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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Confira 6 dicas para entreter as crianças no feriado prolongado

Especialista aponta atividades que aumentam o interesse das crianças e propiciam momentos prazerosos em família


Algumas cidades irão adotar o feriado prolongado, estendendo para empresas e escolas. Pensando nisso, uma boa opção para estes dias pode ser intercalar o descanso e as brincadeiras livres das crianças com atividades que contribuem com a aprendizagem e além disso, ajuda com que elas não fiquem somente conectadas em computadores, celulares, videogames e etc.
 

Para ajudar os pais, Pedro Gigante, co-fundador e CEO do SuperAutor, projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis, separou seis atividades que podem ser feitas sem dificuldade no ambiente familiar. Confira:
 

1- Explorar rótulos de embalagens 

As embalagens de produtos que usamos no dia a dia podem ser um campo riquíssimo de possibilidades para a criança. Esse é um hábito importante a ser incentivado. As crianças poderão ter um contato maior com palavras e expressões e ainda ganham conhecimento sobre o que consomem e exercem cidadania.
 

2- Leitura incompleta
 

As atividades com desafios são as preferidas das crianças, pois elas são competitivas e obstinadas quando motivadas a superar alguma dificuldade. Uma boa forma de atrelar a leitura ao desafio é promover a experiência de completar palavras. Além de trabalhar o reconhecimento das letras, essa atividade aumenta o repertório de palavras e testa conhecimentos sobre a gramática de cada uma delas.
 

3- Jogos de sequenciamento 

Usar jogos de sequenciamento, sejam eles de números, de tarefas ou de palavras, é muito eficaz para desenvolver a concentração, habilidade importante na aprendizagem e na alfabetização.
 

4- Montando palavras 

Essa atividade é prática, barata e ecológica. Com um rolo de papel higiênico, você irá fazer um quebra cabeça de sílabas que possibilitem a montagem de diferentes palavras. A ideia é instigar a criança a montar palavras a partir das sílabas que ela tem em mãos e pensar de que formas diferentes essas sílabas podem se encaixar.
 

5- Alfabeto de tampinhas 

Aqui a proposta também é a montagem de palavras, mas a criança deverá se esforçar para montar letra por letra, em vez de sílaba por sílaba. Você deve pegar garrafas, uma caixa de sapato e ilustrações das palavras que usará na brincadeira. Escreva as letras nas tampinhas e cole os bicos das garrafas na caixa. As crianças formam as palavras encaixando as tampinhas nos bicos das garrafas, conforme a ilustração que você mostrar a ela. Além de estimular o raciocínio lógico, essa atividade é ótima para melhorar a coordenação motora ao enroscar cada tampinha.
 

6- Escrever o próprio livro 

Uma das melhores maneiras de engajar crianças é permitir que elas experimentem e façam as coisas sozinhas. Por isso, um caminho para incentivar o interesse pela leitura é transformá-las em autoras de suas próprias histórias, escrevendo seus próprios livros. 

O SuperAutor oferece essa atividade em sua plataforma digital. As crianças escrevem e ilustram suas histórias e montam seus livros na plataforma, podendo recebê-los impressos em casa. Além de ajudar na alfabetização e letramento, o projeto incentiva o protagonismo e a autoestima das crianças e possibilita aos familiares participarem da atividade. 

“Assim como durante o ano as tarefas escolares têm grande influência no rendimento e crescimento dos alunos, as atividades que podem ser feitas em casa também são importantes, seja para ensinar as crianças ou propiciar momentos em família, gerando resultados ainda mais positivos e proveitosos no processo de aprendizagem” explica Gigante.


SuperAutor - projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis.


Medo X Fobia: Qual a diferença?


O medo está presente no ser humano desde os seus primeiros dias de vida. Ele consiste a uma resposta física e mental a um estímulo externo que ofereça perigo. Ou seja, perante uma ameaça, é comum que se tenha uma reação, como calafrios, suor, vontade de correr, gritar, entre outras. A fobia, por outro lado, é algo mais complexo.  

A sensação de fobia vem de algo que não aconteceu. Algo que, muitas vezes, pode ser abstrato. De acordo com a professora e psicóloga do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, Márcia Karine Monteiro, enquanto o medo é pontual e desencadeado por aquilo que pode causar danos, a fobia é persistente, ou seja, continua atormentando quem sofre com ela. “Medo é um sentimento relacionado ao momento. A fobia apresenta um caráter mais irracional. Ela segue uma constante e gera sofrimento”, explica a psicóloga.  

Explicando de forma mais técnica, a fobia é um transtorno mental ligado à ansiedade, que pode ser direcionado a um objeto específico, como insetos e animais, a situações, como a agorafobia (medo exagerado de lugares abertos) e a xenofobia (aversão a estranhos) ou até a algo desconhecido.   

Muitas vezes, quem sofre de alguma fobia sabe que esse tipo de reação é irracional, mas não consegue controlar. “O medo nos faz ter prudência e, quando o perdemos, ficamos propensos a colocar nossa vida em risco. A fobia é um estágio elevado do medo, onde o transtorno causa um sofrimento sem controle emocional de quem o experimenta e, muitas vezes, surge de uma situação traumática relacionada com esses medos”, ressalta Márcia.  

As fobias acabam se manifestando de forma física, como com queda de pressão, aceleração de batimentos cardíacos, desmaios, pânico e outras reações que surgem ao encarar, ou mesmo pensar no objeto do medo. Por fim, a psicóloga afirma que, se não for tratada, a fobia pode atrapalhar no desempenho profissional, como acontece com pessoas ou se agravar em algo pior. “Em muitos casos, se faz necessária a intervenção medicamentosa e o apoio psicoterapêutico. É preciso monitorar como o medo foi instalado, além de estratégias de extinção do comportamento. As fobias, apesar de subestimadas por muitas pessoas, podem evoluir para um quadro depressivo ou um isolamento social”, conclui.

 

O que é o autocuidado e por que ele é tão importante?

Especialista explica como o processo de cuidar de si pode melhorar o bem-estar, a autoestima e a qualidade de vida

 

Optar por fazer e ter uma continuidade nos exercícios físicos, no cuidado com a alimentação, com o sono, com a saúde bucal, com a estética, entre outros são comportamentos e atitudes que colaboram com a qualidade de vida e são aspectos do autocuidado. Esse termo nada mais é do que as escolhas diárias que proporcionam uma mudança positiva no estilo de vida.  

Segundo o Psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNINASSAU Caxangá, Amaro Ferreira, o termo autocuidado se refere as escolhas dos indivíduos com o intuito de gerar satisfação. “Na correria do dia a dia, as pessoas acabam negligenciando alguns aspectos importantes da vida. Não dormem bem ou não se alimentam de forma correta, por exemplo. Isso contribui para o estresse ou outros problemas mentais. É importante ressaltar que sair para jantar em um restaurante que gosta, desligar o celular para passar um tempo de qualidade com a família, assistir filmes ou ler um livro também são atitudes de pessoas que estão se cuidando. Não é apenas o lado físico que precisa ser lembrado”, conta.  

Muito mais do que um misto de atitudes, o processo contempla o conjunto para manter mente e corpo alinhados. Ao mesmo tempo, é necessário balancear diversão, descanso, conforto, autoconhecimento e trabalho. “Ir ao psicólogo e fazer psicoterapia também é um indicativo e uma atitude para quem deseja buscar ter mais qualidade de vida. Trabalhar também, porque podemos sentir prazer com o resultado dos nossos feitos na área profissional. Quem cuida de si pode evitar quadros de transtornos de ansiedade e melhorar a produtividade e a autoconfiança”, complementa Amaro.  

Dança, praticar yoga, cuidar de plantas, fazer pilates, investir no hobby preferido como pintura de telas ou vasos, crochê ou mesmo frequentar mais os lugares preferidos são exemplos de autocuidado. “Muitas vezes, as pessoas ligam esse termo apenas ao cuidado com a saúde física ou mental, mas é necessário entender que todos os aspectos da vida fazem parte dessa construção e dessa manutenção do bem-estar”, finaliza o psicólogo.


quinta-feira, 16 de junho de 2022

Anarriê! Em clima de festa junina, Marissol Savagin, fashionista e ex-miss São Paulo, dá ideias de looks para as comemorações de São João


 Xadrez, franjas e detalhes em couro nunca saem de moda neste período.


Junho chegou e, com ele, as festas juninas! Danças, comidas típicas, bandeirinhas e fogueiras acompanham esse amado evento do meio do ano. Para ajudar a entrar na moda country sem errar, Marissol Savagin, it-girl e ex-miss São Paulo, ensina como montar looks incríveis com peças tradicionais nas comemorações do São João.

 

Para a modelo, que coleciona mais de 10 coroas em concursos de beleza, o primeiro item essencial é a camisa xadrez, uma roupa versátil que pode ser adequada em diversas situações:

 

"A camisa xadrez compõe um guarda-roupa descolado de qualquer fashionista. Se você tiver medo de usar, é só combinar com uma calça, saia, shorts ou jaqueta lisa. Para não errar, deve tomar cuidado para não pesar demais com cores, estampas e muita sobreposição, fazendo assim um visual chique, elegante, discreto, estiloso!" 


A It-Girl, que está sempre nos principais eventos de moda do mundo, ainda afirma que o quadriculado ajuda a aquecer no inverno e dar estilo ao visual:

"Além disso, é super confortável, ainda mais se for de flanela. Podemos considerar essa uma peça chave para qualquer pessoa e, com a criatividade, dá diversas oportunidades de looks para arrasar nos 'arraiás’”.

 

Para dar um toque caipira, Marissol indica detalhes em couro nas roupas: “Calças, jaquetas e shorts de couro são peças características de comemorações de São João, e estão super em alta agora. Além disso, podem ser usadas em qualquer época do ano para deixar o look mais estiloso e sofisticado! ”.

 

Outra dica dada pela modelo brasileira para compor o visual são as franjas. Usadas por Juliette, vencedora do BBB 21, ao apresentar lives juninas, elas voltam com tudo nessa época do ano: 

“As franjas trazem um aspecto de cowgirl que combina muito com as festas juninas! Elas podem estar em saias, jaquetas, vestidos, blusas e até nas botas. São atemporais, e dão uma grande personalidade no outfit. Podem ser combinadas com roupas jeans, por exemplo.”

 

Marissol Savagin - Beleza, estilo, glamour e uma paixão desde criança pela Moda. A modelo Marissol Savagin, ex-Miss São Paulo, vem se tornando, aos 33 anos, referência como 'it girl' nas redes sociais, e conquista não só brasileiros, mas seguidores do mundo todo, já são mais de 440 mil no Instagram.

www.instagram.com/marissolsavagin

 

Sim, é possível ser estilosa usando conjuntos!

Stylist seleciona três opções das peças queridinhas do inverno 2022

 

A previsão certeira para a tendência da estação é que os conjuntos vão tomar conta das vitrines neste inverno e é hora de garantir o seu! As combinações que já chegam “prontas” ao guarda-roupa aliam duas características que são essenciais no visual da mulher contemporânea: praticidade e estilo. Contudo, a consultora de moda e stylist Camile Stefano alerta: “com a infinidade de opções nas lojas, é essencial buscar referências para compreender quais peças fazem sentido para o dia a dia de cada mulher”.

Vale a pena lembrar que até os anos 2000 os conjuntos eram vistos como peças exclusivamentes esportivas, esse foi o período do boom das calças e casacos de moletom aveludado da marca estadunidense Juicy Couture. Camile explica que foi a Geração Z que resgatou a moda. “Principalmente durante a pandemia de Covid-19, os conteúdos para o Tik Tok e outras redes sociais eram gravados em casa e as influencers buscavam um visual confortável-fashion”, relata.

Imagem: Instagram

Desde então as marcas aderiram à combinação de peças e alguns e-commerce até incluíram a categoria “conjuntos” no menu de busca. A consultora de moda explica que são três os estilos que estarão em alta nesse inverno: as combinações sociais, esportivas e as festivas.

 

Conjuntos sociais 

No trabalho sempre foi mais comum a possibilidade de usar conjuntos, principalmente a clássica combinação de calça social e blazer. A trend desse inverno são as combinações mais ousadas e que vão além das opções monocromáticas. “Os trajes sociais estampados, moda característica dos anos 70, voltaram para as lojas e agora trazem o toque de atitude que eleva as peças ao ambiente profissional”, destaca Camile.

 

Imagem: Pinteres

 

Match-set esportivo 

Aqui é tudo sobre conforto: os conjuntos esportivos vieram para extrapolar o limite entre a roupa de ginástica e a do dia a dia. Quem investiu pesado na tendência foi a influencer Kim Kardashian, que em 2020 inaugurou a marca Skims, especialista no trio calça ou bermuda, com cardigã e top. Segundo Camile Stefano, as peças na pegada sporty ganharam versões glamourizadas e podem, sim, ser opções para encontros e eventos noturnos.

 

Imagem: Pinterest

 

Look noturno

Os “pares” também são bem vindos na hora de montar um look mais chique, especial para festas ou eventos. Várias celebridades vem optando pelos conjuntos no tapete vermelho, Zendaya, Taylor Swift e Dakota Johnson mostraram que é possível sim montar produções fabulosas com as peças. Para a stylist, a vantagem do traje é o toque de classe e ousadia, que leva o look para além do comum, e a possibilidade de apostar na maquiagem e acessórios para arrematar o visual.

 

Imagem: Pinterest


Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa. Em sua trajetória, Camile auxilia mulheres na busca pelo autoconhecimento e na melhoria da autoestima, compartilhando seu conhecimento no Instagram, em perfil com mais de 40 mil seguidores.


Influenciadora Marcia Lima dá dicas de peças elegantes e modernas para mães e avós

Especialista dá dicas para manter o alto estilo acima dos 40 anos

 

Quando falamos de estilo para mulheres de acima de 40 anos, muitas pessoas podem achar que isso tem a ver com roupas simples e sem graça que não chamam muito a atenção e que mostram pouco. Porém, ultimamente vemos diversos casos de mulheres quarentonas, principalmente influencers e artistas, que carregam consigo um alto padrão de elegância e bom gosto. 

Na linha entre os extremos do brega e o sem graça, a busca pelo equilíbrio de design e cores é fundamental para quem quer ter uma boa aparência. De acordo com a blogueira e influenciadora Marcia Lima, de 47 anos, ter peças confortáveis e que possam transmitir sentimentos positivos são fundamentais na hora de escolher o que vestir. 

Podemos usar o que quisermos, mas aquela mini saia rodada da adolescência, por exemplo, já podemos trocar por uma mais ajustada não tão curta. Tênis é ícone de conforto, não tem idade e está super em alta. Não precisamos usar tons neutros, mas sim podemos usar peças coloridas para ficar mais jovial e passar alegria na produção do look”, explicou Marcia.

 

E como escolher looks para não ficar brega? 

De acordo com a influencer, existem alguns itens que se comprados da forma correta ou com boas combinações, mesmo sem precisar ser caro, podem passar uma imagem de chiques e de elegância. Para isso, o tom da pele, o formato do rosto e o tipo de corpo podem ser características importantes na hora de vestir roupas que encaixem com o seu perfil. 

Blazer: “Optar por tecido alfaiataria e não malha. Escolher os alongados, não os curtos”. 

Bolsa:

“Escolher por durinhas e não as moles que parecem sacos, pois além de passarem a ideia de que são baratas, também passam uma ideia de desleixo”. 


Jeans: “Optar por ‘jeans cenoura’, wide leg, flaire e não os “rasgados com as coxas a mostra”. Isso não significa que não pode, mas se pudermos evitar será melhor”.


Além disso, Marcia Lima aconselha a trocar o “bolero” por um blazer cropped ou jaqueta, pois assim transmite uma visão de modernidade à pessoa. Para o guarda-roupa, algumas peças se tornam fundamentais para qualquer situação, como um blazer alongado, camisa branca, vestido preto, calça jeans e jaqueta jeans.

 

 

Imagens: Divulgação

Marcia Lima

Análise cromática: existe cor certa de se vestir?

Segundo professora Valesca Sperb Lubnon, de Design de Moda do Unipê, cada pessoa tem uma paleta de cores, mas seu uso não é obrigatório após a análise 

 

Tem sido comum ver influenciadores de moda falar sobre como a análise cromática consegue ajudar a melhorar a imagem pessoal de cada indivíduo. Buscar roupas e acessórios com cores da sua cartela definida, porém, acaba gerando alguma confusão. Há pessoas que acham que existem cores certas de se vestir, abandonando outras que até gostam. Mas, esse não é o caminho sugerido. 

A análise cromática não visa estabelecer regras de o que é certo ou errado vestir. Por outro lado, a ideia é dar dicas de como cada pessoa pode valorizar ainda mais suas características individuais. “Quando vestimos algo em um tom oposto, o efeito é um visual de menos impacto e harmonia. Sabe aquela roupa que todos elogiam quando você veste? Muito provável que as pessoas tenham essa leitura positiva devido a perfeita harmonia da cor da roupa com sua pele, cabelo e olhos”, conta a Profa. Valesca Sperb Lubnon, de Design de Moda do Unipê. 

André Ricardo da Silva Nascimento, estudante do curso de Design de Moda do Unipê, faz um paralelo com o universo da maquiagem. “O maquiador faz essa arte no seu dia a dia, ele vê os rostos como telas em branco para executar suas obras, escolhendo com cuidado as cores que irão dar ainda mais destaque ao olhar e beleza da cliente. E notamos que quando não nos sentimos bem com uma maquiagem é provavelmente devido ao mau uso das cores e tons”, diz. 

Por isso, usar corretamente os tons é fundamental para deixar a make bonita e harmoniosa, e ainda evidenciando os pontos fortes da pessoa maquiada. “Além disso, dominar os tons é algo essencial para que vários truques possam ser feitos, deixando a cliente muito mais satisfeita”, coloca André. 


Cores diferentes para estações diferentes?  

Agora já que a análise cromática realmente não dita o certo ou o errado, o mesmo pode ser visto com as estações do ano. Indiferentemente da época ou do lugar, a constituição natural de cada pessoa será a mesma: a cartela de cores permanecerá a mesma. Assim, se você está bronzeada pós-verão, é preciso só ajustar os tons de cada cor. 

“Por exemplo, usa-se a cor azul céu vibrante em um momento e em outro, talvez, usa-se azul céu pastel (esmaecido). Já em relação aos dias cinzentos e nublados de inverno ou em relação à luz intensa do verão, pode-se trabalhar com tons que harmonizem também junto a esses cenários, mas sempre mantendo a sua paleta de cores principal”, indica Valesca. 

Tudo isso é mais bem definido ao saber o subtom de cada pessoa. Na área de estudo de imagem pessoal, é possível dividir os subtons de pele em quatro paletas básicas: Verão e Inverno são dominados por cores frias como verdes e azuis; e Primavera e Outono, caracterizadas por cores quentes e coloridas como laranja, amarelo e vermelhos. 

“Todas as paletas possuem todas as cores, mas, em cada uma a cor aparece em um tom diferente”, diz a especialista. O amarelo é um exemplo: com subtom Primavera: amarelo quente, brilhante e claro (canário); para Verão, amarelo frio, opaco e claro (bebê); Outono tem o amarelo quente, opaco e escuro (caramelo); e para o Inverno, amarelo frio, brilhante e escuro (gema). 

Mas Valesca lembra que é sempre bom se orientar com um profissional especializado em imagem pessoal. “Ele também orientará em relação às melhores modelagens e estilos das roupas para cada ocasião do seu cotidiano, valorizando você por completo”, diz. “E assim poder ajudar o profissional de maquiagem a executar um trabalho com mais qualidade, sabendo quais os tons de base, sombras, blush e batons que irão harmonizar mais com você”, complementa André. 

 

 

UNIPÊ

www.unipe.edu.br

 

Que frio! Saiba como cuidar das roupas de inverno

Freepik
Após meses guardados, chegou a hora de tirar os casacos do guarda-roupa. Aprenda algumas dicas para manter as peças sempre novas 

 

O inverno nem chegou, mas o frio já se espalhou por quase todo Brasil. Na época mais gelada do ano, as roupas leves dão espaço para os casacos mais pesados, tricots e luvas. Após meses no fundo do guarda-roupa, as peças podem apresentar mofo, poeira e o famoso “cheiro de guardado”. Para resolver estes problemas, o CEO da rede de lavanderias self-service Lavô, Angelo Max Donaton, separou algumas dicas para mantê-las sempre com cara de nova. 

Trocando o guarda-roupa: O inverno começa oficialmente no dia 21 de junho, mas a melhor hora de organizar as roupas de frio é agora. Para evitar a rinite, o ideal é pegar as peças mais quentes e avaliar quais precisam ser lavadas e quais precisam ser estendidas para arejar um pouco. Deixar para conferir se aquele casaco de lã está bom apenas quando a temperatura abaixar pode ser a receita para um dia de espirros e alergias.

Aproveite para doar: A mudança do guarda-roupa de verão para o de inverno é sempre um bom momento para separar algumas peças em bom estado para doação. Pelo Brasil, existem diversos pontos que recebem este tipo de material, que podem ser associações de bairro, igrejas, terminais de ônibus e estações de metrô. 

Lavanderia não é luxo: Lavar roupas pesadas durante o frio é um pesadelo. A água gelada e os dias no varal sem secar desanimam qualquer um. Até pouco tempo atrás, lavanderias eram luxo, mas hoje existem modelos self-service, como a Lavô, que democratizam o serviço. Se na etiqueta estiver que podem ir à máquina, a dica é apostar nesta solução: em uma hora as peças saem limpas, secas e praticamente passadas, pagando em média 14 reais por 10 quilos de roupa. 

Não guarde peças úmidas: Não guarde as peças imediatamente após usá-las para evitar que mofem por conta da chuva ou do suor do corpo. Coloque-as em um cabide e deixe tomar um ar para não armazená-las úmidas. No entanto, se o local também for muito úmido, vale colocar pedaços de giz ou cal em saquinhos de tule para absorver um pouco a umidade. 

Quando o inverno acabar: Na hora de voltar ao guarda-roupa, utilize sacos de TNT ou outro tipo de tecido que permita a ventilação da peça, assim, evita o acúmulo de pó. De tempos em tempos, também é interessante deixar as portas do guarda-roupa abertas para aumentar a ventilação, assim as peças estarão prontas para o próximo inverno. 

 

 Lavô

Fístula pode causar problemas à saúde?

 freepik
Médico tira dúvidas sobre caso do ator Marcos Oliveira



A Fístula é uma conexão anormal entre órgãos ou entre um vaso sanguíneo que se liga a uma artéria. De acordo com o médico Tasso de Carvalho, ela pode ser definida como “um canal, previamente inexistente, entre duas estruturas não normalmente conectadas, como um órgão que se liga a outro órgão; portanto uma comunicação anômala entre 2 órgãos”.

As fístulas podem surgir em várias regiões do corpo humano, ganhando nomes diversos, e aparecem como consequência de uma lesão, como por exemplo, um abscesso, ou outra doença.

O médico explicou que as fístulas são detectadas, geralmente, por meio de exames de imagem como a sigmoidoscopia e a colonoscopia.

De acordo com o profissional de saúde, o paciente pode ter problemas em decorrência dessa condição, assim como o caso da fístula do ator Marcos Oliveira, que comunica a próstata à bexiga. “Se não tratada, ela pode causar infecções recorrentes, já que permite a chegada de urina à próstata”, disse.
 

O ator e comediante Marcos Oliveira, o intérprete do Beiçola, surpreendeu os fãs e seguidores ao postar em sua conta no Instagram um vídeo pedindo dinheiro para suas contas do dia a dia e juntar dinheiro para fazer uma cirurgia de fístula na uretra. Em dezembro de 2021, ele chegou a ser internado no setor de urologia do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, com uma infecção urinária devido a uma fístula entre a próstata e a bexiga.  

O mestre em Ciências da Saúde, Dr. Tasso, pontuou que essa é uma condição grave, principalmente, em casos como o do ator, que também possui o diagnóstico de diabetes melitus. “A diabetes, por sua vez, aumenta o risco de infecções e prejudica o processo de cicatrização.”

Conforme o médico, nem todos os casos de fístula necessitam de intervenção cirúrgica. “Pequenas fístulas podem cicatrizar espontaneamente, no entanto, fístulas maiores e aquelas que comunicam órgãos que podem ser infectados, a cirurgia é a melhor escolha”, finalizou.
 



Tasso Carvalho - Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Strictus Sensus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e é médico pela pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Tasso também é nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran e AMB). Foi Coordenador do Curso de Medicina na Universidade Estadual Sudoeste da Bahia (UESB) durante dois anos. O médico criou a Integrative Academy, uma plataforma onde já ministrou 13 cursos que abordam o reequilíbrio fisiológico através das terapias de homeostase hormonal, da base da fisiologia à terapêutica.
Registros: CRM 18983 e RQE 12749


Dia da Amiloidose Hereditária marca a importância do apoio da sociedade para garantir qualidade de vida dos pacientes

Reforçando a importância do acesso a tratamentos eficientes, a Associação Brasileira de Paramiloidose realiza a campanha “Seu apoio é a nossa força”

 

No dia 16 de junho acontece o Dia Nacional da Amiloidose Hereditária, que marca o comprometimento de associações de pacientes, cuidadores e profissionais da saúde na busca de uma melhor qualidade de vida para quem tem a doença. Com isso, a Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR) realiza a campanha “Seu apoio é a nossa força”, com foco em conscientizar a sociedade sobre a patologia, seus diversos tipos, e contar com apoio nas etapas dos processos de aprovação e incorporação de novas terapias no país. Neste momento, principalmente para a amiloidose hereditária por transtirretina, também conhecida por polineuropatia amiloidotica familiar (PAF-TTR), doença rara, genética e grave que pode levar à morte em 10 anos caso não seja tratada corretamente.[1]

Esse tipo de amiloidose, a PAF, causa o acúmulo de proteínas nos tecidos dos órgãos, mudando a estrutura e o funcionamento deles. Os sintomas podem incluir neuropatia autonômica, disfunção gastrointestinal, manifestações oculares, distúrbios cardíacos, comprometimento da função renal ou síndrome do túnel do carpo.[2],[3] “As manifestações clínicas dessa amiloidose em particular são muito debilitantes, causando um sério impacto psicológico e familiar, principalmente porque aparecem entre os 30 e 50 anos de idade, fase em que somos muito ativos e com diversas atividades. Precisamos garantir que quem tem PAF receba o tratamento mais indicado e tenha mais qualidade de vida”, explica Liana Ferronato, presidente da ABPAR.

Em 2022, pacientes aguardam ansiosamente a incorporação de um medicamento indicado para o tratamento do estágio II, o mais avançado, da polineuropatia amiloidotica familiar. “A possibilidade de contar com distintas terapias para as diferentes etapas da doença dá mais esperança de ter uma vida melhor e mais longa. Há também casos em que o medicamento disponível no SUS não funciona. E muitos já perderam bastante qualidade de vida. Estamos falando de uma terapia que, alinhada a um acompanhamento médico multidisciplinar, é também uma forma de reduzir as taxas de hospitalização desses pacientes, que variam de 14% a 30%. Com a aprovação da Conitec, precisamos lutar para que a terapia chegue rapidamente ao SUS e nos planos de saúde”, reforça Liana.

A campanha visa também conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce da amiloidose hereditária, principalmente porque, no Brasil, o tempo médio para diagnóstico é de 5,9 anos. Logo, é essencial estar ciente do histórico familiar e nos sinais de alerta, como dores e sensações térmicas espontâneas nos pés ou manifestações cardiovasculares. Além de biópsias e avaliações cardíacas, o teste genético também é utilizado para confirmação do diagnóstico e do tipo de mutação, para que possa ser indicado o melhor cuidado multidisciplinar. 2,[4] “São vários os tipos de amiloidose. Eu, por exemplo, tenho a mutação com fenótipo cardíaco. Mas estamos todos juntos para gerar conscientização sobre a doença e mostrar o impacto nas nossas vidas e de nossa família”, completa Liana.

A fim de compartilhar mais informações sobre o tema, a campanha contará com uma live no Instagram com a influenciadora Michelle Loreto. Na ocasião, serão convidados o Dr. Wilson Marques Junior, neurologista pelo Hospital das Clínicas da FMRP-USP, e um paciente, que juntos compartilharão um panorama integral da doença. O encontro ao vivo acontecerá no dia 21 de junho às 19 horas e os interessados devem acessar este link

Para mais informações sobre a amiloidose hereditária acesse: Link

 



[1] PINTO, Marcus Vinicius et al. Brazilian Consensus For Diagnosis, Management And Treatment Of Transthyretin Familial Amyloid Polyneuropathy. Arquivos de Neuro-psiquiatria, [s.l.], v. 76, n. 9, p.609-621, set. 2018. FapUNIFESP (SciELO). Link . Disponível aqui.

[2] Gertz MA. Hereditary ATTR amyloidosis: burden of illness and diagnostic challenges. Am J Manag Care. 2017 Jun;23(7 Suppl):S107-S112. Review. PubMed PMID: 28978215.

[3] LOPES, Alice et al. Life Paths Of Patients With Transthyretin-related Familial Amyloid Polyneuropathy: A Descriptive Study. Journal Of Community Genetics, [s.l.], v. 9, n. 1, p.93-99, 19 out. 2017. Springer Nature. Link. Disponível aqui.

[4] What does it mean if a disorder seems to run in my family? 2019. Disponível aqui.


Efeito Porta: como evitar os lapsos de memória

 

A condição ocorre quando estamos num estado cognitivo vulnerável, com a mente muito sobrecarregada

 

Termo criado pelo cientista cognitivo Tom Stafford, que estuda lapsos de memória, o Efeito Porta acontece quando a pessoa esquece o que ia fazer quando entra em outro ambiente. Ou seja, a memória falha, literalmente, ao cruzar uma porta. 

Dois estudos (da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos; e da Bond University, na Austrália, e publicado na BMC Psychology) comprovam a tese: quando passamos por uma porta, podemos ter lapsos de memória em relação a objetos, coisas materiais. 

O típico exemplo: você vai ao quarto procurar o fone de ouvido para ouvir música enquanto lava a louça. Ao entrar no quarto, você esquece completamente o que ia pegar. Tenta lembrar, não consegue e desiste, voltando para a louça sem o fone de ouvido. Ou pior: quando entra no quarto, seu celular toca na sala e você vai atender. No trajeto cozinha-quarto-sala, a mente já esqueceu da louça e do fone de ouvido.

 

Por que isso acontece

Segundo o Dr. Adiel Rios, Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o que desencadeia o esquecimento é a transição de um ambiente para outro. 

“O simples ato de entrar ou sair por uma porta representa uma espécie de limite de evento na mente. Quando você muda de ambiente, muda também o foco de atenção, compartimenta a memória e a lembrança se torna mais difícil”, explica Adiel Rios. 

Entretanto, segundo a Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), o Efeito Porta só ocorre se estivermos num estado cognitivo vulnerável, com a mente muito sobrecarregada. 

“Diariamente, ficamos expostos a uma quantidade enorme de estímulos, nos motivando a fazer várias tarefas simultaneamente. O problema é que o cérebro não está acostumado a receber tantos estímulos e a processar inúmeras informações de uma vez só. O resultado é o esgotamento mental, podendo saturar o córtex cerebral, gerando uma mente hiperpensante, agitada, impaciente, com bloqueio criativo, baixo nível de tolerância e, claro, prejuízos na memória”.

 

Como evitar o Efeito Porta

Como a condição está diretamente relacionada ao esgotamento mental, é imprescindível melhorar os hábitos de vida, incluindo atividades que beneficiem corpo e mente, como dormir bem, ter uma alimentação equilibrada, reduzir o consumo de álcool, ter vida social, ler, ouvir música, entre outras. “A meditação também desempenha um papel importante no equilíbrio pessoal e contribui para o relaxamento e o descanso em um nível mais profundo, podendo ser praticada em casa, inclusive numa pausa do trabalho”, complementa Adiel Rios. 

Atividade física é fundamental. Segundo um estudo publicado na Neuroimage e realizado em 51 homens e mulheres saudáveis, entre 18 e 55 anos; aqueles que apresentavam aptidão física mais elevada tinham um hipocampo mais firme e elástico e se saíram melhor nos testes de memória. 

De acordo com os especialistas, há também várias técnicas para evitar os lapsos de memória. Confira: 

- Relacione o que você quer lembrar com algum lugar, ou ainda agrupar informações importantes em uma sequência temporal, com começo, meio e fim. 

- Evite que outro pensamento ocupe sua mente enquanto você estiver realizando uma tarefa. “Pessoas com alto nível de concentração têm mais facilidade de memorização”, afirma Adiel. 

- Alguns jogos proporcionam uma melhora perceptível à memória, como xadrez, quebra-cabeça, palavras cruzadas, jogo da memória e o Genius. 

- Assista a um episódio de uma série, ou um filme, e anote em seguida o maior número de detalhes que lembrar. 

- Ouça uma história e conte a alguém da forma mais fiel possível. 

- Visualize mentalmente o trajeto de sua casa para algum lugar da cidade. 

- O estudo é um dos maiores estimulantes mentais. A leitura, principalmente, exercita a imaginação, o raciocínio e a memorização. Uma boa dica é resumir em texto o que foi lido ou estudado.   

 “A forma como vemos o mundo e respondemos aos conflitos têm grande influência na saúde mental. Prova disso é que quanto mais pensamos em um determinado problema, mais nosso corpo responde com sintomas de estresse. Uma maneira de ameniza-los é desenvolver formas saudáveis de lidar com as próprias emoções. Nesse sentido, a psicoterapia surge como uma aliada para o autoconhecimento, o autocontrole e a inteligência emocional”, finaliza Danielle Admoni.


Escorregamento de vértebra é doloroso e pode atingir 5 em cada 10 mulheres com mais de 66 anos


Ao longo da vida, todo mundo terá, ao menos, um episódio de dor nas costas. Contudo, a medida em que a idade avança, o risco de desenvolver problemas mais sérios na coluna aumenta exponencialmente.

O escorregamento de vértebra é um deles. A espondilolistese é uma das causas mais comuns de dor lombar, porém bastante desconhecida pela população em geral.
 
De acordo com estudos, o escorregamento de vértebra pode afetar de 19% a 43% da população com 71 anos ou mais. Entre as mulheres com mais de 66 anos, essa prevalência pode chegar a 50%, ou seja, metade da população feminina nessa faixa etária pode desenvolver a espondilolistese.
 
Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em RPG e Pilates, a espondilolistese ocorre quando uma das vértebras da coluna desliza sobre a outra. “A partir disso, a coluna perde seu alinhamento. Esse escorregamento afeta, principalmente, a coluna lombar. Além disso, pode deslizar para frente ou para trás”.
 
“O deslizamento para frente é típico da espondilolistese degenerativa, ligada ao processo natural do envelhecimento. Já o deslizamento para trás pode estar associado a outros fatores como traumas, tumores e cirurgias prévias na coluna”, explica Walkíria.  


 
Gravidade varia

Além da direção do escorregamento, a espondilolistese é classificada de acordo com a gravidade do deslizamento da vértebra.
 
A maioria dos casos está na classificação I e II que, respectivamente, apontam o quanto a vértebra deslizou – de 1 até 25% (grau I) e de 25% a 50% (grau II). Em seguida, temos o grau III com deslizamento de 50% a 75% e grau IV de 75% a 100%. O grau V, por fim, define o deslizamento total de toda a coluna, chamada de espondiloptose.


 
Desgaste da coluna
 
O processo degenerativo do envelhecimento afeta todo o organismo, inclusive o sistema musculoesquelético. Em outras palavras, o corpo envelhece por dentro e por fora. As vértebras da coluna passam por essa degeneração e isso pode levar ao desenvolvimento da espondilolistese.
 
“O problema é que esse escorregamento provoca outras consequências na coluna, como o estreitamento do canal espinhal, por onde passam a medula e os nervos. A partir disso, surgem os sintomas devido à compressão dessas terminações nervosas”, ressalta a especialista.
 
“Como a região mais afetada é a lombar, a dor pode se concentrar na parte de baixo das costas. Podem ocorrem ainda dor ciática, formigamento, dor nas pernas ao caminhar, encurtamento dos músculos que sustentam a coluna, perda de força e coordenação dos movimentos e, em estágios mais avançados, incapacidade para andar”, diz Walkíria.


 
Mulheres são mais afetadas
 
A espondilolistese é mais prevalente na população feminina. A cada 10 mulheres, 5 são afetadas pela condição, enquanto nos homens essa prevalência é de 1 em cada 10.
 
“Uma das razões é que as mudanças hormonais da menopausa afetam a saúde musculoesquelética, com perda da massa óssea, por exemplo. O avanço da idade também leva à perda da massa muscular, chamada de sarcopenia, tanto em homens quanto em mulheres”, relata a fisioterapeuta.
 
Além da idade e das mudanças hormonais, o tipo de profissão também pode aumentar o risco de desenvolver o escorregamento das vértebras.

A prevalência costuma ser maior em motoristas profissionais, trabalhadores administrativos que passam muito tempo sentados, bem como em agricultores, pescadores, estivadores e em outras funções que exigem esforço da coluna.


 
Tratamento pode ser conservador ou cirúrgico
 
Os casos mais leves, que são a maioria, são tratados de forma conservadora. “O primeiro objetivo do tratamento é aliviar ou reduzir a dor que pode ser incapacitante. O médico pode prescrever analgésicos e infiltrações. A fisioterapia também é recomendada e pode reforçar a melhora do quadro doloroso, na fase inicial do tratamento.
 
A reabilitação pode incluir o uso de coletes (órteses), bem como técnicas como a eletroestimulação, ultrassom e outros aparelhos para ajudar a reduzir a dor. Isso é particularmente importante para ajudar o paciente a diminuir o consumo de analgésicos.
 
“Com a dor controlada, podemos iniciar a reabilitação por meio do fortalecimento da musculatura que estabiliza a coluna, além de alongamentos globais para restaurar a amplitude de movimento”, relata Walkíria.
 
Infelizmente, alguns pacientes podem não responder ao tratamento conservador. Nesses casos, será preciso uma intervenção cirúrgica para corrigir o escorregamento e suas consequências, como a compressão dos nervos e o estreitamento do canal.  


Prevenção é possível
 
 “Uma das principais recomendações é fortalecer a musculatura que sustenta a coluna. Isso é fundamental para prevenir o escorregamento, bem como hérnias de disco e outros problemas. Além disso, alongamentos e boa postura também são indicados. Por fim, manter o peso ideal e praticar uma atividade física podem ajudar a manter a coluna saudável por mais tempo”, finaliza Walkíria.

 

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