Pesquisar no Blog

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Violência contra a mulher: o que você pode fazer?

Embaixada do Reino dos Países Baixos adere à campanha laranja no mundo, da Organização das Nações Unidas, e estimula o debate sobre como enfrentar a violência de gênero


Uma em cada três mulheres em todo mundo sofre violência durante a vida, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso torna a violência contra mulheres e meninas uma das violações aos direitos humanos mais generalizadas, persistentes e devastadoras no mundo. Embora seja um problema enorme, ele permanece em grande parte subnotificado devido à impunidade, ao estigma, ao medo e à vergonha.

Com o objetivo de ampliar a conscientização e estimular ações para erradicar esse tipo de violação, a embaixada da Holanda promoveu, no dia 25 de novembro, o Hague Talk "Violência contra a mulher: o que você pode fazer?". Trata-se de um debate em formato do renomado ciclo de palestras HagueTalks, criado pela cidade de Haia e o Ministério de Relações Exteriores dos Países Baixos.

Sob a mediação da ativista de direitos humanos e jornalista, Maria Paula de Andrade, participaram deste evento a filósofa e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia, a secretária da Mulher do Governo do Distrito Federal (GDF), Éricka Filippelli e a chefe da Delegacia Especial da Mulher do Distrito Federal, Sandra Gomes Melo. O debate faz parte da campanha laranja no mundo - 16 dias de ativismo contra a violência de gênero, iniciativa promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), de 25 de novembro a 10 de dezembro.


Autonomia das mulheres

Éricka Filippelli ressaltou a necessidade de estimular a autonomia financeira das mulheres, uma vez que diversas pesquisas mostram que a grande maioria das vítimas de violência está desempregada, ou são estudantes, ou são do lar. Por isso, falou sobre o programa do GDF "Empreende mais mulher" que oferece capacitação, cursos e orientação para essas mulheres: "Na construção desse programa também levamos assistentes e psicólogos, e colhemos muitos resultados positivos. A solução é criar espaços acolhedores, serviços de várias áreas", relatou.


Participação dos homens

A exposição da filósofa Regina Célia colocou em foco a importância da participação dos homens na erradicação desse problema, desde a educação de meninos no ambiente familiar até o tratamento dos adultos que se tornam agressores. "A Lei Maria da Penha no artigo 35, no inciso quinto, fala dos centros de reabilitação para autores de violência. Essa é uma dica da nossa sociedade, temos que mudar o norte, as estratégias de educação, e envolver os homens. Eles precisam ser provocados a participar de rodas de diálogos e precisamos saber o que os meninos estão pensando", explicou Regina Célia.


Autonomia emocional

A delegada Sandra Melo abordou a necessidade de empoderar as mulheres e fazer com que elas próprias enxerguem seus direitos e consigam procurar ajuda. Ela explicou como identificar uma mulher que pode estar passando por violência: "Uma das primeiras manifestações é o sentimento de opressão, controle. A autonomia é algo que diz respeito a nossa dignidade humana - a falta de autonomia traz desconforto, depressão, desamor, é muito comum num atendimento, a gente percebe uma mulher que está sob controle que está sem autonomia de definir sobre sua própria vida".

A Holanda tem como uma de suas prioridades a defesa dos direitos de mulheres e meninas como política nacional e internacional. Este debate tem o compromisso de contribuir para a troca de experiências, a conscientização e a busca por novas formas de enfrentar a violência contra a mulher.


 Campanha Laranja no Mundo (Orange the World): 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher - de 25 a 10 de dezembro

 


 

SERVIÇO

Quem: Embaixada do Reino dos Países Baixos

Contato: e-mail BRA-PPC@minbuza.nl

Evento: Hague Talk "Violência contra a mulher: o que você pode fazer?"

Como acessar: Evento disponível no Youtube

Data de gravação: 25/11/2020 - 10h


Pandemia transforma a imagem do Ensino a Distância no Brasil

Mudança da educação para ambiente virtual trouxe reflexo positivo para modelo antes visto como menos eficiente do que o presencial


Apesar da resistência de muitos, o ingresso de alunos em cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância cresceu consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o INEP/MEC, o número de ingressantes nestes cursos dobrou no período de 2008 a 2018, atingindo cerca de 1.3 milhão de alunos no EaD. Este número representa 40% do total de estudantes em cursos de graduação em 2018. A expectativa é que a quantidade de matrículas nesta modalidade continue crescendo nos próximos anos.

O Ensino a Distância, desde o seu surgimento, enfrenta questionamentos no Brasil, principalmente em relação à sua eficácia, já que dispensa a presença do aluno no campus. As dúvidas em relação ao modelo de ensino remoto surgem, na maior parte das vezes, por falta de conhecimento, falta de experimentação e resistência à inovação. Contudo, a obrigatoriedade do uso do ambiente virtual para continuidade das atividades acadêmicas durante a pandemia, ofereceu um novo olhar para o EaD.

De acordo com Luciano Freire, diretor de pós-graduação e Educação a Distância do Centro Universitário Facens , no cenário da pandemia, as instituições que tiveram sucesso foram aquelas que repensaram o modelo de ensino para além do modelo "tradicional" de EaD. Estas fizeram o uso de metodologias ativas, simuladores, vídeos de experimentos, jogos, entre outros recursos, visando prover no ambiente virtual uma experiência tão próxima e, em alguns casos, até melhor que a vivenciada no modelo presencial.

"Isto abriu para os alunos, e também aos professores, um universo repleto de novas possibilidades, no qual a interação com o colega e com o professor ocorre de forma diferente, mas é complementada por uma série de ferramentas que tornam a experiência mais rica, como no caso o uso de Simuladores Virtuais para discussão sobre casos práticos. Durante este processo de adaptação e experimentação, o aluno percebeu que o ensino na modalidade EaD pode ser muito interessante e eficaz", reforça Luciano.

Esta mudança de paradigma levou algumas instituições de ensino superior, como a Facens, a ampliar e aprimorar o Ensino a Distância. Para 2021, o Centro Universitário prevê a abertura de novos cursos de extensão e pós-graduação no modelo de Ensino a Distância, com implementação de algumas atividades presenciais não obrigatórias para os alunos que quiserem ampliar a experiência acadêmica.



Facens

https://www.facens.br/


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Preferência Cerebral

As quatro personalidades e como lidar com cada uma

 

Algumas perguntas referentes a esse assunto são frequentes como: Como é que o cérebro funciona? Por que tomo as atitudes que eu tomo? Por que temos falhas enormes na comunicação?

A sua preferência cerebral está relacionada as quatro personalidades básicas, estudo realizado por Ned Herrmann todos possuímos as quatro mas geralmente temos duas que predominam, regem as suas atitudes, assim foi organizado um teste que ao final define qual é a sua personalidade dominante, Golfinho, Tubarão, Águia e Lobo. Para uma melhor compreensão de si mesmo, autoconhecimento, com relação a seus pontos fortes e seus pontos de melhoria a Master Coach e gestora de carreira Madalena Feliciano mostra como tirarmos o melhor de cada personalidade, com você mesmo, com sua família e até mesmo no seu ambiente de trabalho.

Antes de começarmos é importante ressaltar que, não existe um perfil ideal, mas existe a possibilidade de explorá-lo e conhecê-lo, esse análise também tem uma importância significativa para você, líder, colocar seus funcionários em posições que eles possam dar o seu melhor, e  também pode ajudar você a desenvolver mais empatia para com os outros. “Mudou a minha vida e meu entendimento sobre os outros” diz a coach.

É interessante que se faça essa análise comportamental regularmente, pelo menos de 6 em 6 meses, pelo fato de que podemos melhorar os aspectos que identificamos como pontos a serem desenvolvidos, lembrando que essa mudança pode ser algo muito bom.

Então vamos começar:

Águia- Geralmente é uma pessoa idealizadora, faz as coisas de forma diferente. O que move essas pessoas são criatividade e liberdade, é um perfil que inspira, que tem muitas ideias. Os águias são criativos, intuitivos, tem os pensamentos mais voltados para o futuro, geralmente são distraídos, curiosos, informais, casuais e flexíveis. Os pontos fortes do águia são, foco no futuro, descontração, diferenças, fantasias, pensamento macro, busca inovação, tudo que é novo para o águia gera muito interesse, antecipa os acontecimentos, traz inovação no ambiente em que estão inseridos. Liberdade de expressão é o que motiva, colocar muita regra para um águia gera desmotivação, com essas atitudes o águia não conseguirá dar seu melhor. Os pontos de melhoria do águia, falta de atenção no ‘aqui e agora’, rebeldia, teimosia e defesa extrema do novo pelo novo.


Lobo- É um perfil mais organizador, busca mais conhecimento, pontual, normalmente conservador, metódico, previsível, com eles as coisas tendem sempre a sair de forma correta por conta do planejamento minucioso. Os pontos fortes de um lobo são, regras, normas, sistemas, métodos e procedimentos, um lobo é leal e tem muita responsabilidade, são perfeccionistas. Os motivadores dos lobos são as certezas, compreensão exata das regras e dos métodos, para eles tem que haver uma explicação bem detalhada de como ele deve fazer suas tarefas, eles evitam se colocar em situações de riscos ou erros, fazem o máximo para evitar. Tudo o que ele começa, ele termina. Seus pontos de melhoria se dão por dificuldades a se adaptar á mudanças radicais, aversão a riscos, a falta de produtividade sem uma organização prévia.


Golfinho- São extremamente sensíveis, amáveis, amam relacionamentos, gostam de harmonia, delega autoridade, e priorizam sempre a felicidade geral. Seus pontos fortes são a participação, tradição, diversão, mantém comunicação harmoniosa e aberta, um ponto muito forte no meio profissional. O que mais motiva um golfinho é a segurança, aceitação social, gostam de construir um consenso, gostam de reconhecimento, supervisão compreensiva, ambiente harmônico e preferem trabalhos em grupo. Seus pontos de melhoria são o fato deles esconderem conflito, felicidade acima dos resultados, manipuladores através dos sentimentos, pessoas carentes.


Tubarão- São ativadores, gostam de fazer as coisas rápido, seus principais motivadores são o foco e principalmente a ação, tem um senso de urgência, iniciativa, são impulsivos, rápidos, práticos, vencem desafios, tem um foco no futuro e não gostam de delegar autoridade. Os tubarões tendem a fazer as coisas do jeito deles. Seus pontos fortes são que eles fazem acontecer, para com a burocracia (que ao mesmo tempo pode ser bom ou ruim), são pessoas de fácil motivação e fazem as coisas de modo mais fácil. Seus pontos de melhoria são o fato de não pensam muito, eles agem antes de pensar (também pode ser bom ou não), fazem as coisas muito do jeito deles, não gostam de repetir tarefas, pessoas socialmente mais difíceis, inquietude e ansiedade.

Através dessa análise de perfis você pode, por meio de compreensão de sua parte, compreender como o outro funciona, facilitando os relacionamentos profissionais e familiares, tendo resultados muito positivos para sua vida.

Essa análise é facilmente encontrada na internet.

 

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

https://madalenafeliciano.com.br/

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/

madalena@ipcoaching.com.br

www.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.

 

O impacto da segunda onda na saúde mental dos jovens

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em seu momento mais crítico, o Brasil registrou 319 mil novos casos por semana, sendo o recorde da pandemia. O número estava em queda até a semana de 2 de novembro, quando 114 mil casos foram registrados no país. No entanto, os números voltaram a crescer. Na semana de 26 de novembro, a taxa chegou a 218 mil casos por semana, dobrando novamente os números. 

“Mais uma vez, enfrentamos uma fase crítica provocada pela covid-19. Medos que haviam recuado com a queda dos casos voltam à tona, incluindo não somente a doença, mas possíveis consequências na saúde mental, especialmente em crianças e adolescentes”, afirma a Dra. Danielle H. Admoni, especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), psiquiatra da infância e da adolescência na Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

  

Impacto na saúde mental de crianças e adolescentes é preocupante 

Estudo recente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou como o isolamento e a falta de interação social afetaram as crianças: 88% dos pediatras que participaram do estudo relataram alterações comportamentais, incluindo oscilação de humor, citada por 75% deles, seguida de fala e comportamento desorganizados, abordada por 5% dos especialistas. 

Ao contrário dos adultos, a preocupação maior em relação a esse grupo está na saúde mental. Do total de pessoas acometidas pela covid-19, os casos diagnosticados em crianças e adolescentes ficam apenas entre 1% e 5%. “No entanto, os mais jovens fazem parte de um grupo mais vulnerável emocionalmente. Assistir ao estresse dos familiares, às pessoas doentes e ainda lidar com o afastamento dos amigos são aspectos mais difíceis de serem assimilados por indivíduos em pleno desenvolvimento neuropsicomotor, podendo gerar danos irreversíveis”, diz a psiquiatra Danielle Admoni.

  

Como identificar os sinais

Filhos de profissionais da saúde (que vivem com a ameaça do vírus), crianças afastadas dos pais infectados ou as que se enquadram no grupo de risco são as mais afetadas psicologicamente. Há ainda jovens com fragilidades prévias, como aqueles que já apresentam algum tipo de transtorno, deficiências ou outros problemas de saúde. 

“A criança pode dar os primeiros sinais de estresse com atitudes que antes não eram comuns. Ficam mais chorosas, não dormem bem, alteram o apetite, regridem no desenvolvimento (uma criança que já havia realizado o desfralde volta a fazer xixi na cama) e evoluem para quadros mais intensos de hiperatividade, agressividade, personalidade introspectiva, sentimento de incompetência e déficit de atenção. No estresse mais intenso, há alterações persistentes ou graves, como isolamento, falta de interesse em conversar com as pessoas ou de realizar atividades que antes eram prazerosas. Também demonstram medo de sair de casa e pensamentos repetitivos sobre sua morte ou a de familiares”, explica Danielle. 

De acordo com a psiquiatra, quando a criança é exposta ao estresse, toda a sua estrutura cerebral é afetada, provocando disfunção no sistema neurológico e endocrinológico. “Essas alterações se refletem na vida adulta, com o desencadeamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitos, doenças pulmonares, distúrbios neuropsiquiátricos e comportamentais (como depressão ou transtorno de ansiedade generalizada) e maior risco à dependência química”.

Em relação aos adolescentes, vale lembrar que eles estão na fase de descobertas, formação de identidade e de novas experiências sociais. Com a pandemia, esse processo natural é rompido, podendo ser fator de risco à saúde mental do jovem. “Ainda há o agravante de que, diferente das crianças, os adolescentes são muito mais independentes. Ou seja, é frequente estarem fora do controle direto dos pais. Daí a importância de ficar atento aos sinais que sugerem comportamentos atípicos. Alterações bruscas de humor, agressividade constante, isolamento maior do que o normal e, principalmente, uso excessivo e recorrente de álcool indicam a necessidade de uma abordagem profissional”, alerta Danielle Admoni.

  

Cuidando dos nossos filhos 

Segundo a Dra. Cristiane Romano, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP, em meio a todas essas situações atuais, fica evidente a importância do suporte familiar, do acolhimento, do incentivo às atividades de lazer, do estabelecimento de uma rotina saudável (alimentação, sono e exercícios) e, se necessário, de um tratamento multidisciplinar com psicoterapia. 

De acordo com ela, os pais devem reconhecer os sinais de estresse dos filhos, validar esse estresse e retransmitir a eles respostas que possam gerar segurança. Todo esse amparo, somado a sua maturidade, ao seu estágio de desenvolvimento e sua habilidade intrínseca, serão determinantes para que uma nova onda de covid não cause consequências piores à saúde mental de crianças e adolescentes.

“A fragilidade da condição humana se aflorou diante da pandemia, nos fazendo lembrar que não temos controle de tudo. Tivemos um grande aumento de pessoas em busca de equilíbrio emocional, psicológico e estratégico para preservar seu bem-estar físico e mental. Esse equilíbrio é fundamental no ganho de maturidade para lidar com os imprevistos da vida. Estes, sairão mais fortalecidos de tudo que ainda estamos vivenciando”, finaliza Cristiane Romano.

 

Para recomeçar: mantenha suas resoluções de ano novo

 Segundo psiquiatra, o autoconhecimento ajuda na conclusão dos novos projetos

 

 

 

A chegada do ano novo é sempre um momento onde se faz um balanço da vida, comemoram-se as conquistas que se teve e se planeja novas metas e mudanças para o ano que vai chegar. E 2020 não foi um ano fácil. Então, esta é uma época de esperança, de recomeço, uma nova chance de conquistar os sonhos e de corrigir o que não está funcionando muito bem. 

 

Para o psiquiatra Luan Diego Marques, essa revisão sobre as atitudes que se passaram é um hábito que faz bem para a saúde psicológica, segundo ele é importante observar tanto os aspectos negativos quanto os positivos para utilizar o balanço dessas ocasiões como aprendizado. “Não é algo ritualístico e nada nesse sentido, mas sim de ter um momento para pensar em como está sua vida no presente e como você se sente em relação a isso. É preciso ter clareza nos pensamentos para saber aonde queremos chegar”, diz o especialista. 

 

Segundo o médico, para alcançar as metas das promessas de ano novo, o ideal é se conscientizar que não existe perfeição e aprender a conviver com as próprias limitações. “Não existe vida perfeita, não podemos nos exigir tanto, o ideal é lembrar que o que gera insatisfação e infelicidade é a nossa expectativa para com a vida e com as pessoas que estão a nossa volta. Quando temos uma exigência exacerbada para que a vida seja exatamente como queremos, não aceitamos que somos parte de um todo e isso interfere diretamente na realização dos nossos planos”. 

 

Uma dica do especialista para atingir o objetivo que almejamos é pensar sempre que somos seres que vivemos de ação e reação, ou seja, como agimos sempre reage no outro. “Se quero mudança preciso ser o início dela. A partir dessa consciência é que temos motivação para conseguir colocar em prática nossa mudança de atitude e assim concluir com êxito todas as nossas promessas de ano novo”, ressalta. 


5 dicas para começar 2021 ressignificando as crenças limitantes


Já sabemos que 2020 foi repleto de desafios e mudanças. Com a chegada sem aviso de uma pandemia, passamos a ter uma nova maneira de viver, precisamos de rápidas adaptações, colocando em prova nossa resiliência por conta de uma grande incerteza sobre o amanhã.


E já que estamos no último mês de um ano tão turbulento, é normal se questionar sobre o que será de 2021, depois de quase dez meses vivendo em isolamento social – quando possível. O que não sai da cabeça são perguntas como: Voltaremos ao normal? A pandemia vai acabar? Como será o mundo pós-pandemia? Essas e outras questões permeiam o pensamento de muitos brasileiros que durante essa fase acabaram por intensificar medos e angústias que dão espaço às crenças limitantes. 


Mas o que são elas?

Frases como “Eu não consigo”, “Não tenho mais idade pra isso”, “É tarde demais”, “Não consigo”, “nunca vou aprender”, “nem vou tentar”, “Eu não tenho tempo”, são apenas alguns exemplos de crença limitante, ou seja, programações inseridas em nosso cérebro desde quando nascemos, passando pela convivência com nossos pais, família, e até por conta do ambiente em que vivemos.

O fato é que essas crenças podem ser positivas ou negativas, e no segundo caso, acabam impedindo nosso crescimento e sucesso e oferecendo uma vida cheia de frustrações, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Muitas vezes, essas crenças estão impregnadas em nossa mente que dificilmente conseguimos sequer perceber, e acabam sendo uma espécie de desculpa para não fazer aquilo que queremos. Portanto, é preciso identificá-las para superá-las e ressignificar esses pensamentos deixando as influências negativas no passado.


Pensamento positivo - nesse sentido, minha primeira dica é: tenha fé, acredite e diga pra você mesmo que 2021 será um ano próspero, cheio de energia e que trará boas novas. É preciso ser perseverante, ter pensamento positivo e atrair boas energias, por isto, pegue este momento, ou seja, o último mês do ano e faça uma retrospectiva dos acontecimentos. Apesar de todo caos por conta da pandemia, quantas coisas boas te aconteceram nesse tempo? Você amadureceu? Mudou? Se tornou uma pessoa melhor?

Com essas reflexões podemos observar as boas mudanças internas que tivemos nesse período, e que podem nos auxiliar a começar o ano que vem com maior disposição e foco, além disso, algumas dicas podem ser preciosas para este momento.


Medite – a meditação traz inúmeros benefícios à saúde, além de relaxar e trazer uma sensação de bem-estar que pode te acalmar e melhorar seu dia. Mais ainda, tem o poder de afastar a ansiedade e a angústia que foram proporcionadas a boa parte da população esse ano.


Se organize – manter a organização aumenta sua produtividade e segurança para realizar suas atividades. Muitos se viram perdidos nesse momento tendo que trabalhar em home office, cuidar dos filhos, da casa e demais tarefas, por isso, manter uma rotina organizada, faz com que você execute suas tarefas com maior tranquilidade.


Faça sua retrospectiva pessoal – como dito anteriormente, analise tudo que aconteceu neste ano, e faça uma reflexão de todas as coisas positivas, para te dar maior conforto para enfrentar o próximo ano. E lembre-se que 2020, apesar de turbulento, foi um ano também de oportunidades para mudar nossa forma de ver o mundo e de agir, nos tornarmos pessoas melhores e mais evoluídas.


Lei do Universo. Atraia energias positivas – parece estranho falando assim, mas atrair energias positivas significa pensar coisas positivas, valorizar as pequenas coisas do dia a dia, ser uma pessoa melhor diariamente, respeitar o próximo, cuidar de si e da natureza.

Com isso, seu 2021 vai começar cheio de energia e com você sendo mais confiante de que tudo pode ser melhor. Mude a si e mude o mundo, o ano que vem pela frente será um ano grandioso.

 



CLEMILDA THOMÉ - Nascida em 1954, na Cidade de Sapopema, interior do Paraná, filha de pais agricultores, foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça. Hoje, é uma das mulheres de negócio mais influentes do país. Participa ativamente da gestão de suas empresas, no Conselho de Administração da DSS Holding, mas tem como seu maior legado, a promoção da educação, que ela acredita ser o maior agente das mudanças e desenvolvimento do país. Exatamente por esse foco, Clemilda, faz parte do Instituto Sou 1 Campeão que oferece cursos voltados para performance física, prosperidade financeira e equilíbrio emocional, ao lado do Treinador Comportamental Mama Brito e do ídolo do MMA mundial Rogério Minotouro. Um dos únicos institutos capacitados para oferecer esse tripé do conhecimento como o caminho completo e necessário para ajudar pessoas a executarem planos de vida e de negócios.

 

Como reduzir riscos de contágio da COVID-19 nas celebrações de fim de ano

Cuidados como uso constante de máscaras e álcool gel devem ser mantidos no Natal e Ano Novo 
Crédito: Canva


Ideal é que a confraternização seja realizada apenas com os moradores da mesma casa, já que não existe maneira 100% segura de evitar contágio


Após mais de duzentos dias do início da pandemia no Brasil, os cuidados sobre como utilizar máscara, lavar as mãos, utilizar álcool em gel e evitar aglomerações para evitar o contágio da COVID-19 já deveriam ser conhecidos por todos. Mesmo assim, o número de casos confirmados da doença em alguns estados é o maior já registrado. E o período de férias e fim de ano tem preocupado ainda mais os especialistas em relação ao possível aumento ainda mais crítico no número de casos.

“O ideal é que as pessoas não fizessem nenhuma confraternização - da empresa ou de fim de ano - com pessoas que não moram em seu domicílio. Mas, sabemos que isso é complicado, então procurem fazer ao ar livre, só tirem a máscara no momento da alimentação e, se possível, que as pessoas só sentem juntas com seu núcleo domiciliar”, explica a médica infectologista e coordenadora do Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Marcelino Champagnat, Viviane Hessel.

Outras dicas importantes são evitar o cumprimento com contato físico (beijo e abraço), disponibilizar álcool em gel próximo ao buffet e no banheiro e, se for contar com a presença do Papai Noel, que ele esteja sempre de máscara e higienize as mãos no momento da entrega dos presentes. Também é importante não haver contato físico na hora das fotos e quem sentir qualquer sintoma respiratório não deve ir à confraternização.

O aumento do número de casos não é visto como uma segunda onda da doença, mas um segundo pico, já que o número de casos e mortes não chegou a zero em nenhum momento no país. Por isso, o crescimento está ligado diretamente ao comportamento da população. A médica alerta que o distanciamento ainda precisa ser respeitado. “Manter o distanciamento físico quando precisar entrar em contato com outras pessoas, utilizar a máscara o tempo todo fora de casa, mesmo que esteja em um ambiente de pessoas conhecidas, dar preferência ao trabalho remoto para evitar transporte público e contato com mais pessoas e, se tiver qualquer suspeita, ficar em casa”, ressalta a infectologista.


Contágio

A transmissão do coronavírus pode ocorrer até dois dias antes do surgimento dos primeiros sintomas da doença e seguir até 10 dias após, nos casos leves da doença, e até 20 dias após o primeiro dia de sintoma nos casos mais graves, que precisam de internação. 

Os principais sintomas da doença são dor de garganta, tosse seca, dor no corpo e de cabeça e febre (que não acontece em todos os casos). “As pessoas precisam estar atentas a qualquer um desses sintomas e, assim que surgirem, avisar o gestor e ficar em isolamento até que se tire a dúvida. Estamos todos cansados da pandemia, mas precisamos pensar no coletivo e não expor a um risco desnecessário a nossa família e nossos conhecidos”, frisa a médica.

 


Hospital Marcelino Champagnat


Necessidade de transfusão de sangue permanece alta durante a pandemia, mas doações diminuem mais de 30%

Imagem: Doadora no Banco de Sangue do HSPE
Banco de Sangue do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo cria campanhas para ampliar doações durante a pandemia


A necessidade de transfusões no Banco de Sangue do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE) se manteve estável entre janeiro e outubro de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Dados indicaram 11.426 transfusões em 2020 e 12.813 em 2019. Porém, o número de doações no HSPE teve queda de 30% durante a pandemia. Em algumas regiões do Brasil esse índice chegou a 50%, segundo a Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo.

Mais do que nunca, a doação é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e permite aumentar a esperança e qualidade de vida dos pacientes. As maiores indicações de transfusão no HSPE durante a pandemia foram para os pacientes com anemias, câncer, hemorragias digestivas e choque séptico causado por infecção bacteriana. Parte da queda no Banco de Sangue do HSPE foi revertida após a campanha "Seu tipo sanguíneo é solidário?", em junho. No mês seguinte, as doações registraram alta de 28%. Na campanha atual, o vídeo "Doar sangue é um ato de gentileza" mostra a importância dos doadores para o abastecimento do estoque do Hemocentro.

A servente de escola aposentada, Neuza Madalena Massa, de 70 anos, recebe transfusões do Banco de Sangue do HSPE desde 2017. Ela faz tratamento da aplasia medular, que causa cansaço, fraqueza muscular e falta de ar. Duas vezes por mês ela viaja de Conchal, na região de Piracicaba, no interior de São Paulo, para a capital. "Já tentei todos os tratamentos com remédio, mas foi a partir da transfusão de sangue que tive uma melhora na qualidade de vida", explicou. A aposentada demonstra gratidão pelos doadores do Banco de Sangue do HSPE. "São pessoas abençoadas porque estão salvando vidas. Eu sou eternamente grata, pois na semana que recebo a transfusão os sintomas de cansaço desaparecem", afirmou.

Para o diretor do Banco de Sangue do HSPE, Dr. Fábio Lima Lino, é preciso manter a doação constante como componente primordial dos sistemas de saúde num momento de crise sanitária. "A mensagem é para que as pessoas continuem doando sangue durante a pandemia e salvando vidas", afirmou.

O Banco de Sangue do HSPE funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h e aos sábados, das 8h às 16h. Para doar não é necessário agendar horário. O acesso ao prédio é pela Rua Pedro de Toledo, 1800. O Serviço de Hemoterapia do HSPE está localizado em uma área independente do restante das demais unidades hospitalares, evitando que os doadores tenham contato com pacientes de outras patologias, como a Covid-19.

Exames

A coleta das bolsas de sangue doadas é realizada com material descartável e estéril. Também são realizados testes de sorologia, para identificação de doenças transmissíveis, como HIV e Hepatite B e C.

Requisitos para doação

Para doar sangue é preciso atender alguns requisitos. Na chegada ao Hemocentro, os doadores passam por uma entrevista clínica.

Veja abaixo alguns dos critérios necessários de acordo com as orientações do Ministério da Saúde:

• Estar em boas condições de saúde;

• Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (Menores devem estar acompanhados do responsável legal para doar);

• Pesar no mínimo 50kg;

• Estar alimentado (evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem o procedimento);

• Estar descansado;

• Candidatos que estiverem no exterior não podem doar sangue por 14 dias a partir da data do retorno;

• Voluntários que tiveram contato com casos suspeitos e confirmados de Covid-19 ficam impedidos de doar sangue por 14 dias;

• Doadores que apresentaram sintomas de possível infecção pelo Covid-19 (casos suspeitos) poderão doar sangue após 14 dias do desaparecimento dos sintomas;

• Aqueles que apresentaram diagnóstico positivo de Covid-19 só poderão doar sangue após 30 dias da recuperação clínica completa (sem sintomas).

Respeitar os intervalos para doação

• Homens - 60 dias (máximo de 04 doações nos últimos 12 meses).

• Mulheres - 90 dias (máximo de 03 doações nos últimos 12 meses).



Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe)

 

Saiba identificar quando uma pessoa está tendo um infart

Além da dor no peito: outros sintomas do infarto para ficar atento


O infarto agudo do miocárdio é a maior causa isolada de morte no Brasil. Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é bloqueado. Sem sangue, a artéria deixa de receber oxigênio e morre. Ao impedir o funcionamento do órgão por algum tempo, o infarto pode causar a perda da função de parte do tecido do coração ou dano irreversível.

De acordo com o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 336 mil pessoas morreram de janeiro a outubro de 2020 por doenças cardiovasculares no Brasil. Isso equivale a 30% de todas as causas. A estimativa é de que quase 400 mil brasileiros percam a vida por esse motivo até o final de 2020.

Segundo a SBC, o número de óbitos por doenças cardiovasculares é duas vezes maior do que todos os tipos de câncer somados; 2,3 vezes maior do que causas externas, como acidentes e violência; três vezes mais elevado do que doenças respiratórias e 6,5 maior do que as infecções - incluindo as causadas pela Aids.

Como identificar os sinais 

Especialistas da Rede D’Or São Luiz destacam que o infarto do miocárdio costuma ser o desfecho extremo de um processo, que pode ser silencioso ou apresentar sintomas que nem sempre são os mesmos para todos. Portanto, é importante conhecer os sinais para conseguir socorro imediato.

Para além da dor no peito leve ou aguda, pode haver sintomas como dor que irradia para o braço esquerdo, o pescoço e a mandíbula, por exemplo, sensação de compressão no peito por mais de 30 minutos, sensação de queimação no peito similar à da azia, desmaio, tontura, palidez, vômitos, suor frio, ansiedade, agitação, sonolência, falta de ar e palpitações.

Há alguns sintomas atípicos, como dor no abdome, semelhante a gastrite ou esofagite de refluxo, enjoo, mal-estar geral e cansaço excessivo, sem causa aparente. No caso das mulheres, é mais comum ocorrer uma dor no peito similar a agulhadas ou pequenas facadas. Pessoas diabéticas ou idosos podem sofrer com falta de ar e não ter outro sintoma.

O diagnóstico é confirmado por um eletrocardiograma (EGC) e um exame de sangue para checar as doses de enzimas que surgem após lesão cardíaca. Dependendo do grau do infarto, o paciente pode passar por um cateterismo, para acessar as artérias com circulação interrompida, seguido de angioplastia, quando a artéria será desobstruída. São dois procedimentos pouco invasivos e com histórico de resultados positivos.

Conforme o caso, pode ser necessário o implante de um stent ou uma cirurgia de revascularização, popularmente chamada de "safena". 

Prevenção 

A principal causa do infarto é a aterosclerose, que é o acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas. Na maioria, há o rompimento de uma dessas placas, formando-se um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo. 

Vários fatores aumentam o risco: colesterol elevado, sedentarismo, obesidade, dieta inadequada, consumo de álcool e cigarro, diabetes, hipertensão não controlada e estresse. 

As doenças cardíacas são crônicas, portanto, exige monitoramento periódico pelo cardiologista, ainda mais se a pessoa possuir um ou mais fatores de risco. O especialista poderá pedir a monitorização ambulatorial da pressão arterial (mapa) para analisar o quadro de um paciente com hipertensão arterial. 

Muitas doenças podem ser evitadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. A principal é modificar o estilo de vida, com alimentação saudável e prática de atividade física de forma regular. Evitar o consumo de sal, de bebida alcóolica em excesso e controlar o açúcar são outras formas de prevenção. 

Recomenda-se evitar o cigarro, seja de forma ativa ou passiva.


Você sabe o que é síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica e por que ela afeta crianças e adolescentes?

 Médica intensivista pediátrica do Hospital Anchieta de Brasília explica. Confira também os sintomas e como cuidados com a doença

 

Em meio à pandemia, uma nova doença relacionada ao coronavírus preocupa os profissionais da saúde — é a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, uma enfermidade que acomete principalmente crianças e já soma mais de 370 casos pelo país. Você já ouviu falar sobre ela? Sabe como ela se manifesta? Nossa especialista responde! Camila Solé, médica intensivista pediátrica do Hospital Anchieta de Brasília, explica que a síndrome é uma doença pós-infecciosa caracterizada por uma resposta inflamatória exacerbada que acaba fazendo lesões em órgãos-alvo


"Como é um evento pós-infeccioso, ele vai ser diferente em crianças e adultos, porque existe realmente uma diferença em relação à resposta inflamatória do indivíduo nas fases mais iniciais da vida e aquela que ele desenvolve quando adulto", detalha. "Essa provavelmente é a explicação do porquê temos uma incidência maior em crianças, assim como outras doenças inflamatórias", pontua. "Mas é bom lembrar que em junho tivemos o primeiro registro da síndrome em adulto e, de lá para cá, outros casos foram descritos também", ressalta.

Segundo a intensivista, os sintomas podem incluir febre alta, urticárias que se espalham pelo tronco, rosto e membros, vômito, diarreia e dor abdominal. "Nos casos mais graves, pode haver uma inflamação do músculo do coração. Essa consequência é mais comum em crianças mais velhas, a partir dos oito anos de idade, e em adolescentes", esclarece.

Camila explica que o quadro normalmente ocorre de duas a quatro semanas após a contaminação pela covid-19, mas o paciente ainda pode manifestar a síndrome em até dois meses após a infecção aguda. A boa notícia, de acordo com ela, é que existe tratamento por meio de medicamentos e eles costumam ter eficácia alta. "Além disso, apesar de ser uma doença que assusta por ser uma novidade, ela tem incidência baixa, de uma criança infectada para cada 10 mil que tiveram covid-19", conclui.


Clareamento dental caseiro pode trazer riscos

Especialista alerta para os perigos do procedimento sem acompanhamento profissional e com produtos que prometem ser milagrosos


As pesquisas na internet sobre clareamento dental aumentaram no estado de São Paulo neste ano. É o que mostra o Google Trends sobre as buscas dos internautas paulistas. Entre as principais dúvidas há uma novidade: “como realizar o procedimento em casa?”, movimento que pode estar acompanhado de outra tendência que também tem tomado o mundo virtual com a alta procura pelos produtos de clareamento para os dentes. Apesar de não existirem contraindicações sobre os métodos caseiros, os mesmos devem ser constantemente monitorados pelo cirurgião-dentista para evitar riscos à saúde bucal. Ao se tratar de pastas clareadoras ou outros tipos de produtos, o mais importante é buscar a indicação profissional para não cair em falsas promessas.

“O clareamento dental pode ser amplamente utilizado, mas não é um procedimento puramente cosmético, lida com produtos químicos, pode causar irritações, queimaduras, sensibilidade durante e pós-tratamento e até problemas mais graves relacionados à vitalidade da polpa dental. Por isso, muitos cuidados devem ser tomados”, alerta o cirurgião-dentista Camillo Anauate Netto, membro da Câmara Técnica de Dentística e conselheiro do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Os métodos caseiros são seguros. “Apesar de mais lentos, os métodos caseiros são efetivos e permitem o monitoramento a médio prazo, o que dá mais possibilidade para mudanças no protocolo de tratamento em casos de aumento da sensibilidade dos dentes, por exemplo”, explica.

A dica para o tratamento de sucesso, quando necessária maior rapidez e segurança, é o método jump start. “O jump start é a técnica combinada que utiliza produtos mais concentrados na primeira sessão em consultório e, na sequência, o paciente utiliza produtos menos concentrados na técnica caseira, intensificando o clareamento até a obtenção do resultado desejado. Assim, é possível para o cirurgião-dentista proteger as regiões mais sensíveis de risco”, argumenta.


Dados

A análise comparou dados de 2019 e 2020 registrados no Google. No ano passado, “clareamento dental” deixou São Paulo na 14ª posição entre os estados brasileiros onde haviam sido feitas pesquisas sobre esse termo. Este ano, o estado saltou três posições, ocupando a 11ª colocação no ranking.

Quanto à dúvida dos procedimentos caseiros para clareamento, em 2019 as pesquisas não consideravam essa questão entre os internautas. Em 2020, possivelmente por conta da pandemia, ela passou a integrar os 15 temas mais procurados que citam o clareamento dental.

 



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Estudo aponta crescimento da perda de visã

Catarata e presbiopia sem correção lideram ranking mundial. Fake viraliza nas redes contra a saúde ocular. Saiba se prevenir. 


Estudo inédito publicado na revista The Lancet revela crescimento de novos casos de cegueira e deficiência visual evitável no mundo todo entre 2010 e 2019, apesar da prevalência se manter estável. Os pesquisadores afirmam que o levantamento teve como base 520 fontes populacionais e contraria a meta da OMS (Organização Mundial da Saúde) de reduzir a deficiência visual em 25% entre 2010 e 2019.  A pesquisa mostra que a maior causa de cegueira tratável no mundo é a catarata. Responde por cerca de 45% dos 33,6 milhões de casos de perdas da visão.

 

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier no Brasil o índice é um pouco mais alto.  O último censo do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual faz parte, mostra que a catarata responde por 49% da cegueira no país, embora o número de cirurgias tenha dobrado entre 2009 e 2019.   O médico explica que por aqui a velocidade do envelhecimento que avançou 160% em 10 anos, explica esta prevalência. Isso porque, o envelhecimento é a principal causa da doença que torna o cristalino opaco e tem como único tratamento uma cirurgia em que a lente opaca do olho é substituída pelo implante de uma lente intraocular.

Os primeiros sinais da doença são: troca frequente de óculos, dificuldade de dirigir à noite, enxergar halos ao redor da luz, visão embaçada e perda da visão de contraste. O oftalmologista diz que o diagnóstico é feito durante uma consulta de rotina e  o momento  certo de operar é quando a visão começa dificultar a realização das atividades  no dia-a-dia.

 

Fake viraliza na rede social

Queiroz Neto conta que recentemente viu na rede social um vídeo onde é apresentado um polivitamínico que PREVINE e RETARDA oito doenças oculares sem risco de cirurgia:

·         DMRI.

·         CATARATA.

·         IRRITAÇÕES OCULARES.

·         VISÃO CANSADA.

·         MIOPIA.

·         RETINOPATIAS.

·         RETINOSE.

·         MOSCA VOLANTE.

O vídeo conta com a participação de várias pessoas afirmando que tiveram melhora da visão usando o polivitamínico, e “médicos” atestando a qualidade do produto.  O oftalmologista alerta que não existe outro remédio para catarata além da cirurgia.  Pior: a maioria das doenças citadas nesta fake causam perda irreparável da visão. “A retinose é uma doença genética que geralmente tem como primeiro sinal a dificuldade de enxergar à note”, alerta.

 

Ranking

Em 2020 dos 33,6 casos de cegueira no mundo a catarata é responsável por 15,3 milhões, o glaucoma por 3,6 milhões, os vícios de refração não corrigidos por 2,3 milhõe,s a degeneração macular por 1,8 milhão e a retinopatia diabética por 900 mil casos.

“As doenças oculares geralmente não dão sinais logo no início e podem causas danos irrecuperáveis. Por isso a partir dos 40 anos é recomendável passar por exame oftalmológico anualmente”, salienta.

 

Comida para os olhos

Segundo Queiroz Neto o que você come influi na saúde de seus olhos. No verão que se aproxima não é só óculos de sol, chapéu ou boné que protege os olhos da radiação solar. A alimentação pode melhorar a qualidade da lágrima, ter efeito antioxidante, aumentar a imunidade, evitar o estreitamento dos vasos, melhorar a circulação e fortalecer a imunidade. A primeira dica do oftalmologista para proteger os olhos com o que você come é substituir o arroz e o trigo processados por grãos integrais, inserir folhas verdes escuras e peixes gordurosos como bacalhau, sardinha, salmão, cavala e atum na dieta. Os alimento de cor laranja - mamão, cenoura, manga, bem como as frutinhas vermelhas e as cítricas ricas em vitamina C completam seu cardápio para proteger todo o sistema ocular de degenerações precoces conclui. 


Posts mais acessados