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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

11 dicas para lidar com o fim de ano diferente

Quarentena, isolamento social, pandemia… muitas foram as transformações que impactaram no nosso fim de ano. Médica integrativa ensina a lidar com as questões que podem surgir no período


O ano de 2020 foi considerado pela revista norte-americana Time como "o pior ano de todos". Realmente houve muitas mudanças no nosso dia a dia, a começar pelo home office/home schooling e o distanciamento social.

Agora, é chegado o momento de questionar como serão as tradicionais festas de fim de ano, após meses de isolamento e saudade.

"Além de não haver grandes encontros familiares e amigos, percebo que não haverá a habitual correria de festas, shows, festas de integração de fim de ano da empresa", destaca Dra. Renata Isa Santoro, cardiologista e médica integrativa.

Apesar de todas as diferenças, o fim de ano não precisa ser considerado ruim. Dra. Renata convida todos a realmente parar, olhar para o que passou e para o que restou dentro de cada um de nós. "Reflita nos sentimentos que te afloraram nestes meses, nas emoções que te fizeram mudar a forma como lida com situações alegres ou desafiadoras, em como aquele amigo ou parente que ficou doente ou foi-se embora te trouxe ensinamentos que não quer deixar no esquecimento."

A fim de lidarmos com as transformações neste fim de ano, a médica deixa algumas dicas para tornar o momento mais leve de vivenciar:


1- Mudar a mentalidade sobre as datas festivas: "a mentalidade que escolhemos ter para entrar nestas datas pode fazer toda a diferença. Em vez de lastimar por não estar passando o Natal com seus 50 parentes ou reclamar por não levantar a taça de ano novo em Nova Iorque, vamos focar nesta nova oportunidade de gerar memórias afetivas diferentes e criar novas tradições."


2- Repensar sobre os presentes: "quem sabe não sejam mais necessárias aquelas toneladas de presentes embaixo da árvore de Natal. Esse feriado traz consigo algumas emoções genuínas, que é dar ao outro um agrado e sentir essa satisfação de volta", cita a médica. Dra. Renata lembra que pesquisas mostram que gastar dinheiro com presentes para os outros lhe dará um impulso maior de felicidade do que comprar algo para si mesmo, mas há uma desvantagem nessa troca: o estresse com os gastos, a pressão de comprar mimos para todos os familiares e conhecidos, entrar em lojas lotadas, acompanhar o Black Friday e não perder a promoção, entre outros.


3- Repensar as bebidas de fim de ano: "Afinal, você está mesmo comemorando e agradecendo ou está no piloto automático virando uma taça atrás da outra?", provoca.


4- Criar uma tradição nova: Se você for se reunir com um pequeno grupo ou apenas com sua família domiciliar, Dra. Renata propõe que pergunte às pessoas o que é importante para elas. Em vez de tentar recriar o que acontece todo ano, crie novas experiências. Algo novo que você fizer este ano pode se tornar uma tradição para a suas gerações.

E todos podemos também nos transformar junto com o ano de 2020, mas sob um ponto de vista positivo para que o próximo período seja melhor para todos. A médica cita algumas sugestões:


1- Dê experiências em vez de objetos: as experiências ficam mais tempo na memória afetiva do que os objetos. Então que tal dar uma massagem, uma aula de pintura, uma sessão individual de numerologia?


2- Uma doação: faça do seu presente uma doação para uma instituição em que você acredite. Atos de altruísmo como esse trazem, comprovadamente, melhor saúde, felicidade e um senso de propósito que fortalece o doador.


3- Pratique compras conscientes: ao escolher um presente preste atenção se está comprando o que planejava ou saiu da sua rota, ou foi seduzido. Observe as mensagens materialistas dos anunciantes para que você compre aquele produto sem necessidade nenhuma. Compre o que vem do coração.


4- Não gaste mais do que você tem: por que depois vai te trazer mais ansiedade, mais estresse e você vai ter que lidar com isso sem lembrar como foi parar ali.


5- Ao dar e receber presentes pare um pouco, tire seus pensamentos da agitação, e sinta a verdadeira sensação positiva que é dar um presente e fazer a outra pessoa se sentir querida. Quando receber o presente sinta aquele momento, de gratidão profunda. Fique nesse sentimento de gratidão em vez de sair rasgando papel um atrás do outro.


6- No momento da refeição e das conversas, evite os conflitos familiares tão comuns nessa época. Lembrem-se que estamos todos no mesmo barco e que a reação de um pode ser equilibrada pela compaixão do outro.


7- Aproveite todos ao redor da mesa para manifestar a presença, sem pressa, de olhar uns para os outros com calma e de simplesmente relaxar no Momento.

 


Dra. Renata Isa Santoro - • Médica pela faculdade de ciências médicas de Santos - UNILUS • Especialista em Pediatria pela AMB/SBP • Especialista na área de atuação em Cardiologia Pediátrica pela AMB/SBP/SBC • Especialista em Ecocardiografia fetal e pediátrica pela UNICAMP • Mestrado em Ciências pela UNICAMP • Atuou como Cardiologista Pediátrica, Ecocardiografista e na formação da residência médica em cardiologia pediátrica na UNICAMP de 2007 a 2018.


Geração “sanduíche” e os dois extremos da vida

Conciliar vida pessoal e profissional, administrar atividades como as dificuldades das aulas online dos filhos, do lar, do marido/esposa e dos próprios pais. Essa é uma realidade para muitos brasileiros. Estamos falando da geração “sanduíche”, conhecida por ter que dividir a sua rotina com os cuidados com os seus descendentes e antecedentes. E aqui entra um agravante que mexe com o emocional dos que se encontram nessa situação: como lidar com a ascensão profissional, onde o tempo é escasso e as cobranças são inúmeras, sendo que os pais (que já se dedicaram a nós no passado) precisam agora de cuidados e atenção?

A sociedade moderna está envelhecendo e o número de idosos nas grandes cidades é cada vez maior. No Brasil, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 2019, há 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 13% do total da população brasileira. Em 2043, um quarto da população do Brasil deverá ter mais de 60 anos.

Enquanto as projeções mostram um crescimento de idosos, outros números apontam que os jovens estão cada vez mais demorando para adquirir a sua independência e sair da casa dos pais. O IBGE mostra que uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Em 2004, a proporção era menor: uma a cada cinco.

É aí que surge a geração sanduíche: são pessoas com 40 anos ou mais que têm suas próprias responsabilidades, além de criar seus filhos, cuidar dos seus pais e pode, ainda, ter que ajudar no desenvolvimento dos netos. Como conciliar a rotina de trabalho com uma vida pessoal tão cheia de atividades? Como equilibrar tudo isso?

Uma das soluções é dar aos pais a assistência para serem independentes em suas próprias casas. Com o avanço da medicina e da conscientização de um estilo de vida saudável, que envolve uma boa alimentação, uma rotina de exercícios físicos e uma série de outros cuidados, os maduros estão envelhecendo com saúde, prazer e autonomia. Isso reforça a ideia de ajudá-los a envelhecer com qualidade de vida em seus próprios lares. Esse é um conceito que surgiu nos EUA chamado Aging in Place e vem ganhando força no Brasil.

Há também outras medidas para facilitar o cuidado com o longevo dentro dos lares, que vão desde adaptar o imóvel da família com rampas e barras de apoio, até a organização de um cronograma semanal de atividades dirigido especificamente para eles. Além disso, existem os serviços de acompanhantes, profissionais qualificados para irem com eles ao médico, supermercado e até mesmo fazer companhia nos programas de lazer. E a inovação não tem limites: hoje, tem até uma espécie de Uber para a maturidade, em que o cliente tem a opção de escolher o serviço do motorista que já está acostumado e melhor atende suas necessidades.

E como é previsto, a tecnologia também não tem limites. Exemplo são os inúmeros aplicativos voltados exclusivamente para esse público, que está cada vez mais antenado neste sentido: apps de assistência médica, onde pais e filhos podem gerenciar a agenda de consultas e exames e definir um cronograma de medicamentos; opções de entretenimento; programas de atividades físicas; entre outros.

Enfim, as soluções e os recursos são infinitos. E a palavra de ordem é equilíbrio emocional antes de qualquer coisa. Ter uma dinâmica familiar organizada e planejada é fundamental para que a geração sanduíche consiga conciliar família, trabalho e também a sua própria qualidade de vida.

 


Marcia Sena - fundadora da Senior Concierge, empresa prestadora de soluções e cuidados para pessoas com mais de 60 anos, atua com o conceito Aging in Place, que significa “envelhecer no seu próprio lar”, com foco em garantir o conforto e a independência dos longevos.


www.seniorconcierge.com.br


Especialista fala sobre a importância do acolhimento nas escolas com foco nas emoções dos estudante

 

Crédito: Freepik/Divulgação
Os efeitos psicológicos mais imediatos da pandemia em crianças e adolescentes já foram confirmados, inclusive por meio de estudo. Uma pesquisa realizada na província chinesa de Xianxim com 320 crianças e adolescentes apontou dependência excessiva dos pais (36%), desatenção (32%), preocupação (29%), problemas de sono (21%), falta de apetite (18%), pesadelos (14%) desconforto e agitação (13%). 


Para ajudar os profissionais da educação a lidar com essa carga emocional intensa, o
Programa Soul - voltado ao ensino socioemocional e à meditação - desenvolveu uma metodologia de apoio com base no acolhimento nas escolas. A iniciativa recebeu o nome de "Semana do Acolhimento" e traz uma proposta de conteúdos estruturados com foco socioemocional para alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

De acordo com Flávia Sato, especialista em gestão emocional e diretora de conteúdo do Programa, uma abordagem estruturada para trabalhar a gestão emocional dos alunos durante a retomada será crucial para gerenciar diferentes emoções que estão potencializadas: ansiedade com o novo começo, alegria de ver os amigos, preocupação com as novas regras da escola e dúvida com relação a nova rotina.

"Muitos alunos podem ter vivido perdas significativas nesse período de isolamento. À medida que se adaptam à rotina escolar, eles podem ter emoções e sentimentos fortes, especialmente nas primeiras semanas na escola. Por isso, é essencial trabalhar o acolhimento com o olhar atento aos recursos emocionais e de forma planejada", frisa.

Por onde começar: segundo a especialista, a proposta é que, logo nos primeiros dias de aula, os alunos se sintam em um ambiente seguro, respeitoso e solidário, um espaço para a afirmativa de identidades e perspectivas. "O primeiro passo, portanto, é refletir sobre o que é necessário para criar esse ambiente. Fica claro que é essencial, por exemplo, que os professores sejam acolhidos para também poderem transmitir essa segurança aos seus alunos", comenta.

Para ela, uma vez os professores se sentido equilibrados e prontos para reconstruir uma rotina presencial com os alunos, o segundo movimento é reconhecer a "paisagem emocional" de cada criança: quais os desafios que podem existir dentro e fora da escola e que demandam apoio e suporte afetivo e emocional dos educadores? "Questões como essa são cruciais para o acolhimento efetivamente acontecer", completa.

Como funciona

A metodologia da Semana de Acolhimento apresenta uma proposta de reconstrução das relações, com conteúdos que promovam a conexão entre todos da comunidade escolar. "Desafios como esse que estamos vivendo, algo totalmente inédito para a maioria de nós, evidenciam o quanto somos interconectados e o quanto o nosso bem-estar está diretamente atrelado ao bem-estar das pessoas ao nosso redor são fundamentais neste momento", diz. "É essencial que nós tomemos tempo para perceber a preciosidade das nossas relações e cultivá-las da melhor forma", reflete a especialista.

As atividades são separadas em três grupos por faixa etária e trazem um passo a passo para guiar o professor na condução de cada etapa.

Ao primeiro grupo é proposto, por exemplo, a elaboração de um autorretrato, uma oportunidade de se expressar e identificar o que há em comum com os colegas, assim como valorizar as diferenças. No segundo, os alunos são incentivados a fazer perguntas para aprender mais sobre os outros usando a arte. Já quanto ao terceiro grupo, um dos desafios é descobrir conexões, entre elas o que seus colegas de classe também devem estar sentindo.

"O fato de ajudá-los a descobrir que está tudo bem sentir todas essas emoções e tranquilizá-los de que suas preocupações são normais incentiva a criação de uma mentalidade positiva", Completa.


site do Programa Soul


Pandemia afeta hábitos das crianças e aumenta consumo de guloseimas; pediatra dá dicas para pais readequarem alimentação infantil


Passados oito meses de isolamento e quarentena no Brasil, é consenso nas famílias que a rotina mudou, e muito, nesse período. Aulas online, crianças o tempo todo dentro de casa e pais e mães trabalhando em home office tornaram-se regra e, dentro de todo esse novo cenário, um ponto em particular tem levantado preocupação: como anda a saúde e a alimentação de nossas crianças?

Para falar sobre o assunto e sobre como manter escolhas saudáveis e nutricionalmente adequadas, a Danone Nutricia - que acredita no poder da nutrição para transformar vidas - convidou a pediatra Flávia Nassif.

"As crianças estão sendo privadas da infância. Não podem sair, não podem se encontrar com os amigos, não podem brincar no parque, não podem visitar os avós. E essas proibições todas têm impacto na saúde, pois estar saudável não significa só não estar doente: significa estar bem em sua totalidade, física e mental, podendo se alimentar bem, dormir bem e se desenvolver", pontua.

Em seu consultório em São Paulo, a pediatra tem notado, a cada mês, um aumento nas queixas. As reclamações, no entanto, são sempre as mesmas: as crianças estão se alimentando mal, dormindo mal, fazendo menos atividade física e apresentando mais dores de cabeça, nos olhos, e costas - essas últimas, resultados das horas e mais horas em frente aos eletrônicos, como computador e celular.

"Não é de se estranhar que as queixas sejam essas. As crianças estão mais ociosas, já que estão confinadas e sem poder ir à escola, e acabam descontando o tédio e a ansiedade na comida. Os pais relatam aumento no consumo de guloseimas, ganho de peso, menor atividade física. É um ciclo", afirma a pediatra.

A médica chama a atenção, sobretudo, para o aumento nos casos de obesidade infantil. Algumas pesquisas feitas ao longo da pandemia já apontam uma tendência de piora na alimentação de modo geral entre a população. Um estudo feito na Itália, publicado pelo periódico Obesity, apontou que as crianças têm comido em média uma refeição a mais por dia, além de terem aumentado a ingestão de alimentos ultra-processados como doces, bolachas recheadas e salgadinhos.

A boa notícia é que é possível, com pequenas mudanças, ajudar as crianças a reverterem esse quadro. "Os pais podem começar restringindo a oferta de guloseimas e ficando mais próximos e atentos à alimentação dos filhos. Incentivá-los a gastar mais energia também é importante", aponta Flávia.

Confira abaixo algumas dicas da pediatra para, aos poucos, os pais ajudarem as crianças a voltar à rotina e melhorar a alimentação:

• Mude suas compras: se não houver guloseimas em casa, as crianças não comerão.

• Ensine seus filhos a fazer escolhas mais saudáveis. Substitua bolachas recheadas por um bolo caseiro, por exemplo.

• Incentive a atividade física, mesmo que dentro de casa. Existem sites e aplicativos com treinos rápidos, de 5 a 15 minutos, que ajudam a criançada a se mexer.

• Em horários com menos aglomeração, tente frequentar parques e locais abertos para fazer caminhadas e, muito importante, tomar sol! Após tanto tempo em casa, é importante repor a vitamina D.

• Passe mais tempo com as crianças. Troque o tempo no celular ou em frente ao computador por jogos em família, rodas de conversa, brincadeiras.

Por fim, a pediatra lembra que paciência e persistência são fundamentais. "Foram meses nesse processo e não é possível determinar quanto tempo vai levar para as crianças se recuperarem e atingirem um equilíbrio, até porque cada organismo reage de uma forma diferente. O importante é começar. Aos poucos, todos vão readaptando seus hábitos alimentares", conclui.





Danone Nutricia

https://www.milnutri.com.br/nutriacao

https://www.danonenutricia.com.br

Sírio-Libanês lança campanha para reforçar a necessidade de manter o autocuidado no combate à COVID-19

Hospital convoca as pessoas a assumirem o protagonismo pela vida reforçando que a pandemia não acabou e propondo a união de todos para reduzir número de casos mostrando a realidade vivida pelos profissionais de saúde no atendimento aos pacientes

 

O aumento da procura de pacientes com, ou suspeita, de COVID-19 no Hospital Sírio-Libanês nas últimas semanas foi um alerta aos profissionais da saúde, que desde março estão prestando assistência médico-hospitalar a quem precisa. Esse cenário de elevação de caso motivou a instituição a lançar uma campanha para sensibilizar as pessoas sobre a importância de manterem os cuidados, promovendo as medidas de segurança que, comprovadamente, reduzem o risco de transmissão da doença e salvam vidas. “A pandemia não acabou”, diz Dr. Paulo Chapchap, diretor geral do Hospital Sírio-Libanês. “Por isso queremos enfatizar que as medidas de prevenção devem continuar as mesmas do início do ano. E reforçar, até quando for preciso, que não podemos parar de nos cuidar.”

Com a hashtag #NãoPareDeSeCuidar, a campanha teve um lançamento com um manifesto publicado em jornais de grande circulação nacional, acompanhado por uma versão em vídeo que reforça esse posicionamento nos canais digitais. O manifesto é uma convocação à sociedade para união e responsabilidade neste momento crucial da pandemia. Para isso, conta com depoimentos de profissionais de saúde da instituição, que em tempos desafiadores como este, continuam ativos no combate à COVID-19, assim como em todos os tratamentos de outras doenças que precisam de acompanhamento e tratamento, mesmo durante a pandemia. “Estamos trabalhando incansavelmente para proteger nossos pacientes, médicos e colaboradores. Mas é necessário que a sociedade também faça a sua parte, evitando aglomerações, usando máscaras, lavando as mãos e preservando a sua saúde e daqueles com quem convivem”, conclui Dr. Paulo.

Para conhecer o manifesto, visite www.hsl.org.br/compromisso-com-a-saude

  

Ligação entre sobrepeso e forma grave de COVID-19 cresce

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, por sua sigla em inglês) expandiram seu alerta de risco para o coronavírus para incluir pessoas que são consideradas acima do peso. A obesidade e a obesidade mórbida foram incluídas na lista de condições do CDC que colocam as pessoas em um risco maior de serem afetadas pela forma grave da doença do vírus que causa a COVID-19. No entanto, agora, o CDC está afirmando que adultos de qualquer idade que estão simplesmente acima do peso podem ter um risco maior de agravamento da COVID-19.

O Dr. Donald Hensrud, diretor do Programa Viver com Saúde da Mayo Clinic, explica por que a obesidade, com suas complicações, aumenta exponencialmente o risco da COVID-19.

“A obesidade por si só está associada a uma variedade de complicações, como diabetes, hipertensão, dislipidemia e doença cardíaca. Tudo isso estava presente antes da COVID-19. Adicionalmente, mais de dois terços da população está acima do peso ou obesa,” diz o Dr. Hensrud. “Aí vem a COVID-19 e agora temos todos os problemas que tínhamos antes e ainda mais alguns. A obesidade está associada com inflamação de baixo grau e um efeito no sistema imunitário. Isso afeta nossa susceptibilidade à COVID-19. Pessoas obesas têm mais chances de desenvolver COVID-19 e complicações advindas dela, inclusive a morte, do que pessoas que não são obesas. Além disso, pessoas com diabetes e algumas das outras complicações da obesidade também têm risco elevado. Logo, a obesidade e suas complicações pegam independentemente os riscos da COVID-19 e os elevam significativamente."

A definição de sobrepeso é ter o índice de massa corporal (IMC) entre 25 e 29,9. Um IMC de 30 ou mais é classificado como obesidade.

O Dr. Hensrud diz que tem sido interessante ver a variabilidade de como a pandemia da COVID-19 afetou os hábitos alimentares das pessoas.

“Tive pacientes que ganharam muito peso, pois estão menos ativos. Eles estão comendo mais comidas reconfortantes. Estão mais estressados. E tudo isso causou um ganho de peso e contribuiu para a obesidade,” afirma o Dr. Hensrud. “Por outro lado, tive pacientes que perderam peso. Eles estão comendo menos fora. Estão cozinhando mais em casa. Estão comendo de maneira mais saudável. Estão tentando fazer alguma atividade e por isso perderam peso. A variabilidade de como isso tem afetado as pessoas é realmente grande."

O Dr. Hensrud diz que demanda um pouco de tempo, planejamento e esforço, mas há várias coisas que as pessoas podem fazer para gerenciar seu peso e melhorar sua saúde de maneira a maximizar suas chances se eles forem infectados pelo novo coronavírus:

·       Tente fazer alguma atividade todos os dias. Isso não quer dizer ir para a academia e pode ser simplesmente dar uma caminhada.

·       Para aqueles trabalhando de casa, tentem fazer intervalos a cada 30 minutos para se movimentar, seja para se alongar ou caminhar pela casa.

·       Faça escolhas alimentares saudáveis, seja comida de restaurantes ou feitas em casa.

Embora melhorar a saúde dessas maneiras seja importante, o Dr. Hensrud enfatiza a importância de fazer pequenas mudanças e não ir aos extremos.

“Nós sabemos que antes da COVID-19, para as resoluções de fim de ano, por exemplo, as pessoas tentam e fazem algum exercício que elas não fazem há anos e isso não funciona. Similarmente agora, eu acho que precisamos ser realistas sobre o que podemos fazer. De fato, perder muito peso, se as pessoas perdem mais do que 10 por cento do seu peso corporal em seis meses, isso pode afetar de maneira adversa a função imunitária. É importante fazer o que podemos para melhorar a saúde, mas não ir aos extremos,” diz o Dr. Hensrud.



Mayo Clinic 


Pandemia da Covid-19 dobra casos de ansiedade entre as mulheres, aponta pesquisa

 Encomendado por Weleda, levantamento feito pelo IBOPE Inteligência revela também que medicamentos são o tratamento mais buscado



De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo. Com a chegada da Covid-19, é claro que esse quadro piorou: a busca por assuntos relacionados à ansiedade está na maior alta já vista no país. E, quando olhamos para as mulheres, esses dados podem ser ainda mais intensos. Uma pesquisa recente conduzida pelo IBOPE Inteligência via internet, feita a pedido da marca de medicamentos antroposóficos Weleda, revelou que dobrou o número de casos de ansiedade entre as mulheres desde o início da pandemia.

O Dr. Fabrício Dias, médico especialista em antroposofia, afirma que "antes os problemas eram distraídos com saídas e viagens, mas essa situação nos fez olhar para dentro. A pandemia nos trouxe para o lugar de enfrentamento com o outro e com nós mesmos, mas para quem não estava preparado não está fácil".

Outro dado que chama atenção é que esse sentimento é mais frequente entre as mais jovens (20 a 29 anos) - 50% delas dizem que sempre apresentaram o quadro -, mas com a chegada da pandemia o número aumenta em mais 34%. As moradoras do Nordeste (42%) foram as que mais se mostraram mais ansiosas neste período, comparadas com as residentes do Sul (33%) e Sudeste (35%).

O levantamento também mostrou que o sentimento de impotência diante dos desafios que o novo coronavírus impôs é quase unânime, apenas 3% disseram não se sentirem desta maneira em nenhum momento. E quanto mais jovem maior é a frequência do sentimento - 53% das mulheres entre 20 e 29 anos se sentem impotentes a maior parte ou todo o tempo, comparado com 37% (entre 30 e 39) e 31% (entre 40 e 50). As mulheres do Nordeste também lideram o ranking nesse sentido, 58% delas se sentem impotentes a maior parte do tempo, contra 29% do Sul e Sudeste.

O mapeamento revelou também que a ansiedade vem acompanhada de outros sintomas que só aumentaram durante a pandemia. 79% das entrevistas se disseram irritadas, 66% apresentaram quadros de tensão muscular e 59% tiveram crises de enxaqueca com maior frequência. As atividades físicas sempre foram a principal forma de aliviar esses sintomas, mas devido à dificuldade de manter os exercícios com o isolamento, algumas mulheres abandonaram essa prática. Com isso, a utilização de medicamentos tarjados e naturais (38% e 29%, respectivamente), da meditação (34%), da religiosidade (34%) e da psicanálise (30%) aumentaram.

"Existe uma força psíquica/mental que impulsiona individualmente todo e qualquer ser humano na busca do autoconhecimento e na busca de si. Essa é uma tendência mundial e que vem como uma contra resposta ao excesso do uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, usados largamente desde a década de 60, os quais diminuem a consciência como mecanismo de tratamento. Já os remédios naturais tratam pelo equilíbrio desta consciência", afirma o especialista. E as razões para se escolher um medicamento natural vai muito além das tendências. Entre as entrevistadas as razões são bastante variadas: não causam dependência (64%), não agridem o corpo como os tarjados (54%), aliviam sem prejudicar outros órgãos (55%), são bem tolerados pelo organismo (55%) e não tem efeito colateral (49%).

Para quem já vem cuidando da mente, mas busca outros meios naturais de manter esse equilíbrio, o mercado oferece algumas soluções. Uma delas é o Bryophyllum da Weleda, um medicamento antroposófico indicado para o tratamento auxiliar nos sintomas de angústia, irritação e ansiedade. O produto conta com a expertise da Weleda nos processos exclusivos de adubação do solo com prata e a vitalidade da planta Bryophyllum para trazer o reequilíbrio das nossas emoções a cada gota, refletindo o verdadeiro eu de quem consome.


Weleda
www.weleda.com.br


Tumor de maior incidência no Brasil, câncer de pele requer prevenção e cuidados desde a infância

 Segundo especialista, bebês a partir de seis meses já podem utilizar protetor solar específicos para essa faixa etária


Mesmo com as normas de segurança e distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19, a chegada do verão faz com que as pessoas procurem ainda mais passeios ao ar livre e com eles, a exposição aos raios ultravioletas aumenta. Diante deste cenário, o último mês do ano carrega a importante missão de reforçar a prevenção ao câncer de pele, chamando a atenção para o movimento Dezembro Laranja .

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano, o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país. "As pessoas devem se atentar ao aparecimento de qualquer "sinal" ou "pinta" nova, além de alguma mudança em sinais preexistentes, como alteração de cor, tamanho e textura, pois podem ser um câncer de pele", destaca a dermatologista membro da plataforma Doctoralia (https://www.doctoralia.com.br), Carolina Gasperin (https://www.doctoralia.com.br/carolina-gasperin/alergista-dermatologista/rio-de-janeiro) .

A doença pode se manifestar de 3 formas: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular (não-melanomas) e o mais grave deles, o melanoma. O carcinoma basocelular, mais frequente na população brasileira, costuma apresentar áreas com protuberância, com borda mais elevada e cor mais avermelhada, com pequenos vasos de sangue. Já o carcinoma espinocelular, segundo mais frequente, porém, mais agressivo que o basocelular, tem como característica sinais com aparência endurecida, uma úlcera que lembra um machucado, que não cicatriza.

O melanoma, tipo mais grave da doença, também pode ser causado, além da exposição solar, por fatores genéticos. Portanto, apesar de ser mais comum em adultos, a doença pode afetar recém-nascido, criança, jovem, adulto ou idoso. E mesmo com maior incidência em pessoas de pele branca, todos precisam se prevenir.

"A partir dos seis meses de idade, os bebês já podem utilizar filtro solar. Em geral, o fator de proteção indicado é sempre acima de FPS 30", ressalta Carolina. Outro importante ponto é em relação a utilização de maquiagens e roupas com fator de proteção, que podem proporcionar a falsa impressão de segurança. A dermatologista explica que elas são ótimas aliadas na proteção solar, porém, não podem substituir os filtros.

Prevenção

Além da atenção aos sinais, que pode culminar em um diagnóstico precoce, o cuidado durante a exposição solar é o melhor caminho. Confira as principais dicas para um contato seguro com o sol.

• Limitar a exposição à radiação ultravioleta: uma forma de limitar a exposição à radiação ultravioleta é evitar a exposição prolongada diretamente à luz solar, especialmente entre às 10h e 16h, quando a luz UV é mais intensa. 

• Usar roupas adequadas: as roupas fornecem diferentes níveis de proteção contra a radiação ultravioleta (UV), por exemplo, camisas de mangas compridas, calças compridas ou saias longas oferecem mais proteção, as cores escuras também protegem mais do que as cores claras. Entretanto é importante estar ciente que apenas se cobrir não bloqueia toda a radiação ultravioleta, se a luz passa através de um tecido, a radiação UV também passará.

• Usar protetor solar: use protetores solares e labiais em áreas de pele expostas ao sol, especialmente entre às 10h e 16h e de preferência com fatores de proteção solar (FPS) 30 ou mais. O uso do protetor solar é recomendado, inclusive em dias nublados ou encobertos, pois a radiação UV está presente. Entretanto, para garantir a proteção contínua, os filtros solares devem ser reaplicados, de acordo com as instruções da embalagem. 

• Usar óculos de sol: óculos com capacidade de bloquear a radiação UV, de pelo menos 99%, oferecem a melhor proteção para os olhos e para as pálpebras. 

• Evitar o bronzeamento artificial: muitas pessoas acreditam que os raios UV das câmaras de bronzeamento são inofensivos, mas isso não é uma verdade. As lâmpadas de bronzeamento que fornecem os raios ultravioleta podem, a longo prazo, provocar danos à pele e ainda contribuir para o desenvolvimento de um câncer de pele.

 



Doctoralia

Aulas online

 Checar a audição das crianças pode melhorar o desempenho escolar via internet


Nestes tempos de pandemia e escolas fechadas - ou que voltaram a fechar, pais e professores vêm percebendo que muitas crianças têm dificuldades em manter a atenção nas aulas a distância, o que tem prejudicado o aprendizado. Além de problemas de adaptação ao computador e a falta da presença dos colegas, outro fator que pode estar atrapalhando o desempenho desses alunos é um possível problema auditivo. Por isso, os pais precisam estar bem atentos.

A fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo da Telex Soluções Auditivas, diz que o primeiro passo, fundamental, é checar a audição dos pequenos. "A audição tem papel vital no aprendizado escolar e no desenvolvimento da linguagem e da fala, importantes na comunicação e na interação social da criança. A perda auditiva, se não for tratada, pode acarretar também outras limitações, como timidez, retraimento e problemas de relacionamento", explica.

Entre as dicas que os pais devem seguir, está a de observar se o seu filho aumenta o volume da TV ou do computador, no momento das aulas virtuais. Outros sintomas de perda auditiva são: dificuldade para entender o que dizem os professores e os pais; são crianças hiperativas e/ou distraídas; não gostam de conversar pelo telefone; cometem muitos erros ao escrever ou trocam as letras; e falam muito alto.

"Aconselho aos pais que suspeitam que seus filhos têm dificuldades de audição que procurem um médico otorrino-pediatra o mais rápido possível. A partir do resultado das avaliações audiológicas, é indicado o tratamento mais adequado. Uma das opções é a adaptação aos aparelhos auditivos, que quando bem adaptados, seguindo as boas práticas da adaptação pediátrica, dão suporte à reabilitação auditiva e ao aprendizado escolar, garantindo um desenvolvimento saudável", conclui a especialista da Telex.


Infectologista do Sabará Hospital Infantil fala sobre mitos e verdades do Covid-19 em crianças

Com a flexibilização na quarentena no Estado de São Paulo, todos os hospitais alertaram para o aumento do número de pessoas contaminadas pelo Coronavírus. O Sabará Hospital Infantil, especializado no atendimento pediátrico, também identificou um aumento no número de crianças com sintomas da Covid-19.

“Em relação aos testes para SARS-CoV-2, entre os exames coletados durante outubro, tivemos 53 amostras positivas, enquanto em novembro foram 101, o que representa um aumento de 90%”, explicou o gerente médico e infectologista Dr. Francisco Ivanildo Oliveira. No entanto, não é motivo de alarde geral, mas sim de reforçar a necessidade de adoção das medidas de prevenção desta doença entre crianças e adultos.

Como a pandemia já se prolonga por meses, uma das estratégias criada para viabilizar o convívio social é a formação de bolhas sociais. Essa abordagem é uma maneira de minimizar o risco de transmissão da doença, pois, se ocorrer uma infecção, ela permanece na bolha e não será transmitida a outras pessoas. Desta forma, é importante evitar contatos desnecessários neste momento, como participação em festas e eventos nos quais tomem parte pessoas que não fazem parte da sua bolha social.

“A bolha social é ampliada a partir do momento em que tiramos as crianças de casa ou se os pais participam de atividades sociais. Por isso, o retorno às aulas deve ser encarado com toda atenção. Além disso, é importante salientar que a vida na escola não traz apenas benefícios de aprendizados, mas também psicológicos e de socialização. Dessa maneira, seguir todos os protocolos de saúde para evitar contaminação tanto entre as crianças como nos profissionais da educação é fundamental”, afirma dr. Francisco.

O Sabará Hospital Infantil desenvolveu, em parceria com algumas escolas, um protocolo de cuidados para a retomada das aulas, fornecendo suporte e orientação aos pais, alunos e cuidadores durante a pandemia- o Sabará nas Escolas.

“Como não somos educadores de crianças e adolescentes, temos capacidade limitada para avaliar todas os aspectos operacionais e logísticos das atividades executadas em uma sala de aula ou escola. Entretanto, esse será um trabalho em conjunto, desenvolvido a partir das diretrizes nacionais e internacionais com especialistas, educadores e os pais para minimizar os riscos de contaminação”, explica Dr. Francisco.

Para manter todas as diretrizes exigidas durante a pandemia, o Sabará definiu protocolos de segurança em todas as áreas de atendimento à criança para que haja o máximo de segurança para os pacientes, visitantes e Cuidadores. Entre eles estão o fluxo diferenciado de atendimento e admissão dos pacientes no Pronto-Socorro, separando-os por respiratório e não respiratório, o procedimento seguro para cirurgias eletivas, elevadores exclusivos para uso de pacientes cirúrgicos, a limitação de visitantes e acompanhantes da criança nas áreas de internação, o seguimento do cuidado por Telemedicina, entre outras iniciativas. 

 

Mitos e verdades sobre a Covid-19 em crianças

A partir das últimas pesquisas apresentadas por instituições de saúde e a experiência do Sabará Hospital Infantil no tratamento de Covid-19 em crianças, o Dr. Francisco Ivanildo Oliveira esclareceu alguns mitos e verdades sobre a doença em crianças.

 

Bebês podem ser contaminados com o vírus.

Verdade.  O Sars-Cov-2 pode contaminar qualquer pessoa, de qualquer idade, inclusive bebês, no entanto, sua incidência é menor. Os casos confirmados em crianças até 9 anos, representam apenas 2,5% do total de casos notificados no estado de São Paulo.


Crianças podem ter os mesmos sintomas que os adultos infectados pelo Coronavírus.

Verdade. Os sintomas mais comuns em todas as idades são tosse, febre, dor no corpo, dor de garganta e coriza.  Nem todos os adultos sentem exatamente os mesmos sintomas e com crianças não é diferente. Nas crianças também podem aparecer irritabilidade, dificuldade de dormir, cansaço, perda do apetite e  obstrução nasal. Caso a criança sinta um desses sintomas, procure um especialista.


É perigoso colocar máscaras em crianças.

Mito. Desde que seja seguida a orientação de uso de máscara para cada idade, não é perigoso o uso de máscara em crianças. Vale lembrar que para bebês e crianças menores de dois anos não se recomenda o uso da máscara. O mesmo vale para crianças com necessidades especiais, que fiquem muito angustiadas com o uso da máscara ou quando o seu uso representa risco. Acima dessa idade, sim, elas devem usar máscaras como forma de proteção.


Um hospital exclusivamente pediátrico é mais seguro para as crianças que hospitais gerais.

Verdade. Como a incidência de Covid-19 em crianças é muito inferior à incidência em adultos, ter um local que atenda somente crianças tem menos risco que outras Instituições nas quais crianças circulam entre adultos doentes.


A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) que acomete algumas crianças infectadas pelo SARS CoV-2 pode ser considerada grave.

Verdade. Crianças e adolescentes que estejam na faixa etária entre zero e 19 anos podem apresentar rápida progressão para formas graves da doença. É uma condição relativamente infrequente e ainda não sabemos quais são os fatores de risco associados à evolução para esta forma de doença.


As crianças têm baixa capacidade em transmitir o vírus.

Mito. Não é a idade que modifica a forma de transmissão, mas a carga viral em si. Por isso, é importante manter os cuidados com a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, o distanciamento social e uso de máscara.  


Por uma questão de segurança, as crianças devem parar de tomar vacina durante a pandemia.

Mito. É importante que os pais mantenham a carteira de vacinação das crianças e adolescentes atualizada. A chave para diminuir a propagação do Covid-19 é o distanciamento social, limitando ao máximo o contato com outras pessoas. Se forem brincar em espaços públicos, as crianças devem manter distanciamento de cerca de dois metros umas das outras e evitar contato físico como apertos de mãos, abraços e beijos.


Dezembro Laranja: conheça o ABCDE do câncer de pele e atente para manchas e pintas

Assimetria, Borda, Contorno, Diâmetro e Evolução devem ser observados para a prevenção da doença


A campanha Dezembro Laranja, foi criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com o objetivo de prevenir o câncer de pele, que é o tumor de maior incidência no Brasil.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) os números de câncer de pele no Brasil são preocupantes, sendo que a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano.

O câncer de pele melanoma tem 8,4 mil casos novos anualmente, e hoje já são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago.

O acompanhamento de um dermatologista é fundamental para manter a saúde da pele em dia!

A diretora clínica da Meu Dermato, Daniella Cury, explica que a prevenção é sempre a melhor forma de evitar o surgimento do câncer de pele. "Desde cedo, é preciso adotar hábitos de fotoproteção, que incluem usar de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus, preferir a sombra, evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água", diz.


De olho nas dicas

Daniella Cury fala, ainda, sobre a importância do ABCDE do câncer de pele. Veja só:

• A (Assimetria): Uma das coisas que buscamos na sua pinta é se ela é assimétrica. Caso a pinta tenha uma metade diferente da outra ou um formato irregular, ou seja, assimétrico, é uma mancha ou pinta considerada suspeita;

• B (Bordas): Toda pinta deve ter bordas regulares e lisas. Logo, pintas com bordas arredondadas ou irregulares, devem ser analisadas;

• C (Cores): É preciso estar atento quando as manchas e pintas suspeitas possuem vários tons e cores diferentes. Várias cores numa mesma lesão podem ser algo mais grave;

• D (Diâmetro): Sinal muito grande? As pintas no corpo não normalmente devem ter mais de 5 milímetros (5 mm) de diâmetro. Pintas maiores devem ser analisadas.

• E (Espessura/Evolução): A sua pinta deve manter seu formato e não mudar de forma, espessura, cor ou tamanho. Caso isso esteja acontecendo rapidamente, é mais um sinal de alerta.

Lembre-se que o seu dermatologista é o profissional indicado para fazer a análise dessas pintas e cuidar de você com todo o carinho e cuidado que você merece.



Meu Dermato

https://www.meudermato.com.br


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