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terça-feira, 14 de junho de 2022

GRÁVIDA PODE TOMAR VACINA?

 Sim, e deve! Todas aquelas recomendadas para o período. Saiba quais são!


Quando o assunto é saúde, junto com a gravidez nascem muitas perguntas e dúvidas. Entre elas estão uma questão muito importante: a vacinação. Aliás, de extrema importância, tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê, afinal, a imunização contribui para a proteção dos dois.

As vacinas se tornam necessárias porque mulheres grávidas são mais suscetíveis a doenças infecciosas uma vez que o sistema imune reduz a resistência contra alguns microrganismos durante gestação. Os bebês também são alvos porque, começam a desenvolver o próprio sistema imune assim que nascem, quando são vacinados e começam a criar suas próprias defesas.

Para trazer segurança e informação, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetrícia, selecionou as vacinas recomendadas para gestantes. “A vacinação de gestantes é considerada prioritária pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com ela os anticorpos da mãe são transferidos para o bebê através da placenta durante a gestação e, após o nascimento, pelo leite materno”, ressalta a médica.

 

VACINA PERMITIDAS PARA AS GRÁVIDAS


1. Tríplice Bacteriana Acelular - dTpa

O que faz? Protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Como tomar? Uma dose de dTpa a partir da 20a semana de gestação, o mais precocemente possível.  

Exceções: Se a gestante não estiver vacinada contra o tétano e a difteria, a recomendação é que receba duas doses da vacina dT e mais uma dose da vacina dTpa, com o objetivo de possibilitar a transferência de anticorpos contra a coqueluche para o bebê. No entanto, se ela não se vacinou, deve se imunizar no pós-parto, o mais cedo possível, para evitar transmitir a infecção.

 

2. Hepatite B

O que faz?  Protege contra vírus da hepatite B, que pode causar uma infecção no fígado que pode evoluir para cirrose e câncer.

Como tomar? É recomendada para todas as gestantes suscetíveis e devem ser aplicadas três doses. A gestante precisa receber a vacina hepatite B o mais cedo possível, de 1 a 6 meses de gestação.

3. Influenza: Vacina da gripe

O que faz?  Protege contra os principais problemas causados pelos vírus influenza, entre eles: pneumonia, desidratação, sinusite, otite, encefalite ou agravamento de problemas médicos pré-existentes.

Como tomar? A recomendação é para que a vacina da gripe seja tomada nos meses de sazonalidade do vírus, mesmo estando no 1° trimestre de gestação.

 

VACINAS PARA GESTANTES EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

Algumas vacinas podem ser solicitadas pelo médico para prevenir gestantes que possuam necessidades especiais, como doenças crônicas, doença cardíaca ou pulmonar, diabete e entre outras. São elas:

1.   Hepatite A

2.   Hepatite A e B

3.   Pneumocócicas

4.   Meningocócicas conjugadas ACWY/C

5.   Meningocócica B

6.   Febre amarela

  

VACINAS NÃO PERMITIDAS PARA GRÁVIDAS:

1.   Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

2.   HPV

3.   Varicela (catapora)

4.   Dengue

As vacinas são recursos vitais para manter a saúde da grávida em dia, mas é importante o acompanhamento médico em todo o processo, o médico irá checar a carteira de vacinação e atualizar com as vacinas necessárias para cada paciente. “A vacinação, além e proteger a mamãe, aumenta a proteção do sistema imunológico do bebê”, finaliza Dra. Elis Nogueira.

 

Dra. Elis Nogueira - Ginecologista e Obstetra, membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Vila Nova Star, Albert Einstein, São Luíz Itaim, Santa Catarina, ProMatre, Santa Joana, Santa Maria, Sírio Libanês e Oswaldo Cruz.


Perda auditiva pode indicar sintoma precoce para o mal de Parkinson, revelam pesquisadores britânicos

 Como a audição é um processo mental, a perda auditiva não tratada ou com tratamento inadequado pode acarretar várias consequências negativas para o cérebro

 

A perda auditiva e a epilepsia podem indicar sinais precoces para o mal de Parkinson, fatores que até então não eram ligados ao diagnóstico da doença. A conclusão é de pesquisadores da Universidade Queen Mary, de Londres, no Reino Unido. 

O estudo analisou dados médicos de mais de um milhão de moradores de Londres durante quase 20 anos - entre 1990 e 2018 - para explorar os primeiros sintomas e fatores de risco e entender como a doença de Parkinson se manifesta antes do surgimento de sinais mais severos, que normalmente levam as pessoas a buscar o diagnóstico. 

O resultado da análise dos registros eletrônicos de saúde foi surpreendente. Os pesquisadores verificaram os vários sintomas que surgiram nos pacientes até uma década antes do diagnóstico de Parkinson, entre eles os já conhecidos tremores nas mãos (até 10 anos antes) e problemas relacionados à memória (até cinco anos antes). Mas o que chamou a atenção foi a grande incidência de casos de perda auditiva e epilepsia em pessoas que, mais tarde, foram diagnosticados com Parkinson. Até então, esses sintomas não eram ligados ao diagnóstico da doença. 

"Como a audição é um processo mental, a perda auditiva não tratada ou com tratamento inadequado pode gerar consequências negativas para o cérebro. Se o acesso do cérebro aos sons do cotidiano for limitado, o indivíduo pode ter sérios distúrbios, como declínio cognitivo acelerado, demência, Alzheimer e, pelo que essa nova pesquisa demonstra, doença de Parkinson", diz a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas. 

Por isso, levando-se em conta a importância da boa audição no funcionamento do cérebro, modernos aparelhos auditivos já contam com uma tecnologia chamada BrainHearing™, como é o caso do aparelho Oticon More, que assegura uma audição mais clara e confortável. “Por meio deste novo recurso tecnológico, o indivíduo tem a noção exata de todos os sons do ambiente, reconhece de onde esses sons estão vindo e pode focar no som que ele tem interesse de escutar naquele momento, como a fala de um interlocutor, por exemplo, ignorando os outros sons ao redor”, explica a fonoaudióloga da Telex. 

De acordo com a neurologista Cristina Simonet, os resultados da pesquisa realizada em Londres revelaram que a perda auditiva e a epilepsia são novos fatores de risco e sintomas precoces para o mal de Parkinson. "É importante que os profissionais do atendimento primário de saúde estejam cientes dessas ligações e entendam o quão cedo os sintomas de Parkinson podem aparecer, para que os pacientes possam obter um diagnóstico o quanto antes e os médicos possam agir precocemente e oferecer tratamentos que possam melhorar a qualidade de vida dos pacientes", concluiu a autora principal do estudo. 

A pesquisa, a mais ampla já realizada na Inglaterra sobre o assunto, acaba de ser publicada na revista científica JAMA Neurology, da American Medical Association.

Sedentarismo e excesso de peso estão entre os principais fatores do diabetes tipo 2

  Cerca de 7% da população têm a doença


Em alguns casos, mudança de estilo de vida pode reverter o diabetes tipo 2

26/06 – Dia Nacional do Diabetes    

 

Cerca de 7% da população brasileira têm o diabetes tipo 2, doença multifatorial, que pode ter predisposição genética, porém, entre os principais fatores para o surgimento do diabetes tipo 2 estão os hábitos de vida, entre eles sedentarismo e o excesso de peso.

 

O diabetes tipo 2 raramente apresenta sintomas precoces. Em geral, quando eles surgem, a doença já está instalada há vários anos e, possivelmente, com a presença de complicações relacionadas à doença. Por isso, a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato ressalta a importância de se realizar check-up anualmente para que o diabetes tipo 2 possa ser diagnosticado precocemente.

 

“Existem três principais exames para diagnosticar o diabetes tipo 2: a glicemia em jejum de 8 horas, hemoglobina glicada, que mostra a média da glicemia dos últimos três meses, e a curva glicêmica, que é o teste oral de tolerância à glicose”, explica Dra. Lorena.

 

Tratamento - A mudança do estilo de vida é a base do tratamento para o diabetes tipo 2. Perda de peso, início de atividade física diária e melhora da qualidade da alimentação são essenciais. Diversos medicamentos podem ser utilizados também, inclusive a insulina.

“A medicina do estilo de vida vai trabalhar todos esses pilares de forma que o paciente possa, até em algumas situações, reverter a situação de diabetes tipo 2”, sinaliza a endocrinologista.

 

Dra. Lorena Lima Amato - endocrinologista e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. 

https://endocrino.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

 

Alopécia de tração por uso do mega-hair: especialista explica causas, sintomas e prevenção


A Alopécia por tração é um problema capilar comum nos dias de hoje que pode resultar na queda de cabelo e calvície devido a pressão aplicada no cabelo pelo estilo de penteado ou acessórios utilizados. Alguns exemplos de penteados são: o uso de dreadlock, tranças, rabos de cavalo apertados e extensões de cabelo, o conhecido Megahair. Já os acessórios que podem influenciar na adversidade, são: presilhas, capacetes esportivos ou faixas elásticas.

 

O uso do megahair está relacionado a muitos casos de Alopécia, pois este estilo faz com que o cabelo seja forçado por muito tempo pela extensão, seja ela de qualquer material: com queratina, linha, interlace, microlink, adesivada ou até mesmo presilhas. Todas fazem força contra os fios, podendo causar morte da unidade folicular.

 

Dr. Ronaldo Borges (@drronaldoborges), médico anestesiologista e tricologista, especialista em transplante e medicina capilar aponta que os principais sinais da ocorrência são geralmente visíveis, como queda de cabelo, vermelhidão, coceira e em casos mais avançados úlceras e infecções produtoras de pus no couro cabeludo. Outros indicadores incluem uma linha frontal recuada ao redor da testa, têmporas ("entradas ") ou nuca, aumento do espaço divisão do cabelo ( geralmente mulheres), diminuição da densidade, cabelo mais fino ou quebrado na região onde ocorre a pressão e em casos mais avançados, a pele brilhante e cicatrizada como na calvície avançada.

 

E qual motivo disso? A tração exagerada e prolongada causa inflamação na raiz do fio, isto é, no local onde se encontra as células de produção de novos fios, com o passar do tempo e sem a devida mudança a inflamação gera atrofia e fibrose, matando assim as células produtores de novos fios no local.


           Existem diversas maneiras de se tratar a condição, que passam pela mudança de hábitos com os cuidados capilares e Dr. Ronaldo Borges os lista:

 

-      Evitar penteados muito apertados, no caso do megahair principalmente por longos períodos;

-      Limitar o uso de produtos químicos, eles podem acelerar o processo da alopecia;

-      Consulta médica pelo menos 2 vezes ao ano junto ao tricologista os que sempre utilizam esses acessórios

-      Separar 2 vezes do ano para realizar um detox capilar junto a terapeuta capilar

-      Realização de exames laboratoriais completos pelo menos 2x ao ano para otimização da unidade folicular

 

Algumas dicas de prevenção fáceis também são indicadas pelo tricologista, por exemplo, afrouxar ou mudar penteados que estejam doloridos. A ideia principal é deixar sempre o cabelo de modo menos tracionado possível pois este não foi feito parar carregar pesos prolongadamente.


Além disso, para deixar o cabelo mais saudável, devemos ter uma dieta balanceada obtendo proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais adequados, promover a prática de atividades físicas, ingestão hídrica abundante e sempre controle da saúde mental, diminuindo o nível de estresse com medidas de relaxamento como a meditação por exemplo.

 

 

FONTE: Dr. Ronaldo Borges, médico anestesiologista e tricologista, especialista em transplante e medicina capilar. http://instagram.com/drronaldoborges. O médico anestesiologista e tricologista carioca, Dr. Ronaldo Borges tem mais de uma década de atuação com os mais diversos tipos de pacientes e, posteriormente a anestesiologia, se especializou em transplante capilar, área onde se destaca. O Dr. Ronaldo Borges é graduado em medicina pela Faculdade de Medicina Souza Marques, Anestesiologista pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e pós-graduado em tricologia pela Faculdade BWS.

 

REFERÊNCIA:

https://www.aad.org/public/diseases/hair-loss/treatment/tips


Estudo recente sugere nova classificação para a obesidade

Perda de peso modesta já induz à boa resposta clínica

Objetivo é focar em estratégias de manutenção do peso em vez de maior redução de peso 

 

Estudo conduzido por médicos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo SBEM-SP  (clique aqui para ler o estudo) propõe uma nova classificação de obesidade: reduzida ou controlada. A obesidade é uma doença crônica associada ao comprometimento da saúde física e mental.

 

Uma visão amplamente difundida no tratamento da obesidade é que o objetivo é normalizar o índice de massa corporal (IMC) do indivíduo. Entretanto, uma perda de peso modesta (geralmente acima de 5%) já está associada à melhora clínica, enquanto as perdas de peso entre 10% a 15% trazem benefícios ainda maiores, independentemente do IMC final. A porcentagem de redução de peso é aceita como meta de tratamento, uma vez que uma maior diminuição do peso é frequentemente difícil de alcançar por causa da adaptação metabólica juntamente com fatores ambientais e de estilo de vida.

 

“Propomos uma nova classificação da obesidade baseada no peso máximo atingido em vida (MWAL), do inglês maximum weight attained in life. Nesta classificação, os indivíduos que perdem uma proporção específica de peso são classificados como tendo obesidade “reduzida” ou “controlada”. Essa classificação simples – que não pretende substituir outras, mas servir como ferramenta a mais – poderia ajudar a difundir o conceito de benefícios clínicos derivados de uma modesta perda de peso, permitindo que os indivíduos com a obesidade e seus profissionais de saúde se concentrem em estratégias de manutenção do peso em vez de maior redução de peso”, declara Dr. Marcio Mancini, um dos endocrinologistas de São Paulo que participa do estudo. 

Em estudos futuros, essa classificação proposta também pode ser uma importante ferramenta para avaliar possíveis diferenças nos resultados terapêuticos entre indivíduos com IMCs semelhantes, mas trajetórias de peso diferentes. 

 

SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Efeito Covid 19: como a pandemia afetou a saúde mental de crianças e jovens?

Relatório da UNICEF indica ansiedade, medo e depressão entre os principais impactos 

 

Medo de contágio, dúvidas em relação ao controle da doença e incertezas no que se refere ao futuro são aspectos que afetaram de maneia significativa a população global, nos últimos dois anos, em virtude da Covid-19. A pandemia tem deixado sequelas e potencializado problemas já existentes, sobretudo, entre os mais jovens. “Os impactos na saúde mental nas crianças e adolescentes são ainda indefinidos, estudos já confirmaram um aumento dos distúrbios relacionados à ansiedade, depressão e suicídio em indivíduos com idade inferior a 20 anos”, afirma Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião pediátrico.

 

Segundo relatório divulgado pela UNICEF “Situação Mundial da Infância 2021: Na minha mente: promovendo, protegendo e cuidando da saúde mental das crianças”, estima-se que, em escala mundial, mais de um em cada sete adolescentes com idade entre 10 e 19 anos vivam com distúrbio mental diagnosticado e quase 46 mil adolescentes morrem anualmente de suicídio, uma das cinco principais causas de morte neste grupo etário.

 

Sequelas cognitivas também podem afetar crianças e adolescentes após contato com o coronavírus. Apesar deste grupo ter sido menos impactado pela doença e, consequentemente, as lesões cerebrais associadas a perda de memória terem ocorrido de forma menos significativa – se comparada aos adultos- é comum o surgimento de transtornos mentais, incluindo déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), autismo, sintomas bipolares, déficit intelectual, transtornos alimentares e até esquizofrenia no pós-Covid.

 

Além disso, o isolamento social e o distanciamento do ambiente escolar prejudicaram no processo de aprendizagem e no desenvolvimento da fala e da linguagem das crianças, sobretudo, na faixa etária de até 2 anos.

 

A pandemia também acentuou os problemas relacionados à exposição das crianças e jovens aos dispositivos digitais e, consequentemente, a internet, por causa das aulas a distância. “Esta superexposição traz consequências ainda não totalmente compreendidas tais como; ansiedade, privação de sono, agressividade, indiferença, controle emocional, entre outros”, revela Dr. Ricardo.

 

Para o neurocirurgião o problema não está nos aparelhos eletrônicos e, sim, na ausência de práticas que estimulem o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças fora de casa. "Jogar bola, andar de bicicleta e outras brincadeiras são fundamentais para a criatividade. Quando uma criança brinca, ela faz uso de operações cerebrais que garantem noção operatória de tempo, espaço e causalidade, entre outros”, conclui.

 


Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente credenciado do Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem experiência com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma crânio-encefálico. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Atua com consultórios em Ribeirão Preto no Neurocin e em São Paulo no Instituto Amato

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Junho verde: o que fazer ao identificar uma possível escoliose?

No mês dedicado ao tema, Hospital Ortopédico AACD destaca a importância de tratar o quanto antes o desvio na coluna

 

Junho Verde é o mês da conscientização da escoliose, desvio na coluna que pode causar dor, problemas respiratórios e até neurológicos. Há dois períodos da vida em que se deve estar particularmente atento ao surgimento de escoliose: adolescência, época da puberdade e após os 60 anos, período em que a escoliose pode surgir por degenerações (envelhecimento) das estruturas anatômicas da coluna. O Hospital Ortopédico AACD é referência no tema e este mês reforça a importância do diagnóstico e tratamento precoces, bem como realiza o I Simpósio de Escoliose AACD, dias 24 e 25 de junho, em São Paulo (SP). 

Existem quatro tipos de escoliose: a idiopática, de causa desconhecida, que é o tipo mais comum; a congênita, que ocorre quando há uma malformação na coluna; a sindrômica, em que a pessoa tem uma síndrome e uma das manifestações é o desvio na coluna; e a neuromuscular, em que o paciente tem um problema neurológico ou muscular que compromete a sustentação do tronco e desenvolve um desvio da coluna.

 

Tratamento precoce é fundamental 

"Ao sinal de algum desvio na coluna, é muito importante que o paciente ou responsável procure o ortopedista o quanto antes, pois esse profissional poderá indicar o que é mais adequado. Em alguns casos, é preciso apenas observar e realizar acompanhamento periódico, em outros, podem ser necessárias algumas terapias e uso de colete ortopédico. Também há casos em que é necessária uma intervenção cirúrgica", afirma a dra. Daniella Neves, diretora médica da AACD. 

Segundo ela, a grande maioria dos pacientes chega ao consultório já com um certo agravamento da doença, o que torna o tratamento mais caro, difícil e doloroso. Com o diagnóstico e acompanhamento adequados, as cirurgias podem ser evitadas em até 70% dos casos. “Quando há necessidade de cirurgia, que atualmente é mais segura e resolutiva, é fundamental que não se postergue por muito tempo, sob o risco de levar a uma piora do quadro, aumento dos riscos e resultados menos satisfatórios”, finaliza.

O Hospital Ortopédico AACD realiza cerca de 500 cirurgias de escoliose por ano. Apenas em 2019, a instituição foi responsável por cerca de 42% das cirurgias brasileiras realizadas por convênios (358 dos 850 procedimentos realizados), de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose afeta de 2% a 4% da população mundial, sendo mais prevalente entre as meninas.
 

 Hospital Ortopédico AACD

https://aacd.org.br/hospital-ortopedico

 

Hormônios liberados pela atividade física são requisito para saúde física e mental

 

Educadora física e coordenadora técnica da Fit Anywhere, Alaíde Martins Marques Souza Crédito Amanda Ocanha


Mesmo com benefícios comprovados, o número de adeptos ao exercício físico diário no Brasil é abaixo diante do índice recomendado pela OMS

 

Durante a prática de atividade física o corpo vai responder de forma diferente aos estímulos hormonais, contudo a sensação de relaxamento e felicidade estão entre os benefícios que a mente recebe do sistema endócrino, pois algumas substâncias serão liberadas no corpo. São muitos tipos de hormônios produzidos (ou ativados) neste momento que, comprovadamente, beneficiam a saúde física e mental das pessoas. 

Os hormônios ativados pelo exercício são: a adrenalina que é liberada para aumentar a frequência cardíaca e acelera a queima de calorias. A endorfina é responsável por aliviar dores, reduzir a ansiedade e traz a sensação de bem-estar para o corpo. Já a noradrenalina é produzida pelo sistema endócrino durante exercícios muito intensos, pois é necessário um esforço do corpo para aguentar a carga. 

São ativados ainda o hormônio do crescimento, que ajuda na queima de gordura e é responsável pelo crescimento dos tecidos no corpo, além de sintetizar proteína para construir a fibra muscular; como também a serotonina que auxilia na estabilidade emocional e humor no dia a dia da pessoa.  

Contudo, mesmo com os benefícios comprovados cientificamente, o engajamento social à atividade física no Brasil mostra números pouco satisfatórios. O isolamento social por conta da pandemia da covid-19 converteu-se em uma taxa maior de sedentarismo e o aumento do lastro de doenças físicas e mentais no país. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo Ministério da Saúde apontam que 47% dos brasileiros adultos não chegam a praticar o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda: 75 minutos de atividade física intensa ou 150 minutos de exercícios moderados durante a semana. 

Com uma população cada vez mais sedentária, e os níveis de transtornos psicológicos mais abrangentes, praticar atividades físicas tornou-se parte fundamental da rotina de um indivíduo que busca equilíbrio e bem-estar, cientificamente é comprovado que atividade física oferece inúmeros benefícios à saúde mental e física, promovendo mais qualidade de vida às pessoas de modo geral.

 

Endorfina

O exercício é uma das ferramentas para a liberação pelo sistema endócrino do hormônio da endorfina, que atua no desenvolvimento mental e físico das pessoas, além de equilibrar os níveis emocionais, auxiliando no funcionamento equilibrado de nosso organismo, e melhorando a saúde de modo geral.

A ciência já identificou que nossas glândulas endócrinas recebem comumente três diferentes estímulos. Os nutrientes, frutos da alimentação, são responsáveis por impulsionar a liberação dos hormônios; neste ponto, o organismo promove uma reação em cadeia e os hormônios estimulam a produção de outros hormônios; e por fim, o estímulo das fibras nervosas, vindo da atividade física.

Em conjunto com nosso sistema nervoso, o endócrino controla e equilibra de todas funções orgânicas, incluindo a integração e controle das funções do nosso corpo, e estabilização da homeostase, em atividade física e estresse.

Com isto, explica a educadora física e coordenadora técnica da Fit Anywhere, Alaíde Martins Marques Souza, os baixos níveis de endorfina podem trazer sérias consequências para o corpo, como estresse excessivo, incluindo irritabilidade, tristeza, resultando em graves problemas, entre eles ansiedade, depressão, enxaqueca crônica, fibromialgia, entre outros.

A endorfina, segundo a Ciência, é responsável pela mediação química do cérebro no qual o controle de produção e metabolismo são reguladores ao longo e após a prática dos exercícios. Estudos comprovaram que já é possível associar a liberação da endorfina às atividades moderadas. Isto é, de 60% a 80% de sua máxima capacidade executados durante cerca de 40 minutos a 1 hora, ou mais, com predominância das atividades aeróbicas.

Entretanto, é preciso ter em mente que a liberação de endorfina não ocorre de maneira simples. “O indivíduo precisará chegar próximo ao seu limite máximo de gasto energético, ou seja, uma exaustão. Portanto, é fundamental praticar atividades físicas não apenas por questões estéticas, mas também para qualidade de vida e saúde mental e emocional”, relata Alaíde.

O organismo masculino tem maior produção de endorfina do que o corpo da mulher.


Saúde da mulher

Com foco na saúde da mulher, a atividade física torna-se prioritária. “Ao se manter uma rotina ativa de atividades físicas constantes, os níveis de endorfina aumentam em repouso, fazendo com que a substância auxilie na regulação do equilíbrio menstrual, e trazendo mais qualidade de vida”, conta Alaíde. 

Além disso, ainda sobre o organismo feminino, a falta de práticas físicas também pode estar relacionada a problemas de saúde, incluindo irregularidades e alterações no ciclo menstrual, bem como os sintomas da TPM (Tensão Pré-Menstrual).

Contudo, pontua Alaíde, é preciso levar em consideração os limites adequados das atividades físicas para não ter um efeito reverso e, por exemplo, aumentar os níveis de endorfina, o que acaba acarretando na inibição do ciclo menstrual.


FIT ANYWHERE


Veja como se prevenir das doenças mais comuns no inverno

Frequência das doenças respiratórias aumenta no período mais frio do ano 

 

Oficialmente, o inverno começa no dia 21 de junho no Hemisfério Sul, mas fato é que o frio chegou mais cedo este ano em muitas cidades brasileiras. Junto com ele, aparecem as conhecidas doenças do outono-inverno, como rinite alérgica, asma, sinusite, gripe, pneumonias e exarcebações de pacientes com doença pulmonar crônica (DPOC e enfisema pulmonar). 

De acordo com o médico especialista em cirurgia torácica do Eco Medical Center, Frederico Barth, a frequência das doenças respiratórias aumenta no período mais frio do ano porque as pessoas costumam ficar em ambientes mais fechados e com pouca ventilação, facilitando a transmissão de doenças infecciosas. “Nas estações mais frias também é mais comum uma baixa umidade do ar, que se torna seco e frio, atingindo as vias respiratórias”, explica o médico. 

No consultório, as principais queixas dos pacientes são coriza, congestão nasal e tosse. Para quem quer evitar essas doenças, o Dr. Frederico faz um alerta: “O fim do isolamento e o relaxamento no uso de máscaras tem contribuído com a disseminação de vírus da gripe, principalmente o H3N2”. 

 

Prevenção 

Mesmo com a pandemia do COVID-19 mais controlada, o médico lembra que os cuidados devem continuar não apenas em relação ao vírus, mas para quem busca proteção de todas as doenças comuns do inverno. “É essencial lavar as mãos com frequência, deixar os ambientes comuns bem ventilados, manter a hidratação do corpo, carteira vacinal em dia e pessoas com doenças crônicas devem manter atenção ao uso de seus medicamentos de forma regular e correta”, comenta Dr. Frederico, lembrando também da importância do uso da máscara. 

Outro alerta que ele faz é em relação a vacina da gripe. “Todos devem se vacinar. A Sociedade Brasileira de Imunização recomenda a vacina da gripe a partir dos 6 meses de idade”, frisa o Dr. Frederico.

 

 

Eco Medical Center

www.ecomedicalcenter.com.br

 

Já ouviu falar sobre a Doença de Lyme?

Justin Bieber, Avril Lavigne, Ben Stiller e Alec Baldwin são personalidades que lutam contra a enfermidade

 

A Doença de Lyme acomete nomes como Justin Bieber, Avril Lavigne, Ben Stiller e Alec Baldwin, podendo até ter sido a causadora da morte de Charles Darwin. A enfermidade é combatida por antibióticos direcionados à bactéria causadora, Borrelia bugdorferi ou Borrelia mayonii; o carrapato vetor não é encontrado no Brasil. 

O cantor Justin Bieber, de 28 anos, cancelou apresentações que faria neste mês de junho na América do Norte devido à piora do quadro de sua saúde. Uma das doenças que o astro possui é a Doença de Lyme, infecção bacteriana transmitida por carrapatos que pode acarretar complicações cardíacas e neurológicas. Nomes como Avril Lavigne, Ben Stiller e Alec Baldwin também são vítimas da condição. Inclusive, um estudo feito pelos pesquisadores holandeses Kompanje e Jelle Reumer, do Museu de História Natural de Roterdã, divulgado em 2019, discute a possibilidade de a patologia ter sido a responsável pela morte de Charles Darwin em 1882. 

João Otavio Ribas Zahdi, médico clínico, nefrologista, coordenador do serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) e professor do estágio de Clínica Médica da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) destaca que a enfermidade é combatida por antibióticos direcionados à bactéria causadora, Borrelia bugdorferi ou Borrelia mayonii. “Dependendo da fase da doença e dos órgãos acometidos, o tempo de antibioticoterapia varia entre 10 e 28 dias. Conforme a repercussão clínica, terapêuticas adjuvantes podem ser utilizadas. Para manejo das dores articulares, além da antibioticoterapia, os anti-inflamatórios não-esteroidais são boa opção. Caso haja derrame articular, seu esvaziamento por meio de artrocentese também traz imediata resposta à limitação dolorosa. Em caso de bloqueios cardíacos, não raro é indicado marca-passo temporário”, recomenda. 

Casos não tratados podem evoluir, em especial, com sequelas articulares, como artralgias persistentes e cistos articulares ou neurológicas, com neurite motora, sensitiva, até mesmo déficit cognitivo. Segundo o especialista do Mackenzie, com o tratamento adequado, há erradicação da bactéria e a consequente cura, porém, alguns pacientes mantêm repercussões persistentes, como artralgias e neuropatias, secundárias à manutenção da resposta imune do organismo, necessitando de acompanhamento e terapêuticas específicas. 

João Otavio afirma que, por ser uma doença transmitida por carrapatos, a exposição está diretamente relacionada ao risco de contágio. “Ela é mais comum em população jovem, por tratar-se de grupos com maior exposição a áreas florestais. A melhor maneira de prevenção consiste em evitar ao máximo o risco de contato com o carrapato transmissor. Caso a exposição seja inevitável, deve ser feito exame minucioso do corpo inteiro, removendo qualquer carrapato encontrado”. No entanto, ele pontua que o carrapato pode passar despercebido em uma inspeção menos detalhada, visto que é menor do que aqueles encontrados em cães. 

Camila Sacchelli, imunologista da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), avalia que até o momento não há vacinas, contudo, o tratamento é eficaz para a forma aguda da doença. “Em alguns casos, o quadro grave ocorre na fase crônica, quando alguns pacientes apresentam quadros de autoimunidade, com dores reumáticas, ou até mesmo encefalites”. A imunologista ainda ressalta que há uma vacina da Pfizer em fase de teste clínico, tendo chances de ser disponibilizada em breve. “Se baseia em uma proteína de superfície da bactéria e está sendo testada em adultos e crianças”. 

É de suma importância a avaliação do paciente por um profissional experiente em doenças infecciosas sempre que houver a mínima suspeita, porque o diagnóstico depende de uma associação clínico-epidemiológica-laboratorial. A prevenção e o diagnóstico precoce são sempre a melhor alternativa. 

No Brasil, a enfermidade é considerada rara. Camila Sacchelli salienta que o carrapato vetor não é encontrado em território brasileiro, mas que podemos enfrentar uma doença parecida, causada possivelmente por uma outra bactéria do mesmo gênero: a doença de Lyme símile. “Vale salientar que temos outras espécies de carrapatos que transmitem a febre maculosa (Rickettsia), doença potencialmente fatal, para qual há tratamento no SUS, mas que deve ser iniciado o quanto antes”. 

Os principais sintomas de Lyme são: cansaço; febre; calafrios; dor de cabeça; rigidez no pescoço; dores nas costas, músculos e articulações; manchas vermelhas; náuseas; vômito; dor de garganta; e inchaço nos linfonodos. Os sinais de infecção podem aparecer de 3 a 32 dias após a picada de um carrapato.


Alongamentos e automedicação podem piorar quadro de dor nas costas

Dra. Walkyria Fernandes alerta sobre a importância de identificar a causa da dor e do tratamento adequado para cada patologia

 

Seja pelo sedentarismo, obesidade, desequilíbrio do corpo, estresse ou lesão muscular, o fato é que 80% da população mundial sofre com dores nas costas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). E já é quase uma reação natural: basta o paciente sentir um leve incômodo na coluna para recorrer a automedicação ou a uma série de alongamentos. Mas e se ao invés de trazer alívio, essas práticas piorarem o quadro da dor crônica? É o que alerta a fisioterapeuta, Dra. Walkyiria Fernandes, especialista com 18 anos de experiência na área. 

“Muitas pessoas acreditam que alongamento e medicamentos, como relaxantes musculares, irão resolver a dor que ela está sentindo, mas nem sempre esse é o tratamento mais indicado para a lesão. Inclusive, um estudo divulgado recentemente no Reino Unido, feito por meio de dados de um repositório de enfermidades e uso de medicamentos, revelou que o uso de anti-inflamatórios não esteroides, pode dobrar a chance de dor crônica nas costas”, explica Fernandes. 

A Dra. em fisioterapia ainda orienta sobre a importância de identificar a patologia e a causa da dor com um profissional de saúde, para que seja inserida a forma adequada de tratamento para a lesão. “É importante consultar um médico ou fisioterapeuta para identificar o problema. Cada tipo de dor recebe um tratamento específico. Por exemplo, se for uma inflamação no nervo ciático, não são recomendados alongamentos, porque o estiramento do nervo faz com que aumente o edema intraneural gerando hipóxia e piorando o processo inflamatório”, explica Walkyria Fernandes, que é idealizadora do método “Raciocínio Clínico Avançado -- RCA 360”, baseado em técnicas de avaliação e tratamento avançado que auxilia o fisioterapeuta a encontrar a causa da dor e não somente a tratar a lesão do paciente.
 

Dor lombar x nervo ciático:

E para facilitar pacientes e fisioterapeutas a identificar a patologia das dores nas costas, a fisioterapeuta Walkyiria Fernandes explica as principais diferenças entre a dor na lombar e a dor no nervo ciático. “A ciatalgia o paciente sente dor irradiada para as pernas, podendo chegar até os pés. Além disso, geralmente acomete um dos lados do corpo e pode vir acompanhada de formigamento, caso a compressão neural seja por uma patologia relevante. Já a dor na lombar, também conhecida como lombalgia, afeta a região inferior da coluna, desde a última costela até a prega glútea. A dor lombar é a segunda maior causa de ida dos pacientes aos consultórios - só perde para dor de cabeça”, explica a Dra. Fernandes. 

No RCA 360, Walkyria ensina outros fisioterapeutas sobre testes diagnósticos como o “Slump Test”, prática que ajuda a identificar se o paciente tem realmente uma inflamação no nervo ciático. O teste consiste em comprovar a alteração do nervo ciático e pode ser feito no próprio consultório. A especialista ainda ressalta que o sedentarismo, obesidade, tabagismo e o desequilíbrio do corpo, como disfunções musculoesqueléticas ou restrições de mobilidade, são fatores que aumentam as chances das pessoas terem dor na lombar ou até a inflamação do ciático. Contudo, além de disfunções pontuais, a especialista orienta uma atenção especial ao bem-esta do corpo, de uma forma geral. 

“São quatro pilares de bem-estar que devemos ter atenção: estar ativo, dormir bem, alimentar-se bem e diminuir a carga de estresse do dia a dia. A meditação ou exercícios respiratórios são ótimos para auxiliar nesse equilíbrio, inclusive. Para trabalhar com a prevenção, é essencial que o paciente faça exercícios regularmente e tenha um sono de qualidade. A pessoa que não dorme bem está mais propícia a desenvolver disfunções no corpo e, consequentemente, ter uma lombalgia ou uma ciatalgia, que é a dor no nervo ciático.”, sugere a fisioterapeuta.
 

 

Walkyria Fernandes - graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Paraná) há 18 anos. Tem especialização em ortopedia e traumatologia desportiva, pela Faculdade Evangélica do Paraná. Além disso, conta com uma especialização em osteopatia pela Escuela de Osteopatía de Madrid (EOM) e D.O. reconhecido pela Scientific European Federation of Osteopaths (SEFO). É mestre em Tecnologia em Saúde, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC), e fez doutorado sanduíche -- parte na Uninove, em São Paulo e parte na Universidade de Sevilla, na Espanha.  A fisioterapeuta clínica ainda é idealizadora do método “Raciocínio Clínico Avançado -- RCA 360”, curso on-line que já conta com mais de 5 mil alunos no Brasil e em nove países. Já foi proprietária de uma grande clínica de fisioterapia no estado do Mato Grosso, onde também atuou durante 7 anos como professora de anatomia, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMT), no curso de Medicina.

 

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