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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Os desafios da retomada dos eventos presenciais e o futuro da experiência digital


O setor de eventos talvez tenha sido um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19 no mundo inteiro. As empresas, para manter o contato e conexão com seus públicos, tiveram que se adaptar rapidamente ao novo cenário e partir para a realização de seus eventos por meio de plataformas online. Após um ano e meio vivendo essa realidade, o momento agora começa a se transformar mais uma vez. Com o avanço da vacinação no Brasil, muitos estados se preparam para a retomada dos eventos no formato presencial. Dentro deste contexto, assim como no início da pandemia, quando muitas dúvidas e incertezas surgiram, essa retomada também gera muitos questionamentos, como, por exemplo, se estamos realmente na hora de reabrir para o modelo presencial e qual será o futuro dos eventos digitais.

 

A tendência é de que o retorno ao modelo presencial ocorra gradualmente em 2021  e ganhe mais aderência das empresas e do público a partir do ano que vem, tendo em vista que a vacinação em massa caminhe da maneira esperada. Assim, a expectativa é que já no 2º trimestre de 2022 os números de reservas em hotéis, restaurantes e espaços de eventos possam performar de forma semelhante aos índices pré-pandemia. Com essa retomada sendo vital para a maioria das empresas do setor, existe uma movimentação muito grande para permitir que este retorno seja feito com o máximo de atenção a todos os critérios e normas de segurança. 

 

Muitos serão os desafios das empresas na retomada. Convencer a si mesmas e aos convidados de seus eventos de que é seguro estar fisicamente presente e que os benefícios superam os riscos, certamente serão os principais para as companhias que optarem por voltar neste momento. Eventos-teste são muito importantes nestes primeiros meses, necessários para mostrar que pode ser seguro retomar eventos por meio do cumprimento de protocolos de segurança sanitária. Testagem rápida para Covid-19 na entrada, acesso controlado por QR code sem a necessidade de intervenção humana, corredores mais largos para garantir o distanciamento, restrição de permanência no evento e o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes são alguns dos protocolos principais dos quais os profissionais do setor devem se acostumar a vivenciar ainda neste ano.

 

A volta dos eventos presenciais é um desejo que extrapola o mundo corporativo, uma vez que a grande maioria dos brasileiros sente falta da proximidade humana. Entretanto, para as marcas, o momento ainda deve ser de cautela. Expor empresas, colaboradores e convidados a algo que ainda não tem 100% de comprovação de segurança pode ter efeito contrário e passar uma imagem de que a empresa não está preocupada com a saúde das pessoas presentes, afetando diretamente sua reputação. 

 

Mesmo com todo esse cuidado, a expectativa para os próximos anos para o segmento é muito positiva, abastecida pela enorme expansão de eventos online. A experiência digital chegou para ficar. Somente em 2020, esse tipo de mercado movimentou US$78 bilhões no mundo todo. A expectativa é de que o setor cresça a uma taxa composta de 23,2% ano após ano, entre 2020 e 2027. Muitos fornecedores se reinventaram nos últimos 18 meses, e essa reinvenção com certeza será benéfica para o mercado como um todo, que tende a crescer em ritmo nunca antes visto. 

Portanto, as estratégias do mercado de eventos passarão a ser complementares, e não substitutas, a partir daqui. Vivíamos até março de 2020 a “era de eventos presenciais”. Com o infeliz advento da pandemia, passamos a viver a “era de eventos digitais”. Agora começa a “era de eventos híbridos”, onde poderemos somar o melhor dos dois mundos, trazendo soluções diversas e completas para organizadores de eventos que desejam entregar conteúdos estratégicos e uma experiência incrível para seus convidados.

 


Alexandre Rodrigues - cofundador e CEO da Evnts, startup de tecnologia que permite a realização e gestão de eventos corporativos e digitais de ponta a ponta.


Mercado de trabalho em 2022: Quais empregos estarão em alta no pós-pandemia

Segundo Cristiane Ribas, professora de Soft Skills do ISAE Escola de Negócios, profissionais da área digital são destaque na mira dos recrutadores coorporativos


Muitas empresas que demitiram durante a pandemia estão prevendo a necessidade de ampliar o quadro de funcionários para alavancar a retomada econômica prevista para os próximos meses. Com isso, diversas oportunidade de emprego já estão sendo anunciadas para 2022. Entre as novas vagas abertas, profissionais da área digital são destaque na mira dos recrutadores coorporativos.

“A demanda por especialistas da área digital vai seguir em alta, pois é uma tendência que já não voltará atrás. As empresas que não investirem em tornar a experiência de seus clientes um sucesso não terão espaço neste mundo altamente veloz”, aponta a professora de Soft Skills do ISAE Escola de Negócios, Cristiane Ribas. Segundo ela, as áreas de marketing digital, vendas online, cadeia de fornecimento, supply chain, logística devem seguir em alta no próximo ano. “Profissionais de TI focados em infraestrutura, cloud solutions, softwares, e-commerce solutions e aplicativos também seguem com uma boa demanda”, afirma a especialista.

Profissionais com foco em desenvolvimento também serão muito requisitados nos próximos meses. “Robótica e finanças (gestão de custos, planejamento e viabilidade) também estão no foco. Recursos humanos cada vez mais especializados em recrutamento, retenção e desenvolvimento de pessoas e transformação cultural são algumas das vagas que possivelmente também irão abrir”, destaca Cristiane.

Para alcançar essas e outras oportunidades entrarão como pré-requisitos algumas habilidades sociais, além da especialização nas áreas citadas. “Algumas competências foram agregadas à lista de mais procuradas pelas empresas, como flexibilidade, liderança remota, empreendedorismo e visão sistêmica”, afirma. “Além disso, com a possibilidade do trabalho remoto, empresas globais estão aumentando sua demanda por profissionais em outros países. Hoje não há mais barreiras físicas e as mentais também estão altamente voláteis. Nossa forma de enxergar as coisas precisa ser cada vez mais prática e objetiva, é o que o mundo está buscando”, conclui a professora do ISAE Escola Negócios.


Vídeo marketing: conheça essa poderosa estratégia

A cada dia é maior o número de marcas que utilizam o vídeo marketing em suas estratégias de venda no ambiente digital, isso é consequência do crescimento acelerado no consumo de conteúdo audiovisual no país.

 

Em 2020, os vídeos se tornaram o formato predileto do brasileiro, mudando a forma de como ele consome conteúdo na internet. De acordo com um estudo promovido pela Kantar Ibope Media, 99% da população assistiu à TV, plataformas de streaming, lives, redes sociais e videochamadas, a partir de diferentes telas e dispositivos, no último ano.

O estudo “Inside Video" também mostrou que o Brasil se destaca no consumo de vídeos em relação ao restante do mundo. Ao passo que 80% dos brasileiros assistiram vídeos gratuitos, online, 65% dos estrangeiros consumiram o mesmo tipo de conteúdo. Em relação às redes sociais, também não ficamos pra trás, com um percentual de 72% contra 57%. E quando o assunto é plataformas de streaming, ganhamos de 62% a 50% da média global. 

Tendo em vista este cenário, a utilização de vídeos se tornou uma forte tendência para as marcas que buscam novas formas de se relacionar com o seu público.



O que é vídeo marketing?

É uma estratégia que compreende o uso de qualquer tipo de conteúdo em audiovisual para atrair, converter e reter clientes.

O vídeo marketing pode ser explorado em diversos formatos e diferentes canais, como para apresentar uma empresa, divulgar produtos e serviços ou ensinar algo.

Com ele é possível tornar a experiência do cliente ainda mais interessante e aumentar o retorno sobre o investimento. Por isso, esta estratégia é tão relevante para a publicidade. 



Saiba por que sua empresa deve investir em uma estratégia de Vídeo Marketing

Hoje em dia, as pessoas não buscam vídeos apenas como forma de entretenimento, além de acessarem o YouTube ou a Netflix, por exemplo, para o lazer, elas também acessam plataformas gratuitas e/ou pagas para aprenderem coisas novas, seguem jornais no Facebook ou Instagram para se manterem informadas ou, até mesmo, buscam online avaliações de produtos que desejam comprar.

Vídeos ajudam a engajar e a encantar os consumidores com mais facilidade. Uma prova disso é que landing pages com conteúdo audiovisual são capazes de aumentar as taxas de conversão em até 80%, enquanto vídeos no e-mail marketing podem ampliar em até 96% as taxas de conversão (WordStream, 2018).

Victor Escobar, diretor da EscaEsco Comunicação, diz que "os vídeos possuem grande poder de viralização, portanto, se uma marca deseja produzir um conteúdo viral e obter um grande número de compartilhamento em suas páginas, investir em um conteúdo realizado em formato de vídeo vai aumentar as chances de sucesso desse projeto". 

Diante desses fatores, é fundamental que as marcas entendam a importância de se investir em vídeo marketing. Se você ainda não está convencido disso, confira outros benefícios que o uso de materiais audiovisuais pode proporcionar para o seu negócio:

    • Ajudam a aumentar o tráfego orgânico;

    • Contribuem para elevar o retorno sobre o investimento;

    • Oferecem oportunidades de viralização;

    • Melhoram o engajamento nas redes sociais;

    • Funcionam em diversas plataformas e dispositivos;

    • Trabalham com percepções e emoções.



Etanol avança 37% desde o início do ano e ultrapassa R$ 5 pelo terceiro mês consecutivo, aponta Ticket Log

Preço médio da gasolina registra alta de 1.88% e segue acima de R$6,00


Segundo o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o valor médio do etanol chegou a R$ 5,175 em agosto, registrando alta de 2.64%, no comparativo com o fechamento de julho. Pelo terceiro mês consecutivo, o preço do combustível fica acima de R$ 5. Já a gasolina avançou 1.88% no mesmo período e alcançou R$ 6,119, um mês após ultrapassar, pela primeira vez, R$ 6,00. Se comparado a janeiro, quando o fechamento foi de R$ 4,816, a diferença é de 27%.

“Se compararmos com o primeiro mês do ano, o aumento no preço do etanol foi de 37%. Com exceção de abril, quando houve um pequeno recuo em relação a março, o valor do combustível vem pesando no bolso do consumidor consideravelmente”, detalha Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Houve aumento no preço médio da gasolina em todo o Brasil. A alta mais expressiva, de 3.09%, ocorreu no Centro-Oeste, região que também apresentou o maior valor médio registrado em agosto: R$ 6,268. Já no Nordeste o combustível avançou 1.39%, a menor alta entre todas as regiões do País, enquanto a Região Sul apresentou o menor valor por litro, R$ 5,912.

O Centro-Oeste também apresentou a maior alta, de 2.99%, no preço médio do etanol no período, porém é a região em que o combustível é encontrado com o menor valor, a R$ 4,794. Já o menor acréscimo ocorreu na Região Norte, de 1.37%, e o maior preço médio, R$ 5,421, foi registrado no Nordeste.

No recorte por estados, no Rio de Janeiro a gasolina foi encontrada com o maior preço, a R$6.524, aumento de 2,19% em comparação a julho. Já Amapá, estado em que o combustível apresentou a menor variação, o aumento foi de 0,42%, alcançando R$ 5,511. O estado em que a gasolina que sofreu maior aumento, de 6,04%, foi o Distrito Federal, passando de R$6,044 para R$6,409. Já no Rio Grande do Norte houve a maior queda, (-1,59%), de R$ 6,301 da média de julho, para R$ 6,201 na média do fechamento de agosto.

No caso do etanol, o maior preço médio do período, R$ 5,908, foi registrado no Rio Grande do Sul, após aumento de 1.58% em comparação a julho. Já o estado de São Paulo foi o que registrou o menor valor para o combustível, R$ 4,280, um aumento de 3,03%. O Piauí foi o estado que registrou o aumento mais considerável no preço do etanol (5,15%), passando de R$ 5,150 para R$ 5,415, enquanto a maior redução (1,12%) ocorreu no Acre: de R$ 5,431 para R$ 5,370.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.


 

Ticket Log  

https://www.ticketlog.com.br/

https://www.ticketlog.com.br/blog/

https://www.linkedin.com/company/ticket-log/

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Edenred

www.edenred.com.br

www.linkedin.com/company/22311673/



WhatsApp ajuda a transformar a jornada de compras no Brasil

Análise da Kantar aponta que pedidos realizados pela plataforma figuram entre as preferências da classe C e de consumidores mais maduros

 

A pandemia de Covid-19, o isolamento social e fatores como desemprego, queda do poder de compra e auxílio emergencial, influenciaram diretamente a dinâmica de consumo dos brasileiros, que estão recorrendo muito mais ao ambiente online para fazer compras. Nesse contexto, o WhatsApp teve um papel importante durante o segundo trimestre de 2021 e vem ajudando a democratizar o e-commerce no País. A constatação está na mais recente edição do Consumer Insights, estudo produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria, que se refere ao segundo trimestre de 2021. 

A análise mostrou que 47% do volume comprado na plataforma de mensagens foram feitos por pessoas da classe C. Além disso, o aplicativo ganhou força entre os consumidores mais velhos, já que 33% das pessoas que o usaram em suas jornadas de compra têm mais de 50 anos. 

A plataforma de mensagens se destacou diante de outros meios de comércio eletrônico em compras urgentes e não planejadas. As categorias mais procuradas por meio dela foram água mineral, refrigerantes, sabonetes, biscoitos e massa tradicional. 

O levantamento também ressaltou outras tendências importantes relacionadas à jornada de compra do público brasileiro. Canais com menos repasses de preço, por exemplo, passaram a atrair mais compradores, levando também a uma maior procura de marcas mais baratas – com destaque para o Pequeno Varejo de Autosserviços, o mais relevante durante o trimestre. Além disso, o cenário de pressão inflacionária, associado à deterioração da renda, aumento do endividamento das famílias e à persistência de patamares elevados de desemprego, desacelerou as compras de abastecimento, dando espaço a compras menores com tíquetes intermediários e diminuição do número de categorias no carrinho de compra.

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil


GERAÇÃO "NEM-NEM" CHEGA A 16% DURANTE A PANDEMIA

Estágio é alternativa para reverter esse cenário, diminuindo também a evasão escolar 

 

Felizmente, o mercado de trabalho está reaquecendo com a evolução da vacinação. Apesar desse cenário, a desocupação entre os jovens ainda é preocupante. Segundo dados do Atlas da Juventude, lançado em junho deste ano, esse grupo foi o mais afetado com a pandemia. 

De acordo com a pesquisa, a geração “nem-nem”, aqueles conhecidos por não estudar e nem trabalhar, aumentou consideravelmente de 10% em 2020 para 16% em 2021. Diante dessa situação delicada, os adolescentes, em especial, enfrentam maiores dificuldades para a manutenção dos gastos pessoais e intelectuais.  

Então, reforço mais uma vez: um dos caminhos para resolver esse problema pode ser o estágio. Afinal, para atuar na modalidade é preciso estar regularmente matriculado no ensino médio, técnico, superior ou no EJA. Logo, esse indivíduo interessado terá de voltar a estudar também. Sendo assim, a modalidade não exige experiência e tem a carga horária reduzida - máxima de seis horas diárias e 30h semanais - é possível alinhar a rotina entre a instituição e a sala de aula.  


Benefícios da modalidade  

Com isso, esse iniciante receberá uma bolsa-auxílio (BA) ajudando-o na manutenção financeira do seu aprendizado. Nesse sentido, o ato educativo escolar supervisionado, como é chamada a modalidade, é um grande aliado da permanência do estudante no ambiente acadêmico. 

Ademais, os estagiários têm benefícios como o auxílio-transporte, recesso remunerado e seguro contra acidentes pessoais, além da BA. Ou seja, é interessante para as duas partes envolvidas. A marca pode ainda oferecer convênio, vale-refeição ou qualquer outra vantagem interna. Vale ressaltar: isso é critério do contratante, não compulsório. 

Contudo, para as empresas também é um benefício, pois essa atuação não gera vínculo empregatício. As companhias ficam isentas de encargos trabalhistas, tais como 13º salário, sobre férias, FGTS, INSS e eventual multa rescisória. Além disso, a corporação adquire um talento sem vícios para moldá-lo conforme a cultura e os processos organizacionais.

 

Na contramão da evasão escolar

Esse assunto é fundamental não só para a conjuntura social do país, mas também para a econômica. Por que? O custo por aluno para concluir os anos de educação básica é de cerca de 90 mil reais. Já a evasão escolar gera perda de 372 mil reais por ano para a nação. Essa é uma informação divulgada na pesquisa “Consequências da Violação do Direito à Educação”, da Fundação Roberto Marinho e do Insper. 

Assim, levando em consideração a taxa de abandono acadêmico de 17,5% (Isso é, 575 mil discentes), estima-se uma perda de 214 bilhões de reais, anualmente, para o Brasil. Então, vale mais investir na instrução, pois os concluintes dessa etapa têm mais chances de trabalho e mais tempo de remuneração. Ou seja, maior expectativa de vida com qualidade.  

Portanto, essa é uma perspectiva crítica tanto para a economia, quanto para a educação. Afinal, a mudança da nação é potencializada pelo ensino e pela juventude. Logo, o estágio está aí para ajudar no fortalecimento desse pilar crucial. Faça parte desse projeto, assim, vamos construir um Brasil mais justo e poderoso juntos! 

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios.


Os riscos de uma expansão sem controle e sem segurança no porto de Santos

Efetivada no último dia 28 de julho, por meio da Portaria nº 1.620 do Ministério da Infraestrutura, a publicação de um novo PDZ, Plano de Desenvolvimento e Zoneamento, para a região portuária de Santos e Baixada Santista, expôs à sociedade o que o governo pretende, de forma temerária, tomar como regra para o mais importante porto do país: favorecer a clusterização de mercadorias e privilegiar a produtividade, em detrimento da segurança e do meio ambiente.

Na busca da eficiência que garantirá maiores lucros, o governo passou ao largo de questões fundamentais para a população, começando pelo manuseio e armazenamento de materiais perigosos na região. 

A proposta do novo PDZ inclui, por exemplo, o aumento de até 50% da capacidade atual (contêineres, graneis, fertilizantes etc.). Ainda segundo o PDZ, a expectativa é atingir a importação de até 17,2 milhões de toneladas de fertilizantes a serem recebidos na margem direita. 

Ocorre que, em função dos riscos envolvidos, é fundamental manter distâncias adequadas em relação a zonas urbanas densamente povoadas, como a que temos hoje na região. Esse tipo de carga, com alto potencial explosivo, exige análises e equacionamentos adequados para a definição do local apropriado para armazenamento, que, invariavelmente, deve manter uma distância segura. Em resumo, cargas perigosas devem ser movimentadas e armazenadas longe de áreas densamente povoadas.

Entre as matérias-primas para fertilizantes, o nitrato de amônio é o que oferece os maiores riscos por se tratar de material fortemente oxidante e explosivo. É um elemento que causa vários efeitos toxicológicos aos humanos, afetando o trato respiratório, sistema nervoso central e ocasionando problemas cardíacos e dermatológicos, além de ter potencial carcinogênico. É a mesma substância que causou enormes estragos e vitimou várias pessoas após uma explosão, em agosto do ano passado, no porto de Beirute.

O nitrato de amônio é capaz de produzir ainda vários danos ambientais, acarretando distúrbios nas populações aquáticas e extensas contaminações dos lençóis freáticos. Outra preocupação é a de que a substância – seja por meio de transbordamentos, arraste por chuvas ou dispersão por ventos – possa atingir o canal de Santos e os mangues ali existentes.

Em nome de comunidades do Guarujá, Vicente de Carvalho e Baixada Santista, a Associação Guarujá Viva – Aguaviva se reuniu com o Ministério Público Estadual para tratar de uma agenda propositiva sobre o assunto e encaminhou a abertura de um inquérito civil para apurar os riscos de uma expansão desmedida do armazenamento de matérias-primas consideradas perigosas no porto de Santos, principalmente aquelas utilizadas na produção de fertilizantes. 

A solicitação foi entregue juntamente com um extenso laudo sobre essa ampliação pretendida para ocorrer na área de Outeirinhos. O documento foi concluído em setembro do ano passado por uma equipe multidisciplinar, e traz informações e análises muito importantes sobre os impactos e incompatibilidades de tal operação na região.

O objetivo de se estabelecer essa agenda propositiva, municiada por informações qualificadas, é incentivar uma abrangente discussão do assunto pela comunidade técnica para garantir a segurança e a sustentabilidade no porto de Santos.

Entendemos que o complexo portuário de Santos tem de cumprir seu papel de maior porto do país, com a ampliação e modernização necessárias para o futuro; e que a importação e distribuição de fertilizantes é essencial ao agronegócio e à economia do país. Além disso, é notório que a organização setorial em “clusters” é benéfica às operações portuárias.

Mas entendemos também que o progresso portuário precisa ocorrer em harmonia com as necessidades e os anseios da cidade e seus cidadãos. Portanto, precauções devem ser tomadas para o perfeito atendimento das leis, portarias e normas vigentes, a fim de se estimular o progresso do país sem, todavia, ultrapassar os direitos legítimos dos cidadãos.

O debate sobre o futuro do porto de Santos é um exemplo dessa encruzilhada, que irá decidir entre o progresso sustentável ou a ameaça iminente às vidas e às reservas naturais de nosso país.

 


José Manoel Ferreira Gonçalves - engenheiro, presidente da Ferrofrente (Frente Nacional pela Volta das Ferrovias) e da AGUAVIVA – Ação Guarujá Viva.

 

Pesquisa revela que quase 70% dos brasileiros têm intenção de usar o Pix como meio de pagamento no dia a dia

Desenvolvido pela associação Zetta, levantamento mostra que os jovens, os mais escolarizados e os com maior poder aquisitivo são os que mais utilizam a ferramenta. Desbancarização ainda é gargalo e 13% dos entrevistados afirmam não possuir nenhum produto financeiro

 

Farmácias, supermercados, padarias e serviços médicos. Esses são os lugares onde quase 70% dos brasileiros têm a intenção de fazer seus pagamentos via Pix. O dado mostra que o potencial de uso para o meio de pagamento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, é massivo no país. A descoberta vem de um estudo publicado hoje pela Zetta, associação de empresas de tecnologia que atuam com serviços financeiros digitais. O levantamento utilizou números do DataFolha.


Aderência entre os mais jovens e educação financeira

A oportunidade para o Pix é crescente desde o lançamento da ferramenta em fevereiro deste ano. De acordo com os dados do Banco Central referente a junho de 2021, já são 254 milhões de chaves cadastradas, sendo 95,9% de pessoas físicas, e 4,1% de pessoas jurídicas. 

O levantamento mostrou que o cadastro de chaves (que permitem pagamentos usando a plataforma) é maior entre os mais jovens (18 a 24 anos de idade) -- com 70% já registrados. Entre os idosos (60 a 79 anos), o índice cai para 24%. "A aderência do Pix atualmente está com o público mais acostumado com a utilização de serviços financeiros digitais, evidenciando a importância da educação financeira e a familiaridade com a tecnologia no Brasil", explica Bruno Magrani, presidente da Zetta. 

Um exemplo desse comportamento é o uso majoritário do Pix no ambiente online: 40% dos brasileiros que consomem produtos e serviços via Pix fizeram pagamentos exclusivamente por meio online e apenas 17% de forma presencial. "Isso só reforça a importância da chegada do Pix em meio ao primeiro ano da pandemia, representando um marco no modo como o brasileiro lida com as suas finanças", comenta Magrani.

A plataforma também se destaca entre os mais escolarizados (80% entre os que têm ensino superior possuem chaves cadastradas) e com maior poder aquisitivo (75% entre os que ganham acima de cinco salários mínimos). No total, 96% dos entrevistados disseram que conhecem o Pix ou já ouviram falar sobre ele. Desses, 49% afirmaram ainda que possuem chaves cadastradas na plataforma em pelo menos uma instituição financeira. Nas regiões metropolitanas, esse número chega a 57%.

 

Alto potencial em comércios 

Para Magrani, o uso do Pix representa um marco no modo como o indivíduo lida com as suas finanças. "Há uma série de novas funcionalidades em desenvolvimento, que deve ajudar a diversificar os usos do Pix, especialmente para pagamentos no comércio, indo muito além de apenas transferências entre pessoas, finalidade que já se consolidou logo nos primeiros meses de operação da plataforma."

“Há uma série de novas funcionalidades em desenvolvimento, que deve ajudar a diversificar os usos do Pix, oferecendo mais liquidez e possibilidades de financiamento, além de faturamento adicional para comércios de todos os tamanhos”, explica François Martins, vice-presidente da Zetta. 

Entre os entrevistados para o estudo, 92% já usam o Pix para transferências e 73%, para pagamentos de produtos e serviços; entre esses 73%, 67% utilizam a plataforma como forma de pagamento para pessoas físicas e 57%, para pessoas jurídicas. 

Estima-se ainda que a adoção do Pix no comércio hoje esteja sub-representada, já que muitos comerciantes e prestadores de serviços utilizam suas chaves como pessoa física para receber pagamentos. E isso também vale para os trabalhadores informais, sem CNPJ, profissionais que representam uma parcela crescente com a pandemia da Covid-19 e o agravamento do desemprego. "Os pequenos empreendedores já enxergam valor no Pix para vender mais, mesmo com o uso das chaves, e isso deve avançar a partir do momento que temos novas iniciativas que visam zerar a taxa do Pix para máquinas, QR Codes e aplicativos, por exemplo”, completa François.  

 

Desafios para o futuro

Apenas cinco meses depois do seu lançamento, o Pix já havia superado a quantidade de boletos liquidados, TEDs, DOCs e cheques somados no Brasil. Os números impressionaram o mercado, que viu no sucesso do meio de pagamento novas possibilidades para os brasileiros cuidarem de suas finanças.

Apesar deste cenário otimista, a alta desbancarização no Brasil representa um dos principais gargalos para o futuro do Pix. Entre os entrevistados, 13% afirmaram que não possuem nenhum produto financeiro. "Não há dúvidas de que o Pix caiu no gosto dos brasileiros e é uma plataforma que veio para ficar. Mas barreiras complexas como a desbancarização e a desconfiança por falta de conhecimento financeiro digital são gargalos importantes para sua adesão total", finaliza Magrani. 

O estudo é o primeiro quantitativo aberto ao público realizado pelo Datafolha e reuniu homens e mulheres, de 18 a 70 anos, pertencentes a todas as classes econômicas. Foram realizadas 1.520 entrevistas, entre os dias 25 de maio e 10 de junho, em todas as regiões do Brasil. 

 

Zetta


Conheça as mudanças no MEI 2021

Microempreendedores Individuais devem prestar atenção nas novidades do MEI 2021.


A modificação no salário mínimo acarretou em pequenas mudanças para os MEIs neste ano. De acordo com o Serasa Experian, em 2021 o país bateu recorde no número de abertura de novos negócios.

“Ao se formalizar, o Microempreendedor Individual recebe diversos benefícios. No entanto, assim como todos, estes profissionais também possuem seus deveres”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, que completa “Os MEIs precisam pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) mensalmente. O que determina o valor da cobrança é a atividade exercida”.

Em 2021, os valores referentes ao DAS sofreram um aumento. Com o salário mínimo subindo, os impostos também foram reajustados. Verifique os novos valores:

  • Prestação de serviços = R$ 60,00
  • Indústria e comércio = R$ 56,00
  • Comércio e serviços = R$ 61,00

Ainda, neste ano algumas atividades serão excluídas do regime especial de tributação. “A revogação da resolução CGSN n° 151/201 estava programada para 2020. No entanto, essa decisão foi prorrogada para o atual momento”, explica o economista.

Entre as atividades excluídas do Microempreendedor Individual 2021, encontram-se:

  • Abatedor(a) de aves com comercialização do produto independente 4724-5/00;
  • Acabador(a) de calçados independente 1531-9/02;
  • Açougueiro(a) independente 4722-9/01;
  • Adestrador(a) de animais independente 9609-2/07;
  • Adestrador(a) de cães de guarda independente 8011-1/02;
  • Gente de correio franqueado e permissionário independente 5310-5/02;
  • Agente de viagens independente 7911-2/00;
  • Agente funerário independente 9603-3/04;
  • Agente matrimonial independente 9609-2/02;
  • Alfaiate independente 1412-6/02;
  • Amolador(a) de artigos de cutelaria independente 9529-1/99;
  • Animador(a) de festas independente 9329-8/99;
  • Antiquário(a) independente 4785-7/01;
  • Apicultor(a) independente 0159-8/01;
  • Apurador(a), coletor(a) e fornecedor(a) de recortes de matérias publicadas em jornais e revistas independente 6399-2/00;
  • Armador(a) de ferragens na construção civil independente 2599-3/01;
  • Artesão(ã) de bijuterias independente 3212-4/00;
  • Artesão(ã) em borracha independente 2219-6/00;
  • Artesão(ã) em cerâmica independente 2349-4/99;
  • Artesão(ã) em cimento independente 2330-3/99;
  • Artesão(ã) em cortiça, bambu e afins independente 1629-3/02;
  • Artesão(ã) em couro independente 1529-7/00;
  • Artesão(ã) em gesso independente 2330-3/99;
  • Artesão(ã) em louças, vidro e cristal independente 2399-1/01;
  • Artesão(ã) em madeira independente 1629-3/01;
  • Artesão(ã) em mármore, granito, ardósia e outras pedras independente 2391-5/03;
  • Artesão(ã) em metais independente 2599-3/99;
  • Artesão(ã) em metais preciosos independente 3211-6/02;
  • Artesão(ã) em outras materiais independente 3299-0/99;
  • Artesão(ã) em papel independente 1749-4/00;
  • Artesão(ã) em plástico independente 2229-3/99;
  • Artesão(ã) em vidro independente 2319-2/00;
  • Artesão(ã) têxtil 1359-6/00;
  • Astrólogo(a) independente 9609-2/99;
  • Azulejista independente 4330-4/05.

Caso sua atividade esteja na lista, você pode consultar o status da sua empresa no site Portal do Empreendedor. Se o resultado for positivo, existem duas maneiras de fazer as modificações solicitadas. São elas:

  • Baixar o MEI e se tornar um Empresário Individual (EI) ou abrir uma ME;
  • Encontrar outra atividade permitida no MEI, que caracteriza a atividade que desenvolve, e atualizar o seu cadastro com a nova ocupação.

“Vale ressaltar que essas mudanças ainda não entraram em vigor, logo é importante ficar atento às novas notícias, manter o cadastro atualizado e pagar o DAS corretamente”, destaca Esposito.

 

Express CTB

www.expressctb.com.br

 

Investimento em dólar: saiba a importância de se investir no exterior

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Consultor financeiro César Karam fala sobre as principais formas de se investir em outro país, e as vantagens e desvantagens financeiras de cada modalidade

 

A instabilidade da economia brasileira e a alta rentabilidade da moeda norte-americana são alguns dos principais motivos para se investir no exterior. Segundo o consultor financeiro e investidor certificado analista CNPI, César Karam, do Canal do Karam no Youtube, atualmente, são inúmeras as possibilidades de fazer o dinheiro render muito, de forma rápida, segura e acessível até para quem está começando no ramo agora.

 

“Existem duas principais formas de se investir no exterior: através das BDRs  (Brazilian Depositary Receipts), que são como espelhos de ações convencionais, mas precisam de uma instituição depositária para emiti-las. E a outra maneira é abrindo uma conta no exterior através de corretoras”, explica.

 

De acordo com o especialista, nenhuma dessas duas formas de investimento necessita de um valor mínimo para começar. “Sugiro algo em torno de R$ 300, mas você precisa avaliar sua realidade. O principal é seguir com o investimento mensalmente. A periodicidade faz parte da estratégia”, comenta.

 

O consultor detalhou as principais diferenças entre as duas formas de investir e quais as vantagens de cada uma delas.

 

“As BDRs têm a vantagem de serem como ações, mas, em relação a questões tributárias, são mais fáceis de administrar. Além disso, não há custo de remessa, os chamados Spread Cambial, que é a taxa que pagamos para serviços em outro país”, pontua. “Já a conta em uma corretora, temos a vantagem de poder investir em várias outras empresas. A bolsa de valores dos EUA é muito maior que a da brasileira e lá fora temos mais variedade de mercados, produtos, etc”, detalha.

 

Como começar

 

O consultor explica que existem várias corretoras no exterior que oferecem suporte ao clientes, inclusive para brasileiros. 

 

“Eu uso a Avenue, que tem atendimento em português, baixo custo, oferece serviço de câmbio integrado, ou seja, não preciso pagar para fazer a conversão das moedas, é assegurada pelo SEC (Securities and Exchange Commission), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, e pelo SIPC (Securities Investor Protection Corporation), que me assegura um aporte, em caso de falência da empresa, e, por fim, fornece relatórios para fazer a declaração do Imposto de Renda”, afirma.

 

 


César Karam - Formado em administração de empresas e com especialização na área de investimentos, César Karam estudou a fundo a Bolsa de Valores, e hoje possui grande conhecimento sobre esse mercado. Sempre buscando aperfeiçoar seus conhecimentos, Karam, além de ler centenas de livros sobre a área financeira, participou de cursos específicos de Bolsa de Valores, formação em coaching e PNL (teoria baseada na conexão entre os processos neurológicos,  linguagem  e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência), concluiu um MBA na Fundação Getúlio Vargas para, enfim, desenvolver seu próprio método de investimentos. Recentemente, teve mais uma conquista: CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), que é um reconhecimento obrigatório para profissionais que atuam no mercado financeiro. Hoje, apenas cerca de 700 pessoas no país possuem a qualificação. 

 

Crise hídrica: estocar água em embalagens de tintas e vernizes traz sérios riscos à saúde


Entidade alerta a população para não acondicionar água ou alimentos em embalagens de produtos químicos usadas


A reutilização de embalagens vazias de tintas e vernizes para acondicionar água ou alimentos traz risco de doenças por absorção de agentes tóxicos. Com a chegada da crise hídrica no país, o alerta é da Associação Brasileira de Embalagens de Aço, que, entre outras missões, realiza trabalho para conscientizar os consumidores sobre o uso consciente e a reciclagem de embalagens. “Diante da crise hídrica que será intensificada no segundo semestre, consideramos necessário emitir este alerta à população”, afirma Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Abeaço.

Estudo feito pelo Centro de Tecnologia de Embalagem do Estado de São Paulo (CETEA), a pedido da Abeaço, testou a migração de agentes tóxicos para alimentos e bebidas acondicionados em dois tipos de embalagem: baldes plásticos e latas de aço. Nos dois casos, as embalagens haviam sido utilizadas para acondicionar tintas à base de água, sem solventes derivados do petróleo. O estudo detectou a migração de elementos, majoritariamente em baldes plásticos, como ftalatos, além de Tercbutano, Ciclohexano, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno, sendo que algumas dessas substâncias estão relacionadas a doenças graves.

A presidente da Abeaço explica, porém, que as embalagens de tintas não podem ser reutilizadas. Isto porque há migração e o uso não previsto para o acondicionamento de alimentos e bebidas, inclusive de água, é proibido pela ANVISA. “Acreditamos que as embalagens reutilizadas que tenham acondicionado tintas com solventes à base de petróleo, como as tintas a óleo, podem trazer ainda mais risco à saúde”, explica a engenheira de alimentos.

Nos baldes plásticos a situação é mais delicada, visto que os baldes para comercialização de alimentos são bastante parecidos com os que acondicionam tintas e a rotulagem pode ser facilmente removida, o que impede que os consumidores saibam que tipo de material a embalagem acondicionava anteriormente.

O estudo do CETEA recomenda que fabricantes dos produtos envasados em embalagens próprias para produtos químicos alertem os consumidores finais quanto à não reutilização, principalmente para alimentos e bebidas. “Como entidade que representa o segmento de embalagens de aço, ainda que saibamos da impossibilidade de reutilizar latas de tintas e vernizes, consideramos necessário dar este alerta à população, especialmente neste momento em que muitas famílias terão a necessidade de guardar água em casa”, explica.

A executiva ressalta que, muitas vezes, o consumidor confunde reciclagem com reutilização. “Reciclagem é descartar a embalagem da forma correta, para que ela seja revalorizada”, diz Thais.

O segmento de embalagens de aço já conta com um programa de logística reversa aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente, que envolve instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de latas de tintas e alimentos vazias, cooperativas, catadores, entrepostos e siderúrgicas, que transformam as latas em aço novamente. “As latas de aço são 100% e infinitamente recicláveis”, finaliza.

 


Associação Brasileira de Embalagem de Aço - Abeaço

www.abeaco.org.br


Como a tecnologia pode ajudar a indústria farmacêutica a atuar de acordo com nova norma da Anvisa

O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) foi aprovado na última semana e entra em vigor em abril de 2022


Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu que a Lei 13.410, aprovada em 2019, deve entrar em vigor em 28 de abril de 2002. A legislação estabelece que a indústria farmacêutica tem até abril de 2022 para implementar a rastreabilidade em sua cadeia de medicamentos. Este sistema se conectará a uma base de dados central chamada Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O objetivo é conseguir traçar o histórico de localização de cada medicamento, evitando fraudes e facilitando possíveis recalls. Para isso, os medicamentos receberão, na embalagem, o “Identificador Único de Medicamentos” (IUM), que traz um código QR, além de outras informações relevantes como lote e data de fabricação.

“Há uma necessidade imediata de consolidar práticas de rastreabilidade de medicamentos por meio da tecnologia e de aumentar os esforços que atores da indústria e entidades reguladoras têm feito até agora”, reflete o Vice-Presidente da Zebra Technologies no Brasil, Vanderlei Ferreira. “Com a confirmação da data de início de vigência da lei, o setor farmacêutico precisa redobrar esforços para preparar suas cadeias de suprimentos com soluções de rastreabilidade que os preparem para atuar em conformidade com a legislação, garantindo visibilidade real dos medicamentos e a segurança dos consumidores”, completa.


Identificação, captura e análise de informações: injeção de segurança para todos os níveis da cadeia de suprimentos

A digitalização da cadeia de fornecimento de medicamentos significa segurança para todas as etapas, desde a produção até o consumo.  Com códigos de identificação e captura de dados, é possível rastrear todo o ciclo do produto. Além disso, é possível evitar erros humanos que podem ser gerados em um processo manual. Inserir informações de marcadores como número de lote, data de validade ou temperatura é suscetível a falhas.  A tinta pode ficar embaçada ou a letra ilegível. Mesmo que o regulamento seja cumprido com a inclusão das informações necessárias, não é possível ter uma verdadeira rastreabilidade do processo sem a digitalização do processo e o uso de etiquetas resistentes.


Tecnologia é vital para combater falsificação e contrabando

Além dos rótulos de identificação, o controle de temperatura por meio de etiquetas inteligentes é outra solução que está definindo a tendência de controle das cadeias de fornecimento de medicamentos e vacinas globalmente. Vários fornecedores e distribuidores do setor, comprometidos com a segurança do paciente, já iniciaram uma corrida contra o tempo para integrar essas soluções que ajudam a garantir o monitoramento detalhado de todos os medicamentos, desde a fabricação até a venda em farmácias.

Eles também incorporaram em suas operações outros dispositivos, como computadores móveis modernos e scanners de captura que digitalizam processos e aumentam a visibilidade da cadeia de suprimentos, consolidando informações em uma única plataforma.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o aumento da rastreabilidade no setor pode reduzir a falsificação de instrumentos globalmente em mais de 200.000 milhões de dólares por ano. “A rastreabilidade da produção, manuseio e transporte adequados de medicamentos e vacinas tem um impacto que não pode ser valorizado com qualquer moeda:  salva vidas”, diz Ferreira.

 


Zebra Technologies  

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