumindo o risco do fechamento do seu negócio e penalidades federais, estaduais e municipais.  

"Ou seja, a falta de emissão de documentos fiscais, comprovação de atividade e outros requisitos fiscais, pode acarretar em crimes de sonegação fiscais e lavagem de dinheiro, podendo levar o empresário para consequências criminais", declara o profissional 

Para legalização da empresa é necessário efetuar uma auditoria e levantamento nos órgãos municipais, estadual e federal para averiguar a situação do negócio, de acordo com o assessor contábil.  

"Após este levantamento deve-se calcular e planejar o tempo que o negócio levará para se regularizar e recomendo ao empresário ter uma reserva de contingência para danos fiscais", destaca.  

Cláudio afirma que o empreendedor deve pagar imposto de renda depois de legalizar a empresa. “Para empresário que tem sua retirada pelo método de Pro – Labore, se atingir o teto mínimo de recebimento, deve sim recolher imposto de renda, porém para os sócios que recebem seus recursos na forma de lucro, estão dispensados da retenção e recolhimento do IR”, finaliza.

 

Cláudio Lasso - assessor contábil e CEO da Sapri Consultoria, fala sobre os riscos que o empreendedor corre ao manter a empresa na informalidade.


Um Japão para o empresário brasileiro ver


O Japão é a terceira maior economia do mundo, possui um mercado sofisticado para produtos, serviços e tecnologias e continua a desfrutar de um crescimento econômico estável. Também vale ressaltar que o país respondeu positivamente às mudanças socioeconômicas globais e está desenvolvendo rapidamente seu ambiente de negócios, em especial por conta de uma atenção muito interessante às startups.

Há no Japão pouco mais de 10 mil startups. Em 2019 foram investidos US$ 25,38 bilhões, sendo US$ 19 bilhões para startups no mercado doméstico e US$ 6,38 bi para aquelas que atuam fora do país, como aponta a Venture Enterprise Center, do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão. Apesar dos números relevantes, comparado ao Brasil, ainda é um mercado que precisar crescer muito.

Para atrair as startups japonesas, executivos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) estiveram captando empresas daquele país a promoverem seus negócios por aqui. Tudo isso pode criar, sem dúvida, um novo patamar de relações entre pequenas empresas dos dois países, algo muito fomentado pelos governos brasileiro e japonês.

Também fazemos o mesmo com o Invest Japan, programa pelo qual oferecemos suporte completo às empresas brasileiras interessadas em investir no Japão, desde o auxílio a elaborar um modelo adaptado ao mercado local, rodadas de negócios, esclarecimento de dúvidas, abertura do escritório até o pós-abertura (divulgação e expansão no Japão). Apoiamos as companhias ainda com pesquisas de mercado customizadas, consulta com especialistas e leis tributárias, reuniões com potenciais parceiros e governos locais.

De iniciativas lideradas pelo governo a desafios sociais em um mundo pós-covid-19, o Japão abre suas portas e está pronto para investimentos e talentos estrangeiros. O Brasil, claro, até por suas relações históricas com o Japão, merece uma atenção especial. Para superar esses desafios e alcançar um crescimento econômico sustentável, a inovação é indispensável.

De olho nesse cenário, o estabelecimento e desenvolvimento de um ecossistema de inovação para startups e a criação imediata de um ambiente de negócios e de vida propício para empresas estrangeiras também estão sendo promovidos pelo Japão. As brasileiras, apesar do foco dado pelos japoneses às nações do Sudeste Asiático, têm grandes possibilidades de negócios e não podem perder.

Entrar em um novo mercado é uma tarefa difícil para qualquer empresa, pois requer tempo e recursos financeiros para fazê-lo. O Japão lançou as oportunidades e as companhias precisam fazer a sua lição de casa. Mas vale lembrar que o Japão e o Brasil sempre tiveram histórias bem-sucedidas de relacionamento. Quem sabe o da sua empresa não é a próxima!


Hiroshi Hara  - diretor-presidente da JETRO São Paulo

 

JETRO SÃO PAULO

https://www.jetro.go.jp/brazil

Confiança do empresário do comércio fica estável em julho e cresce 21,3% na comparação anual

Inflação impacta o ritmo de vendas das empresas, piorando percepção do empresariado sobre a adequação dos estoques

 
A confiança dos empresários do comércio da capital em julho segue a mesma do mês anterior. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apresentou variação tímida de -0,1% – o que é praticamente uma estabilidade técnica. Com isso, o indicador passou de 120 para 119,9 pontos. Na comparação anual, o ICEC apontou alta de 21,3%. Já o Índice de Estoques (IE) – outra variável analisada pela FecomercioSP – apresentou queda de 2,6%.
 
O item que mede as condições atuais do empresariado (ICAEC) e compõe o ICEC cresceu 0,3%, atingindo 103,8 pontos. Já o IEEC, que mensura as expectativas futuras, caiu 0,1% e retornou para os 145,8 pontos. A variável que avalia o índice de investimento (IIEC) teve queda de 0,3%, passando para 110,2, em julho. Na base de comparação anual, os três quesitos registraram crescimento: o primeiro avançou 51,6%; o segundo, 6,3%; e, o terceiro, 21,1%.
 
Apesar das incertezas, o desempenho da economia ao longo do primeiro semestre foi melhor do que o previsto. O arrefecimento da pandemia, a melhora do mercado de trabalho, os estímulos monetários e a normalização dos serviços públicos são fatores que contribuíram para uma atmosfera um pouco mais positiva. Entretanto, na avaliação da FecomercioSP, o ambiente macroeconômico ainda se mostra desafiador para a classe empresarial, sendo difícil projetar um cenário muito favorável para a segunda metade do ano.
 
Até porque, a inflação segue impactando os negócios. Em julho, a percepção dos comerciantes em relação à adequação dos estoques caiu mais uma vez. Dos 42,1% que consideravam a situação inadequada, 28,2% apontavam que o desempenho das vendas estava pior que o previsto. A variação mensal de 1,8 ponto porcentual (p.p.) pode ser um indicativo de que a inflação está influenciando o ritmo de vendas das empresas. O IE caiu de 118,3 para 115,2 pontos. Já em relação a julho do ano passado, o indicador avançou 7,6%.
 
A porcentagem dos que afirmavam inadequação abaixo do desejado (ou seja, há necessidade de recomposições) caiu 0,4 p.p., atingindo 13,9% do total. Já a proporção dos empresários que consideravam a situação adequada recuou 1,7 p.p., passando para 57,2%. Diante do quadro de desaceleração do consumo das famílias, causado pela pressão dos preços e pelos juros elevados, a FecomercioSP orienta que os empresários equacionem o capital de giro da empresa ao modelo de processo de vendas, com foco no aumento da produtividade, especialmente em duas vertentes: receitas e custos. A gestão dos estoques precisa ser cautelosa, desenhada através do giro do negócio, para evitar inadequação. Além disso, a Federação destaca que, prever o cenário e estimar a receita da empresa ao longo do ano também é um trabalho importante para a tomada de decisões. A partir disso, controla-se o fluxo de caixa diário, fazendo um balanceamento entre contas a pagar e recebíveis.


 
Índice de Expansão do Comércio

O IEC avançou 0,4%, atingindo 122,4 pontos em julho. O indicador cresceu 25,8%, em relação ao mesmo período do ano passado. O índice que mede as expectativas para contratação de funcionários caiu (-0,8%), atingindo 136,2 pontos. Por outro lado, o nível de investimento das empresas registrou alta de 1,9%, passando para 108,6 pontos. Na comparação interanual, os dois quesitos registraram crescimento: 9,9% e 53,9%, respectivamente.

 



Notas metodológicas

ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


 
IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.


 
IE

O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.


 
FecomercioSP


Influencer e investidor, Rafa Augusto esclarece alguns mitos sobre o mercado financeiro

O empresário Rafa Augusto aborda como ter sucesso na bolsa de valores vai além de dinheiro e capital. Entenda


Como realmente começar a investir? A monetização do seu dinheiro vai muito além da compra de bens. Para alcançar a liberdade financeira que acompanha seus objetivos de felicidade, você deve ter em mente que, nem sempre, é o dinheiro inicial que importa, mas sim uma mente fria e focada.

Tornar-se um investidor de sucesso é o objetivo de muitos iniciantes no mercado financeiro, mas nem todos os recém-chegados percebem que essa tarefa exige dedicação e visão estratégica. Entender como investir nesse mercado e ter sucesso é um processo constante de aprendizado e conhecimento. O ato de comprar mais ou menos não é apenas sobre quanto dinheiro você ganha por mês, é porque sua estabilidade financeira tem muito a ver com sua relação com o dinheiro.

Portanto, não basta possuir ou ganhar muito, você deve saber o que fazer com o seu capital, ou seja, saiba administrá-lo e multiplicá-lo. Nesse quesito, o investidor Rafa Augusto, que também é empresário e influencer esclarece algumas dúvidas sobre esse mercado tão amplo.

 

Investir na bolsa é fácil

Rafa explica que “muitos acreditam que por parecer fácil não é preciso se dedicar. A maioria que quebra no mercado é por imediatismo, não se dedicam ao tempo de estudo e ao processo”, aborda ele. Além disso, um fator importante é ter uma mente focada. Muitas pessoas, “não se responsabilizam por seus fracassos, atribuindo a infelicidade dentro do mercado a profissão”, complementa.

 

É preciso ficar preso ao gráfico o dia todo

Muitos iniciantes percebem que investidores profissionais podem passar boa parte do seu tempo analisando os gráficos. Mesmo sendo verdade, é normal que eles já sabem avaliar um melhor período para realizarem suas operações.

“É possível escolher um período do dia para acompanhar o pregão, ou seja, você pode ser um investidor e fazer outras coisas no restante do dia”, aborda Rafa Augusto.

 

Você precisa ter muito dinheiro para investir

Atualmente vemos em muitos podcasts que ter um alto capital é necessário para realizar melhor as operações e conseguir ter um alto retorno de imediato. Para pessoas que já são do ramo, talvez seja mais fácil adquirir um alto capital e começar,mas para iniciantes que ainda não tem muito a investir, o ideal é apenas COMEÇAR!

Rafa ensina que “com um capital relativamente baixo você já consegue começar a operar, e para ser bem sincero começar com pouco dinheiro é a melhor estratégia.”

Com mais de 220 mil seguidores nas redes sociais, Rafa Augusto ensina milhares de alunos a como sobreviver na rotina de investidor e como alavancar seus resultados.

Como um bom empresário, ele sempre está disposto a ensinar também.

“Meu conselho é: estude, aprenda e não deposite todas as suas fichas na primeiratentativa, escolha bem seu mentor, converse com ele, tire dúvidas e fale com quem já passou pelo processo”, completa Rafa.

 

Quando a decisão judicial é aparentemente conforme a lei, mas a desrespeita

"Não importa que a vulneração se mostre velada pelo silêncio do julgador ou se aninhe oculta nas dobras e refego da sentença. Não montaria até que a sentença proclamasse e anunciasse fieldade e obediência ao texto malferido." Nessa lição citada por José Afonso da Silva, referia-se o Ministro Orozimbo Nonato, que atuou no Supremo Tribunal Federal (STF) entre 1941 e 1960, ao caso em que a decisão judicial é aparentemente conforme à lei, mas a desrespeita.

Afirmava, então, encontrar-se presente questão federal que poderia ser veiculada através do recurso extraordinário. Ao ler essa passagem, porém, alguns têm impressão de que ele se referia à hipótese em que há divergência entre a vontade real e a vontade declarada no julgado.

Mas o tema é mais amplo: diz respeito a todas as esferas em que pode haver tomada de decisão estatal, além da judicial, incluindo a administrativa e a legislativa, e tem várias camadas. Um dos aspectos que chamam a atenção diz respeito à possibilidade de o grau de comprometimento da vontade dos agentes estatais ser tão profundo e disseminado a ponto de se colocar em risco a própria ideia de Estado Democrático de Direito.

Para alguns, o cinismo é uma das características da sociedade moderna. O filósofo francês Gilles Lipovetsky, na obra Os tempos hipermodernos, usa o termo “espetáculo cerimonial”: os agentes vivem a afirmar princípios em discursos que são por eles mesmos deixados de lado em sua vida social. A desfaçatez, o descaramento e o descaso pela ética orientam a prática cotidiana, enquanto o discurso é marcado por palavras de ordem em defesa da moral e dos bons costumes.

A professora Heidi Li Feldman, da Universidade de Georgetown, em mensagem veiculada em sua conta no Twitter, chamou a atenção para problema que, a seu ver, vem acontecendo nos EUA. Normalmente, diz ela, estuda-se e ensina-se direito naquele país partindo-se do pressuposto de que presidentes, governadores, legisladores estaduais e federais e juízes dos tribunais têm um compromisso básico com o Estado de Direito e a Justiça.

De fato, quando estudamos e lecionamos sobre a Constituição ou as leis, os atos dos administradores públicos ou as decisões judiciais, também nós, por aqui, partimos do pressuposto de que todos os agentes que participam dessa construção têm aspirações democráticas e pretendem realizar os direitos fundamentais previstos na Constituição. Estudamos os erros e as falhas como uma patologia, não como algo que está na própria fisiologia do funcionamento do Estado. Retornando ao que escreveu a professora Heidi Li Feldman, destaca ela o fato de que os estudiosos do direito devem procurar demonstrar que o discurso jurídico pode ser utilizado para dissimular a violação a direitos fundamentais.

É possível fazer algumas aproximações entre essas reflexões e as que fez, em outro continente, o professor Joaquín Urías, da Universidade de Sevilla, em manifestação recente publicada no site Público, dedicada à análise de dificuldades que, segundo afirma, vêm se apresentando na Espanha, e cujo título (“Asedio a la democracia”) tomo aqui de empréstimo.

Narra ele um episódio em que, através de ações policiais orientadas, realizadas com o apoio da imprensa, influencia-se o debate público com notícias falsas, com o propósito de macular eleições a serem realizadas naquele país. Diz ele (em tradução livre): "A democracia consiste essencialmente na liberdade individual e coletiva de decidir nosso próprio destino. Exige, por um lado, que a direção da sociedade obedeça à vontade coletiva expressa por meio de eleições e mecanismos de participação. Por outro lado, que cada indivíduo goze de um espaço invulnerável de autodeterminação: aquele garantido pelos direitos fundamentais, garantidos judicialmente de forma absoluta, mesmo contra o poder da maioria". Adiante, em outro trecho, prossegue: "O funcionamento partidário das forças de segurança representa assim uma ameaça direta contra milhões de cidadãos que pensam de forma diferente. Ela só poderia ser combatida com um judiciário poderoso e independente, capaz de cumprir sua tarefa de garantidor de direitos e freio ao poder". E, aproximando-se da conclusão de seu artigo, lamenta: "Nas faculdades continuaremos explicando a Constituição, os direitos fundamentais e a democracia. Mas esses conceitos não são mais alusivos a uma realidade espanhola".

O assédio à democracia, como se vê, é algo que ocupa o pensamento de muitos estudiosos do direito, em vários locais do globo terrestre. Não se pode afirmar que houve "a vitória definitiva do materialismo e do cinismo", pois nossa época é também "marcada por uma reconciliação inédita com os fundamentos humanistas", como destaca Lipovetsky na obra citada.

Mas, em um contexto em que o Estado Democrático de Direito se encontra em crise e em risco, qual o papel dos juristas? Talvez uma das respostas possa ser encontrada neste texto de Celso Furtado, em seus Ensaios sobre a cultura: "que é a utopia senão o fruto da percepção de dimensões secretas da realidade, um afloramento das energias contidas que antecipa a ampliação do horizonte de potencialidades aberto ao homem? Esta ação de vanguarda constitui uma das ações mais nobres a serem cumpridas pelos intelectuais nas épocas de crise. Cabe-lhes aprofundar a percepção da realidade social para evitar que se alastrem as manchas de irracionalidade que alimentam o aventureirismo político; cabe-lhes projetar luz sobre os desvãos da história, onde se ocultam os crimes cometidos pelos que abusam do poder; cabe-lhes auscultar e traduzir as ansiedades e aspirações das forças sociais ainda sem meios próprios de expressão".

Nesse ambiente, os estudiosos do direito, em sua atuação, têm a grave tarefa de se manifestar de modo a impedir que a Constituição e as leis sejam interpretadas e usadas contra o próprio Estado de Direito, em um assédio à democracia.

 

José Miguel Garcia Medina - doutor e mestre em Direito, professor titular na Universidade Paranaense e professor associado na UEM. Integrou a Comissão de Juristas nomeada pelo Senado Federal para elaboração do anteprojeto que deu origem ao Código de Processo Civil de 2015. Advogado e árbitro. Sócio do escritório Medina Guimarães Advogados.


Mobile Banking: contas Digitais superam as físicas

De acordo com a 3ª etapa da Pesquisa de Tecnologia Bancária de 2022, celular representa 56% das 119,5 bilhões de transações digitais registradas


De acordo com a terceira fase da 30ª Pesquisa da Febraban de Tecnologia Bancária,  impulsionado pelo mobile bank, a abertura de contas por meio de canais digitais superou pela primeira vez os canais físicos no Brasil. Em 2021, foram registradas 119,5 bilhões de transações, um aumento de 15% se comparado com 2020. 

As transações com movimentações via mobile saltaram 75% de 2020 para 2021, o que representa 7 bilhões de operações efetuadas via celular. Já as transações via internet banking cresceram 5% no período.

Para Roberto Rigotto, fundador da Simply, fintech de automação digital dos processos de onboarding para operações como a abertura de contas-correntes, "Dentro desta tendência, a busca por soluções como as oferecidas pela Simply cresceram 20%. As instituições estão investindo na automação dos processos para melhor eficiência operacional, priorizando a segurança,  e prezando pela jornada do usuário”, conta o executivo.

Por meio de inteligência artificial aplicada, a automatização dos serviços torna os processos mais ágeis e seguros. De acordo com o executivo, os processos de abertura de conta, assim como outras solicitações por meio do mobile banking, são facilitados com a adesão de automação desses processos. “A partir do envio do documento de identificação é possível realizar diversas consultas e verificações de segurança e, em segundos, é emitida uma resposta para liberação ou não do cadastro do cliente”, explica.

Atualmente a Simply valida mais de 20 milhões de imagens, cerca de 5 milhões de propostas ao mês. A proposta da empresa é facilitar as operações digitais desde o onboarding, com a captura de dados e validação eletrônica dos documentos, até a análise completa da proposta, de ponta a ponta. “A nossa Inteligência Artificial atua imediatamente e, independentemente da complexidade da transação, as instituições têm conseguido se proteger contra fraudes sem que isso gere desconfiança para o cliente”, completa. 

A Simply possui múltiplas camadas de proteção para os bancos. “Por meio das nossas soluções e parcerias, uma delas especializada em modelos preditivos de machine learning, conseguimos ajudar os nossos clientes por meio dos seus próprios dados. A empresa hoje atende 3 dos 5 maiores bancos do Brasil, Isso evidencia a alta demanda por soluções para a transformação digital. “Somente neste primeiro semestre, tivemos um aumento de 80%  nas transações de onboarding, em comparação com o mesmo período de 2021”, completa o especialista. Apenas nos últimos dois meses, a empresa bateu um recorde histórico de 11.6 milhões de propostas eletrônicas analisadas, o que reflete toda essa mudança de cenário.

 

Simply - fintech de automação dos processos de onboarding, cadastro e formalização, que vai desde a captura de dados e validação eletrônica dos documentos até a análise completa da proposta.

www.simply.com.br

 

Marmita já é companheira de 65% dos trabalhadores, aponta pesquisa da Sodexo

Sábado, sextas e segundas-feiras são os dias em que as pessoas menos preferem levar comida pronta para o trabalho


 

Com a refeição custando em média R$ 40,64, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), a marmita passa a ser a principal aliada do trabalhador brasileiro que precisa economizar para manter o orçamento em dia.

 

Uma pesquisa da Sodexo Benefícios e Incentivos, realizada com 3.931 pessoas em todo país entre os dias entre os dias 13 e 15 de julho, mostra que 65% delas costumam levar a quentinha para o trabalho. Mas há também as que costumam almoçar em restaurantes que oferecem o prato feito (17,22%), seguido das que costumam comer em restaurante por quilo (14,68%) e em restaurantes à la carte (3%).

 

Um dado curioso da pesquisa é que a opção da marmita já era adota pelo trabalhador antes do avanço da inflação, com 33,15% afirmando terem o hábito de levar a comida pronta de casa por considerar ser essa uma refeição mais barata; 25,36% por preferir a comida caseira, seguido de 22,82% que passaram a levar marmita após a alta dos preços, sendo que apenas 18,67% declararam que mesmo com a alta dos preços, preferem comer em restaurante.

 

A pesquisa mede também com que frequência a opção da marmita é utilizada na semana. Para 51,72%, sempre; 20,63%, de duas a três vezes por semana; 20,27%, nunca e apenas 7,38%, uma vez por semana.

 

Entre os dias da semana, o sábado (55,23%), a sexta-feira (43,27%) e a segunda-feira (27,04%) são quando não preferem levar marmita; na sequência aparece a quarta-feira (15,85%); quinta-feira (14,83%) e terça-feira (13,43%).

 

Mas quando se trata do lazer do final de semana, 43,28% afirmam que ainda continuam frequentando restaurantes, mas não como antes; 40,52% declaram que não frequentam mais restaurantes por não terem mais condições financeiras para isso e 16,21% que continuam frequentando restaurantes normalmente.

 

"Vivemos em um cenário inflacionário muito desafiador que atinge diretamente o setor de alimentos e, consequentemente, o bolso do trabalhador brasileiro que precisa separar nove dias do orçamento para as refeições. Isso porque o crédito do benefício do vale-refeição passou de uma durabilidade de 18 dias em 2019 para o de apenas 13 dias desde 2020 – efeito justamente dessa alta dos preços. Por essa razão, é importante que as empresas se mantenham atentas ao cenário atual para ajustar sempre que necessário o valor do benefício aos seus colaboradores a fim de cobrir os dias úteis.  É por meio dele que as pessoas  encontram a oportunidade  de manterem uma alimentação balanceada e de qualidade, condição para a manutenção da saúde e de sua boa produtividade", diz Willian Tadeu Gil, Diretor de Relações Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da Sodexo Benefícios e Incentivos.

 

O executivo lembra ainda que as empresas entendem que a oferta de benefícios ao trabalhador é questão de estratégia de negócio na atração e retenção dos melhores talentos, tanto que no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, companhias de todos os portes aumentaram, em média, 4,20% o valor do crédito do vale-refeição e 8,82% do vale-alimentação.

 

 

SODEXO BENEFÍCIOS E INCENTIVOS 


Redação do ENEM: confira 8 temas que são apostas para 2022

Thiago Braga, autor do Sistema de Ensino pH, elenca os principais assuntos: mobilidade urbana, preconceito linguístico, bullying, automedicação, obesidade, gravidez na adolescência, sistema carcerário brasileiro e potencial dos influenciadores  

 

O Enem 2022, que será realizado nos dias 13 e 20 de novembro, é uma prova importante para os mais de três milhões de inscritos, uma vez que serve como porta de entrada para as universidades públicas do país. De olho na nota mil, muitos candidatos têm em comum uma preocupação: a redação, que é sempre alvo de muitas especulações e motivo de tensão entre os jovens. Com o objetivo de ajudá-los a se prepararem um pouco mais e, inclusive, treinarem a dissertação, Thiago Braga, professor de redação e autor do Sistema de Ensino pH, sugere oito temas que, em sua visão, têm grande probabilidade de aparecerem no exame deste ano. Confira abaixo:

 

1. Mobilidade urbana


No Brasil, muitos centros urbanos têm grandes dificuldades no transporte e no deslocamento de pessoas, porque ainda são adeptos de transportes poluentes. Uma prova disso é o modesto incentivo à ciclovia e o baixo desenvolvimento das malhas metroviárias e ferroviárias pelo território. A título de comparação: toda a rede de transporte urbano sobre trilhos para passageiros, no Brasil, equivale ao metrô disponível apenas na cidade de Nova York, a maior rede do mundo, com 24 linhas e mais de 460 estações. “Nós temos sistemas sucateados, sistemas de transporte lotados e precários que hoje são caros para o trabalhador que ganha o salário mínimo. O Brasil ainda está em fase de desenvolvimento no aspecto da mobilidade urbana. Esse é um problema grande das cidades que poderia ser trabalhado, sem dúvida, na redação do Enem”, afirma o autor.

 

2. Automedicação 


A população brasileira é uma das que mais se automedica, sendo um hábito comum a 77% dos brasileiros, de acordo com a pesquisa feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Alguns remédios não são controlados como deveriam, o que pode promover o mascaramento de condições clínicas severas e causar danos para a saúde. Outro problema comum, que está na casa de muitos brasileiros, é a ‘maletinha de remédios’: esses itens, com o passar do tempo, vão se degradando e podem gerar substâncias tóxicas. “É uma questão cultural de saúde que pode trazer diversas consequências, até mesmo irreversíveis, para o organismo. Portanto, é um assunto importante que deve ser estudado”, ressalta o professor. 

 

3. Obesidade na sociedade brasileira atual


O estudo A Epidemia de Obesidade e as DCNT – Causas, custos e sobrecarga no SUS mostra que, no Brasil, a prevalência do excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. Já a obesidade saltou de 11,8% para 20,3% no mesmo período. Thiago Braga aponta que esta questão gera uma série de comorbidades que acabam saturando o sistema de saúde, público para muitos brasileiros, porque “não se pensa em prevenção e não se tem uma ampla divulgação sobre alimentação saudável, da forma como foram propostas, por exemplo, as estratégias de prevenção contra o tabagismo, talvez por um receio de ser associado com um debate estético”. Como o excesso de peso e a obesidade são uma preocupação de saúde significativa para o país, Thiago afirma ser um tema que certamente poderia ser trabalhado na prova do Enem. 

 

4. Gravidez na adolescência


“Vivemos em um país em que a educação sexual não está presente nem nas escolas privadas, muito menos nas escolas públicas”. Entre os efeitos da desinformação e de não se educar uma população sobre o tema estão: a violência sexual, as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), o início precoce da vida sexual e a gravidez na adolescência. “Assim como o tema do ano passado, sobre registro civil, esta é uma temática que está ligada a grupos menos abastados da sociedade, às classes mais pobres, que são as que, infelizmente, têm um maior número de gravidez indesejada entre os 15 e 19 anos. Para além disso, essas camadas têm de lidar com a questão sem o devido auxílio da sociedade e do Estado.” Segundo Thiago, a discussão é de extrema importância para os adolescentes brasileiros e não pode ser deixada de lado.

 

5. Preconceito linguístico


“Uma bandeira do Enem desde quando a prova começou é o tema do preconceito linguístico, do uso da língua como elemento hierarquizador, da valorização de determinados falares brasileiros em detrimento de outros. Esse também é um ponto a ser considerado no sentido de conscientizar os jovens brasileiros de que qualquer produção de fala dentro do país tem valor”, pontua Thiago. Como o preconceito linguístico é um assunto que aparece na prova de linguagens com frequência e tem muita relevância para o Enem, o autor sugere que seja uma discussão estudada e que gere sempre atenção dos vestibulandos.

 

6. Desafios do sistema carcerário brasileiro


O Brasil tem uma das maiores populações carcerárias, ocupando a 3ª posição no ranking mundial, e um sistema muito pouco eficiente, no sentido de preparar para uma ressocialização, de garantir a segurança e os direitos humanos dos presidiários. “Dois problemas muito comuns, nesse contexto, são as facções criminosas inseridas dentro das prisões e a pouca disponibilidade de oferecimento de educação para os cidadãos que estão presos. Então, essa é uma discussão pertinente, por ser interesse da sociedade uma reinserção e um cuidado na ressocialização – algo que, infelizmente, não acontece.”

 

7. Influência dos youtubers e influenciadores sobre os jovens e os adolescentes


A onda de influenciadores tem mudado os hábitos de consumo da sociedade, tem feito com que as pessoas tenham seus comportamentos conduzidos e moldados por eles. Segundo Braga, da mesma forma que podem fazer o bem, os influenciadores digitais podem também reforçar estereótipos e padrões de beleza e de comportamento, gerando mais insegurança na sociedade. “Esse é um tópico que toca bastante a juventude. Seria interessante se fosse discutido no Enem, porque promoveria uma reflexão feita pelos próprios jovens sobre o papel desses ícones virtuais e o impacto que exercem em suas vidas.”

 

8. Bullying e cyberbullying nas escolas 


“É um tema muito esperado ao longo dos últimos dez anos, porque o Enem trabalhou poucos temas de educação. Merece atenção, uma vez que a gente já está enfrentando algumas reações mais explícitas nesse âmbito. Existem poucos programas nacionais de combate e conscientização em relação a ambos”, destaca o autor. O problema do bullying está ligado à questão da alteridade, do respeito ao outro, do diferente, e se configura como uma questão muito sensível, porque, de acordo com o autor, ainda temos uma sociedade bastante preconceituosa e pouco acolhedora. “Sem dúvidas nenhuma, é um assunto que já deveria ter caído”, conclui. 

 

Sistema de Ensino pH

www.sistemadeensinoph.com.br


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